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Apostila Desenho Técnico 2019
Apostila Desenho Técnico 2019
Desenho Técnico
Revisada – Abril/2019
FINALIDADE:
O desenho técnico é um dos mais importantes ramos de estudo em uma escola técnica,
porque é à base de todos os projetos e subsequentes fabricações. Todo estudante técnico deve saber
fazer e ler desenhos. O desenho é essencial em todos os tipos de engenharia prática, e deve ser
compreendido por aqueles relacionados com, ou interessados na indústria técnica. Todos os projetos
e instruções para fabricação são preparados por desenhistas, escritores profissionais da linguagem,
mas mesmo alguém que nunca tenha feito projetos deve ser capaz de lê-los e entendê-los, ou será,
profissionalmente, um leigo.
A nossa finalidade é estudar a linguagem do desenho técnico, de tal maneira que se possa
escrevê-la, de uma maneira clara, a alguém que, familiarizado com este assunto, possa lê-la
prontamente quando escrita por outro alguém para tanto, é preciso conhecer sua teoria e composição
básica e ficar a par das abreviaturas e convenções adotadas.
A finalidade principal do Desenho Técnico é a representação precisa, no plano, das formas do
mundo material e, portanto, tridimensional, de modo a possibilitar a reconstituição espacial das
mesmas. Esta linguagem é completamente gráfica e escrita, e é interpretada pela aquisição de um
conhecimento visual do objeto representado. O êxito de um aluno nesta matéria será indicado não
somente pela sua habilidade na execução, mas também pela sua capacidade de interpretar linhas e
símbolos e visualizá-los claramente no espaço.
MODALIDADES DE EXECUÇÃO:
É comum associar-se o Desenho Técnico apenas à execução precisa por meio de instrumentos
(régua, compasso, esquadros, etc.), mas ele pode também ser executado à mão livre ou por meio de
computadores. Cada uma dessas modalidades difere apenas quanto à maneira de execução, sendo
idênticos os seus princípios fundamentais.
Essa apostila tem a finalidade de estudar os elementos básicos do Desenho Técnico com
enfoque na sua execução à mão livre. Os exercícios propostos visam não apenas treinar o aluno na
execução do esboço à mão livre, mas objetivam, primordialmente, desenvolver a sua capacidade de
visualização tridimensional e de representação da forma.
EXERCÍCIOS:
ENTIDADES NORMALIZADORAS:
A seguir temos uma lista das principais entidades de normalização:
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
ASME – Sociedade Americana de Engenharia Mecânica (American SocietyofMechanicalEngeering)
ASTM - Sociedade Americana para Testes e Materiais (American Society for TestingandMaterials)
BS – Normas Britânicas (British Standards)
DIN – Instituto Alemão para Normalização (DeutschesInstitutfürNormung)
ISO – Organização Internacional para Normalização (InternationalOrganization for Standardization)
JIS – Normas da Indústria Japonesa (JapanIndustry Standards)
SAE – Sociedade de Engenharia Automotiva ( SocietyofAutomotiveEngeering)
Norma Nome
NBR 8403 Aplicação de linhas em desenho - Tipos de linha - Largura das linhas
NBR 10582 Apresentação da folha para desenho técnico
NBR 10126 Cotas em desenho técnico
NBR 10647 Norma geral de Desenho Técnico
NBR 13142 Desenho Técnico - Dobramento da folha
NBR 13272 Desenho Técnico - Elaboração das listas de itens
NBR 8196 Desenho Técnico - Emprego de Escalas
NBR 13273 Desenho Técnico - Referência a itens
NBR 14957 Desenho Técnico - Representação de recartilhado
NBR 14699 Desenho Técnico - Representação de símbolos aplicados a tolerâncias geométricas
- Proporções e dimensões
NBR 14611 Desenho Técnico - Representação simplificada em estruturas metálicas
NBR6493 Emprego de cores para identificação de tubulações
NBR 8402 Definição da caligrafia técnica em desenhos;
NBR 10068 Folha de desenho - Layuot e dimensões da folha de desenho
NBR 8404 Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos
NBR 10067 Princípios gerais de representação em desenho técnico
NBR 8993 Representação Convencional de partes roscadas em desenhos técnicos
NBR 12298 Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico
NBR 11534 Representação de engrenagem em desenho técnico
NBR 13104 Representação de entalhado em desenho técnico
NBR 11145 Representação de molas em desenho técnico
NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura
NBR 12288 Representação simplificada de furos de centro em desenho técnico
NBR 5444 Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais
NBR 6409 Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento -
Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho
NBR10285 Válvulas Industriais – Terminologia
Lapiseira – para trabalhar com desenho técnico a lapiseira é melhor, pois mantém uma
espessura uniforme durante o traçado, eliminando a tarefa de preparo da ponta.
