GG BNB Caderno Questoes Conhecimentos Bancarios Edgar Abreu

CADERNO DE QUESTÕES
CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS
E DGAR ABREU
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Conhecimentos
Bancários
Prof. Edgar Abreu
CADERNO DE QUESTÕES CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
01. Qual mercado é responsável pela intermediação de recursos de médio e longo prazo entre agentes
superavitários e deficitários?
a) Mercado de Capitais
b) Mercado de Crédito
c) Mercado de Câmbio
d) Mercado de Moeda (Monetário)
e) Mercado de Seguros e Resseguro
02. Qual das seguintes opções NÃO é um objetivo ou característica do Mercado de Capitais?
a) Captação de recursos para agentes deficitários
b) Oferta de valores mobiliários como ações e debêntures
c) Troca de moeda estrangeira por moeda nacional
d) Acesso direto dos investidores aos emissores de valores mobiliários
e) Financiamento de médio e longo prazo
03. Quais são os dois supervisores do mercado de capitais, indicando a supervisão compartilhada?
a) Banco Central do Brasil e Conselho Nacional de Previdência Complementar
b) Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários
c) Superintendência de Seguros Privados e Superintendência Nacional de Previdência Comple-
mentar
d) Conselho Nacional de Seguros Privados e Conselho Monetário Nacional
e) Conselho Nacional de Previdência Complementar e Conselho Monetário Nacional
04. A Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc), órgão de assessoramento técnico para o CMN,
é coordenada por qual presidente?
a) Presidente do Banco Central do Brasil
b) Ministro da Fazenda
c) Presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)
d) Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
e) Secretário do Tesouro Nacional
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS | EDGAR ABREU
05. Quais dos seguintes itens NÃO são mais objetivos do Conselho Monetário Nacional (CMN) confor-
me a Lei Complementar nº 179?
a) Adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia nacional.
b) Regular o valor interno da moeda para prevenir surtos inflacionários.
c) Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamentos do país.
d) Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras para o desenvolvimento harmôni-
co da economia nacional.
e) Todas as alternativas acima foram revogadas como objetivos do CMN pela Lei Complementar
nº 179.
06. A Lei Complementar 179 estabelece que o BACEN fiscaliza o mercado de capitais em conjunto com
qual outra entidade?
a) Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC).
b) Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
c) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).
d) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).
e) Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF).
07. Qual das seguintes NÃO é uma atribuição do Banco Central do Brasil?
a) Emitir papel-moeda e moeda metálica.
b) Efetuar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras.
c) Controlar diretamente as taxas de juros de empréstimos de longo prazo.
d) Exercer o controle de crédito.
e) Receber recolhimentos compulsórios das instituições financeiras.
08. De acordo com a Constituição Federal, qual das seguintes operações é vedada ao Banco Central do
Brasil?
a) Conceder empréstimos ao Tesouro Nacional.
b) Realizar operações de compra e venda de títulos públicos federais.
c) Emitir papel-moeda.
d) Fiscalizar instituições financeiras.
e) Administrar as reservas internacionais do país.
09. Em que mercado o Banco Central do Brasil atua utilizando títulos do Tesouro Nacional para realizar
política monetária?
a) Mercado primário.
b) Mercado secundário.
c) Mercado de câmbio.
d) Mercado de capitais.
e) Mercado de crédito.
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10. Quem tem direito a voto decisivo, em caso de empate, nas decisões do COPOM?
a) Presidente do Banco Central do Brasil.
b) Ministro da Economia.
c) Todos os Diretores do Banco Central.
d) Presidente do Conselho Monetário Nacional.
e) Secretário Especial de Fazenda.
11. Numa hipotética investigação de uso de informação privilegiada em uma companhia listada na bol-
sa de valores, a CVM inicia um inquérito administrativo para apurar as denúncias. Neste contexto,
qual seria a principal medida esperada por parte da CVM para proteger os investidores e o merca-
do?
a) Convocar uma assembleia geral de acionistas para votar pela destituição dos administradores
envolvidos.
b) Solicitar ao Banco Central do Brasil a intervenção na companhia para garantir a continuidade
das operações.
c) Aplicar penalidades previstas em lei aos responsáveis pela emissão irregular de valores mobili-
ários.
d) Requerer ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a análise da concentração
de mercado resultante da manipulação.
e) Encaminhar o caso ao Supremo Tribunal Federal para julgamento.
12. Diante do crescente interesse no mercado de capitais brasileiro por investidores estrangeiros, a
CVM adota medidas para garantir a transparência e equidade nas transações. Considerando essa
premissa, qual das seguintes opções melhor descreve uma ação diretamente alinhada aos objetivos
da CVM?
a) Promover a liquidez do sistema bancário nacional.
b) Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
c) Regular a taxa de câmbio e o equilíbrio do balanço de pagamentos.
d) Supervisionar as operações de crédito rural.
e) Determinar as taxas de juros de operações de crédito de longo prazo.
13. Em um cenário onde o mercado de ações apresenta volatilidade significativa, levantando suspeitas
de manipulação de mercado, qual seria o procedimento adotado pela CVM para assegurar a prote-
ção dos investidores e a integridade do mercado?
a) A CVM realizaria uma operação de mercado aberto para estabilizar os preços das ações.
b) Iniciaria uma investigação para apurar e coibir possíveis fraudes ou manipulações de mercado.
c) Convocaria o Comitê de Política Monetária (Copom) para discutir ajustes na taxa Selic.
d) Solicitaria ao Banco Central a implementação de medidas restritivas ao crédito.
e) Proporia ao Ministério da Economia uma revisão das políticas fiscais aplicadas às companhias
listadas.

14. Em uma recente revisão das estruturas regulatórias do mercado financeiro brasileiro, a Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) destacou-se por sua autonomia e estrutura especializada na fiscaliza-
ção do mercado de valores mobiliários. Considerando a legislação vigente e a autonomia concedida
à CVM, qual das seguintes afirmações descreve corretamente a composição da diretoria da CVM?
a) Composta por cinco membros, incluindo o presidente do Banco Central do Brasil como presi-
dente da CVM.
b) Composta por um presidente e quatro diretores executivos, todos nomeados pelo Ministro da
Fazenda.
c) Composta por um presidente e quatro diretores executivos, nomeados pelo Presidente da Re-
pública e aprovados pelo Senado Federal.
d) Composta exclusivamente por membros do Conselho Monetário Nacional, sem a necessidade
de aprovação pelo Senado.
e) Composta por representantes das principais bolsas de valores do país, escolhidos em assem-
bleia geral dessas instituições.
15. A atuação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é fundamental para garantir a transparência
e a segurança nas transações do mercado de valores mobiliários. Entre os diversos instrumentos
financeiros existentes, quais dos seguintes são exemplos de valores mobiliários sob a fiscalização da
CVM?
a) Moeda estrangeira e operações de câmbio.
b) Depósitos à vista e cadernetas de poupança.
c) Ações, debêntures e cotas de fundos de investimento.
d) Títulos da dívida pública e operações de crédito rural.
e) Moedas virtuais e transações com criptoativos.
16. Considerando o ambiente regulatório do mercado financeiro brasileiro, algumas instituições ope-
ram sob a supervisão compartilhada entre a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e o Banco Cen-
tral do Brasil (BCB). Qual das seguintes instituições exemplifica esse modelo de supervisão compar-
tilhada?
a) Bancos comerciais atuando exclusivamente com contas de depósito à vista.
b) Companhias de seguros e entidades de previdência privada.
c) Casas Lotéricas operando como correspondentes bancários.
d) Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM).
e) Entidades administradoras de meios de pagamento eletrônicos.
17. A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) atua como reguladora e supervisora de diversos
segmentos do mercado. Qual dos seguintes não é uma entidade supervisionada pela SUSEP?
a) Bancos comerciais que oferecem seguros de vida.
b) Sociedades Seguradoras.
c) Resseguradores Locais.
d) Sociedades de Capitalização.
e) Entidades Abertas de Previdências Complementar.

18. Considerando as funções da SUSEP, qual das seguintes atividades NÃO está entre suas competên-
cias?
a) Fiscalizar a constituição e operação das Sociedades Seguradoras.
b) Regular o mercado de câmbio.
c) Proteger os interesses dos consumidores dos mercados supervisionados.
d) Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado.
e) Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais vinculados.
19. Em relação ao papel da SUSEP no Sistema Nacional de Seguros Privados, qual das seguintes afirma-
ções é verdadeira?
a) A SUSEP é uma autarquia federal vinculada diretamente ao Banco Central do Brasil.
b) A SUSEP apenas fiscaliza o mercado de seguros, sem poder de regulamentação.
c) A SUSEP tem o papel de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Priva-
dos (CNSP).
d) As deliberações do CNSP não influenciam as atividades regulatórias da SUSEP.
e) A SUSEP atua exclusivamente no mercado de seguros de vida e saúde.
20. Qual das seguintes entidades é um exemplo de ressegurador que precisa estar registrado na SUSEP
para operar no Brasil?
a) Ressegurador local com menos de cinco anos de operação no mercado internacional.
b) Instituições financeiras que oferecem produtos de seguro.
c) Ressegurador admitido com escritório de representação no Brasil e conta em moeda estrangei-
ra vinculada à SUSEP.
d) Sociedades de capitalização que operam exclusivamente com títulos de capitalização.
e) Corretoras de seguro que atuam apenas no mercado nacional.
21. No contexto do Sistema Financeiro Nacional, o Banco do Brasil (BB), a Caixa Econômica Federal
(CEF) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desempenham papéis
fundamentais como agentes especiais. Considerando suas respectivas contribuições, qual das se-
guintes opções melhor descreve a função exclusiva do Banco do Brasil?
a) Financiamento de longo prazo para projetos de infraestrutura.
b) Execução da política de preços mínimos dos produtos agropastoris.
c) Administração de programas de transferência direta de renda.
d) Oferta de linhas de crédito para microempreendedores individuais.
e) Gestão de fundos de investimento em valores mobiliários.

22. Considerando as funções dos agentes especiais no Sistema Financeiro Nacional, como o Banco do
Brasil atua no mercado internacional?
a) Operando como o principal regulador do mercado de câmbio brasileiro.
b) Gerenciando a dívida externa do governo brasileiro.
c) Expandindo sua presença com mais de 50 pontos de atendimento no exterior.
d) Executando políticas de comércio exterior em nome do Ministério da Fazenda.
e) Atuando como o único representante bancário brasileiro em negociações internacionais de tra-
tados econômicos.
23. A Caixa Econômica Federal é conhecida por administrar uma variedade de programas sociais. Con.
siderando sua contribuição para o setor habitacional, qual dos seguintes programas é diretamente
associado à Caixa?
a) Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
b) Luz para Todos.
c) Bolsa Verde.
d) Minha Casa Minha Vida.
e) Ciência sem Fronteiras.
24. Em meio à evolução do Sistema Financeiro Nacional, as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários
(CTVM) e as Distribuidoras De Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) desempenham papéis funda-
mentais na dinâmica do mercado de capitais. Após a decisão conjunta da CVM e Bacen em 2009,
que permitiu às DTVMs operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação de bolsas de
valores, qual impacto significativo foi observado no mercado de capitais brasileiro?
a) Aumento da competição e redução de custos para os investidores.
b) Consolidação das corretoras e distribuidoras em uma única categoria operacional.
c) Diminuição do número de investidores atuantes no mercado devido à complexidade operacio-
nal.
d) Restrição das operações de mercado aberto apenas para as CTVMs.
e) Criação de um fundo garantidor exclusivo para as operações das DTVMs.
25. No contexto do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), qual das seguintes institui-
ções NÃO é parte integrante deste sistema, considerando sua função primária e capacidade de cap-
tação?
a) Sociedade de Crédito Imobiliário.
b) Associação de Poupança e Empréstimo.
c) Cooperativas de Crédito autorizadas pelo BACEN.
d) Companhias Hipotecárias.
e) Caixa Econômica Federal.

