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Aula - Revisão Legislação Aplicada Ao MPU
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LEGISLAÇÃO
APLICADA AO MPU
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LEGISLAÇÃO APLICADA AO MPU 2017
Profa. Cristiane Costa
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CURRÍCULO DA PROFESSORA
Cristiane Costa
Advogada;
Pedagoga;
APRESENTAÇÃO
Este será um curso de teoria e exercícios comentados, que cobrirá todos os tópicos de
Legislação Aplicada ao MPU exigidos para o concurso de Técnico do MPU.
Espero que você aproveite o curso, estude bastante e, na hora da prova, resolva as
questões com confiança. Desse modo, todo o esforço empregado nessa fase preparatória
será recompensado com a alegria que acompanha a aprovação.
Bons estudos!
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.......................................................................................2
SUMÁRIO.................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO..................................................................................4
2. CRONOGRAMA DO CURSO................................................................5
3. O Ministério Público Na Constituição Federal...................................6
4. Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP)...........................21
5. Resumo da Aula............................................................................23
6. Questões.......................................................................................27
7. Questões Comentadas...................................................................33
8. GABARITO.....................................................................................44
9. CONTROLE DE ACERTOS................................................................44
10. CONCLUSÃO..................................................................................45
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1. INTRODUÇÃO
Nosso curso será em forma de teoria e questões. Isso elevará sua capacidade de
fixação do conteúdo, mesmo que ainda não esteja dominando a legislação completamente.
A nossa metodologia atuará para potencializar sua memória E não falamos isso da
boca para fora! Olhem só:
Para você ter uma ideia, 24h após uma aula, esquecemos entre 60%-80% do que foi
ensinado. Em outras palavras, lembramos somente entre 20%-40%. Após 30 dias, sem
revisões programadas, esquecemos 97% do conteúdo daquela aula.
Note que, na curva, a recomendação é de que você revise horas depois. Mas,
baseado em estudos mais modernos, recomendamos que você revise a matéria antes de
passar uma noite de sono… para isso releia as suas marcações feitas durante a aula.
Se você gostou da nossa parte científica de metodologia do aprendizado e quer
“aprender mais sobre aprender a aprender”, acesse nosso site
(www.supremaciaconcursos.com.br) e veja mais dicas!
Vamos começar?
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Hoje iniciaremos o nosso estudo com uma breve introdução à Legislação Aplicada ao
MPU, abordando o tema: o Ministério Público e o CNMP na Constituição. Esse assunto é de
extrema importância e servirá como base para nossas futuras aulas.
2. CRONOGRAMA DO CURSO
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3.1 Natureza
Há três correntes:
3) o MP é uma instituição autônoma, não vinculada a nenhum dos três poderes, mas
sem configurar um quarto poder (Alexandre de Moraes, Pedro Lenza, Hugo Nigro Mazzilli,
Emerson Garcia). Prevalece a terceira corrente. Há alguns argumentos para isso:
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c) seus membros possuem independência funcional (CF, art. 127, §1º, e LC 75/93, art. 4º);
e) o PGR (chefe do MPU) é escolhido pelo Presidente da República, mas com aprovação da
maioria absoluta do Senado, para mandato de dois anos, só podendo ser destituído também
com aprovação da maioria absoluta do Senado (CF, art. 127, §§ 1º e 3º, e LC 75/93, art. 26);
f) o MPU possui iniciativa legislativa, por meio do PGR, para os projetos sobre sua estrutura e
funcionamento (CF, art. 128, §5º);
g) segundo a CF, o MPU exerce o controle externo da atividade policial, o que denota não ser
vinculado ao Executivo (CF, art. 129, VII, e LC 75/93, art. 9º). Essa é a posição cobrada em
provas mais recentes (Cespe/MRE/Oficial de Chancelaria/2006; Esaf/PGDF/Procurador/2007;
FCC/MPE-RS/Técnico/2008).
