Você está na página 1de 3
BUCOLISMO 08 do positivismo de Comte, A sua Brande crudicio foi insteamento sen Be _ovgial na. inverprtasio da a teligito, da historia, de Ineratuca, da ant, da critica © da politics D.s. ink: Agua, vol. vin 1918), Reimpaio. Bruno}, Sus viga e su atra EIRES alae) oe Seri, 8 Boa, 94 idem, Caractecacho “aa Bucolismo, Se o bucolismo, como dado a tradigio geeco latina (os id lion de ‘Testis, 8 bacolua de Vir filo), certo € que 0 seu carter esencial (eepresentagin idcalinada 6a Vids" paso) “se. ‘encontrava ‘um pouco’por toda = parte: eam Porta Bal supteender cmos a embri. Matin pulsa io. nalgumas ecantigss de amigon c, sobretado, nas. panto feiss convervadar no Cancionetto da Vaticana (wr. Linimo, Epoca medial) Nio. devem, portém, ‘atarse em fermos unaclonsiy mas, sr pelo nor poétlcos desse tempo e Se tem: Pertencerso também 20 undon ante: Slisico do. bucolismo. portugues certs obras catethanas dos sees X10 Sev (ar cantigar de seerana ‘do ‘Ascipeeste Selita, a seranllr do Segue Sin, on bon celogais de. Juan. del 'Encina) que pastoris de Gil Vieeore. Ge). Mas fom Becnardien Ribeiwo (40) € Sd de Miranda (w.) € que, em Portugal, 9 Bucolistas atinge’a matoridade atts hnadamente 0 represensria’ a écloga Est por eselarecer t qual dos dois fedeve a priotidade de'eu empseyoy de Garclaso, Seja como for, deve-se 2\Bermacdim a genial criagto de um tipo de éclogat's que’ chamaremot ‘dcloga passionals: Si de Nivanda, ‘lenco' dos motivor pastoris © Fou, Pelov menos, doit tipos, de. éelogs ue seriam muitisimo feeundos: a Slcloga polemicay cu aécloga arte 128 Um sentimento muito realista da extrema capacidade de inteospcegio ‘0 cego afundimento na paixio amor foray 0 deleite ante os abismos da Ielancolia, quigd da loueura, fentagio de," beira doles, acerca Acles'discorcers tas sio-algumas das aructeristicas da’ aécloga patsiooals de Bernardim Ribeiro. Atraves de tineo composigbes de valor desigual teses eos paralelismos, esenrolam-se clas com profundess, e tambem 4 monotonia, propria do genio. Ena obra do. seu contemporineo Ces vio Faleio.(@ ser este 0 autor da Ecloga Crifel), v.) encontearsm, de pols, tis caractersteas um arranjo fais abo, Icgragto mai pve mesto queers capas de dares uma penonalidade menos. -cosimesmada Roventanto, a cexperiénelay de Ber: nardim, ecoada. logo no autor da Crifal e-apesar de muito represen: titi “do ‘Romo. lino ede em alas ciagSes dele vir a fepercutie (e.g. em ceros aspectos, liicos ém “Gama, dav novela camiliana), nos destinos “do. bucolismo ports: sods, que a8 cexperiénciasn mirand. ’A actividade de ecloguista acom- panhase, em Mirands, de preocups $30 moral, socal, flosotin, e, por Suteo lado; do intuito de reformasio festicat ausim, a écloga apresenta “The uma esteuruesadequada pare © debate ideolbgico (aélona polk mmicao) € oferece-Ihe um eampo Onde Extroes, novos tema, odo ut wee Stil nuovo» (welogs srtisticas). Do fat Bast € Montano, amas cmt Sondilhas portupuesaa; e a0 scRun ido. pertencem as restants, cris todas, 4 excepgio da. Fncantameny fem eistelhano., Os principals tema Ge deloga polemicar. sto, x00 0 ‘ingimento» pastor «através, do Giilogo que ddrede utiliza, 0 lou vor das Vireudes patcarcals, 0 con- Traste cidade-campo, eorte-aldeia, consequente apologia da vida cam: tre como garantin salvaguarda da Fiberdade morale, sinda, recurso fer don antigos, como solugio pars Os problemas foals diverson. Tals temas aparecem depois resomados por Rodrigues Lobo (v.) (e. 1580. 