26. A Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (B3) representa um marco no desenvolvimento do mer-
cado financeiro brasileiro. Após sua consolidação, qual das seguintes afirmações melhor descreve o
papel da B3 no Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários?
a) Atua como o único meio legal de transação de criptomoedas no Brasil.
b) Funge como agente regulador direto das operações de crédito rural.
c) Serve como principal ambiente para negociação e liquidação de títulos e valores mobiliários.
d) Limita sua atuação exclusivamente ao financiamento de projetos de infraestrutura governa-
mentais.
e) Restringe o acesso de investidores estrangeiros aos mercados de capitais nacionais.
27. O Sistema Financeiro Nacional (SFN) desempenha um papel crucial na economia, intermediando
recursos entre agentes deficitários e superavitários. Entre as instituições abaixo, qual NÃO é consi-
derada uma instituição monetária, segundo a divisão clássica do SFN?
a) Bancos Comerciais
b) Caixas Econômicas
c) Bancos de Desenvolvimento
d) Cooperativas de Crédito
e) Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
28. Com a decisão conjunta da CVM e do Bacen em 2009, qual importante mudança foi autorizada para
as Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM)?
a) Emitir sua própria moeda escritural
b) Operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de
bolsa de valores
c) Atuar como agentes do Banco Central
d) Realizar operações de crédito direto ao consumidor
e) Funcionar como instituições de pagamento
29. Qual é a principal função das Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e das Distribuido-
ras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) no Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliá-
rios (SDTVM)?
a) Administrar fundos de pensão
b) Emitir políticas monetárias nacionais
c) Executar ordens de compra e venda de ativos para seus clientes
d) Gerenciar diretamente as reservas internacionais do país
e) Oferecer seguros de vida e propriedade a indivíduos e empresas

30. No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), em geral, qual percentual mínimo dos
recursos captados através de depósitos de poupança deve ser destinado a operações de financia-
mento imobiliário?
a) 50%
b) 65%
c) 75%
d) 80%
e) 85%
31. A B3, resultante da fusão da BM&FBOVESPA com a CETIP, desempenha várias funções no mercado
financeiro brasileiro. Qual das seguintes opções NÃO é uma função da B3?
a) Efetuar o registro, a compensação e a liquidação física e financeira das operações realizadas em
seu ambiente
b) Emitir moeda escritural como instituição monetária
c) Proporcionar ambiente para negociação de títulos e valores mobiliários
d) Fiscalizar as empresas listadas e aplicar penalidades por descumprimento das regras
e) Facilitar o acesso das empresas ao mercado de capitais para captação de recursos
32. A criação dos Bancos de Investimento nos Estados Unidos, após a crise de 1929, teve como um de
seus principais objetivos:
a) Eliminar completamente o risco de investimento no mercado de ações.
b) Facilitar o acesso ao crédito imobiliário para a população de baixa renda.
c) Distinguir as operações bancárias de investimento das comerciais, protegendo os depósitos dos
correntistas.
d) Centralizar as operações de câmbio e comércio internacional em uma única instituição.
e) Impulsionar exclusivamente o desenvolvimento de novas tecnologias financeiras.
33. Em relação às operações passivas dos Bancos de Investimento, qual das alternativas NÃO se enqua-
dra como uma fonte típica de captação para essas instituições?
a) Depósitos a prazo, como CDB e RDC.
b) Recursos oriundos do exterior, inclusive repasses interbancários.
c) Depósitos à vista, movimentáveis por cheque ou meios eletrônicos.
d) Emissão de Letras Financeiras (LF).
e) Captações autorizadas pelo Banco Central do Brasil.
34. Qual serviço NÃO é comumente associado às atividades prestadas pelos Bancos de Investimento?
a) Operações de câmbio (compra e venda de moeda estrangeira).
b) Administração de fundos e clubes de investimento.
c) Oferta de contas de poupança com remuneração variável.
d) Coordenação de processos de reorganização societária.
e) Consultoria para operações no mercado de capitais.

35. Ao considerar o histórico e a função dos Bancos de Desenvolvimento, qual é a característica que os
distingue principalmente de outras instituições financeiras?
a) Sua atuação restrita ao mercado de câmbio internacional.
b) A capacidade de emitir moeda escritural, similar aos bancos comerciais.
c) O foco no financiamento de projetos de desenvolvimento econômico e social.
d) A operação exclusiva com recursos privados, sem envolvimento do setor público.
e) A oferta de serviços bancários tradicionais, como contas correntes e cartões de crédito.
36. Os Bancos de Câmbio são especializados em operações de câmbio. Qual das seguintes operações é
típica dessas instituições?
a) Financiamento de operações de crédito imobiliário.
b) Gestão de fundos de investimento em ações.
c) Emissão de cartões de crédito internacionais.
d) Realização de transferências de recursos para o exterior.
e) Administração de contas de depósito à vista para pessoas físicas.
37. Segundo a Resolução nº 4.753, quais são as informações essenciais que as instituições financeiras
devem fornecer antes da abertura de contas de depósito?
a) Taxas de juros aplicáveis a empréstimos e financiamentos.
b) Procedimentos para a cobrança de tarifas e fornecimento de comprovantes.
c) Lista completa de todos os clientes da instituição.
d) Estratégias de investimento e opções de fundos mútuos disponíveis.
e) Diretrizes completas para a negociação de ações e títulos no mercado secundário.
38. A manutenção de contas bancárias envolve uma série de procedimentos regulamentados. Qual
destes itens NÃO é um requisito para a manutenção de contas, conforme estabelecido pela legisla-
ção vigente?
a) Fornecimento de um contrato detalhado de prestação de serviços.
b) Emissão de um cartão de débito com tecnologia de identificação biométrica para todos os titu-
lares.
c) Fornecimento de um prospecto com informações essenciais sobre a conta.
d) Atualização periódica das informações dos titulares da conta.
e) Medidas de segurança para fins de movimentação da conta.
39. No contexto do encerramento de contas de depósito, a resolução pertinente estabelece uma série
de procedimentos. Qual das seguintes opções representa uma prática NÃO mencionada como ne-
cessária para o encerramento de uma conta?
a) Análise de crédito para determinar a viabilidade de encerramento.
b) Comunicação formal entre as partes indicando os motivos do encerramento.
c) Informação ao cliente sobre a destinação do saldo restante na conta.
d) Devolução ou cancelamento de cheques não utilizados.
e) Procedimentos para quitação de compromissos pendentes.

40. Considerando a diferenciação entre CDB e RDB, qual aspecto NÃO distingue um do outro em ter-
mos de características e condições de investimento?
a) O RDB possui uma estrutura de liquidez que impede sua negociação antes do vencimento, ao
contrário do CDB.
b) Apenas o CDB pode ser garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).
c) O CDB permite a transferência via endosso, enquanto o RDB é intransferível.
d) O RDB geralmente não oferece liquidez diária, sendo resgatado somente no vencimento.
e) O CDB pode ser negociado no mercado secundário, dependendo do acordo com o emissor
41. Em relação aos fundos de investimento, qual das seguintes afirmações sobre a taxa de administra-
ção é correta?
a) A taxa de administração é cobrada apenas uma vez no momento da aplicação inicial do investi-
dor.
b) A taxa de administração é calculada com base nos rendimentos do fundo, aumentando à medi-
da que os rendimentos diminuem.
c) A taxa de administração é expressa ao ano, deduzida diariamente do patrimônio líquido do fun-
do, impactando diretamente na rentabilidade.
d) A rentabilidade divulgada dos fundos de investimento é bruta, não considerando a dedução da
taxa de administração.
e) A taxa de administração é fixa, independente do tamanho do patrimônio líquido do fundo ou
de seu desempenho.
42. Qual característica define os fundos de investimento em regime fechado?

a) Permitem que os cotistas solicitem o resgate de suas cotas a qualquer momento.
b) Possuem um número variável de cotas, ajustando-se conforme as aplicações e resgates.
c) O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do fundo ou em sua liqui-
dação.
d) São indicados para investidores que buscam liquidez diária em seus investimentos.
e) São administrados exclusivamente por investidores qualificados e profissionais.
43. Fundos de Renda Fixa Referenciada têm como objetivo principal:

a) Investir exclusivamente em ativos de renda variável, como ações e derivativos.
b) Oferecer garantia total do principal investido, independentemente das condições de mercado.
c) Replicar o desempenho de um índice de referência, investindo em ativos que acompanham sua
variação.
d) Proporcionar altos retornos a curto prazo através de investimentos agressivos em mercados
emergentes.
e) Permitir a negociação de suas cotas no mercado secundário, aumentando a liquidez para o in-
vestidor.

44. Considerando as instituições financeiras autorizadas a captar recursos por meio da Caderneta de
Poupança, qual das seguintes instituições NÃO está entre as autorizadas a oferecer este tipo de in-
vestimento?
a) Caixa Econômica Federal.
b) Sociedade de Crédito Imobiliário.
c) Associações de Poupança e Empréstimos.
e) Bancos Múltiplos com carteira de Sociedade de Crédito Imobiliário.
45. Os títulos de capitalização oferecem diversas modalidades, cada uma com suas especificidades.
Qual modalidade de título de capitalização está vinculada a promoções comerciais, onde o consu-
midor tem direito apenas a participar dos sorteios, sem acesso ao resgate do saldo capitalizado?
a) Compra-Programada.
b) Filantropia Premiável.
c) Incentivo.
d) Instrumento de Garantia.
e) Popular.
46. Em relação aos prazos associados aos títulos de capitalização, existe uma modalidade que se desta-
ca por proporcionar ao titular a possibilidade de utilizar o saldo de capitalização como garantia para
o cumprimento de obrigações. Qual é essa modalidade de título de capitalização?
a) Compra-Programada.
b) Filantropia Premiável.
c) Incentivo.
e) Popular.
47. A modalidade de título de capitalização "Popular" tem uma particularidade em relação à restituição
dos valores pagos ao final de sua vigência. Qual é essa característica distintiva da modalidade "Po-
pular"?
a) Restituição integral do valor pago, mais juros.
b) Devolução de valor inferior ao total dos pagamentos efetuados.
c) Conversão do valor total em créditos para compra de bens ou serviços.
d) Acúmulo de pontos que podem ser trocados por prêmios em dinheiro.
e) Investimento do saldo em fundos de ações, com potencial de valorização.

48. Considerando as características do Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e do Vida Gerador de
Benefícios Livres (VGBL), qual afirmação é CORRETA?
a) Apenas o VGBL permite a dedução das contribuições na base de cálculo do Imposto de Renda
para quem declara pelo formulário completo.
b) No PGBL, a tributação no momento do resgate incide apenas sobre os rendimentos, enquanto
no VGBL incide sobre o total acumulado.
c) O PGBL é mais vantajoso para contribuintes que declaram o Imposto de Renda pelo formulário
completo, permitindo abater até 12% da renda bruta anual.
d) O VGBL é recomendado para contribuintes que buscam garantia de rentabilidade mínima.
e) Ambos, PGBL e VGBL, oferecem garantia de rentabilidade.
49. Marina, 45 anos, é uma empresária que faz sua declaração de Imposto de Renda pelo formulário
completo. Ela deseja fazer um aporte anual em um plano de previdência privada e está em dúvida
entre o PGBL e o VGBL. Considerando maximizar as vantagens fiscais, qual plano é mais indicado
para Marina?
a) PGBL, devido à possibilidade de abater até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda.
b) VGBL, pois não é necessário declarar os aportes no Imposto de Renda.
c) PGBL, pois oferece garantia de rentabilidade mínima.
d) VGBL, visto que a tributação no resgate é mais vantajosa.
e) PGBL, com regime de tributação regressivo, para benefícios a longo prazo.
50. Qual dos seguintes aspectos NÃO é uma característica do Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL)?
a) Ser aconselhável para quem não tem renda tributável.
b) Não permitir abater do Imposto de Renda os aportes realizados.
c) Incidir Imposto de Renda apenas sobre os rendimentos no momento do resgate.
d) Permitir abatimento de até 12% da renda bruta anual no Imposto de Renda.
e) Ser comercializado por seguradoras e administrado por empresas especializadas.
51. Roberto está analisando as opções de previdência privada para iniciar seus investimentos. Ele é um
trabalhador autônomo, utiliza a declaração simplificada do Imposto de Renda e está em busca de
flexibilidade nos resgates, além de eficiência fiscal sobre os rendimentos. Levando em consideração
o perfil de Roberto, qual seria a opção mais adequada?
a) Investir no PGBL, aproveitando a dedução fiscal sobre a renda bruta anual.
b) Escolher o VGBL, uma vez que este plano é mais indicado para quem faz a declaração simplifica-
da do Imposto de Renda.
c) Optar pelo PGBL com regime de tributação progressivo para maximizar as deduções fiscais.
d) Priorizar o VGBL, pois a tributação incide somente sobre os rendimentos no momento do resga-
te.
e) Aderir ao PGBL, buscando garantia de rentabilidade mínima.