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O Ministério Público da União, como o próprio nome já diz, é vinculado à União (Um
dos entes federados da nossa Federação), e possui quatro ramificações: O Ministério Público
Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do
DF e Territórios.
O fato de o PGR ser nomeado pelo Presidente da República não faz com que o PGR
(E o MPU) seja vinculado ao Presidente, nem ao Executivo, pois quando o presidente o faz, o
faz como Chefe de Estado, e não como Chefe de Governo. Como Chefe de Estado, o
Presidente “presenta” a República Federativa do Brasil. Já como Chefe de Governo ele é o
Chefe do Executivo da União. Para os que ainda não sabem, República Federativa do Brasil e
União são coisas distintas. A primeira é o Estado Soberano, o Brasil. Já a segunda é um dos
entes federados que fazem parte da República. A primeira é soberana, a segunda é
meramente autônoma (Isso deve ser aprofundado em Direito Constitucional). Alguns autores
dizem que a nomeação do PGR pelo Presidente é uma contradição, um ranço que herdamos
da Constituição anterior, pois lá o MP integrava o executivo, então faria algum sentido a
nomeação pelo Presidente. Eu discordo, prefiro a explicação que dei a vocês, pois entendo
que seja doutrinariamente mais apropriada. Assim, o processo de escolha do PGR deve
preencher alguns requisitos: Membro da Carreira + possua mais de 35 anos + Nomeação
pelo Presidente da República + Aprovação por maioria absoluta do Senado Federal.
O CESPE, por exemplo, entende que QUALQUER MEMBRO DO MPU pode se tornar
PGR, seguindo a literalidade do que consta na Constituição Federal. Inclusive, isso já foi
objeto de prova, e o CESPE adotou este entendimento!
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São as tarefas atribuídas ao Ministério Público pela Constituição e pelas Leis. Essas
tarefas estão presentes na Constituição Federal no art. 129; assim como na Lei Completar
75/93, nos artigos 5º (funções institucionais propriamente ditas) e 6º (instrumentos de
atuação).
CONSTITUIÇÃO FEDERAL:
II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância
pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a
sua garantia;
Esse inciso dispõe sobre a função que tem o MP de proteger à sociedade contra os
abusos do Poder Público que, como sabemos, muitas vezes não respeita os direitos
constitucionalmente previstos.
III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio
público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;
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Apenas para esclarecer, a Ação Civil Pública é uma ação de cunho coletivo, cujo
objetivo é defender alguns direitos da sociedade ou de um determinado grupo da sociedade.
A ação de inconstitucionalidade é uma ação que não pode ser ajuizada por qualquer
pessoa. Assim, a lei estabelece quem pode ajuizá-la. O MP é um destes legitimados. Esta
função é exercida PELO CHEFE DE CADA MP (Procurador-Geral da República no caso do
MPU e Procuradores-Gerais dos estados no caso dos MP’s estaduais).
Uma ação de inconstitucionalidade é uma ação abstrata (não tem partes – autor e
réu), que visa à declaração de que uma norma está ofendendo a Constituição. Declarada pelo
Judiciário a ofensa, a norma pode ser tirada do sistema jurídico ou apenas ser dada a ela
uma interpretação que seja compatível com o texto constitucional.
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O MP, para instruir seus processos administrativos e Inquéritos Civis Públicos, pode
requisitar documentos e informações e expedir notificações. O poder de requisição do MP é
exercido com exclusividade pelo membro do MP, ou seja, um servidor do MP não pode
requisitar uma informação ou um documento. A requisição não é uma solicitação, ela é mais
que uma solicitação. O cumprimento da requisição é obrigatório, não é facultativo, e o
descumprimento sujeita o infrator às penalidades previstas em lei.
Art. 3º O Ministério Público da União exercerá o controle externo da atividade policial tendo
em vista:
IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades
públicas.
Princípio da Unidade
Nas palavras de Paulo Cezar Pinheiro Carneiro, o princípio da unidade significa que “o
Ministério Público constitui-se de um só organismo, uma única Instituição. Quando um
membro do Parquet atua, quem na realidade está atuando é o próprio Ministério Público”.