No desenho a mão livre deve diferenciar as linhas na espessura e tonalidade.
O grafite tem uma escala de dureza que recebe a seguinte classificação 8H 7H 6H 4H – duros; 3H
2H H F HB B – médios; 2B 3B 4B 5B 7B – moles. Os grafites mais moles são mais escuros,
indicados para os traços definitivos. A tabela seguinte sugere uma forma ideal do emprego dos
grafites em umdesenho feito em grafite:
Para simplificar o trabalho pode-se usar a lapiseira com 0,5 mm (espessura média) e dureza HB
(média) e com diferentes pressões no traçado e reforço fazer as diferenciações nos traçados
(tonalidades e espessuras).
Régua graduada – Deve ser do tipo transparente. Usaremos apenas para as construções
geométricas.
Escalímetro – Tem um formato triangular, o que permite a graduação de seis escalas
diferentes. É muito útil para a leitura de medidas em desenhos impressos em escalas:
1:20, 1:25, 1:50, 1:75, 1:100 e 1:125.
Esquadros: São duas peças de formato triangular um com ângulos de 45º e outro 30º / 60º.
Você já deve ter deduzido que o terceiro ângulo dos dois é logicamente 90º, o que dá o nome
as peças de esquadros. Um esquadro sempre é usado juntamente com uma régua e / ou outro.
Gabaritos: São chapas em plástico ou acrílico, com elementos diversos vazados, que
possibilitam a reprodução destes nos desenhos.
Régua paralela : Como o nome sugere, serve para traçar segmentos paralelos. É muito usada
juntamente com o par de esquadros. A régua paralela substitui a trégua “T”.
Prancheta : O mais importante é que possibilite uma correta postura ergonômica para o
desenhista, assim como a iluminação adequada em intensidade e direção. Construídas com
tampo de madeira macia e revestidas com plástico apropriado, comumente verde, por
produzir excelente efeito para o descanso dos olhos.
1. A partir de uma folha sulfite A4, distribua os 4 quadrados no espaço de desenho e treine os
traços: (10 x 10 cm)
2. Complete as linhas com as dimensões coerentes:
CALIGRAFIA TÉCNICA:
Um esboço além de mostrar a forma geométrica de algo sempre vai ser acompanhado de
informações escritas através de letras e algarismos.
Com o objetivo de criar uniformidade e legibilidade para evitar prejuízos na clareza do
esboço ou desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, a norma NBR 8402 fixou as
características da escrita em desenho técnico. A norma citada acima entra em detalhes desde o
formato dos caracteres até a espessura das linhas.
Sabemos que os desenhos finais são feitos no computador, mas para os esboços
recomendaremos que o aluno siga os exemplos mostrados a seguir, que se preocupa com o mais
importante, ou seja, legibilidade, tamanho e forma correta dos caracteres.
Veja o exemplo abaixo.
Devemos tomar como referência os seguintes tamanhos de letras, mostrados na tabela abaixo:
Observações:
É a linha que liga a linha de cota ao elemento que está sendo cotado. Ela tem a função de delimitar o
espaço a ser cotado e se distancia do desenho em apenas 1 (um) mm.