52. Em relação à tributação de planos de previdência privada, qual é a principal diferença entre o PGBL
e o VGBL?
a) No PGBL, a tributação ocorre apenas sobre o valor dos rendimentos, enquanto no VGBL, a tri-
butação incide sobre o valor total acumulado.
b) Apenas o PGBL permite a dedução das contribuições na base de cálculo do Imposto de Renda
para quem faz a declaração completa.
c) O VGBL oferece isenção total de Imposto de Renda no momento do resgate, diferente do PGBL.
d) Tanto o PGBL quanto o VGBL permitem a dedução integral das contribuições no Imposto de
Renda.
e) No VGBL, a tributação incide apenas sobre os rendimentos, enquanto no PGBL incide sobre o
valor total resgatado ou recebido como renda.
53. No universo dos seguros, cada contrato é um compromisso entre segurador e segurado, projeta-
do para oferecer tranquilidade financeira diante de eventos incertos. Este mercado evoluiu para
abranger uma vasta gama de riscos, desde danos materiais até questões de saúde e vida. Neste
contexto, qual dos seguintes propósitos NÃO corresponde ao objetivo fundamental de um seguro?
a) Garantir uma fonte de renda estável para o segurado, independente de eventos futuros.
b) Oferecer proteção contra perdas financeiras decorrentes de eventos específicos e incertos.
c) Proporcionar uma indenização ao segurado ou beneficiários em caso de ocorrência de sinistros
cobertos pela apólice.
d) Reduzir a incerteza financeira do segurado, mitigando os efeitos econômicos de eventos adver-
sos.
e) Fomentar investimentos de alto risco por parte do segurado, com a segurança do respaldo fi-
nanceiro em caso de perda.
54. Dentro da esfera dos seguros, o seguro prestamista se destaca por sua especificidade, atuando
como um mecanismo de proteção financeira associado a créditos e financiamentos. Em caso de
eventos como morte ou invalidez do segurado, este seguro tem um alvo primordial para a indeniza-
ção. Quem é, tipicamente, o beneficiário primário deste tipo de seguro?
a) O segurado, assegurando a continuidade financeira da sua família.
b) O credor, garantindo o pagamento da dívida ou das parcelas do financiamento.
c) A instituição seguradora, como forma de reembolso por pagamentos antecipados.
d) Entidades filantrópicas, em conformidade com a vontade expressa do segurado.
e) O governo, como parte de programas de incentivo ao crédito responsável.

55. No âmbito dos seguros, certas cláusulas estabelecem condições sob as quais a cobertura não é
aplicável, conhecidas como riscos excluídos. Essas cláusulas são cruciais para delinear a extensão da
proteção oferecida pela apólice. Qual das seguintes opções melhor descreve o conceito de "riscos
excluídos" em uma política de seguro?
a) Eventos que, apesar de ocorrerem durante a vigência da apólice, são considerados muito co-
muns para justificar a cobertura.
b) Riscos que a seguradora avalia e decide cobrir apenas mediante um prêmio adicional, devido à
sua alta probabilidade de ocorrência.
c) Riscos previamente determinados nas condições gerais ou especiais da apólice que não serão
cobertos pelo seguro.
d) Situações em que o segurado decide voluntariamente renunciar à cobertura para reduzir o cus-
to do prêmio de seguro.
e) Áreas de cobertura que são adicionadas automaticamente à apólice sem custo extra, como um
incentivo para o segurado.
56. O Seguro Rural desempenha um papel vital na gestão de riscos no setor agrícola, protegendo os
produtores contra as incertezas inerentes às suas atividades, como condições climáticas adversas e
outras variáveis que podem impactar significativamente a produção. Considerando sua finalidade,
qual das seguintes afirmações melhor reflete o objetivo primário do Seguro Rural?
a) Oferecer assistência técnica e consultoria agronômica para maximizar a produtividade das cul-
turas.
b) Subsidiar o custo dos insumos agrícolas para tornar a produção mais econômica e sustentável.
c) Proteger os produtores rurais contra perdas financeiras causadas por riscos climáticos e outros
perigos naturais.
d) Promover o desenvolvimento tecnológico no campo, financiando a aquisição de equipamentos
modernos.
e) Facilitar o acesso ao crédito agrícola, agindo como garantia para empréstimos e financiamen-
tos.
57. O seguro DPVAT foi instituído com uma missão específica dentro do contexto dos seguros obrigató-
rios no Brasil, visando amparar vítimas de acidentes de trânsito. Com uma cobertura que abrange
desde despesas médicas até indenizações por morte ou invalidez, qual é o principal objetivo deste
seguro?
a) Contribuir para o fundo de melhorias das vias públicas e infraestrutura de trânsito.
b) Cobrir os custos de reparo de veículos envolvidos em acidentes de trânsito.
c) Proporcionar proteção financeira a todas as vítimas de acidentes de trânsito, independente da
culpa.
d) Incentivar os motoristas a adotarem práticas de direção mais seguras e responsáveis.
e) Financiar programas de educação de trânsito e campanhas de conscientização sobre a seguran-
ça viária.

58. O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) desempenha um papel vital em certas situa-
ções críticas no mercado financeiro. Qual das seguintes opções melhor descreve este papel?
a) Assegura o processamento de cheques interbancários.
b) Proporciona um ambiente de liquidação diferida para transferências interbancárias.
c) Atua como um sistema de compensação para transações de cartão de crédito.
d) Efetua a custódia e registro das transações com a maioria dos títulos emitidos pelo Tesouro Na-
cional.
e) Supervisiona e regula as operações de financiamento do mercado aberto.
59. A Centralizadora da Compensação de Cheques (COMPE) tem uma função específica no ecossistema
do SPB. Qual das alternativas descreve corretamente essa função?
a) Oferecer uma plataforma para o registro e transferência de ativos financeiros como ações e
títulos.
b) Processar o pagamento instantâneo e liquidações entre instituições financeiras.
c) Realizar a compensação interbancária de cheques por meio de acerto de contas entre as insti-
tuições financeiras.
d) Custodiar e liquidar operações com títulos da dívida pública mobiliária interna.
e) Autorizar e regular o funcionamento de novos sistemas de pagamento dentro do SPB
60. Qual das seguintes afirmações descreve corretamente as operações do Sistema Especial de Liquida-
ção e de Custódia (Selic)?
a) O Selic realiza a liquidação de cheques e outros documentos de crédito.
b) No Selic, a liquidação das transações ocorre de forma diferida, ao final do dia operacional.
c) O Selic é um sistema de liquidação e de depósito centralizado de títulos públicos federais, ope-
rado pelo Banco Central.
d) O Selic é responsável pela liquidação financeira das transações com cartões de crédito e débito.
e) As operações no Selic são realizadas exclusivamente para títulos privados.
61. Considerando o funcionamento dos sistemas autorizados pelo Banco Central do Brasil (BACEN), o
que caracteriza o Sistema de Transferência de Fundos (SITRAF)?
a) Sistema de liquidação bruta em tempo real utilizado para grandes transações financeiras.
b) Mecanismo de compensação de cheques e documentos de crédito entre instituições financei-
ras.
c) Plataforma de registro e custódia de títulos privados e públicos.
d) Sistema de liquidação diferida das transferências interbancárias de ordens de crédito.
e) Infraestrutura para o processamento e liquidação de pagamentos instantâneos, como o Pix.

62. A Centralizadora da Compensação de Cheques (COMPE) e o Sistema Especial de Liquidação e de

Custódia (Selic) são dois componentes essenciais do SPB. Qual das alternativas abaixo corretamen-
te distingue suas funções primárias?
a) A COMPE é utilizada para a custódia e liquidação de títulos públicos federais, enquanto o Selic é
responsável pela compensação de cheques.
b) Ambos os sistemas atuam na liquidação bruta em tempo real de pagamentos.
c) O Selic lida com a custódia e registro de títulos públicos federais, e a COMPE com a compensa-
ção interbancária de cheques.
d) A COMPE é um sistema de pagamentos instantâneos, enquanto o Selic gerencia transferências
de fundos interbancárias.
e) Tanto a COMPE quanto o Selic são sistemas de liquidação diferida, processando transações ao
final do dia operacional.
63. O SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) representa um avanço significativo na infraestrutura

de pagamentos do Brasil. Qual das seguintes declarações descreve corretamente o SPI?
a) É um sistema de liquidação diferida que processa transações durante o horário comercial.
b) O SPI permite lançamentos a descoberto, aumentando a liquidez do mercado.
c) Processa e liquida transações de pagamentos instantâneos entre instituições distintas em tem-
po real e de forma irrevogável.
d) Foi criado para gerenciar exclusivamente as transações de débito e crédito entre usuários de
cartões.
e) Trata-se de um sistema operado por entidades privadas sem supervisão do Banco Central do
Brasil
64. Qual dos seguintes componentes NÃO faz parte da composição do spread bancário?
a) Custos administrativos relacionados à operação do banco.
b) Lucro esperado pela instituição financeira na operação de crédito.
c) Tributos e contribuições incidentes sobre a operação.
d) Valor referente à taxa básica de juros da economia (Selic).
e) Cobertura para possíveis perdas com empréstimos não reembolsados (inadimplência).
65. Em uma análise de crédito, qual dos '5 Cs' refere-se especificamente aos bens ou ativos que o deve-
dor oferece como garantia?
a) Caráter
b) Capacidade
c) Capital
d) Condições
e) Colateral

66. O Behaviour Score, em oposição ao Credit Score, é utilizado para:

a) Avaliar a capacidade de crédito a longo prazo de um indivíduo, baseada em seu histórico de
crédito.
b) Avaliar a capacidade de crédito de um indivíduo, sem levar em conta o comportamento de pa-
gamento recente.
c) Considerar apenas o histórico de crédito relacionado a empréstimos e financiamentos de gran-
de valor.
d) Refletir mudanças recentes no comportamento financeiro do devedor, incluindo a gestão de
contas e créditos atuais.
e) Avaliar a capacidade do devedor de cumprir com as obrigações do crédito sem considerar fato-
res externos.
67. Quando as instituições financeiras avaliam a viabilidade de conceder crédito a um solicitante, todos
os seguintes são elementos essenciais considerados EXCETO:
a) A capacidade de pagamento do devedor.
b) O capital ou recursos próprios que o devedor possui.
c) A confiança ou caráter do devedor.
d) A taxa de juros vigente no mercado internacional.
e) O colateral ou garantias oferecidas pelo devedor.
68. Juliana, empresária no ramo da tecnologia, busca um empréstimo para expandir sua startup. O
banco, ao avaliar sua solicitação, aplicará a metodologia dos 5C's do crédito. Qual dos seguintes
fatores o banco NÃO considerará como parte desta análise?
a) O histórico de pagamentos prévios de Juliana para determinar seu caráter.
b) A renda mensal da empresa de Juliana para calcular sua capacidade de reembolso.
c) As garantias que Juliana pode oferecer para respaldar o empréstimo.
d) A taxa de juros atual do mercado de criptomoedas, já que Juliana trabalha com tecnologia.
e) O capital investido por Juliana em sua startup até o momento.
69. Ana, uma cliente com um excelente histórico de crédito, recentemente adquiriu múltiplos emprés-
timos para investir em oportunidades de negócios variadas. No entanto, ela tem gerenciado essas
novas dívidas de maneira menos eficiente do que no passado. Como isso pode afetar seu Behaviour
Score em comparação ao Credit Score?
a) Seu Behaviour Score pode diminuir devido à mudança recente no gerenciamento de suas dívi-
das, enquanto seu Credit Score permanece alto baseado em seu histórico.
b) Tanto o Behaviour Score quanto o Credit Score podem aumentar devido à sua atividade de cré-
dito mais diversificada.
c) Seu Credit Score pode diminuir mais rapidamente que o Behaviour Score, que é menos sensível
a mudanças de curto prazo.
d) O Behaviour Score não será afetado, pois depende apenas do histórico de crédito de longo prazo.
e) Ambos os scores provavelmente permanecerão inalterados, pois a capacidade de pagamento
de Ana não foi comprometida.