É por isso, por exemplo, que o concurso para servidor do MPU é um só: não há
concurso para servidor do MPT somente, nem do MPDFT apenas. Faz-se o concurso para o
MPU, e é possível ser lotado em qualquer um dos quatro ramos.
A carreira de servidor do MPU é una (Lei nº 11.415/06, art. 1º, caput). Mas atenção:
essa unidade de carreira se refere apenas aos servidores. As carreiras de membro são
separadas entre si, com concursos distintos e provimento autônomo.
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Assim, existe uma só carreira de servidor do MPU, mas carreiras distintas para
membro do MPF, do MPT, do MPM e do MPDFT.
“As carreiras [dos membros] dos diferentes ramos do Ministério Público da União são
independentes entre si, tendo cada uma delas organização própria, na forma desta lei
complementar”.
É também por conta desse princípio que uma causa iniciada, na primeira instância,
pelo MP estadual, pode ser objeto de recurso, na instância superior, pelo MPU: todos atuam
em nome do Ministério Público, seja como parte ou na condição de fiscal da lei (custos legis).
Sobre o tema, confiram-se alguns precedentes:
“O Ministério Público nacional é uno [art. 128, I e II, da Constituição do Brasil], compondo-se
do Ministério Público da União e dos Ministérios Públicos dos Estados. No exercício das
atribuições previstas nos artigos 109, § 3º da Constituição e 78 e 79 da LC n. 75/93, o
Ministério Público estadual cumpre papel do Ministério Público Federal.”
Princípio da Indivisibilidade
Dessa forma, por exemplo: um processo cujo parecer foi exarado por um membro do
MP pode ter sustentação oral, no julgamento, feita por outro membro (é, aliás, o que
geralmente acontece). Perceba-se que tal substituição seria impossível em relação aos
membros do Judiciário: se um juiz realizou a audiência de instrução, deverá ser o mesmo a
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julgar o processo (princípio da identidade física do juiz), a não ser que estivesse
absolutamente impedido.
No MP, pode um membro realizar sustentação oral em processo com parecer exarado
por outro membro, em virtude de mera alteração de escala; tal proceder está calcado no
princípio da indivisibilidade. Aliás, é em virtude da existência do princípio constitucional da
indivisibilidade que o STF considera, atualmente, que o Brasil não adota o princípio do
promotor natural (segundo o qual o réu teria o direito de ser acusado sempre pelo mesmo
membro do MP).
Na doutrina, a maioria dos autores defende tal princípio. O próprio STF já chegou a
sustentá-lo, em 1993, mas voltou atrás e, em 2008, consignou com todas as letras que o
Brasil não adota tal preceito.
3. O STF não reconhece o postulado do promotor natural como inerente ao direito brasileiro
(HC 67.759, Pleno, DJ 01.07.1993): "Posição dos Ministros CELSO DE MELLO (Relator),
SEPÚLVEDA PERTENCE, MARCO AURÉLIO e CARLOS VELLOSO: Divergência, apenas,
quanto à aplicabilidade imediata do princípio do Promotor Natural: necessidade de
"interpositio legislatoris" para efeito de atuação do princípio (Ministro CELSO DE MELLO);
incidência do postulado, independentemente de intermediação legislativa (Ministros
SEPÚLVEDA PERTENCE, MARCO AURÉLIO e CARLOS VELLOSO). - Reconhecimento da
possibilidade de instituição de princípio do Promotor Natural mediante lei (Ministro SIDNEY
SANCHES). - Posição de expressa rejeição à existência desse princípio consignada nos
votos dos Ministros PAULO BROSSARD, OCTAVIO GALLOTTI, NÉRI DA SILVEIRA e
MOREIRA ALVES".
