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RuNc{PI0S CONSTTTUCIONAIS DO DIREITO APLICADO AOTURISMO rales Como ji afirads no capital anterior, a Consign mir ei ats deforma que se deve veifcaro que ila a Const sobre asim pass seadefnizosprizcpiosonstucionas diet turismo, veradinos notes de tod spl jurion so turismo, penta otal pode Tes contra. “Afi José CretlaJiio: ‘eta fone sins pa em oo mp pas ar om, nasi 0 mes ne sm so pis gc la, ei ea a, eran dem come, se mores. pes jin pbs en viet ‘eit do wane, Dp te doc mais a ll ‘arnoy¢ impreionan es aia nto 9 run ori gest: 2) pi ela ites em oo ir, Ae Note Sul ain da Guar qu supe ade Niples (0) 7088 Ao Pantanal e Mi Gs, era pen de a ines, de ssp asc ls de tng, as Caras de Fr oH, em enna de als qde'ga ds dias os, eprint de lenge fro Nigar Pals com apna us ques, um Ino, ‘0 Vide No, menor. e3 Fea, tem ma (guns minise ‘ics eon prt ees, comoasde Cosa Lindi, ara de Si oes, dP) esas tpes como ocamava do Rio (Jc as pose Cs be Nan em el Pa 05 eile condo Bi an merce tu debs ea. drei, puss eure eras, ager contro (198 9.4152) ‘As agécias de turismo deveriam constr do texto consttcionl, ‘om Ii oningriacomplement-o, mediante incenivos fscals como os ‘dados as empresis de poqueno parte es microempresss, Oatgo 24, VIL ‘da Constuig,entretano,dixa de mencionar a promogo eo incenivo ‘turismo, sadndo,porém, 8 prcseso ao patria histrieo, cultural, aatico, TURISTICO, paisagistic: 0 item VI aude sores, cag ese, fata, conserva da natureza, aos recursos naturals, protegio ‘0 mieo ambiente Todos ees tes inteessam ao turismo. De fit, em parte, merece acohida a reclamago do autor, pois, se nosst Constitigso, em um sentido, merece aplauso, por tr sido a ‘rimeira que meacionou o termo Turismo expressament, jf em outro sentido foi extemamente genérca, em nada se aprofundando com, relago a esa avid, ‘A mengdo dotermo Turismo em nossa Constituigd se dino artigo 180, que presereve: "A Unio, os Estados, 0 Distrito Federal ¢ 05, 2 Rael — ox promot Incentvaro wis como ft de Ssen- etal eecondico”. Noss lepstador constinteinerio © jue tt do iso 9 capt ds Const gue vest sobre fvpios gris da avid econOmice, desticand, asim, o ais om ativdade econbica vial pra o deseavalvimento da nao porque aatvidade economic, segundo nossa Casta Magne th Pana tieeincitiva eo come principio, dente outeos odie atvidade econdiica do turismo deve set vida como de inciativa privada no pblica suit a regime 62 vaca, afastando o entendimento de que o Estado & que deve Portanto, eve-se entender, de info, questo as empresas privt= que tem a func de praticr os sividades tres, catendo 29 Tad papel da promo ¢ do incetivo ap trio, ras 1 sa rgdo,Eftivamente, a lcalzagio no texto contitcion) evens reno fata deoegislador de 1988 er considerado a mividade de poves Aportnca do que ao into de rar eseateicamnt SS nore ituigio Federal, notse que as oan aaar 2 sa as Cos ES. estate tan rn egocn npn co pont eae Sa en incon aise is on daa atn in cone Ie az inparate spars OHS ¢ tn gap, done ot De ef Fe escort com etna tana SS in on med nv prea 9 e. ‘como fator de desenvolvimento repens a2 Estado a promogio ¢ 0 incentivo social eeconbmico. Conver, asity Tetenaimento sobre promocio e incentive assim como sobre desen- ‘olvimenta socal ¢ econbmico. Principio da promoxdo do turismo Promover uma atvidade significa darimpulsoaels faz van ar, ilgonciar para que ela se realize € ni prpriamente exceuttla ‘Sendo asim, o papel do Estado na atvidude do crismo ver a sero