70. Uma instituição financeira está avaliando conceder um empréstimo para uma empresa do setor de
construção. Ao considerar a situação econômico-financeira e o grau de endividamento do solicitan-
te, qual aspecto do risco de crédito a instituição está principalmente focando?
a) Capacidade de geração de resultados da empresa.
b) Impacto do setor de atividade econômica na capacidade de reembolso.
c) Administração e qualidade de controles internos da empresa.
d) Avaliação da capacidade de pagamento e sustentabilidade da dívida da empresa.
e) Análise das garantias oferecidas pela empresa.
71. Em um cenário onde um banco oferece um empréstimo a um cliente com histórico de atrasos nos
pagamentos, como essa informação afetará a classificação de risco da operação de crédito e, conse-
quentemente, as provisões para créditos de liquidação duvidosa?
a) O banco pode classificar a operação em um nível de risco mais baixo, refletindo a pontualidade
esperada.
b) A operação pode ser classificada em um nível de risco mais alto, exigindo maior provisão para
riscos.
c) Histórico de atrasos pode ser compensado por garantias fortes, não afetando a classificação de
risco.
d) O nível de risco é definido exclusivamente pelo valor do empréstimo, independente do históri-
co de pagamento.
e) A classificação de risco permanecerá inalterada, pois atrasos nos pagamentos são considerados
normais.
72. Uma empresa de tecnologia que passa por rápidas mudanças de mercado está buscando capital de
risco. O banco, ao avaliar o risco de crédito, deve considerar a volatilidade do setor como parte de
qual dos seguintes aspectos?
a) Natureza e finalidade da transação.
b) Situação econômico-financeira do devedor.
c) Capacidade de geração de resultados da empresa.
d) Condições do mercado e seu impacto no risco de crédito.
e) Limite de crédito baseado na avaliação de risco.
73. Quando um banco estabelece um limite de crédito para um novo cliente no varejo, que aspectos
relacionados ao risco de crédito são prioritariamente avaliados?
a) O valor total dos ativos e garantias do cliente.
b) A natureza e a finalidade do crédito solicitado.
c) O comportamento de pagamento e a situação financeira do cliente.
d) A suficiência e liquidez das garantias em relação ao valor do empréstimo.
e) As condições gerais do mercado e o setor de atividade econômica do cliente.

74. Q
uando uma instituição financeira avalia o risco de crédito de uma operação, qual dos seguintes
aspectos não é diretamente considerado na determinação do percentual de provisão para créditos
de liquidação duvidosa?
a) A situação econômico-financeira do devedor.
b) O grau de endividamento do devedor.
c) O histórico de pagamentos do devedor.
d) A política monetária vigente no país.
e) O valor da operação de crédito.
75. Dentre as estratégias de gestão de risco de crédito e de contraparte, qual visa especificamente a
diminuição do potencial de perda através da exigência de ativos ou garantias adicionais?
a) Análise de crédito detalhada.
b) Diversificação do portfólio de créditos.
c) Estabelecimento de limites de exposição.
d) Monitoramento contínuo da posição financeira.
e) Implementação de garantias.
76. O Índice de Liquidez é uma medida crucial para as instituições financeiras. Qual dos seguintes não é
um propósito desse índice?
a) Transformar ativos em dinheiro rapidamente.
b) Atender obrigações de curto prazo.
c) Manter a confiança dos clientes e a estabilidade do sistema financeiro.
d) Avaliar a adequação de capital dos bancos.
e) Prevenir a venda de ativos a um valor abaixo do mercado.
77. Uma empresa multinacional está considerando um empréstimo para financiar sua expansão em
um novo mercado estrangeiro. A equipe financeira da empresa está avaliando as condições do em-
préstimo e a possibilidade de variações cambiais significativas que poderiam afetar o custo do ser-
viço da dívida. A empresa decide utilizar instrumentos de hedge para proteger-se contra esse risco.
Esse procedimento é um exemplo de estratégia de mitigação para qual tipo de risco?
a) Risco de mercado.
b) Risco de crédito.
c) Risco operacional.
d) Risco sistêmico.
e) Risco de liquidez.

78. Durante uma auditoria interna, um banco descobre que houve um erro significativo na avaliação de
crédito devido a um sistema automatizado desatualizado. O erro resultou na aprovação de emprés-
timos que não deveriam ter sido concedidos com base nos critérios de risco do banco. Este inciden-
te é um exemplo de qual categoria de risco?
a) Risco de crédito.
b) Risco de liquidez.
c) Risco de mercado.
d) Risco operacional.
e) Risco sistêmico.
79. De que forma a antecipação de recebíveis de cartão de crédito se distingue das outras modalidades
de desconto de recebíveis em termos de benefícios para os comerciantes?
a) Oferece taxas de juros mais competitivas em comparação com empréstimos tradicionais
b) Elimina totalmente o risco de inadimplência dos clientes
c) Proporciona liquidez imediata sem a necessidade de garantias físicas
d) Permite a expansão internacional do negócio com menor risco cambial
e) Facilita a implementação de novas tecnologias de pagamento
80. Qual das seguintes opções melhor define o Sistema de Informações de Créditos (SCR)?
a) Um sistema que registra exclusivamente as operações de crédito de alto risco.
b) Uma ferramenta que permite apenas às instituições financeiras acessar informações de crédi-
to.
c) Um banco de dados que reúne informações sobre operações de crédito de clientes em institui-
ções financeiras, auxiliando na supervisão bancária.
d) Um serviço que oferece consultas gratuitas sobre relacionamentos financeiros ativos apenas
para pessoas físicas.
e) Uma plataforma de registro de informações creditícias disponível exclusivamente para o gover-
no.
81. O Custo Efetivo Total (CET) de uma operação de crédito inclui:

a) Apenas a taxa de juros nominal e o IOF.
b) Somente taxas de juros e tarifas administrativas.
c) Taxas de juros, tarifas, seguros, tributos, e outras despesas e encargos.
d) Exclusivamente o valor dos juros compostos ao longo do prazo da operação.
e) Apenas as despesas administrativas e custos com seguros.

82. Em relação às modalidades de operações de crédito, qual a diferença principal entre empréstimos e
financiamentos?
a) Os empréstimos têm taxas de juros mais altas que os financiamentos.
b) Os financiamentos são destinados exclusivamente para pessoas jurídicas, enquanto os emprés-
timos atendem apenas pessoas físicas.
c) Os empréstimos permitem flexibilidade no uso dos recursos, enquanto os financiamentos pos-
suem destinação específica dos recursos.
d) Os financiamentos não requerem comprovação da aplicação dos recursos, diferentemente dos
empréstimos.
e) Apenas os empréstimos são registrados no Sistema de Informações de Créditos (SCR).
83. Qual a função do Registrato no contexto do Sistema Financeiro Nacional?

a) Monitorar exclusivamente as operações de crédito de alto risco.
b) Oferecer um mecanismo de consulta gratuita sobre relacionamentos financeiros ativos para o
cidadão.
c) Registrar operações de crédito cujo valor seja superior a R$ 1.000,00.
d) Permitir que as instituições financeiras consultem a situação creditícia de empresas.
e) Facilitar a comparação de taxas de juros entre diferentes instituições financeiras.
84. Quais são as principais vantagens do empréstimo consignado em comparação com outras modali-
dades de crédito pessoal?
a) Taxas de juros fixas e prazo indeterminado para pagamento.
b) Ausência de necessidade de garantia e flexibilidade no uso dos recursos.
c) Menores taxas de juros devido ao desconto direto na folha de pagamento e menor risco de
inadimplência.
d) Possibilidade de renegociação de dívidas sem juros adicionais.
e) Liberação imediata de grandes volumes de crédito sem análise de crédito.
85. Na modalidade de crédito denominada 'Conta Garantida', é correto afirmar que:

a) É uma linha de crédito sem limite de valor, disponível para todos os clientes.
b) Funciona como uma conta corrente comum, sem juros ou taxas adicionais.
c) Permite ao cliente acessar um limite de crédito pré-aprovado, agindo como um adiantamento
de recursos.
d) Está restrita a operações de crédito rural.
e) Exige a contratação de seguros específicos como condição para sua utilização.

86. O Cartão de Crédito é conhecido por:

a) Permitir apenas o pagamento à vista de compras e serviços.
b) Oferecer um período sem juros para o pagamento da fatura.
c) Possuir taxas de juros menores que as de empréstimos pessoais.
d) Ser utilizado exclusivamente para saques em dinheiro.
e) Requerer a quitação total do limite utilizado mensalmente.
87. O Microcrédito Urbano se caracteriza por:

a) Destinar-se unicamente a financiamentos de grandes empresas.
b) Apresentar taxas de juros superiores às do crédito pessoal.
c) Ser uma modalidade de crédito voltada para o desenvolvimento de microempresas urbanas.
d) Exigir garantias reais de alto valor.
e) Ter prazos de pagamento curtos, geralmente inferiores a 30 dias.
88. Qual modalidade de operação de crédito, comumente utilizada por empresas e profissionais autô-
nomos, permite a antecipação de recursos financeiros através da venda de títulos de crédito, como
duplicatas e notas promissórias, a uma instituição financeira?
a) Cheque especial
b) Financiamento imobiliário
c) Empréstimo consignado
d) Desconto de duplicatas
e) Crédito rotativo
89. Qual é o principal benefício para as empresas ao descontar cheques pré-datados recebidos como
forma de pagamento?
a) Extensão do prazo de pagamento
b) Aumento do limite de crédito
c) Melhoria na classificação de crédito
d) Acesso imediato a liquidez
e) Redução da taxa de juros
90. Em que consiste a antecipação de recebíveis de cartão de crédito para comerciantes e prestadores
de serviços?
a) Conversão de pagamentos futuros em crédito imediato sem juros
b) Transferência do direito de recebimento para a instituição financeira em troca de liquidez
c) Aquisição de equipamentos de POS sem custo
d) Expansão do limite de vendas no cartão de crédito
e) Isenção de taxas sobre vendas no cartão