4. Tal orientação foi mais recentemente confirmada no HC n° 84.468/ES (rel. Min. Cezar
Peluso, 1ª Turma, DJ 20.02.2006). Não há que se cogitar da existência do princípio do
promotor natural no ordenamento jurídico brasileiro.” (STF, 2ª Turma, HC 90.277/DF, Relatora
Ministra Ellen Gracie, DJE de 1º.08.2008).
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No mesmo sentido, a doutrina reconhece que “a Corte Suprema, por maioria de votos,
refutou a tese do princípio do promotor natural no ordenamento jurídico brasileiro (HC
67.759/RJ, DJU de 1º.7.93), orientação essa confirmada, posteriormente, na apreciação do
HC 84.468/ES (DJU de 20.2.2006) e de outros acórdãos mais recentes”.
Os membros e órgãos do Ministério Público não precisam obedecer uns aos outros.
Isso não significa que não exista hierarquia, mas essa é restrita à função administrativa,
atípica. Nesse sentido já decidiu o STJ: “o órgão do Ministério Público é livre para oficiar
fundamentadamente de acordo com a sua consciência e a lei, não estando adstrito, em
qualquer hipótese, à orientação de quem quer que seja”.
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§ 5º Leis complementares da União e dos Estados, cuja iniciativa é facultada aos respectivos
Procuradores-Gerais, estabelecerão a organização, as atribuições e o estatuto de cada
Ministério Público, observadas, relativamente a seus membros:
I - as seguintes garantias:
a) vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por sentença
judicial transitada em julgado;
c) irredutibilidade de subsídio, fixado na forma do art. 39, § 4º, e ressalvado o disposto nos
arts. 37, X e XI, 150, II, 153, III, 153, § 2º, I; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº
19, de 1998)
O estágio probatório dos membros ainda é de dois anos (LC 75/93, art. 197).
Inamovibilidade
O membro do MPU não pode ser removido ex officio, salvo duas hipóteses:
1) Por motivo de interesse público, por decisão da maioria absoluta do Conselho Superior do
ramo ao qual pertence (CSMPF, CSMPT, CSMPM, CSMPDFT) – CF, art. 128, §5º, I, b, que
revogou tacitamente o art. 17, II, da LC 75/93.
2) Por motivo disciplinar, por decisão da maioria absoluta do CNMP (CF, art. 130-A, §2º, III).
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Essa é uma das garantias conferidas aos membros do MP, e é aplicável a todos os
membros da carreira, sejam eles vitalícios ou não.
Irredutibilidade de subsídios
Não está prevista na LC 75/93 (art. 17, III), mas é garantida constitucionalmente (CF,
art. 128, §5º, I, c).
2) exercer a advocacia;
4) exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;
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Em todos esses casos, cada um com sua peculiaridade, uma coisa há em comum:
sempre terá que haver compatibilidade de horários. Não importa se o membro do MP foi
aprovado no concurso para professor titular de uma universidade federal, se a carga horária
for incompatível com o exercício da função, ele não poderá assumir. Ainda que o membro do
MP esteja em gozo de licença, férias, ou em disponibilidade, A RESTRIÇÃO PERMANECE!
Autonomia funcional
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Autonomia administrativa
O MP editar atos relacionados à gestão dos seus quadros de pessoal (como por
exemplo = admissão, exoneração, aposentadoria), à administração e aquisição de bens, entre
outros. Os atos administrativos praticados pelo MP possuem a característica da auto
executoriedade, não estando sujeitos à confirmação por parte de qualquer outro órgão ou
Poder para que sejam exequíveis.
b) O PGR e os PGJs podem ser destituídos por órgãos externos; No primeiro caso
após aprovação por maioria absoluta do Senado, por proposta do Presidente da República;
No segundo caso, por deliberação da maioria absoluta do Poder Legislativo local. O PGJDFT
também pode ser destituído por órgão externo, mas segue a regra do PGR, destituição pelo
SENADO FEDERAL.
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Criado pela EC 45/04, incluído na Constituição Federal a partir de seu art. 130-A.