de ‘tar condigdes para que ela exes, prospre,acompanhando sua evolu (lo, detectando suas necessiadese propiciando mes para qu es © tealize dentro de um consanteapimorarento ££ natural que, dentro desse panorama promocional, urge a ness ade de ag iscaizadra plo Estado, 10 s6 com otto de cheer até ‘que ponte os mos criados para assegurar a eliza;3o da vide do {ursmo estar ealentesendo ilizads enecesros mas também com ‘o objetivo de luli refers mecanisms, dado 0 dnanismo divs ddd em si O que se quer dizer & que o Estado deve ter estar de fiscalzagio para dilgenciar 0 exerico da atvidadeassegurando 0 cu- ‘iment de seu objetivo, qual sexo desenvolvintenta soil eeondmico Principio do incentive ao turismo Incentivar ébasicamenteesimalar. Portanto, a Constitigo, 0 ier que eabe ao Esta incentvar turism, a mensagem de que © atado deve propciar meios paraincentivaressa avid, coma itl de exemplos, x redugo da carg tributiia das empresas que explorem ia atvidade turstia, a concesstio de Hinhas de enéitos para fcitar os investimentas no stor, teinamento profssional, a eriagio de pals ‘ima ver mis, cabe enfaizar que nto € papel do Estado realizagio da atividade turistica, mas a promogio ¢ o incentivo des tevin, a tambn, ase neessra a fiscalizag80 como forma de ae... confirmar se os estnuos desinads especificamente a desenvolvimento loramoornico esti realmente sendowilizades com lina “E nessa dita que nosso pis mais demonsira a condigfo de subdesenvolvimento, Dada a escassez de recursos bisicos para tender om a minima digndade obras, é natural que o Fstadoacabe tendo Fririades maiores do que o desenvolvimento do sm. Aes so Tre dr condigGes uo cid para que ele tee stendentona ea ct Guide, que reba educagHo, moradia ele, Daf que os reEur0s Pars © Fycentivo ao turismo notadamenteLonem-se ese880s -Porémos Finitados recursos que sobram paras atvidade turstica deve ser uiizados,enftizaes, para oincentivo datividde eno pars srsaneecng, 5 ndo se poe (lerar que o Estado execute as atividades teristics, como até bem pouco tempo aris fia, sno propictiio nclusive de hots, A fungo estat deve er 4. ‘Principio do desenvovimento do turismo (0 artigo 180 da Constiuigio Federal estabcleve 8 Uni, as Fstadon, ao Distito Federale aos Muniipios promovere incenivar Foviamo poném lo prescreve enn sao Agule ete politico die Tio fzer, Lgicamente, se 0 Estado cra dfcakades a quem deejay eat no turismo e, portato nfingit 0 teferido artigo aber age jaca espectfica para anularo ato ctiador da dfcukade, podendo-se er qu a sano, no eso em la, seria & detetagio do ato como vale, com a conseqente penssdo ao investment para aque reendedor prejudicado. No entanto, a forma como ext reset pe enuneiado em nossa Constiuigho, 0 atigoem estado tem 8 pe dade de viar Fra morta dati 6 De fat, tera sido mais sébio nosso consttuinte se previsse «| ‘exiptacia 40 Congresso Nacional para aelaborsgao de le orinéria que tisciptinassea forma na qual seria promovido eincentivado 0 turismo, Jmponda sangdes a0 Poder Piblico que nao a cumprisse, Poderiamos ter na lei em questo um eotnplto e6aigo do turismo, como j existe em alguns paises, que regulamentase desde a poltica de incentives fiscal as empresas de turismo, passando pela prevsto de crag de infra cstrutura de estrada, até prescrigo dos direitos dos turitas em suas relagbes juridiees manidas com agéncias, hots, companias aéceas te, mesmo das empresas de turismo relacionando-se ene si [No qu se quia desconsidecar oCigo de Desa do Consumior, “que em muito conrbuiu par o estabelecimento de egras entre oturstant ‘otdgGo de consumidor final ea empresa turitca na qualidade de forne- ‘edocs do Servi, mas, 0 refer cédigocobre uma ste de situages, io cobre sua totalidade. E com ss0 0 rrista, hoje, aca feando despro- tegido em virios aspectos. Dess forma, amos amero8 dba vontade de nostesleisldores, para que regulamentem 0 turismo no pats, € dos prefeitos ¢ governadores, principalmente, para que fomem ages positives no sentido de desenvolver a atvidade ursca. 