91. Quais são as principais características que diferenciam as duplicatas, como ferramenta de desconto
de recebíveis, de outros instrumentos financeiros disponíveis para as empresas?
a) Taxas de juros fixas e prazo de pagamento indeterminado
b) Possibilidade de renegociação sem custos adicionais
c) Baseadas em vendas a prazo de bens ou serviços, proporcionando liquidez imediata
d) Exclusividade para transações internacionais
e) Ausência de necessidade de garantia real
92. Como a antecipação de recebíveis impacta o fluxo de caixa de empresas e profissionais autônomos
que optam por essa modalidade de crédito?
a) Diminui a liquidez a longo prazo
b) Aumenta a dependência de empréstimos de curto prazo
c) Proporciona uma gestão mais eficaz do fluxo de caixa
d) Limita as opções de financiamento disponíveis
e) Exige garantias adicionais para futuras operações de crédito
93. Considerando as operações de desconto de recebíveis, qual a implicação do direito de regresso

para as empresas que utilizam essa modalidade?
a) Obrigatoriedade de oferecer descontos em vendas futuras
b) Compromisso de adquirir seguros de crédito comerciais
c) Responsabilidade de reembolsar a instituição financeira caso o recebível não seja honrado
d) Exclusão permanente de programas de financiamento governamentais
e) Aumento automático do limite de crédito disponível
94. No contexto de gestão financeira, por que a flexibilidade é considerada uma vantagem significativa
do desconto de recebíveis para as empresas?
a) Permite a negociação de taxas de juros mais baixas
b) Facilita a expansão imediata das operações comerciais
c) Possibilita uma resposta rápida a necessidades de liquidez pontuais
d) Garante a aprovação automática de futuros empréstimos
e) Reduz o custo total do financiamento a longo prazo
95. Em que cenários o desconto de duplicatas se mostra particularmente vantajoso para o fluxo de cai-
xa de uma empresa?
a) Quando a empresa está buscando expandir suas operações no exterior
b) Durante períodos de baixa demanda por seus produtos ou serviços
c) Ao enfrentar exigências imediatas de liquidez para aproveitar oportunidades de negócio
d) No processo de reestruturação de dívidas a longo prazo
e) Ao solicitar a emissão de novas linhas de crédito junto a instituições financeira

96. Como a escolha entre desconto de duplicatas, notas promissórias, cheques pré-datados e antecipa-
ção de recebíveis de cartão de crédito pode afetar a gestão de fluxo de caixa de uma empresa?
a) Aumentando o endividamento de longo prazo
b) Influenciando negativamente a relação com fornecedores
c) Proporcionando flexibilidade na gestão de liquidez de curto prazo
d) Diminuindo o valor total dos ativos da empresa
e) Restringindo as opções de investimento a longo prazo
97. Em períodos de incerteza econômica, qual vantagem o desconto de recebíveis oferece para as em-
presas?
a) Capacidade de fixar taxas de juros para futuras operações de crédito
b) Redução dos custos operacionais diretos
c) Estabilização dos preços de mercado para produtos e serviços
d) Acesso imediato a capital para sustentar operações e honrar compromissos
e) Expansão do mercado de atuação sem aumento de capital próprio
98. Qual critério é fundamental para uma empresa ao decidir entre diferentes modalidades de anteci-
pação de recebíveis?
a) A diversidade de garantias oferecidas ao credor
b) O impacto nas taxas de câmbio e transações internacionais
c) A taxa de juros e as condições de pagamento associadas a cada opção
d) A reputação da instituição financeira no mercado
e) O prazo máximo para renegociação de dívidas
99. Em que circunstâncias a linha de crédito para pagamento parcelado pode ser utilizada após o venci-
mento da fatura do cartão de crédito?
a) Quando o cliente deseja transferir o saldo devedor para outro banco
b) Se o saldo remanescente do crédito rotativo for financiado em condições mais vantajosas
c) Caso o cliente opte por liquidar o total da dívida com desconto
d) Se o cliente não realizar nenhuma compra por um período determinado
e) Quando há um aumento no limite de crédito do cartão
100. Qual a principal diferença entre os cartões de crédito básico e diferenciado oferecidos pelas insti-
tuições emissoras?
a) Os cartões diferenciados oferecem maior limite de crédito
b) Apenas os cartões básicos permitem o parcelamento de compras
c) Os cartões básicos têm valor de anuidade menor que os diferenciados
d) Apenas os cartões diferenciados são regulamentados pelo Banco Central
e) Os cartões básicos não permitem compras internacionais

101. Qual a finalidade principal do financiamento oferecido pelo Programa Nacional de Fortalecimento
da Agricultura Familiar (PRONAF)?
a) Promover a exportação de produtos agrícolas
b) Incentivar o uso de agrotóxicos para aumentar a produção
c) Apoiar a compra de terras para expansão de grandes propriedades
d) Financiar investimentos e custeio para ampliar a participação no mercado agropecuário
e) Subsidiar exclusivamente a compra de equipamentos agrícolas importados
102. Como as empresas do setor secundário podem utilizar o crédito industrial?

a) Para financiar exclusivamente a compra de matéria-prima importada
b) Investir em capital de giro, equipamentos e infraestrutura para aumento da produtividade
c) Expandir operações comerciais sem foco na produção ou na industrialização
d) Cobrir despesas operacionais sem relação com a produção industrial
e) Financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento fora do setor industrial
103. Qual o objetivo do crédito agroindustrial?

a) Apoiar apenas a comercialização de produtos agrícolas sem processamento
b) Financiar empresas que transformam produtos agrícolas em bens de maior valor agregado
c) Subsidiar a importação de produtos agrícolas processados
d) Fomentar exclusivamente a produção agrícola orgânica
e) Oferecer crédito somente para agroindústrias voltadas para a exportação
104. Quem são os beneficiários do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)?

a) Apenas grandes empresas com atuação fora da região Nordeste
b) Produtores e empresas que desenvolvem atividades produtivas especificadas, localizadas na
área de atuação da SUDENE
c) Exclusivamente estudantes universitários e instituições de ensino
d) Somente projetos relacionados à indústria do turismo e hotelaria
e) Projetos de infraestrutura urbana sem foco no desenvolvimento produtivo
105. Qual é a principal função do FINAME, subsidiária do BNDES?

a) Financiar a exportação de produtos brasileiros sem foco em máquinas e equipamentos
b) Oferecer crédito para aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional
c) Subsidiar a compra de veículos leves para uso pessoal
d) Apoiar financeiramente exclusivamente startups e empresas de tecnologia
e) Financiar a aquisição de imóveis comerciais e residenciais

106. Considerando o papel do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)

no desenvolvimento sustentável do agronegócio familiar no Brasil, como a integração de práticas
agroecológicas e sustentáveis é incentivada por este programa, e quais são os impactos esperados
dessa abordagem na conservação ambiental e na produtividade agrícola?
a) Por meio do financiamento exclusivo de tecnologias de ponta importadas
b) Através do oferecimento de taxas de juros menores para projetos que adotam tecnologias ver-
des
c) Limitando o acesso ao crédito apenas para grandes produtores que já praticam a agricultura de
precisão
d) Focando exclusivamente no aumento da área cultivável, sem considerar práticas de manejo
sustentável
e) Incentivando a monocultura como método para aumentar a eficiência produtiva
107. Dada a diversidade de linhas de crédito do FINAME para aquisição de máquinas e equipamentos
novos, produzidos no Brasil, como a seleção e credenciamento dos equipamentos pelo BNDES afe-
ta a inovação tecnológica e a competitividade das empresas brasileiras no cenário internacional?
a) A seleção restrita a equipamentos de baixa tecnologia para manter os custos de produção bai-
xos
b) O credenciamento prioriza apenas equipamentos com tecnologias já obsoletas no mercado
global
c) A ênfase em equipamentos sustentáveis e de alta eficiência energética para promover práticas
industriais verdes
d) O foco exclusivo em máquinas agrícolas, desconsiderando outros setores industriais
e) A limitação do financiamento a equipamentos produzidos em regiões específicas do Brasil, in-
dependentemente da inovação tecnológica
108. Analisando o impacto do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) na economia brasileira, como a
distribuição dos recursos entre o seguro-desemprego, abono salarial e programas de desenvolvi-
mento econômico geridos pelo BNDES reflete na dinâmica do mercado de trabalho e na promoção
de um desenvolvimento econômico mais inclusivo e sustentável?
a) A concentração dos recursos no pagamento do abono salarial, minimizando o investimento em
desenvolvimento econômico
b) A alocação equilibrada de recursos, garantindo a proteção social dos trabalhadores e fomen-
tando o crescimento econômico
c) O direcionamento de fundos majoritariamente para o seguro-desemprego, com pouca atenção
aos projetos de desenvolvimento
d) O investimento exclusivo em setores tradicionais, sem considerar novas áreas de inovação e
tecnologia
e) A priorização de programas de desenvolvimento econômico em detrimento do pagamento de
benefícios sociais

109. No contexto do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), qual a importância da
destinação de metade dos recursos para projetos no semiárido e como essa estratégia contribui
para o alcance dos objetivos de desenvolvimento regional sustentável e redução das desigualda-
des sociais e econômicas na região?
a) Promovendo a concentração econômica em áreas urbanas e industriais já desenvolvidas
b) Incentivando a exportação de commodities sem valor agregado, sem foco no desenvolvimento
local
c) Apoiando a diversificação produtiva e a inclusão econômica em uma das regiões mais vulnerá-
veis
d) Limitando o acesso ao crédito para novos empreendedores e startups inovadoras
e) Focando unicamente na expansão da fronteira agrícola, sem considerar a sustentabilidade am-
biental
110. Na alienação fiduciária, a propriedade de um bem móvel ou imóvel é transferida ao credor como
garantia de uma dívida. Qual é o procedimento correto caso o devedor não cumpra com suas obri-
gações financeiras sob este arranjo?
a) O bem é imediatamente vendido em leilão público, sem necessidade de ação judicial.
b) O credor deve primeiro tentar renegociar a dívida com o devedor antes de tomar qualquer
ação.
c) O credor solicita ao Cartório de Registro de Imóveis a consolidação da propriedade em seu
nome, para posteriormente vender o bem e recuperar o valor da dívida.
d) Uma ação de busca e apreensão é iniciada para recuperar o bem e vender em leilão público.
e) O devedor tem o direito de pagar a dívida até o momento do leilão do bem, sem outras penali-
dades.
111. Relacionado ao regime de casamento, a necessidade de outorga conjugal é aplicável em quais situ-
ações de garantia?
a) Aval e fiança, exceto no regime de separação total de bens, onde não é necessária outorga para
nenhuma das garantias.
b) Apenas na fiança bancária, independentemente do regime de casamento.
c) Somente na alienação fiduciária, pois transfere a propriedade do bem ao credor.
d) Em todas as formas de garantias pessoais e reais, exigindo sempre a outorga conjugal.
e) Apenas no penhor e na hipoteca, pois envolvem a transferência de posse ou propriedade de
bens.

112. A fiança bancária é uma garantia oferecida por instituições financeiras para assegurar o cumpri-
mento de uma obrigação contratual. Quais são as principais vantagens da fiança bancária para o
credor e o devedor?
a) Oferece flexibilidade para o devedor e segurança para o credor, pois o banco tem recursos para
honrar a dívida, caso necessário.
b) Elimina a necessidade de outras formas de garantias, simplificando o processo de crédito.
c) Permite ao devedor negociar taxas de juros mais baixas, devido à menor percepção de risco
pelo credor.
d) Dispensa a necessidade de registro em cartório, agilizando a liberação do crédito.
e) Isenta o devedor de responsabilidades financeiras adicionais, além da dívida principal.
113. A hipoteca é uma forma de garantia real amplamente utilizada em financiamentos imobiliários.
Quais são os direitos e obrigações do credor hipotecário em caso de inadimplência do devedor?
a) O credor pode assumir a posse direta do imóvel hipotecado, alugando-o para recuperar o valor
da dívida.
b) O credor tem o direito de promover a venda judicial ou extrajudicial do imóvel para satisfazer a
dívida, mantendo qualquer excedente em favor do devedor.
c) O credor deve oferecer ao devedor a oportunidade de renegociar a dívida, evitando a venda do
imóvel hipotecado.
d) O credor pode requerer a transferência definitiva do imóvel para seu nome, independentemen-
te do valor da dívida.
e) O credor é obrigado a devolver o imóvel ao devedor se este pagar pelo menos 50% do valor
original da dívida.
114. Fiança bancária é uma modalidade de garantia em que:

a) Um banco atua como fiador em uma operação de crédito, garantindo o pagamento da dívida.
b) O devedor fornece ao banco garantias reais equivalentes ao valor do empréstimo.
c) O banco fornece um aval para a operação de crédito, sem necessariamente agir como fiador.
d) O banco deposita um valor em garantia, que fica retido até a conclusão do contrato.
e) O banco avalia e aprova a garantia real oferecida pelo devedor como suficiente para a operação
de crédito.
115. A alienação fiduciária em garantia distingue-se principalmente da hipoteca por:

a) Envolver exclusivamente bens imóveis, enquanto a hipoteca pode abranger bens móveis.
b) Permitir que o credor se torne o proprietário fiduciário do bem até a quitação da dívida.
c) Exigir a transferência física do bem ao credor como forma de garantia.
d) Oferecer ao devedor a possibilidade de utilizar o bem garantido enquanto paga a dívida.
e) Ser uma garantia exclusiva para operações de crédito de longo prazo, ao contrário da hipoteca.