IV - dois juízes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior
Tribunal de Justiça;
Pelo fato do CNMP ser um órgão NACIONAL, possui “jurisdição” sobre todos os MPs
do país, seja o MPU ou os MPs estaduais.
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Composição:
03 membros dos MPs estaduais (Cada MP escolhe um. Os Procuradores Gerais de Justiça
de todos os Ministérios Públicos Estauais se reúnem e definem os 03 nomes.)
5. Resumo da Aula
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- a unidade;
- a indivisibilidade;
- a independência funcional.
Abrangência:
Abrangia
O MP abrange:
MP Federal
MP do Trabalho
MP Militar
MP do DF e Territórios
Membros:
O MPU tem por chefe o Procurador Geral da República, nomeado e destituído pelo
Presidente da República, após aprovação da maioria absoluta do Senado, dentre integrantes
da carreira, maiores de 35 anos. Possui mandato de dois anos, sendo permitida a
recondução.
- vitaliciedade, após dois anos de exercício, não podendo perder o cargo senão por
sentença judicial transitada em julgado;
- irredutibilidade do subsídio.
- exercer a advocacia;
- exercer, ainda que em disponibilidade, qualquer outra função pública, salvo uma de
magistério;
Funções Institucionais:
- zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública
aos direitos assegurados na Constituição Federal, promover as medidas necessárias à sua
garantia;
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- promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público
e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos coletivos;
- exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades
públicas.
Ingresso na carreira:
Requisitos:
* As funções do Ministério Público só podem ser exercidas por integrantes da carreira, que
deverão residir na comarca da respectiva lotação, salvo autorização do chefe da instituição.
- 14 membros;
- mandato de 2 anos;
- admitida 1 recondução.
6. Questões
2. (FGV – 2014 – MPE-RJ – ESTÁGIO FORENSE) Certo Promotor de Justiça, um ano após a
sua posse, obtém a titularidade de uma Promotoria de Justiça. Insatisfeito com a sua atuação,
o Procurador-Geral de Justiça decide removê-lo do órgão de execução. É correto afirmar que:
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e) a inamovibilidade pode ser excepcionada pelo interesse público, desde que tal seja
reconhecido pelo Conselho Superior do Ministério Público, em processo administrativo
regular.
a) acumular suas funções com aquelas inerentes a organismos estatais afetos à área de
atuação da Instituição;
c) candidatar-se a cargo eletivo, desde que se licenciem até um ano antes da eleição;
e) receber os ônus da sucumbência, desde que o valor não ultrapasse o teto remuneratório.
II. Algumas das vedações previstas na Constituição aos membros do Ministério Público são: o
exercício de atividade político partidária; o exercício, ainda que em disponibilidade, de
qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e a participação em sociedade
comercial, na forma da lei.
III. São funções institucionais do Ministério Público, dentre outras, o exercício do controle
externo da atividade policial, na forma da lei complementar respectiva, e a requisição à polícia
judiciária de diligências investigatórias e de instauração de inquérito policial, indicados os
fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais.
Assinale:
d) Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
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a) pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados com sanção do Presidente da República.
b) por votação direta e secreta dos membros do Ministério Público, com aprovação do
Senado Federal.
c) por indicação dos órgãos de classe do Ministério Público, com nomeação do Presidente da
República.
9. (FGV – 2014 – MPE-RJ – ESTÁGIO FORENSE) O Ministério Público, como órgão que
desempenha funções fundamentais em um Estado Democrático de Direito, é incumbido da
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis. Como consequência da presente assertiva, fruto de interpretação literal do
caput do artigo 127 da Constituição da República Brasileira, é INCORRETO afirmar que:
a) o Ministério Público pode ser considerado como o guardião da sociedade, diante do perfil
que lhe foi traçado constitucionalmente;
b) na defesa dos interesses acima mencionados, o Ministério Público pode atuar judicial e
extrajudicialmente, já que, além de outras razões, quem detém os fins, detém também os
meios;
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C) As funções dos Ministérios Públicos dos Estados, nos termos previstos em lei, podem ser
exercidas por Defensores Públicos ou por Procuradores do Estado.