• finalização das linhas de cota (encontro da linha de cotas e da linha de extensão): usualmente
na representação dos projetos de arquitetura as linhas de cota e de extensão se cruzam e são adotados
pequenos traços inclinados a 45° neste ponto de intersecção das mesmas. Veja o exemplo abaixo:
É importante seguir algumas regras básicas para construir as cotas:
1) Toda cotagem necessária para representar clara e completamente o objeto deve ser representada
diretamente no desenho.
2) A cotagem deve ser localizada na vista ou no corte que represente mais claramente o elemento.
3) Cotar somente o necessário para descrever o objeto.
4) As linhas de cota, extensão e o traço (45°) devem ser feitos com um grafite de espessura menor do
que o grafite utilizado para desenhar o objeto.
5) Não traçar linhas de cota e linhas de chamada como continuação das linhas do desenho.
6) As cotas devem ser colocadas no meio da linha de cota sem, contudo, tocá-la.
7) Cotação horizontal: cotas sobre a linha de cota
Cotação vertical: cota do lado esquerdo da linha de cota no sentido de leitura: de baixo para cima.
8) Quando o espaço for pequeno para cotar podemos deslocar a cota e indicá-la por meio de um traço
obliquo.
9) O número de casas decimais deve ser a mesma em todo o desenho, separadas por ponto: .10 ; 3.40
; 1.00
10) As cotas devem ter tamanhos uniformes, em torno de 5 mm.
11) Não pode haver cruzamento entre linhas de cota, tampouco entre linhas de chamada.
12) Evitar repetições desnecessárias.
TRAÇADOS DE DESENHO EM ESBOÇO:
Para a aplicação das normas, no entanto, é necessária uma mínima destreza no manuseio dos
instrumentos, por isto a prática do desenho tem início com trabalhos em traçado. O começo deste
trabalho é importante ter conhecimento que a lapiseira deve ser mantida entre os dedos polegar,
indicador e médio, enquanto o anular e o mínimo apoiam na folha. A pressão exercida na lapiseira
deve ser constante e firme, mas não excessiva, para evitar sulcos no papel.
Os primeiros exercícios desenvolvem a técnica para o traçado de linhas razoavelmente retas,
fazendo a união de dois pontos dados. Neste caso, é importante que se atente para os pontos
extremos da linha, que definem a sua direção e, portanto, aquela do traço a ser executado.
Para a execução desta linha há duas técnicas:
a) desenhar uma linha razoavelmente reta, entre os dois pontos com traços sucessivos;
b) ou para linhas longas, desenhar uma linha contínua através de um movimento de braço.
Neste caso é aconselhável ensaiar algumas tentativas para obter a direção desejada e só após traçar,
como mostram as figuras abaixo.
Para a boa confecção de um desenho os traços devem apresentar regularidade em toda sua
extensão. Assim, a uniformidade do traçado deve ser minuciosamente observada, devendo ser
mantida a espessura escolhida, do início ao fim, sem que haja interrupções, como pedaços de traço
apagados ou não completados. As linhas contínuas não devem ultrapassar os cantos ou deixar de
alcançá-los; os diversos traços de uma linha tracejada devem ter comprimentos aproximadamente
iguais e ser equidistantes.
EXECUÇÃO E UTILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS PARA TRAÇADO DO
DESENHO EXATO;
Um recurso para o traçado de linhas com ângulos diferentes é a combinação dos esquadros,
apoiados, como nos exemplos.
Quando dispomos de régua paralela, esta além de apoiar o traçado de linhas horizontais
serve também como apoio aos esquadros, permitindo o traçado de linhas verticais e em ângulos
determinados (30º, 45º, 60º e outros).
ESCALAS NBR 8196
Refere-se ao emprego de escalas no desenho.
A escala de um desenho é a relação entre as dimensões do mesmo e as dimensões da peça real
que está sendo representada.
1) Escalas numéricas: indicam, sob a forma de fração, uma relação em que o numerador é igual à
unidade e o denominador é o fator de redução.
