EDICAO ESPECIAL a
Ee las ase
eee
Brasil,
Dae alae
f aifeali} GeO cur) ra: ime ed Crea regioese elitr
E di
[pee rem ee
Pe tir
Pes eeu)
ha 20 mil anos
eee) f
al aE oy Cee a
Eero tee i hales3
Pert)
ENT it
Nolet
ral | oa ile
TEESE Tei a
RUC SI)
india
Atradigao feminina,
nas figuras do kolam—
ira | AE
ewer ore tess uncir ame
Pence
|
|SCIENTIFIC
AMERICAN Brasil
‘owsclameom bi
RETR Moi
DIO ESPECALETHOMATENACA
poo ;
(reaoncms ernie
‘roa tasatone
Eros SSIES Rabel F Goce Baa
ERIDROEARTE cern are ror
ASSRENEE DATE sara Lr
IEONERAFA Pera ean tia cra).
Sseadenere of sta lsoenes)
Fran sie sen noe
ea a uo woe,
Ft Eran ceri] aetna ace Ske
‘eo became
‘Saute tottore bom
‘aware eto ct ee
‘gett RL tg,
Set rrocostan ays
forte teen Se Satan Cle, Cae +
erate ed
ASstonT ru. ROUCON an Semin
‘onucHOVEOIR enw
Feet anoat ORI TEER exten echgete
‘eee acne btoTEROTOU Denon
Ua
Serenata ion Spn Dat
da, mpecnorent connie danttrar eprere bcos
‘eng Serer
‘exGnnoge 6c] 30" on Sha-
arobed0i tacts ose
Jeane Een Cot
ise eman Pan rd et
ueunoane
(peterson)
‘eaMratans {aster cone)
‘execu kaart aes,
‘as aa Soden Pgs Oren
fepaesomanttsoerumoaine
Hh es teeth
(Exrksannnderutraanas oracle Ape lada
(Gs) azea 22672224259 (nud etote ont)
PALE SACAAMNA Deen cette Eur dO
(Gijarsoebfckdstopereante)
etre 54 LN no Com fees IDA- Reb Rees
(si13000.72{ganan paren con
remeron ses
DIMER et 1-070 5000 (notion)
axeauentos comment
(RETO reso Moe
DDR Ans Fp ante
PAGO Canina one
Frowspa ewer
comet crooner) 98808
NWS SAAS ormasinaredurcdtatcon te)
Noneas amit
Pon RATE SALES a. (21) 383.685 Fa) 393558
(esnaresscnstnesi
‘Ga00RA [neotaB detest comty]
ao special ec ran baa 1581795220
‘nmugbocomensumdrpaanoatsoMa Opa totade
\thadrOnsco 132 Manes uss pent sliagos ores
[ritoosnacartd
Le
Por que etnomatematica?
Aucuns pias asires 00 fechamiento desta édigao Ss
estava conversando com 0 professor Vanisio Luiz
da Silva, um dos nossos colaboradores no especial, €
ele disse algumas coisas que sintetizam por que é tio
Coe
Ekeexplicou como as vezes ¢ df lidar com a ress
‘cia que alguns matemsticos tém em accitar esse amo
daspesquisas Essarixase refleteementravesparaaimple-
_mentagio de propostas edacacionais quelevem em conta
oladoistorco, cultural eantropoligicodessamatemética
que vem do dia-a-dia, da dinmica familiar, dos ancestrais:
de.cads um. "E uma visto de mundo anterior, que no €
nem maiscerta nemmais emada queamatemitica radicio-
nal, masquuedeve serlevada cmeontanahoradeensinar’,
defende Silva, co-autor do antigo sobre a “matemitica
mitico-religiesa-comoral do negro brasileiro”.
Para ilustar set ponto de visa, cle contou a dficuldade enfemtada por professores,
“brancs” que foram ensimarcontas para uma tibo de ndos que tem ura forma peculiar
‘de encarar as unidades. “Se cles tém vias coisas iguas, por exemplo,viras bananas,
‘tuma Laranja cles contam como se tivessem s6 duas unidades porque as bananas, por
serem iguais, representam uma coisa sé. Nao adianta tentar cnsinar que ali existem dez
coisas sem lear em conta esa cultura amtero.”
Esse modo proprio de compreender o mundo com uma visto matemitica € espe=
«ialmente rico no Brasil Tal earacterstca pose ser encontrada no s6 nos indios, como
também nos negros, nos sem-tera, até mesmo na conta do menino que vende bala no
semaforo, como mostra a professor Maria do Camo Domite em sets antigo, Por iso,
"nos preocupamos em enriqueceresta revista com textos que retrarem a ctnomatemitica
brasileirecscutama sua abordagem em sala de aula. Pioneiro des estados nessa stes.0
professor brasileiro Ubiratan D‘Ambroso, que esereveoanigo deintroducaodo especial
ce presto uma assessoria técnica para a confecsio de todo o mater iia:
‘amatematics 6a marca da cvilzago humana em sua plualidace”.
Aolongo das paginas da revista, mestrames que povos de todas as partes do mundo