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17. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO) Embora os Ministérios Públicos (MPs) junto aos
tribunais de contas sejam órgãos autônomos e independentes do MPU e dos MPs dos
estados, aplicam-se aos seus membros os mesmos direitos, vedações e forma de investidura.
18. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO) Compete ao CNMP apreciar, de ofício ou mediante
provocação, a legalidade dos atos funcionais e administrativos praticados por membros do
MPU e dos MPs dos estados, podendo revê-los, fixando prazo para a adoção das
providências necessárias à sua correção, ou, se for o caso, desconstituí-los.
19. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO) Comporão o CNMP, além de membros do MPU e
dos MPs dos estados, da magistratura e da advocacia, dois cidadãos de notável saber
jurídico e reputação ilibada, um indicado pela Câmara dos Deputados e o outro, pelo Senado
Federal.
21. (CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA) Cabe ao CNMP efetuar o controle da atuação
administrativa e financeira do MP e do cumprimento dos deveres funcionais de seus
membros.
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7. Questões Comentadas
Resposta:
Nos termos do art. 127 da Constituição Federal, são princípios institucionais do Ministério
Público a unidade, a indivisibilidade e a independência funcional.
2. (FGV – 2014 – MPE-RJ – ESTÁGIO FORENSE) Certo Promotor de Justiça, um ano após a
sua posse, obtém a titularidade de uma Promotoria de Justiça. Insatisfeito com a sua atuação,
o Procurador-Geral de Justiça decide removê-lo do órgão de execução. É correto afirmar que:
e) a inamovibilidade pode ser excepcionada pelo interesse público, desde que tal seja
reconhecido pelo Conselho Superior do Ministério Público, em processo administrativo
regular.
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Resposta:
A inamovibilidade é uma das garantias conferidas aos membros do MP, e é aplicável a todos
os membros da carreira, sejam eles vitalícios ou não. Contudo, a inamovibilidade não impede
que o membro do MP seja removido contra a sua vontade, por motivo de interesse público. É
a chamada “remoção compulsória”. Esta modalidade de remoção contrária à vontade do
membro do MP só pode ser decretada pelo Conselho Superior do MP, pelo voto da maioria
absoluta de seus membros, nos termos do art. 128, §5º, I, “b” da CF/88 (O CNMP,
atualmente, também pode determinar tal remoção).
a) acumular suas funções com aquelas inerentes a organismos estatais afetos à área de
atuação da Instituição;
c) candidatar-se a cargo eletivo, desde que se licenciem até um ano antes da eleição;
e) receber os ônus da sucumbência, desde que o valor não ultrapasse o teto remuneratório.
Resposta:
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Resposta:
II. Algumas das vedações previstas na Constituição aos membros do Ministério Público são: o
exercício de atividade político partidária; o exercício, ainda que em disponibilidade, de
qualquer outra função pública, salvo uma de magistério; e a participação em sociedade
comercial, na forma da lei.
III. São funções institucionais do Ministério Público, dentre outras, o exercício do controle
externo da atividade policial, na forma da lei complementar respectiva, e a requisição à polícia
judiciária de diligências investigatórias e de instauração de inquérito policial, indicados os
fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais.
Assinale:
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Resposta:
I – Item errado, pois o membro vitalício não pode perder o cargo por mera decisão do CNMP,
sendo necessária decisão judicial transitada em julgado, em ação civil ajuizada com esta
específica finalidade.
II – Item correto, pois estas são vedações impostas aos membros do MP, nos termos do art.
128, §5º, II da CF/88.
III – Item correto, pois estas são duas das funções institucionais do MP, previstas no art. 129,
VII e VIII da CF/88.
d) Promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e
social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.
Resposta:
Todas as alternativas trazem funções institucionais do MP, nos termos do art. 129, III, IV, V e
VI da CF/88, à exceção da letra A, pois embora o MP exerça o controle externo da atividade
policial, ele NÃO PODE presidir o inquérito policial, já que não integra a estrutura da polícia.
