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UNIVERSIDADE FEDERAL

MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ
DO RIO DE JANEIRO Divisão de Enfermagem

PADRÃO PROCEDIMENTO POP Nº 78 Data: 07/12/2012


Revisão Nº 03 Data: 09/07/2020
OPERACIONAL
Área de Aplicação: Centro Obstétrico,
Emergência Obstétrica, Alojamento
Título: Coleta de Urina para EAS em Adultos Conjunto, Ambulatório.

Responsáveis Cargo:
Elaboração Hélder Camilo Leite Chefe do Centro Obstétrico
Revisão Viviane Saraiva de Almeida Assessoria de Planejamento, Supervisão e
Isabela Dias Ferreira de Melo Cuidado
Giselle de A. C. Leite Enfermeira Plantonista do Centro
Obstétrico
Aprovação Ana Paula Vieira dos Santos Diretora de Enfermagem
Esteves

1. EXECUTANTE

1.1 Compete ao Enfermeiro orientar a coleta de urina pela própria mulher para realização de análise
bioquímica ou coletar por meio de cateterismo de alívio (Ver POP de Cateterismo Vesical)
quando a mulher estiver impossibilitada do ato miccional.
1.2 Compete ao técnico e ao auxiliar de enfermagem orientar a coleta de urina pela própria mulher
para realização de análise bioquímica, auxiliar a mulher na coleta no leito quando há
impossibilidade de deambulação ou coletar a urina através da extensão da bolsa coletora quando
a mulher estiver com sonda vesical.

2. RESULTADOS ESPERADOS

2.1 Obter amostra de urina para realização de análise bioquímica (Elementos Anormais e
Sedimentos - EAS) que auxiliará na investigação e acompanhamento de infecções, disfunções do
sistema urinário e também no controle de patologias sistêmicas como diabetes e hipertensão
arterial.

3. MATERIAL NECESSÁRIO

3.1 Paciente deambulando:


3.1.1 Luva de procedimento.

Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ


CEP 22240-001 Tel. (21) 2265 5194 ramal: 241
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3.1.2 Gaze ou compressa


3.1.3 Sabão
3.1.4 Recipiente próprio para armazenar a urina.
3.1.5 Etiqueta de identificação.

3.2 Paciente em repouso absoluto:


3.2.1 Luva de procedimento.
3.2.2 Gaze ou compressa
3.2.3 Sabão
3.2.4 Água destilada
3.2.5 Recipiente próprio para armazenar a urina.
3.2.6 Etiqueta de identificação.
3.2.7 Duas Comadres.
3.2.8 Seringa de 20ml.

3.3 Paciente com sonda vesical de demora:


3.3.1 Luva de procedimento.
3.3.2 Recipiente próprio para armazenar a urina.
3.3.3 Etiqueta de identificação.
3.3.4 Seringa de 20ml.
3.3.5 Agulha 25 x 7.
3.3.6 Gaze.
3.3.7 Álcool 70%.

4. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

4.1 Paciente deambulando:


4.1.1 Confirmar o nome da paciente no pedido do exame solicitado.
4.1.2 Explicar o procedimento e a finalidade da coleta do material.
4.1.3 Fornecer frasco para coleta.
4.1.4 Explicar a técnica para coleta.

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4.1.5 Solicitar ao paciente para executar a higiene íntima, usando água e sabão neutro, enxugar
com gaze ou compressa.
4.1.6 Orientar para que despreze o primeiro jato urinário no vaso sanitário e a seguir seja colhida a
urina no recipiente próprio para a coleta.
4.1.7 Calçar luva de procedimento.
4.1.8 Identificar o recipiente com a etiqueta identificação contendo: nome da paciente, número do
prontuário, data da coleta e setor.
4.1.9 Fechar o pote adequadamente para não vazar.
4.1.10 Armazenar em caixa de material biológico para posterior encaminhamento ao laboratório.
4.1.11 Realizar a higienização as mãos (ver Protocolo de Higienização Simples das Mãos).
4.1.12 Solicitar ao maqueiro o encaminhamento do exame ao laboratório junto com o pedido
médico.
4.1.13 Registrar o procedimento com data e hora da coleta.

