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CRP 04/63015

Módulo 1
Fechando o Diagnóstico &
estruturando o tratamento
Psicóloga Luana Paula
CRP 04/63015
CRP 04/63015

Sobre mim
Luana Paula Martins de Jesus
Psicóloga clínica CRP 04/63015
Especialista em Terapia Cognitivo Comportamental.
Professora e Supervisora de casos em TCC, Formação
em Terapia Cognitivo Comportamental pelo Instituto
Inteligência e Instituto Fratelli. Formação em
Psicofarmacologia, Psicologia Hospitalar e Psico-
Oncologia.
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Conhecendo a turma
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Para iniciar, precisamos


compreender que
diagnóstico é uma
conclusão que tiramos
a partir de uma
avaliação (coleta de
dados) que fazemos. 04
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Através do desenvolvimento de uma boa


formulação de casos, da situação ou
problemas trazidos para terapia, é que
se podem planejar procedimentos
efetivos para alcançar as mudanças
desejadas e, consequentemente, ficará
mais fácil avaliar quais intervenções são
eficientes ou não.
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Plano de tratemento
O PLANEJAMENTO EFETIVO DO TRATAMENTO REQUER:

1. Diagnóstico(s) sólido.
2. Conceituação Cognitiva bem-feita.
3. Os objetivos do paciente para a psicoterapia.
4. Suas preocupações mais urgentes.
5. Os objetivos do Psi para a terapia.
6. O estágio do tratamento.
7. Características de aprendizagem do paciente,
seu estágio na vida, nível desenvolvimental e
intelectual, gênero e contexto cultural. 06
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Plano de tratemento

8. Nível de motivação e o seu estado mental.


9. A natureza e a força da aliança terapêutica.
10. Suas aspirações, valores, senso de propósito
e objetivos.

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O Plano de tratamento é adaptado


ao paciente considerando:
Suas características e preferências;
Cultura e idade;
Orientação religiosa ou espiritual;
Etnia;
Status socioeconômico;
Deficiências;
Gênero e orientação sexual.

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Os objetivos do plano de tratamento


são:
Facilitar uma remissão do transtorno do paciente;
Melhorar significativamente seu humor, funcionamento e
resiliência;
Prevenir recaída;
Organizar experiências significativas para o paciente que
aumentem o otimismo, a esperança e a motivação
juntamente com seu sentimento de controle, valor,
empoderamento, propósito, conectividade e bem-estar;
Ajudar a aumentar a flexibilidade de como pensa e age.
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Para alcançar os objetivos buscaremos


com o plano de tratamento:
Desenvolver uma aliança terapêutica sólida com o paciente;
Tornar explícita a estrutura e o processo da terapia;
Monitorar o progresso semanalmente e modificar o Plano de Tratamento
quando necessário;
Ensinar ao paciente o modelo cognitivo e compartilhar sua
Conceituação Cognitiva com ele;
Aliviar seu sofrimento por meio de uma variedade de intervenções,
incluindo reestruturação cognitiva, solução de problemas e treinamento
de habilidades;
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Para alcançar os objetivos buscaremos


com o plano de tratamento:
Aumentar o afeto positivo criando oportunidades para experiências
significativas, prazerosas, fortalecedoras do domínio e/ou sociais;
Desenvolver e fortalecer crenças adaptativas sobre si mesmo, sobre os
outros, sobre o mundo e sobre seu futuro, ajudando-o a tirar conclusões
funcionais sobre suas experiências negativas;
Ensinar o paciente a usar a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e
outras técnicas, generalizar o uso das técnicas e motivá-lo a usá-las no
futuro.

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Desenvolvemos um plano de
tratamento, com base:
Em sua Avaliação do caso;
Sua Conceituação Cognitiva;
Nos princípios do tratamento e estratégias gerais de
tratamento para o problema;
Nas aspirações, pontos fortes, valores e senso de propósito da
pessoa; E nos obstáculos que ele enfrenta quando dar os
passos para atingir seus objetivos.

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Vamos conhecer
agora um modelo de
formulação de caso?

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Transtornos
de Ansiedade
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características
de (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014):

1. medo e ansiedade excessivos


2. e perturbações comportamentais relacionados.

💡 Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou


percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de
ameaça futura (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION,
2014). 14
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Transtornos de Ansiedade

Obviamente, esses dois estados se


sobrepõem, mas também se diferenciam,
com o medo sendo com mais frequência
associado a:

1. períodos de excitabilidade autonômica


aumentada, necessária para luta ou fuga;
2. pensamentos de perigo imediato;
3. e comportamentos de fuga.
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Transtornos de Ansiedade

E a ansiedade sendo mais


frequentemente associada a:

1. tensão muscular e vigilância em


preparação para perigo futuro;
2. e comportamentos de cautela ou
esquiva.

💡 Às vezes, o nível de medo ou ansiedade é


reduzido por comportamentos constantes
de esquiva. 16
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Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de


ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo.
Não estão limitados aos transtornos de ansiedade e também
podem ser vistos em outros transtornos mentais.

Os transtornos de ansiedade diferem entre si:

1. nos tipos de objetos ou situações que induzem


medo, ansiedade ou comportamento de esquiva;

2. e na ideação cognitiva associada.

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Os transtornos de
ansiedade se diferenciam
do medo ou da ansiedade
adaptativos por serem
excessivos ou persistirem
além de períodos
apropriados ao nível de
desenvolvimento.
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Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por


estresse, por serem persistentes (p. ex., em geral durando seis meses ou mais),
embora o critério para a duração seja tido como um guia geral, com a
possibilidade de algum grau de flexibilidade, sendo às vezes de duração mais
curta em crianças (como no transtorno de ansiedade de separação e no mutismo
seletivo).

Como os indivíduos com transtornos de ansiedade em geral superestimam o


perigo nas situações que temem ou evitam, a determinação primária do quanto o
medo ou a ansiedade são excessivos ou fora de proporção é feita pelo clínico,
levando em conta fatores contextuais culturais.

Cada transtorno de ansiedade é diagnósticado somente quando os sintomas não


são consequência dos efeitos fisiológicos do uso de uma
substância/medicamento. (AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION, 2014).

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Psicoeducação CRP 04/63015

A psicoeducação é realizada nas sessões iniciais e repetida em qualquer


momento durante o tratamento. Vamos abordar os seguintes tópicos:

1. O que é a ansiedade;
2. Diferença entre ansiedade normal e patológica;
3. O que é o transtorno de pânico: seus sintomas e possíveis causas, incidência e
prevalência, desencadeantes e tratamento;
4. As complicações: hipervigilância, depressão, agorafobia, abuso de
substâncias, dependência em relação aos familiares;
5. O modelo cognitivo: as interpretações catastróficas, a esquiva e o papel do
medo na manutenção da doença; o ciclo da ansiedade; a avaliação distorcida
dos riscos e dos recursos disponíveis;
6. Os tratamentos existentes: medicamentos e TCC.
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Referências:

American Psychiatric Association. (2014). Manual diagnóstico e estatístico de


transtornos mentais: DSM-5 (5a ed.; M. I. C. Nascimento, Trad.). Porto Alegre, RS:
Artmed.

BECK, Judith S. Terapia Cognitivo-comportamental: Teoria e Prática. 3. ed. Porto


Alegre: Artmed, 2022.

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@psicoluanapaula
luanapaulapsicologa@gmail.com

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