71622) e, sobretado, por DD. Fran isco M de Melo (+) (1608-1666. Re Lobo foi, como veremoe, quem melhor aprovelou ‘0 legado” do Bucoliema” quinhentisis; m0. ue se refere a esth parccla da Reeanca de Miranda, soube insuflarthe om ‘ais fresco’ sentimento da naturera 4 clogs polémican naquilo. a que Ricardo Jorge chamoa a wéclogs dle contumesn, Tir pelo “conte, 1B, Francisco Mt. de Melo, nas tres éciogas da Sanfonba de Futrpe (Obrer Meira, 1605), foi aida. mals éxquemitico que o mestre! em suas a polé- So onde iadolee anion, a eécloga polimicay surge Guise despida de slusocs bucolicas OGontaminada pelo erprito e até Ls forma 0. emprege da quia Tihs heprasilabica =~ das. Cartas em weno de Si se Miranda) ‘alo se Uisingue das Carse que ele propio fompos senao pelo uso do diilogo, Sina pose hilidades da uécloga po tatamento nas. sititas de Nicolau {leone (v,) © sobrevivetioy pore tprumance de. Jalio Dinis (v.) em i Cidade sot Sinat (42) de Ba de Gti, 6 inda ein poema de Jingucito ede Cesirio Vewde (v.). ‘OF temas Fundamentis da eéclogn passinals hernardinana eda wéeloga plemicas sutandina parcoem. por suibildade ¢ da fatligéncla por ies ley om tenpesaon Steunsingia (naan, ao quadeo dat Kerra ominicae) eae have tnetieas tadicionas. A weclogs acti ito! de importagaon que, se no tev, como em Espanta, um géalo ‘sl'3 de Garetlaso' para fulgurate Eni de Mitsada Fervor, pradencia Crprotidade, “Teatevee, le. fuser Sedan um siovo metro. (0 deca! iba} novos tipos estrobeos (0 tor eo, 4 otava) e novos simbolos, ede ‘Sannaniaro, 4 Aneiguidade frecoratina, A fogio pastor ceden Soo prestigio de convengdes cada teximal rigorosas, pasa a consticie tn ‘verdadeiro. ideal artocritico, se em breve seduz um peupo de focus “comtesion: D.'"Mansel de Foreign, Francisco Si de ‘Meneses, Peto de Andrade Camicha, Antonio Ferries © Diogo Bernatdes (1). Apenas af éclogas destes dois let nos aolictam, € por motivos dife. fines, 4 nossa atengio! ae de Fer ‘rim ios trabalbos de escola api etna 9 Facade oh cro potticn elegido apenss cults Sen an Se Berane: pelo cone Sy do dagucler agen ate fSontécem quando” uma voga cul: fel eencatnan precisamente 00 foe gue ihe consem. Os cus {casos caracterizamse pox oma fhéneis até entio. desconhesday © coe ad fem pat na obra de Ca. grigas em “grande. parte a impoem-se (sobretudo a m € a vit) florog, ostnpulaiza como buco. ciseano “amor da atures Mas ath Sesaeme Aiea fupeimindorhe 4o meso tempo Scent ao mito a dade de Ouro Potash ed es ee fencctanco, parlclamente a esta bia, hibrida’ de apologetica cde inp {Or Biamacder)¢ toda uma sumosera eaves seen pat Sages eters Bae} wee Nien ras) Shelled pale ar a smeadas de poemas, e muito devedora BUCOLISMO atau Soa eget Se Bek 2 feelin eee EX GS Tab ate fimponderivel poesia. de "Ceclta AGRisfalcaa i 8) de'Deus. Etretanto, « Arcadia Lost se ee ent ca SOAS (21789) a Reis Quita (v.) (1728+ fh titio ‘oa raiz. da attade bucbica, Face tec 129 BUCOLISMO tenn! (odiibuidon d_petsons ENGL Sota petee vais Pater) w"cacontrori, ‘num "grande posta do mea empot am spare Bare SeatTtepecathane Teas ae, 42 Ferehndo Benen Cry co ent tivo ReterSnimor'e Alberta Catto Bin poets baci Dinos Culsss evivescndas do cling vee to see toh Nahe de Mea tier be8S 2S psa Sedan, CRaneoee) ecb Vien ae ince) a¥e'862) 8 reir, numa, éloge ernment rast toeme eeteelinas Ginsto ao, contigs, Gruen Baia “Postame Sumel Cavs, 1931), poe em czna um pastor-fearo, im ip. possibiidade de v0 reside Snfelicdade amoross; 0 segundo, fhoma obra injastamente eequecida (Buctlicg, 1921), opera. uma sibia Acporacdo doe temas bucdicos teat dicionsls. Semelhanteedugio da écloga Asus pureea estencial (aban dog de todo on atesbrions menor. reso pela construgio. dalogsda; fendéncla_ pera” uma conceatragio epigramitics)"serdacidentalmente or poctas contemporincos como Afonso’ Duarte, Ceclin Mel tos buedlicos denteo, de quadros que hada devem aoa moldes ‘elassicos da “palagem ideal. D. MF. eg gilt Ormarst, La pave ‘Special Beap. 1. W. Heraclantame, feles, Vitotino Nemésio, | Miguel ———— Torga, Carlos Queirés (x.). ‘Por outro lado, Real Bopp e Jorge de Lima Cv.) wtlleario certos elemen= Bugalho, Francisco José Lanbnver. V. ePresengan.

Você também pode gostar