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a) pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados com sanção do Presidente da República.
b) por votação direta e secreta dos membros do Ministério Público, com aprovação do
Senado Federal.
c) por indicação dos órgãos de classe do Ministério Público, com nomeação do Presidente da
República.
Resposta:
O chefe do MPU é o PGR, que é nomeado pelo Presidente da República, após a aprovação
de seu nome pela maioria absoluta do Senado Federal. O PGR deve ser membro da carreira
e ter mais de 35 anos de idade. O termo “pela Presidência da República” não é tecnicamente
o mais correto, pois o PGR é escolhido pelo PRESIDENTE da República. Contudo, a questão
não foi anulada.
Resposta:
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Por fim, o princípio da independência funcional garante que os membros do Ministério Púbico,
no exercício de suas funções, não se submetem a nenhuma hierarquia de ordem ideológico-
jurídica. O membro do MP tem liberdade total para atuar conforme suas ideias jurídicas. Outra
vertente deste princípio consiste na independência do MP em sua atuação, podendo atuar,
inclusive, contra as pessoas jurídicas de direito público.
9. (FGV – 2014 – MPE-RJ – ESTÁGIO FORENSE) O Ministério Público, como órgão que
desempenha funções fundamentais em um Estado Democrático de Direito, é incumbido da
defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais
indisponíveis. Como consequência da presente assertiva, fruto de interpretação literal do
caput do artigo 127 da Constituição da República Brasileira, é INCORRETO afirmar que:
a) o Ministério Público pode ser considerado como o guardião da sociedade, diante do perfil
que lhe foi traçado constitucionalmente;
b) na defesa dos interesses acima mencionados, o Ministério Público pode atuar judicial e
extrajudicialmente, já que, além de outras razões, quem detém os fins, detém também os
meios;
Resposta:
a) CORRETA: O MP pode ser considerado, sim, como “guardião da sociedade”, já que sua
função é proteger os interesses sociais relevantes, por meio de atuação na esfera criminal e
nas demais esferas.
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e) CORRETA: O MP deve sempre atuar na ação penal (como seu titular, no caso da ação
penal pública, ou como fiscal da lei, no caso da ação penal privada). Além disso, o MP
sempre atua na ação civil pública, seja como autor da ação ou como fiscal da lei.
Resposta:
C) As funções dos Ministérios Públicos dos Estados, nos termos previstos em lei, podem ser
exercidas por Defensores Públicos ou por Procuradores do Estado.
Resposta:
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A) CORRETA. Essa divisão proposta pela afirmativa corresponde exatamente ao que dispõe
o artigo 128, I da Constituição.
B) ERRADA. O Ministério Público junto ao TCU não integra o Ministério Público da União,
nem o MP dos estados, não integrando, assim, o MP brasileiro. Ele é mero órgão de auxílio
ao TCU, que é vinculado ao Legislativo.
C) ERRADA. Como eu adiantei lá atrás, são três as funções essenciais à Justiça: MP,
Defensoria Pública e Advocacia (Pública e Privada). Quem exerce as funções do MP são os
Promotores e Procuradores de Justiça (no âmbito estadual), os Procuradores da República,
os Procuradores Regionais da República e Subprocuradores-Gerais da República (no âmbito
federal). Os Defensores Públicos são órgãos de execução da Defensoria Pública, e não
podem exercer as funções do MP. Já os Procuradores do Estado atuam pela Procuradoria do
Estado, que compõe a advocacia Pública, e também não podem exercer as funções do MP.
E) ERRADA. O MP não faz parte de nenhum Poder. Assim, não está o MP vinculado ou
subordinado ao Governador do Estado, pois o Governador é o CHEFE DO PODER
EXECUTIVO. (Mais uma vez: O MP NÃO FAZ PARTE DE NENHUM PODER!)