116. Qual é o principal impacto das garantias nas operações de crédito para o sistema financeiro?
a) Diminuição da liquidez no mercado devido à imobilização de ativos como garantia.
b) Aumento da inadimplência, pois as garantias encorajam os devedores a não honrarem suas dí-
vidas.
c) Redução da necessidade de análise de crédito, visto que as garantias eliminam o risco de crédi-
to.
d) Redução do risco de crédito, facilitando a concessão de empréstimos e financiamentos.
e) Encarecimento dos custos de empréstimos devido aos gastos administrativos relacionados à
gestão das garantias.
117. Em uma operação de crédito, o aval e a fiança são duas formas de garantias pessoais utilizadas
para assegurar o cumprimento da obrigação pelo devedor. Qual é a principal diferença entre essas
duas garantias no que se refere à responsabilidade do garantidor perante o credor?
a) No aval, a responsabilidade do garantidor é imediata e independente, enquanto na fiança, o
fiador só pode ser acionado após a execução dos bens do devedor.
b) A fiança permite a exoneração do fiador a qualquer momento, enquanto o aval exige a perma-
nência do avalista até a conclusão da dívida.
c) Somente a fiança exige a outorga conjugal, independentemente do regime de casamento, en-
quanto o aval não.
d) O aval aplica-se exclusivamente a títulos de crédito, como cheques e notas promissórias, ao
passo que a fiança é restrita a contratos de locação.
e) A fiança cobre apenas 50% do valor da obrigação principal, enquanto o aval cobre o valor total
da dívida.
118. Considerando a garantia de alienação fiduciária em operações de financiamento, qual característi-

ca abaixo a define corretamente?
a) O bem objeto da garantia pode ser vendido pelo devedor sem o consentimento do credor, des-
de que o valor da venda seja utilizado para amortizar a dívida.
b) O credor possui o direito de posse do bem, podendo utilizá-lo economicamente até a quitação
da dívida pelo devedor.
c) A propriedade do bem é transferida ao credor como forma de garantia, retornando ao devedor
após a quitação da dívida.
d) Em caso de inadimplência, o credor deve obter uma autorização judicial para a venda do bem e
recuperação do valor devido.
e) A alienação fiduciária é válida apenas para bens imóveis, sendo inaplicável a bens móveis como
veículos e equipamentos.

119. A fiança bancária é uma garantia comum em operações que exigem segurança adicional ao credor.
Qual dos seguintes cenários exemplifica corretamente o uso da fiança bancária?
a) Uma empresa utiliza a fiança bancária para garantir o pagamento de um empréstimo pessoal
de um de seus diretores.
b) Um consumidor solicita uma fiança bancária para garantir a devolução de um depósito de segu-
rança em um contrato de aluguel de imóvel residencial.
c) Uma construtora obtém uma fiança bancária para assegurar o cumprimento de obrigações
contratuais em um grande projeto de infraestrutura.
d) Um estudante solicita uma fiança bancária como garantia de pagamento de mensalidades es-
colares.
e) Um agricultor oferece uma fiança bancária como garantia para a compra de sementes e fertili-
zantes, a serem pagos após a colheita.
120. Em uma operação de crédito garantida por hipoteca, um banco concede um financiamento imobi-
liário a Pedro para a compra de sua nova casa. De acordo com o contrato, o imóvel adquirido serve
como garantia da dívida. Caso Pedro enfrente dificuldades financeiras e não consiga mais honrar
as parcelas do financiamento, qual procedimento o banco deve seguir para executar a hipoteca e
recuperar o valor emprestado?
a) Iniciar um processo de negociação direta com Pedro para a venda do imóvel a terceiros, com o
objetivo de quitar a dívida.
b) Proceder com ação judicial para obter a posse do imóvel e posteriormente realizar um leilão
público para a venda do bem.
c) Solicitar a transferência direta do imóvel para o nome do banco, sem a necessidade de inter-
venção judicial ou leilão.
d) Promover a venda do imóvel no mercado imobiliário sem necessidade de aprovação judicial,
desde que notifique Pedro com antecedência.
e) Convocar Pedro para uma reunião no banco a fim de renegociar o prazo e os valores das parce-
las, evitando a execução da hipoteca.
121. Uma empresa de maquinário agrícola oferece a seus clientes a opção de financiamento através de
alienação fiduciária. João, um agricultor, adquire um trator novo utilizando esse tipo de financia-
mento. De acordo com o acordo de alienação fiduciária, até que João quite o financiamento, a pro-
priedade fiduciária do trator pertence à empresa. Se João deixar de pagar as parcelas acordadas,
como a empresa pode proceder para recuperar o bem financiado?
a) Notificar João sobre a inadimplência e solicitar a retomada do trator através de processo judi-
cial.
b) Aguardar a decisão judicial para a busca e apreensão do trator, que pode levar vários meses.
c) Retomar a posse do trator diretamente, sem necessidade de ordem judicial, baseando-se no
contrato de alienação fiduciária.
d) Vender o trator a um terceiro para recuperar o valor devido, informando João após a conclusão
da venda.
e) Renegociar as condições de pagamento com João, evitando a retomada do trator e mantendo o
financiamento ativo.

122. Maria deseja adquirir um apartamento por meio de um financiamento imobiliário. O banco ofere-
ce duas opções de garantia para o empréstimo: hipoteca do imóvel ou alienação fiduciária. Maria
quer entender as diferenças entre essas garantias antes de tomar uma decisão. Qual das seguintes
afirmativas corretamente descreve uma diferença chave entre hipoteca e alienação fiduciária?
a) A hipoteca permite uma recuperação de crédito mais rápida pelo banco em caso de inadim-
plência, enquanto a alienação fiduciária envolve processos judiciais mais longos.
b) Na alienação fiduciária, o banco torna-se o proprietário fiduciário do imóvel até a quitação do
empréstimo, diferentemente da hipoteca, que não altera a propriedade do bem.
c) A alienação fiduciária é aplicável exclusivamente a bens móveis, enquanto a hipoteca é restrita
a bens imóveis.
d) A hipoteca exige a transferência da posse do imóvel para o banco, enquanto na alienação fidu-
ciária, o devedor mantém a posse direta.
e) Ambas as garantias permitem a venda do imóvel pelo devedor sem consentimento do banco,
desde que o valor seja usado para quitar a dívida.
123. Uma construtora utiliza a alienação fiduciária como garantia para financiar a construção de um
novo conjunto residencial. Após a conclusão do projeto, os apartamentos serão vendidos individu-
almente. No entanto, a construtora enfrenta dificuldades financeiras e não consegue quitar o em-
préstimo. Qual é o próximo passo que o banco financiador pode tomar de acordo com os termos
da alienação fiduciária?
a) Exigir o pagamento imediato da dívida total pela construtora e, em caso de não pagamento,
iniciar um processo judicial para a execução da garantia.
b) Consolidar a propriedade dos apartamentos em seu nome e proceder com a venda dos mes-
mos para recuperar o valor emprestado.
c) Convocar uma assembleia de credores para decidir sobre a melhor forma de liquidar a dívida
da construtora.
d) Permitir que a construtora continue vendendo os apartamentos, desde que o valor arrecadado
seja diretamente utilizado para abater a dívida.
e) Renegociar o prazo de pagamento do empréstimo, oferecendo à construtora uma extensão do
prazo para facilitar a quitação da dívida.
124. Ao analisar diferentes formas de garantias reais para um financiamento de capital de giro, uma
empresa de manufatura opta pela alienação fiduciária de uma de suas máquinas. Esta decisão im-
plica que:
a) A empresa deve transferir a posse física da máquina para o banco até a dívida ser quitada.
b) O banco torna-se o proprietário fiduciário da máquina, mas a empresa mantém sua posse e uso
operacional.
c) A máquina pode ser vendida pela empresa a qualquer momento durante o financiamento, sem
necessidade de notificação ao banco.
d) Em caso de inadimplência, o banco deve iniciar um processo judicial para retomar a posse da
máquina.
e) A empresa tem a opção de substituir a máquina por outra de valor equivalente a qualquer mo-
mento durante o financiamento.

125. Durante um financiamento imobiliário garantido por hipoteca, um casal decide realizar uma am-
pliação na propriedade que aumentará significativamente seu valor de mercado. Esta ação:
a) Invalida automaticamente a hipoteca existente devido à alteração física do imóvel.
b) Requer a renegociação do valor da hipoteca para refletir o aumento do valor do imóvel.
c) Não afeta a hipoteca, desde que as modificações não alterem a estrutura básica do imóvel ga-
rantido.
d) Obriga o casal a notificar o banco sobre as alterações, podendo resultar em ajustes nos termos
do financiamento.
e) Permite ao banco aumentar a taxa de juros do financiamento devido ao maior valor do imóvel.
126. Em uma operação de crédito para aquisição de equipamentos agrícolas com garantia de penhor, o
produtor rural deve considerar que:
a) O equipamento permanecerá em sua propriedade, mas a posse será transferida ao credor até a
liquidação da dívida.
b) A alienação ou substituição do equipamento penhorado é permitida sem consentimento do
credor, desde que o valor da garantia seja mantido.
c) A dívida garantida pelo penhor pode ser renegociada sem a necessidade de liberar ou substituir
a garantia original.
d) O registro do penhor em órgão competente é obrigatório para conferir eficácia à garantia fren-
te a terceiros.
e) Em caso de inadimplência, o produtor pode optar pela venda direta do equipamento para qui-
tar a dívida sem intervenção do credor.
127. A escolha entre hipoteca e alienação fiduciária como mecanismo de garantia para um empréstimo
empresarial depende de vários fatores. Uma consideração importante para a empresa ao fazer
essa escolha deve ser:
a) A velocidade de execução da garantia em caso de inadimplência favorece a alienação fiduciária
sobre a hipoteca.
b) A hipoteca permite maior flexibilidade na negociação de taxas de juros, devido à sua natureza
menos restritiva.
c) A alienação fiduciária é mais indicada para bens de rápida depreciação, enquanto a hipoteca é
preferível para bens que valorizam com o tempo.
d) As regulamentações governamentais preferem a hipoteca para empréstimos de longo prazo,
devido à maior segurança jurídica.
e) A necessidade de registro público torna a hipoteca mais onerosa e complexa em comparação
com a alienação fiduciária, que é mais simples e econômica.

