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PSSL 3 - Espessamento
PSSL 3 - Espessamento
SÓLIDO-LÍQUIDO
Capítulo 3.
Espessamento
⚫ Rake
⚫ Calha lateral
Partes de um espessador
⚫ São alimentados pelo centro: as partículas
sólidas sedimentam e são removidas pelo
fundo no ápice da porção cônica
(underflow).
⚫ Um fluxo ideal é
de 0,1m3/min
de água por
metro linear de
canaleta.
Teste de proveta
⚫ Baseado no deslocamento da interface
superior da suspensão em relação ao tempo
de sedimentação
⚫ Região de compactação
Teste de proveta
floculação
⚫ Suspensões floculadas
apresentam diversas
características diferentes
⚫ Fabricação da EIMCO.
Onde:
⚫ T: torque gerado nas pás
⚫ Φ: diâmetro do equipamento
⚫ K: constante relacionada ao tipo de material e equipamento
Torque (rake)
⚫ Constante K:
⚫ determina que cada tipo de material exerça uma
resistência diferente ao movimento circular
(levando-se em consideração sua taxa de
sedimentação, densidade, volume, massa etc.),
sendo então assumido que cada tipo de material
necessita de um determinado tipo de
equipamento.
Torque (rake)
⚫ O rake gira a uma velocidade de 0,5rpm.
⚫ Onde:
⚫ A: fluxo de massa de sólido da alimentação
⚫ Onde:
⚫ ρ = massa específica do líquido
Método de Mishler
⚫ Considerando-se que a velocidade de
sedimentação do sólido (VS) seja igual à
velocidade da água ascendente do líquido
(Vf) e que S seja a área transversal ao fluxo:
Método de Mishler
⚫ O fluxo de massa de sólido/área (G,
kg/s/m2) na unidade de área é dado por:
Método de Coe e Clevenger
⚫ Nesse modelo, introduziu-se o volume de controle (V)
e o nível (L).
Onde:
• CL: concentração de sólidos (massa de
sólido/volume de polpa) em L (kg/m3)
• CD: concentração de sólidos (massa de
sólido/volume de polpa) no underflow
(kg/m3)
Método de Coe e Clevenger
Etapas envolvidas:
a) considerar uma concentração de sólidos para a
alimentação e para o underflow do espessador;
b) realizar testes de sedimentação em concentrações de
CL com valores entre a concentração da alimentação e
do underflow;
c) calcular a velocidade de sedimentação (m/s) em cada
teste;
d) fazer o gráfico de G (kg/s/m2) em função de CL
(kg/m3);
Método de Coe e Clevenger
e) determinar o valor de Gcrítico (kg/s/m2);
f) calcular a área unitária do espessador AU0 a partir do
valor de Gcrítico (m2/kg/s);
g) calcular a área total do espessador considerando a
alimentação de sólido seco. Usar fator de escala (scale
up) de 1,20;
h) calcular o diâmetro do espessador.
Método de Coe e Clevenger
⚫ Outra forma de calcular:
⚫ Conforme dados obtidos através de ensaios de
batelada em provetas: método de dimensionamento
que postula que a razão de espessamento é função
exclusivamente da velocidade da partícula na zona
de sedimentação livre.
𝟏, 𝟑𝟑 × (𝑨 − 𝑼𝑭)
𝑹=
𝒗𝒔 × 𝝆
⚫ Onde:
⚫ R: razão de espessamento
⚫ A: % sólidos da alimentação
⚫ UF: % sólidos do UF
⚫ vs: velocidade de sedimentação (ft/h)
⚫ : massa específica da polpa de alimentação (t/ft3)
Método de Coe e Clevenger
⚫ Área necessária ao espessamento (S, m2/t.h):
𝟎, 𝟎𝟐 × (𝑫𝑨 − 𝑫𝑼𝑭)
𝑺=
𝒗𝒍𝒊𝒎 × 𝝆𝒑𝒐𝒍𝒑𝒂
⚫ Onde:
⚫ DA: diluição da alimentação
⚫ DUF: diluição do underflow
⚫ vlim: velocidade limite (regime de Stokes)
Método de Kynch
⚫ Método de dimensionamento de decantadores
que forneça a curva de decantação: altura
versus tempo (Z versus θ).