Resposta:
INCORRETA. O Ministério Público que atua junto ao TCU ou aos TCE’s não integra o
Ministério Público.
Resposta:
A nomeação do PGR se dá, de fato, pelo Presidente da República, porém, a deliberação não
é da atribuição do Congresso Nacional, mas do Senado Federal.
AFIRMATIVA ERRADA.
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Resposta:
Resposta:
Muito embora, na prática, apenas membros do MPF (e não de qualquer dos ramos do MPU)
sejam nomeados como PGR, já que o chefe do MPU é, também, chefe do MPF (e não faria
sentido o chefe do MPF ser de outro ramo), o fato é que a Banca se baseou na literalidade da
Constituição, que prevê que o PGR será um membro da CARREIRA (logo, de qualquer ramo
do MPU).
Resposta:
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IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua
finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades
públicas.
Podemos perceber que o MP possui diversas funções institucionais, dentre as quais não se
encontra a representação judicial de entidades públicas (ao contrário, é expressamente
vedada).
17. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO) Embora os Ministérios Públicos (MPs) junto aos
tribunais de contas sejam órgãos autônomos e independentes do MPU e dos MPs dos
estados, aplicam-se aos seus membros os mesmos direitos, vedações e forma de investidura.
Resposta:
O MP junto aos Tribunais de Contas não integra a estrutura do MP brasileiro, pois se trata de
órgão autônomo, vinculado ao Poder Legislativo.
II - os Ministérios Públicos dos Estados. Podemos perceber, assim, que o MP junto aos
Tribunais de Contas não faz parte do MP do Brasil. Contudo, aos seus membros são
assegurados os mesmos direitos, vedações e forma de investidura.
Art. 130. Aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as
disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura.
18. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO) Compete ao CNMP apreciar, de ofício ou mediante
provocação, a legalidade dos atos funcionais e administrativos praticados por membros do
MPU e dos MPs dos estados, podendo revê-los, fixando prazo para a adoção das
providências necessárias à sua correção, ou, se for o caso, desconstituí-los.
Resposta:
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CNMP somente pode apreciar os atos administrativos dos membros do MP, e não os atos
funcionais, pois estes estão protegidos pela independência funcional de cada membro do MP.
O item está ERRADO.
19. (CESPE – 2013 – MPU – TÉCNICO) Comporão o CNMP, além de membros do MPU e
dos MPs dos estados, da magistratura e da advocacia, dois cidadãos de notável saber
jurídico e reputação ilibada, um indicado pela Câmara dos Deputados e o outro, pelo Senado
Federal.
Resposta:
O item está correto, pois traz de maneira fiel o que diz a Constituição a respeito da
composição do CNMP.
Resposta:
21. (CESPE – 2013 – MPU – ANALISTA) Cabe ao CNMP efetuar o controle da atuação
administrativa e financeira do MP e do cumprimento dos deveres funcionais de seus
membros.
Resposta:
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De fato, esta é uma das atribuições do CNMP, nos termos do art. 130-A, §2º da CF/88.
Art. 130-A: O Conselho Nacional do Ministério Público compõe-se de quatorze membros
nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta
do Senado Federal, para um mandato de dois anos, admitida uma recondução, sendo:
(Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º Compete ao Conselho Nacional do Ministério Público o controle da atuação
administrativa e financeira do Ministério Público e do cumprimento dos deveres funcionais de
seus membros, cabendo-lhe: Assim, a AFIRMATIVA ESTÁ CORRETA.
8. GABARITO
1 C 6 A 11 A 16 E 21 C
2 E 7 E 12 E 17 C
3 A 8 C 13 E 18 E
4 B 9 D 14 E 19 C
5 D 10 E 15 C 20 E
9. CONTROLE DE ACERTOS
* Lembre-se de gabaritar!!
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10. CONCLUSÃO
Opaaaa! Acabou...
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dúvidas: contato@supremaciaconcursos.com.br
#tmj
Bons estudos!
Cristiane Costa
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