128. Qual é a contribuição mensal ordinária atualmente exigida dos associados ao FGC sobre o montan-
te dos saldos das contas referentes aos instrumentos cobertos pelo fundo?
a) 0,0100%
b) 0,0125%
c) 0,0150%
d) 0,0175%
e) 0,0200%
129. Qual é o novo teto para garantias pagas pelo FGC para cada CPF ou CNPJ, a cada período de 4 anos,
conforme aprovado pelo Conselho Monetário Nacional em 21 de dezembro de 2017?
a) R$ 500.000,00
b) R$ 750.000,00
c) R$ 1.000.000,00
d) R$ 1.250.000,00
e) R$ 1.500.000,00
130. Qual é o total máximo de créditos garantidos por uma pessoa contra todas as instituições associa-
das do mesmo conglomerado financeiro?
a) R$ 100.000,00
b) R$ 200.000,00
c) R$ 250.000,00
d) R$ 300.000,00
e) R$ 350.000,00
131. As cooperativas de crédito possuem qual fundo garantidor próprio, similar ao FGC?
a) FGCoop
b) FGCréd
c) FGCC
d) FGCred
e) FGPcoop
132. Uma empresa do setor agrícola, visando expandir suas operações, opta por captar recursos via
Depósito a Prazo com Garantia Especial (DPGE) oferecido por um banco associado ao FGC. Este
depósito tem um prazo de 5 anos e é destinado à compra de maquinário avançado. Com base no
mecanismo de garantia do FGC, qual é o valor máximo de cobertura que a empresa pode esperar
em caso de falência da instituição financeira?
a) R$ 250 mil, o limite padrão para garantias ordinárias do FGC.
b) R$ 1 milhão, considerando o teto para garantias pagas a cada 4 anos por CPF ou CNPJ.
c) R$ 20 milhões, específico para operações de DPGE.
d) R$ 40 milhões, cobertura especial para depósitos a prazo com garantia especial.
e) Não há cobertura do FGC para depósitos realizados por empresas no âmbito do DPGE.

133. Durante um período de instabilidade econômica, um investidor pessoa física diversifica seus in-
vestimentos em várias instituições financeiras, incluindo depósitos a prazo com garantia especial
(DPGE), somando um total de R$ 10 milhões. No entanto, uma das instituições entra em processo
de liquidação. Considerando a política de cobertura do FGC, qual será o impacto no valor garantido
para este investidor?
a) O valor total de R$ 10 milhões será integralmente garantido pelo FGC.
b) Apenas R$ 250 mil serão garantidos, conforme o limite de garantia ordinária.
c) R$ 1 milhão será garantido, seguindo o teto estabelecido para cada período de 4 anos.
d) R$ 40 milhões poderiam ser garantidos por CPF/CNPJ, mas o valor excede o teto de cobertura.
e) Não há garantia para investimentos acima de R$ 1 milhão em um período de 4 anos.
134. Um consórcio de empresas decide fazer um investimento conjunto em um DPGE de R$ 100 mi-
lhões para financiar um novo projeto de infraestrutura. No contrato de depósito, cada empresa
contribui igualmente para o montante total. Em caso de falência da instituição financeira emisso-
ra, como o FGC aplicaria a cobertura da garantia especial?
a) Cada empresa teria direito a uma cobertura de até R$ 40 milhões, dependendo de sua partici-
pação no consórcio.
b) O consórcio, como um todo, teria direito a uma cobertura máxima de R$ 40 milhões.
c) A garantia seria dividida igualmente entre as empresas, até o limite total de R$ 40 milhões.
d) Cada empresa receberia até R$ 250 mil, seguindo a regra da garantia ordinária.
e) A cobertura total seria limitada a R$ 1 milhão, distribuída proporcionalmente entre as empre-
sas.
135. Após a liquidação de uma instituição financeira, um investidor descobre que possui um DPGE de
R$ 50 milhões e depósitos a prazo comum totalizando R$ 500 mil na mesma instituição. Levando
em consideração as regras de cobertura do FGC, qual é o montante total que o investidor pode
esperar receber como garantia?
a) R$ 40,25 milhões, somando a garantia especial do DPGE com a garantia ordinária dos demais
depósitos.
b) R$ 40 milhões, pois apenas o DPGE é coberto pela garantia especial.
c) R$ 500 mil, visto que apenas os depósitos a prazo comum são cobertos pela garantia ordinária.
d) R$ 1 milhão, aplicando-se o limite de cobertura por CPF/CNPJ em um período de 4 anos.
e) R$ 40,5 milhões, considerando a cobertura máxima para o DPGE e a totalidade dos depósitos a
prazo comum.

136. Considerando as evoluções tecnológicas no setor bancário, qual das seguintes afirmações melhor
descreve a diferença entre Internet Banking e Mobile Banking?
a) Internet Banking e Mobile Banking são essencialmente os mesmos, pois ambos oferecem servi-
ços bancários digitais.
b) Mobile Banking é exclusivamente para transações financeiras, enquanto o Internet Banking in-
clui serviços de atendimento ao cliente.
c) Internet Banking é acessado por computadores, oferendo uma gama mais ampla de serviços,
enquanto o Mobile Banking é acessado por smartphones e tablets, focado em conveniência e
mobilidade.
d) Mobile Banking não permite a realização de transferências bancárias, ao contrário do Internet
Banking.
e) Internet Banking é menos seguro que o Mobile Banking, devido à maior vulnerabilidade de
computadores a ataques cibernéticos.
137. Considerando o crescimento do uso de tecnologias móveis, qual impacto o Mobile Banking teve
sobre o comportamento do cliente bancário até 2023?
a) Redução do uso de serviços bancários devido à complexidade dos aplicativos.
b) Estagnação no número de transações digitais, com preferência por atendimento presencial.
c) Aumento significativo nas transações bancárias digitais, com o Mobile Banking representando a
maioria das transações.
d) Diminuição da segurança nas transações financeiras devido ao aumento de fraudes.
e) Aumento no uso de cheques e transações em dinheiro em detrimento das transações digitais.
138. Qual das seguintes inovações é considerada uma resposta direta ao aumento do uso de smartpho-
nes e à demanda por acesso instantâneo a serviços financeiros?
a) A criação de novas moedas digitais por bancos centrais.
b) O desenvolvimento de caixas eletrônicos com reconhecimento facial.
c) O lançamento de aplicativos de Mobile Banking por instituições financeiras.
d) A implementação de sistemas de pagamento por aproximação em terminais físicos.
e) A introdução de consultores financeiros robóticos para investimentos automatizados.
139. As Sociedades de Crédito Direto (SCD) têm várias características. Qual das opções abaixo NÃO cor-
responde a uma característica das SCDs?
a) Realização de operações de crédito com recursos próprios via plataforma eletrônica.
b) Necessidade de autorização do Banco Central para captar recursos do público.
c) Capital social mínimo de R$1.000.000,00.
d) Proibição de participação no capital de outras instituições financeiras.
e) Permissão para operar exclusivamente com recursos captados do público.

140. A respeito das Sociedades de Empréstimo entre Pessoas (SEPs), qual afirmação é INCORRETA?
a) São constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
b) Podem realizar operações de crédito e financiamento entre pessoas.
c) O credor pode ter uma exposição máxima de R$ 50.000,00 por SEP.
d) É permitido oferecer serviços adicionais, como análise de crédito.
e) Exigem autorização do Banco Central do Brasil para operar.
141. Com a atualização da legislação pelo CMN em 2023, quais novas funcionalidades foram permitidas
para as fintechs de crédito?
a) Emissão de moeda física.
b) Emissão de moedas eletrônicas.
c) Captação de recursos via poupança popular.
d) Atuar como instituições de pagamento sem autorização do BACEN.
e) Realizar análise de crédito e cobrança para terceiros.
142. Qual é o impacto das fintechs no Sistema Financeiro Nacional, conforme observações recentes?
a) Redução significativa no número de bancos tradicionais.
b) Aumento da concorrência, eficiência e inovação no setor financeiro.
c) Diminuição da segurança nas transações financeiras.
d) Concentração do mercado financeiro em poucas fintechs.
e) Redução do interesse por serviços financeiros digitais.
143. Como a moeda facilita a comparação de valores de diferentes produtos no mercado?

a) Por ser um meio de troca universalmente aceito.
b) Ao proporcionar uma unidade comum de medida para estabelecer preços.
c) Permitindo a acumulação de riqueza para uso futuro.
d) Servindo como garantia para transações de crédito.
e) Facilitando a negociação direta de bens e serviços.
144. Qual é o impacto da inflação na função da moeda como reserva de valor?

a) Aumenta o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo.
b) Não afeta o valor da moeda, independentemente das variações nos preços.
c) Diminui o poder de compra do dinheiro, afetando sua capacidade de funcionar como reserva
de valor.
d) Melhora a estabilidade da moeda, tornando-a mais confiável.
e) Facilita o planejamento financeiro a longo prazo.

145. Qual exemplo ilustra a moeda desempenhando a função de padrão de pagamento diferido?
a) Comprar alimentos no supermercado com dinheiro.
b) Comparar preços de produtos em um catálogo.
c) Guardar dinheiro para uma viagem futura.
d) Liquidar um empréstimo com pagamentos mensais em moeda.
e) Transferir dinheiro como presente de aniversário.
146. Como a moeda atua na transferência de riqueza entre indivíduos ou setores da economia?
a) Através da fixação de preços em termos monetários para todos os produtos.
b) Mantendo seu valor estável ao longo do tempo, independentemente da inflação.
c) Permitindo a comparação direta do valor entre diferentes tipos de ativos.
d) Facilitando transferências de dinheiro, como pagamentos ou presentes, utilizando meios digi-
tais ou físicos.
e) Reduzindo a necessidade de trocas diretas de bens e serviços.
147. Qual característica NÃO é compartilhada entre Bitcoin e moedas tradicionais (fiat)?
a) Meio de troca para bens e serviços.
b) Possibilidade de rastreamento de transações.
c) Emissão controlada por uma autoridade central.
d) Utilização em investimentos digitais.
e) Segurança baseada em princípios criptográficos.
148. Como o processo de mineração contribui para a rede de criptomoedas?

a) Gerando novas moedas como recompensa para os mineradores.
b) Permitindo transações anônimas sem necessidade de rastreamento.
c) Centralizando o controle das transações em entidades financeiras.
d) Diminuindo o poder computacional necessário para transações.
e) Reduzindo a segurança das transações para aumentar a eficiência.
149. Qual foi o principal objetivo na criação do Bitcoin, segundo seu criador Satoshi Nakamoto?
a) Facilitar a mineração de novas criptomoedas.
b) Estabelecer um novo sistema de governança digital.
c) Permitir transações online seguras sem intermediários.
d) Criar uma nova forma de moeda com oferta ilimitada.
e) Promover o anonimato total nas transações financeiras.

150. Qual a principal diferença no controle entre Bitcoin e moedas tradicionais?

a) Bitcoin é controlado por uma rede descentralizada, enquanto moedas tradicionais são geridas
por bancos centrais.
b) Moedas tradicionais são totalmente digitais, enquanto Bitcoin tem uma representação física.
c) Bitcoin permite transações anônimas, ao contrário das moedas tradicionais que requerem
identificação.
d) Moedas tradicionais são usadas exclusivamente para investimentos, diferentemente do Bitcoin.
e) Bitcoin é regulado por uma entidade global, enquanto moedas tradicionais são controladas lo-
calmente.
151. A partir de qual tecnologia as criptomoedas operam para assegurar transparência e segurança?
a) Inteligência Artificial.
b) Big Data.
c) Blockchain.
d) Internet das Coisas (IoT).
e) Computação Quântica.
152. Qual é o principal objetivo da iniciativa Drex do Banco Central do Brasil?

a) Facilitar transações internacionais com moedas estrangeiras.
b) Substituir completamente as moedas tradicionais por digitais.
c) Permitir transações seguras com ativos digitais e contratos inteligentes, utilizando a tecnologia
de registro distribuído.
d) Centralizar as transações financeiras digitais sob o controle do Banco Central.
e) Reduzir o papel dos bancos tradicionais no sistema financeiro.
153. Como os usuários podem acessar a Plataforma Drex para realizar transações?
a) Através de uma conexão direta com o Banco Central sem intermediários.
b) Utilizando qualquer carteira digital disponível no mercado.
c) Por meio de um intermediário financeiro autorizado, como um banco.
d) Registrando-se diretamente na plataforma Drex com um documento de identidade.
e) Via transferências internacionais tradicionais.
154. O que são contratos inteligentes no contexto do Drex?

a) Programas que permitem transações automáticas baseadas em ações de mercado.
b) Contratos digitais que não requerem verificação ou aprovação de uma autoridade central.
c) Acordos autoexecutáveis que operam na Plataforma Drex, concluídos apenas quando todas as
condições são atendidas.
d) Protocolos que garantem a execução de transações sem a necessidade de criptomoedas.
e) Ferramentas de criptografia que protegem a identidade dos usuários na rede.