1 1
𝑄𝐴 . 𝐶𝐴 𝐶 − 𝐶
𝐶 𝐸
𝑆𝑚𝑖𝑛 =
𝑣𝐶
𝐶0 × 𝑍0
𝐶𝑐 =
𝑍𝑖𝑐
𝑍𝑖𝑐 − 𝑍𝑐
𝑣𝑐 =
𝜃𝑐
Método de Talmadge e Fitch
Etapas envolvidas:
a) considerar uma concentração para o underflow do
espessador (CU);
b) traçar a curva de sedimentação;
c) determinar o ponto de compressão;
d) traçar uma tangente passando pelo ponto de
compressão;
e) determinar HU a partir da equação:
Método de Talmadge e Fitch
Onde:
⚫ C0 = concentração inicial de sólidos (kg/m3)
⚫ H0 = altura da polpa no início do teste (m)
⚫ HU = altura da interface para a concentração CU (m)
f) traçar uma horizontal a partir de HU;
g) se HU se encontra acima do ponto de compressão
fazer leitura de TU a partir da interseção da horizontal HU
com a curva de sedimentação;
i) se HU se encontra abaixo do ponto de compressão
fazer leitura de TU a partir da interseção da horizontal HU
com tangente traçada;
Método de Talmadge e Fitch
j) utilizar a equação para o cálculo de G:
Onde:
⚫ TU = tempo necessário para se atingir a concentração de
underflow (CU)
k) calcular AUO;
l) calcular a área total do espessador considerando a
alimentação de sólido seco;
m) calcular o diâmetro do espessador.
Método de Oltmann
⚫ Visa determinar uma estimativa razoável da %
de sólidos no UF e do tempo necessário para
atingi-la.
Onde:
⚫ C0: concentração inicial de sólidos (kg/m3)
⚫ H0: altura da polpa no início do teste (m)
⚫ HU: altura da interface para a concentração CU (m)
Método de Oltmann
f) traçar uma horizontal a partir de HU;
g) fazer a leitura de TU a partir da interseção da
horizontal HU com a reta traçada;
h) utilizar a equação para o cálculo de G:
Método de Oltmann
Onde:
⚫ TU = tempo necessário para se atingir a
concentração de underflow (CU)
i) calcular AUO;
j) calcular a área total do espessador considerando
a alimentação de sólido seco. Usar fator de escala
(scale up) = 1,20;
k) calcular o diâmetro do espessador.
Regra dos 3ft
⚫ Quando a altura de compressão exceder 1m
(grosseiramente 3ft), recalcula-se a área de
sedimentação. É uma regra totalmente empírica
e serve para evitar subdimensionamento.
1 ft = 0,305 m
Regra dos 3ft
⚫ Esta regra não tem justificativa teórica
nenhuma, mas tem sido confirmada baseada
nas seguintes explicações:
⚫ Polpas com concentrados metálicos espessam
rapidamente até % de sólidos finais admitidas
pelo bombeamento. Em consequência, a altura
da zona de compressão deixa de ser um fator
crítico de projeto.
Regra dos 3ft
⚫ Em quase todos os casos, a velocidade de
compressão diminui muito rapidamente.
𝒉 𝝈
𝒓𝒂𝒛ã𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒓𝒆𝒂𝒍 = 𝒓𝒂𝒛ã𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒃𝒂𝒕𝒄𝒉 × ( )
𝑯
⚫ Onde:
⚫ h: altura média da interface da zona de compressão no ensaio batch
⚫ H: altura média da interface na operação contínua
⚫ : determinado a partir de um gráfico fornecido por Wilhelm e Naide
Dimensionamento
𝒇𝒕𝟐
𝒓𝒂𝒛ã𝒐 𝒅𝒆 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒔𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 = settling rate = 𝒕
ൗ𝟐𝟒𝒉