4.2 Paciente em repouso absoluto:


4.2.1 Separar o material.
4.2.2 Realizar higienização das mãos (ver Protocolo de Higienização Simples das Mãos - CCIH).
4.2.3 Orientar a paciente e/ou acompanhante sobre o que será feito.
4.2.4 Calçar luva de procedimento.
4.2.5 Acomodar a comadre sob a paciente.
4.2.6 Realizar higiene íntima (ver POP de Higiene Íntima Feminina em Adultos).
4.2.7 Solicitar que a paciente despreze o primeiro jato de urina e interrompa a micção
4.2.8 Trocar a comadre da paciente
4.2.9 Solicitar o término da micção
4.2.9 Aspirar com a seringa de 20 ml a amostra de urina e armazená-la no frasco de coleta.
4.2.10 Identificar o recipiente com a etiqueta identificação contendo: nome da paciente, número do
prontuário, data da coleta e setor.
4.2.11 Fechar o recipiente adequadamente para não vazar.
4.2.12 Armazenar em caixa de material biológico para posterior encaminhamento ao laboratório
4.2.13 Realizar a higienização das mãos.
4.2.14 Solicitar ao maqueiro o encaminhamento do exame ao laboratório junto com o pedido médico
4.2.14 Registrar o procedimento com data e hora da coleta.

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4.3 Paciente com sonda vesical de demora:


4.3.1 Separar o material.
4.3.2 Realizar a higienização das mãos.
4.3.3 Orientar a paciente e/ou o acompanhante sobre o que será feito.
4.3.4 Calçar as luvas de procedimento.
4.3.5 Pinçar a extensão da bolsa coletora logo abaixo do ponto coleta de amostra por alguns minutos.
4.3.6 Fazer desinfecção com gaze embebida com álcool 70% por 3 vezes no ponto de coleta de
amostra.
4.3.7 Realizar a coleta de 10 ml de urina no ponto de coleta de amostra, através da seringa conectada
na agulha (25X7).
4.3.8 Armazenar a urina coletada no frasco próprio.
4.3.9 Identificar o frasco com a etiqueta identificação contendo: nome da paciente, número do
prontuário, data da coleta e setor.
4.3.10 Fechar o pote adequadamente para não vazar.
4.3.11 Armazenar em caixa de material biológico para posterior encaminhamento ao laboratório
4.3.12 Realizar a higienização das mãos.
4.3.13 Solicitar ao maqueiro o encaminhamento do exame ao laboratório junto com o pedido médico
4.3.14 Registrar o procedimento com data e hora da coleta.

5. CUIDADOS

5.1 Indicações:
5.1.1 Para paciente com suspeita de infecção urinária.
5.1.2 Para paciente com diabetes e hipertensão arterial.
5.1.3 Para pacientes com suspeita de doenças metabólicas e renais.
5.1.4 Para pacientes com suspeita de anemia hemolíticas.
5.1.5 Outras indicações clínicas pertinentes, a critério médico.

5.2 O sistema coletor de diurese fechado não deve ser desconectado para coleta do exame.
5.3 Não há necessidade de encher o frasco, coletar 10 ml.
5.4 Encaminhar o material ao laboratório logo após a coleta.

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5.5 A agulha utilizada no ponto de coleta de amostra deverá ser 25X 7 com intuito de não danificar o
silicone.

6. REFERÊNCIAS

1. CARMAGNANI, M.I.S. et al. Procedimentos de enfermagem: guia prático, 2ª ed, Rio de


janeiro, Guanabara Koogan, 2017.
2. SILVA, L.D.; PEREIRA, S.R.M.; MESQUITA, A.M.F.; Procedimentos de enfermagem:
semiotécnica para o cuidado, 1ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004, 500p.
3. KNOBEL, E.; LASELVA, C.R.; JUNIOR, D.F.M.; Terapia intensiva: Enfermagem, 1ed. São
Paulo, Editora Atheneu, 2006, 636p.
4. SOUZA, H.S.; MOZACHI, N.; O hospital: manual do ambiente hospitalar, 2ed.Curitiba:
Editora Manual Real Ltda, 2005, 816p.
5. CINTRA, E.A et al. Assistência de enfermagem ao paciente gravemente enfermo, Rio de Janeiro:
Editora Atheneu, 2003, 670p.

HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO
07/12/2012 1 Hélder Camilo Leite/ Gustavo Dias da Silva
Viviane Saraiva de Almeida
11/05/2018 2 Hélder Camilo Leite/ Ana Paula Vieira dos Santos
Viviane Saraiva de Almeida Esteves
09/07/2020 3 Hélder Camilo Leite/ Ana Paula Vieira dos Santos
Viviane Saraiva de Almeida Esteves
Isabela Dias Ferreira de Melo
Giselle de A. C. Leite

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