14 vimos que o Estado, em sua pecipua missio de atingiro bem ‘comum, apresenta-se como poder central a que chamamos Unido et, por sua ver, divde-se em estados e um distrito Federale 0s estado se tdividem em municipios, cada uma dessus unidadesatwa dentro do Limite esusscompettncas. Nossa Constiuigo prescreveu no refeido artigo tue todos os entes que compaem 0 Estado (Unido, Estados, Distrito Federal e Muniepios) poder edeverso promovereincentivaro turism, defnindo uma congo, qual se, desde que seja ator de desenvolvimento oval ¢ evontimico. A condigio refer-se a desenvolvimento, de forma ‘que nfo pode o ene estatal promover turismo como mera reeeagio de alguns priviegiados 6 Asin, dor os exes politicos que comptem 0 Exo ttm 9 ae chamaon peer de remover e centro eso. Poti Steen gos ota tft, 08s er a Ela, CDA, Taveras eompsnci e,20 mesmo fp, © deve, no seni de it ‘Sond rata, deesrincumbio, Dogue seast que mo somes Eau pce, rus principe dev, incentive ePromaver 8ST ‘Orde desenvolvimento econdmico¢ soil pode ser entendigo somo ochamado desenvovinentosustentvelsusainale developmen? pela primeira ‘© concito de desenvolvimento sustentve sgt, yz, na Conferéncia Mundial de Meio Ambient, relizada 197, £2) Trot, qie ficou cotecide como “Declaraglo de Estocotme”, ten sie epi nas devas conferéncas sobre 0 meio ambien ° one ser neni como 0 descavolvmenta gue fend SPSS res do preset em compromeeracapacide defururaspraes de tenderem a suas préprssnecessiades ‘A prea Consings Federal aps ems aga 25,5 a8 meio ambiente rods ém dito lo abn ecogsente eta et enc ho quae visio st ewinesmadopovoces date deer de defesdo © eset fn Pode Pac ora resets ars 808 ‘Comenta Ronaldo Mota Sardenberg _nipmetgl do ase de devin mst oto ate dre « Contec us Naps Una se 0 Meo recs Destine, reid 0 Ri ene e192 oc amet beer dias een a ania cua eS prio aie (Feit de SP (Ca 1 5 2408858) a |A busca ea eonguista de um “ponto de equilfbrio" entre desen- volvimento social, erescimento econdmico e utilizagio dos recursos naturaisexigem um adequado planejamento territorial, que leveem conta ‘os limites da sustentabilidade, Ocritéri do desenvolvimento sustentivel ‘deve valertunto para temitério nacional na sua oalidade,dreas ubanas ‘crutas, como paraa sociedade, par povo,respeitadas as necessidades ‘culture cratvas do pas. Donde se pole conclu que cabe ao Poder Piblico, quando implementar ages que visem desenvolver turismo noquela egito, observar as premissas estabelecidas pelo conecito de desenvolvimento sastntivel, ‘Acrescenta Celso Antinio Pacheco Fiorillo: Numa sine veg, iva de psi tre de somnénin ei, canna insorie pa ans ambien ‘aces, ess, rounds enn Cedapebo ifr poms pelo “ses da conoc,(199, 18) Enfim, aquele ente politico, Unio, Estado, Distrito Federal ou “Municipio, quetiverintengao de promovere incentivar turismo, poder faz#-lo, mas desde que o faga para propicia desenvolvimento social © econdmieo, Normalmente,« desenvolvimento econtimico carrega com: ‘goo