A fração 1:50 é a escala numérica que nos indica que uma parte do desenho representará 50 partes do
objeto real.
2) Escalas gráficas: muitas vezes, quando utilizamos o recurso da escala numérica para a execução
de projetos, poderemos incorrer em erros enganosos, além do tempo excessivo gasto para realizar os
inúmeros cálculos de conversão. Assim, torna-se mais prático e seguro o emprego de escalas
gráficas, que permitirão uma leitura direta. Escala gráfica é uma figura geométrica, uma linha
fragmentada ou uma régua graduada, que serve para determinar, de forma imediata, a distância
gráfica, uma vez sabida a distância real, e vice versa.
Construção de uma escala gráfica simples
Para construção de uma escala gráfica é necessário calcular o valor da divisão principal
correspondente no desenho.
Divisão Principal = 1m
Com a criação do escalímetro, e sua colocação no mercado pelas indústrias de instrumentos para
Desenho, o uso das escalas se tornou ainda mais fácil. Esta ferramenta traz impresso em seus dorsos
as escalas de maior uso. Para os desenhos de Arquitetura, o escalímetro triangular, possui as escalas
de redução:
1:20, 1:25, 1:50. 1:75, 1:100, 1:125, todas expressas em Metro.
Exercícios:
1. Uma janela que numa escala 1:25 mede 0,04 m de largura, que dimensão terá na realidade?
2. Um terreno mede 200 m e está representado no papel por 0,4 m, em que escala está representada?
3. A distância gráfica entre A e B é 8 cm, e a distância real é de 84 km. Qual é a escala utilizada?
5. A distância gráfica entre duas cidades A e B é 6 cm e a distância real é de 15km, então qual a
escala utilizada no mapa?
6. Uma escultura foi representada em um desenho com 84 mm de altura, na escala 1:200. Qual a
dimensão real desta escultura? E se ela fosse representada na escala de 1:50 quanto mediria?
7. Uma casa mede 400 m e está representada no papel por 8 cm, em que escala está representada?
9. Uma parede que numa escala 1:50 mede 6 cm de largura, que dimensão terá na realidade?
GEOMETRIA DESCRITIVA
Gaspar Monge, matemático francês, para facilitar as construções de fortificações, criou, utilizando
projeções ortogonais, um sistema com correspondência biunívoca entre os elementos do plano e do
espaço. O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título “Geometrie
Descriptive” é a base da linguagem usada pelo Desenho Técnico.
Esse método projetivo foi desenvolvido por Gaspar Monge (1746 — 1818) e teve grande impacto no
desenvolvimento tecnológico desde a sua sistematização. Percebida sua importância, a geometria
descritiva foi tratada com atenção e considerada, no início, como segredo de Estado.
A geometria descritiva serve de base teórica para o desenho técnico, permitindo a construção de
vistas auxiliares, cortes, secções, rebatimentos, rotações, interseções de planos e sólidos, mudança de
plano(s) de projeção, determinação de verdadeiras grandezas (V.G.) de distâncias, ângulos e
superfícies, bem como o cálculo de volumes a partir dos dados extraídos das projeções ortogonais.
O que é Biunívoco:
Diz-se de uma correspondência entre dois conjuntos, quando a cada elemento do primeiro corresponde um elemento do segundo e
reciprocamente.
PERSPECTIVAS
Este termo vem do latim (perpectum – ver através) e constituem-se na ciência da representação
gráfica dos objetos, tais como são vistos pelos nossos olhos. É um método que nos permite
reproduzir as três dimensões numa superfície plana, representando, graficamente, as deformações
aparentes percebidas pelas nossas vistas.
a) Cavaleira
b) Isométrica
c) Dimétrica
d) Militar
Para efeito didático, trabalharemos apenas com as duas primeiras.
Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que
estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes aparentam ser menores.
O desenho mostra um objeto do mesmo modo como ele é visto pelo olho humano, pois
transmite a ideia de três dimensões: comprimento, largura e altura.