desenvolvimento sociale, sendo assim, ao incentivar ox promover © turismo objetivando desenvolver economicamente a regio, com a criagao de novos empregos, 0 ineremento do coméreio, da atividades hoteleita e da india, automaticamente estr-se- atingindo um de- senvolvimento social (© que se percebe neste mundo cada ver mais globalzao, em que rosso pa fgun como um dos que aprescnta as mores belezis natura, £0 ato de qlalquer ato administrative que incentive o turismo acabur aumentand nossis visas, por propeiar um aumento do Muxo de rss 4 4o exterior prncipalmente, Assim, qualquer que seja a contibuigio do Estado, © pode-se 1&4 na formulagio de politica de inentivos como cempréstimos a juros intemacionas, na adequagao da carga wibura & Aaividadeeliminando 0s tribatos em cascata, na divulgagdo dos ataivos ‘ursticos nos principals cenros de ergem de tursias, no teeinamento do ‘mpresariado acerea da peda administra de negécios eda busca pela ‘qualidade, ela sempre proporionari desenvolvimento econtmico para a ‘eo, no sentido de ria ou mesmo increment o luxodetrists, endo ‘ss, efetivamente, o mandamentoconsttucional, “Principio da protegdo ao patrimanio tritico (© Estado como nagao politicamente organizada é soberano © ‘exerce poderes soberanos sobre todas as coisas que se encontram em seu Ierritsrio, Ha bens que prtencem eftivamente ao propria Estado, como ‘6 conjunto de pédios que compdem o Congresso Nacional, outros que, fembora pertencentes a particulare,ficum sujeitos as limitagses ami Iistraivas impostas pelo Estado, e aqui terfamos como exemplo as iedades tombadas pelo Poder Public ¢ ouras que no perencem ninguém, por serem jurdicamenteinapropriveis como a gua, as estas, fauna, as jazidas, 0 espago aéreoe os bens que interessam 40 trimniohist6ricoearttico nacional, mas sua utlizago subordina-se norma estabelecidas pelo Bt, A esse conjunto de bens denomi- 108 domsaio pablico. Afiema Hely Lopes Meirelles: © danni an em set amplo& pos domingo ou de replant qc o ad xr hes os su pai (ee bono sobre o bens do pinto private (es paises de eeepc, sa as apron, as es orl a cota era dep. 428) 4” Sendo assim, o dominio piblico & exteriorizado pelo dominio ‘eminent, entendide como aquele incidente sobre todas as coisas de neresse pblico pelo dominio ptrimonial, que s6incide sobre os bens pertencentes As entidades publicas, No dizer de Basavilbaso: ‘dain eminem no conti um den de roe 0 poder {86 0 Esta exeree penitent seo pessoas € 0: Hes gue se econ ao tivo, Terra dio que eae per ao see resis Tadavio absolut dea potest et condom Sere judo cnsiasonl eos rips dito © gars ei Pon samen (1982, 9.13) 14 vimos que 6 poder regulamentar do Estado € exercido no 86 sobre os bens de seu dominio patrimonial como, também, sobreas coisas « locais pariculares ¢ de interesse piblico e que se consolidam no chamado patriménio piblico, Dada a amplitude do conceito de pttitn’- tio piblico, pode-se realizar uma divisdo do género em algumas espécies. Porém, pra a criagSo de qualquer clasiicaso, € imperative {que se defina o erittio de acordo com o qual ela ser realizada, Dai, tendo como critéro elassifieatéro as earactersticas do bem segundo a natureza de sua representago para a sociedade, pode-s ter a seguinte ivisio: a) patriménio histérico que engloba os bens de valor histrico, entre os quais podemos mencionar os museus histricos pablicos, os ‘monumentos, os péticos e ousos;b) patrimdnio cultura, que abrange,

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