O desenho, para transmitir essa mesma ideia, precisa recorrer a um modo especial de
representação gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões de um
objeto em um único plano, de maneira a transmitir a ideia de profundidade e relevo.
Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três
tipos diferentes de perspectiva:
PERSPECTIVA CAVALEIRA
Em uma perspectiva cavaleira, temos a figura apresentada com uma face frontal, sendo nesta face
marcadas a largura e altura, conservando a sua forma e as suas dimensões, como na figura abaixo.
Devemos marcar o comprimento em apenas uma direção, sofrendo redução em sua medida
proporcional ao ângulo de profundidade. Os ângulos mais utilizados são 30º, 45º e 60º.
Observe a diferença entre as duas perspectivas estudadas, nos desenhos abaixo.
VISTAS ORTOGRÁFICAS
O Desenho Projetivo é aquele que resulta de projeções do objeto sobre um ou mais planos que se
fazem coincidir com o do próprio desenho. Este tipo de desenho pode ser:
Perspectivas: figuras resultantes de projeção cilíndrica ou cônica sobre um único plano, com
a finalidade de permitir uma percepção mais fácil da forma do objeto.
As vistas ortográficas são figuras representativas de uma projeção cilíndrica ortogonal de um objeto
sobre um plano, devendo ser realizada de modo a deixar nítida a forma do objeto e seus detalhes. A
projeção ortogonal é uma representação bidimensional de um objeto tridimensional.
De acordo com a norma (NBR 10647) as vistas principais de uma peça qualquer são as seis vistas
que se projetam no paralelepípedo de referência: frontal, lateral direita, lateral esquerda, inferior,
superior e posterior.
DIEDRO
Para a projeção ortográfica existem dois métodos, sendo o 1º diedro e o 3º diedro.
No Brasil, a projeção mais utilizada é o método do 1° diedro, representado na Figura abaixo.
No 1º Diedro o objeto se situa entre o observador e o plano de projeção.
Esse símbolo aparece no canto inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos, dentro da
Legenda.
Em casos muito esporádicos (de peças complicadas), pode recorrer-se a mais planos de projeção,
para representar mais vistas além das habituais (VF, VLE, VS). Obtêm-se assim, seis vistas do
objeto.
A vista mais importante de um objeto deve ser tomada como a principal ou frontal. Assim, alguns
critérios são importantes para a escolha desta vista:
A: vista frontal, que deve ser a mais representativa, sendo a vista de referência.
C: vista lateral esquerda, que deve ser posicionada à direita da vista frontal.
D: vista lateral direita, que deve ser posicionada à esquerda da vista frontal
Devem ser utilizadas quantas vistas forem necessárias, mas buscando o menor número de
vistas possível.
Geralmente três vistas são suficientes (frontal, lateral esquerda e superior). Muitas vezes,
apenas a vista frontal já é suficiente.
Conforme visto, os contornos visíveis devem ser representados como linha contínua e os
não visíveis ao observador (linhas escondidas) devem ser indicados com linha tracejada.
No caso de linhas de centro de furo e eixos utilize linhas "traço eponto".
Acompanhe, a seguir, a vista frontal representada no campo VF, a lateral esquerda no
campo VE e a superior naVS.
CORTES
O corte é um recurso muito utilizado em desenho técnico,
onde, para melhor representar a parte de uma peça,
esta peça foi supostamente cortada por um plano secante,
imaginário, e a parte anterior a este plano removida,
deixando á mostra o interior da peça.
De acordo com a complexidade ou com a forma da peça, o corte a ser aplicado poderá ser:
- PLENO ou TOTAL
- MEIO CORTE
- EM DESVIO
- PARCIAL
- REBATIDO
Em Mecânica se utilizam modelos representados em corte para facilitar o estudo da estrutura interna
e do funcionamento de uma peça. Mas, nem sempre é possível aplicar cortes reais nos objetos, para
seu estudo. Em certos casos, você deve apenas imaginar que os cortes foram feitos. É o que acontece
em desenho técnico mecânico.