155. Quais são os benefícios esperados com a implementação do Drex?

a) Eliminação completa de todas as formas de moeda física.
b) Acesso irrestrito e global a serviços financeiros sem a necessidade de intermediários.
c) Maior eficiência e segurança nas transações financeiras, democratizando o acesso aos benefí-
cios da economia digital.
d) Criação de um sistema financeiro exclusivamente baseado em contratos inteligentes.
e) Centralização das operações financeiras digitais sob o controle exclusivo do Banco Central.
156. Qual impacto o Drex espera ter no setor financeiro?

a) Reduzir a importância das criptomoedas no mercado.
b) Modernização significativa, facilitando uma variedade de transações financeiras de forma mais
segura e fácil.
c) Substituir completamente os sistemas de pagamento tradicionais, como o PIX.
d) Isolar o sistema financeiro brasileiro dos mercados financeiros globais.
e) Descentralizar completamente o sistema financeiro, eliminando a necessidade do Banco Cen-
tral.
157. Qual a principal inovação do Pix em relação a outros métodos tradicionais de pagamento?
a) Sua capacidade de realizar transações internacionais instantâneas.
b) A utilização de tecnologia blockchain para validar transações.
c) A realização de transferências e pagamentos instantâneos a qualquer hora e dia.
d) A exclusividade para transações de alto valor.
e) A necessidade de intermediários financeiros para realizar transações.
158. Quantas chaves Pix uma pessoa física pode registrar por conta?
a) Uma única chave, independentemente do tipo.
b) Até 10 chaves, combinando diferentes tipos.
c) Até 5 chaves, independentemente da quantidade de titulares da conta.
d) 20 chaves, se a conta for conjunta.
e) Um número ilimitado de chaves, desde que sejam de tipos diferentes.
159. O que representa a introdução do Pix Automático pelo Banco Central?

a) A eliminação da necessidade de autorização para cada transação Pix individual.
b) A possibilidade de realizar cobranças recorrentes de forma automática, mediante prévia autori-
zação do usuário.
c) A implementação de transferências internacionais automáticas via Pix.
d) A substituição completa do sistema de boletos bancários.
e) A automatização do processo de mineração de criptomoedas.

160. Qual foi uma das mudanças implementadas no Pix no início de 2023 pelo Banco Central do Brasil?
a) A obrigatoriedade de uso de chaves aleatórias para todas as transações.
b) A eliminação da obrigatoriedade de limites de valor por operação, mantendo restrições apenas
baseadas no período de tempo.
c) A introdução de taxas para todas as transações Pix realizadas por pessoas físicas.
d) A proibição de uso do Pix para pagamento de salários e benefícios previdenciários.
e) A limitação do número de transações Pix que um usuário pode realizar por dia.
161. Qual evento marcou o fim do serviço de transferência por Documento de Ordem de Crédito (DOC)?
a) A integração total do DOC ao sistema Pix como uma de suas funcionalidades.
b) O encerramento da oferta do serviço de emissão e agendamento de transferências por DOC em
15 de janeiro de 2024.
c) A substituição do DOC pelo sistema de Transferência Eletrônica Disponível (TED).
d) A manutenção do DOC como método exclusivo para transações comerciais de alto valor.
e) A criação de uma nova criptomoeda pelo Banco Central para substituir o DOC.
162. Qual é o principal objetivo do Open Finance, promovido pelo Banco Central do Brasil?
a) Reduzir a regulamentação no setor financeiro para aumentar a liberdade de mercado.
b) Promover a concorrência e melhorar a oferta de produtos e serviços financeiros aos consumi-
dores.
c) Centralizar os dados financeiros dos consumidores sob o controle do Banco Central.
d) Limitar o compartilhamento de dados financeiros entre as instituições bancárias.
e) Criar uma única plataforma digital para todas as operações financeiras no país.
163. O que diferencia o Open Finance do Open Banking?

a) O Open Finance permite apenas o compartilhamento de informações bancárias básicas.
b) O Open Banking é uma iniciativa exclusiva de bancos privados, enquanto o Open Finance é pro-
movido pelo Banco Central.
c) O Open Finance abrange um espectro mais amplo de informações, incluindo investimentos,
seguros e previdência, além dos dados bancários tradicionais.
d) O Open Banking oferece maior segurança no compartilhamento de dados do que o Open Fi-
nance.
e) Apenas o Open Finance permite operações financeiras através de múltiplas plataformas.
164. Quais são os principais benefícios esperados com a implementação do Open Finance?
a) Diminuição da transparência e aumento das taxas de serviço.
b) Redução da concorrência no mercado financeiro.
c) Maior controle das instituições financeiras sobre os dados dos consumidores.
d) Personalização e eficiência na oferta de produtos e serviços financeiros, beneficiando consumi-
dores e instituições.
e) Centralização das operações financeiras digitais sob o controle do Banco Central.

165. Como ocorre o processo de compartilhamento de dados no Open Finance?

a) Automaticamente, sem necessidade de consentimento do cliente.
b) Apenas entre bancos privados, com consentimento verbal do cliente.
c) Com o consentimento do cliente, que pode ser concedido e revogado a qualquer momento.
d) Exclusivamente através de solicitação formal e escrita enviada ao Banco Central.
e) Somente para transações internacionais e com autorização governamental.
166. Quais requisitos são necessários para o consentimento no compartilhamento de dados no Open
Finance?
a) Consentimento genérico, sem necessidade de especificar a finalidade ou os dados compartilhados.
b) Consentimento específico para finalidades determinadas, incluindo a identificação do cliente e
discriminação dos dados a serem compartilhados.
c) Aprovação por uma autoridade financeira externa antes de cada compartilhamento.
d) Um período de carência de 30 dias antes de o consentimento se tornar efetivo.
e) Verificação biométrica para cada transação individual realizada sob o sistema Open Finance.

GABARITO COMENTADO
01. Resposta Correta:

b) Mercado de Crédito
No Mercado de Crédito, ocorre a intermediação de recursos financeiros entre os agentes supe-
ravitários (aqueles que têm recursos excedentes, como os poupadores) e os agentes deficitários
(aqueles que necessitam de recursos, como empresas e indivíduos buscando empréstimos). Este
mercado é essencial para o desenvolvimento econômico, pois facilita o financiamento de médio e
longo prazo para investimentos e consumo, contribuindo para o crescimento econômico e a gera-
ção de empregos.

c) Troca de moeda estrangeira por moeda nacional
A alternativa correta destaca uma atividade que pertence exclusivamente ao Mercado de Câmbio,
não ao Mercado de Capitais. O Mercado de Capitais é destinado à negociação de valores mobili-
ários, proporcionando um mecanismo para que empresas, governos e outras entidades possam
captar recursos diretamente dos investidores, seja para financiamento de projetos de longo prazo,
expansão de atividades ou reestruturação financeira, sem a necessidade de recorrer a empréstimos
bancários. Este mercado fomenta o investimento, a poupança e a distribuição eficiente de recursos
na economia.

b) Banco Central do Brasil e Comissão de Valores Mobiliários
A supervisão compartilhada do Mercado de Capitais pelo Banco Central do Brasil (BCB) e pela Co-
missão de Valores Mobiliários (CVM) reflete a complexidade e a amplitude desse mercado. O BCB
regula aspectos sistêmicos e de liquidez do mercado, focando na estabilidade financeira, enquanto
a CVM é encarregada da proteção dos investidores, garantindo transparência, equidade e funcio-
namento eficiente do mercado. Juntas, essas entidades supervisionam e regulamentam o mercado
para assegurar sua integridade e fomentar o desenvolvimento econômico.

a) Presidente do Banco Central do Brasil
A Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) é coordenada pelo Presidente do Banco Cen-
tral do Brasil. Este órgão de assessoramento técnico desempenha um papel crucial no suporte ao
CMN, fornecendo análises detalhadas e recomendações para a formulação da política monetária e
de crédito do país.


d) Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras para o desenvolvimento har-
mônico da economia nacional.
Com a promulgação da Lei Complementar nº 179, os objetivos anteriormente atribuídos ao CMN
relacionados à adaptação do volume dos meios de pagamento, à regulação do valor interno e ex-
terno da moeda, e ao equilíbrio no balanço de pagamentos foram revogados. Isso reflete uma evo-
lução na função do CMN, adaptando-se às novas necessidades e dinâmicas da economia brasileira.

b) Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
A fiscalização do mercado de capitais é realizada em conjunto pelo BACEN e pela Comissão de Va-
lores Mobiliários (CVM), especialmente em áreas que tangenciam a atuação de ambas as institui-
ções, como a fiscalização de títulos públicos federais.

c) Controlar diretamente as taxas de juros de empréstimos de longo prazo.
Controlar diretamente as taxas de juros de empréstimos de longo prazo não é uma atribuição do
Banco Central do Brasil. O BACEN foca na política monetária e na supervisão do sistema financeiro,
sem intervir diretamente nas taxas de juros de longo prazo, que são determinadas pelo mercado.

a) Conceder empréstimos ao Tesouro Nacional.
A Constituição Federal proíbe expressamente que o Banco Central conceda, direta ou indiretamen-
te, empréstimos ao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição finan-
ceira. Esta proibição visa garantir a independência do banco central e evitar conflitos de interesse.

b) Mercado secundário.
O Banco Central do Brasil atua no mercado secundário de títulos para realizar política monetária,
utilizando títulos do Tesouro Nacional em operações de compra e venda. Esta atuação permite ao
BACEN influenciar a liquidez e as taxas de juros da economia, sem interferir diretamente no finan-
ciamento do governo, que ocorre no mercado primário.

a) Presidente do Banco Central do Brasil.
Em caso de empate nas decisões do COPOM, o voto decisivo é do Presidente do Banco Central do
Brasil. Isso enfatiza a importância da posição do presidente na determinação da política monetária
do país, garantindo que decisões cruciais possam ser tomadas mesmo em situações de impasse
entre os membros do comitê.


c) Aplicar penalidades previstas em lei aos responsáveis pela emissão irregular de valores mobi-
liários.
Em casos de uso de informação privilegiada, a CVM tem autoridade para aplicar penalidades aos
infratores, conforme previsto na legislação. Essas penalidades podem incluir multas, inabilitação
para o exercício de cargos em companhias abertas, entre outras sanções administrativas, visando
proteger os investidores e garantir a integridade do mercado de valores mobiliários.

b) Estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários.
Uma das principais funções da CVM é estimular a formação de poupança e direcioná-la para o mer-
cado de valores mobiliários, contribuindo para o desenvolvimento do mercado de capitais e para a
ampliação das opções de investimento disponíveis para o público.

b) Iniciaria uma investigação para apurar e coibir possíveis fraudes ou manipulações de mercado.
Frente a suspeitas de manipulação no mercado de ações, a CVM adotaria procedimentos investi-
gativos para identificar e punir as práticas ilegais, visando proteger os investidores e assegurar a
transparência e a integridade do mercado de valores mobiliários.

c) Composta por um presidente e quatro diretores executivos, nomeados pelo Presidente da Re-
pública e aprovados pelo Senado Federal.
A diretoria da CVM é formada por um presidente e quatro diretores executivos, todos nomeados
pelo Presidente da República e aprovados pelo Senado, o que reforça a autonomia e a capacidade
da CVM de regular e fiscalizar o mercado de valores mobiliários de forma eficaz.

c) Ações, debêntures e cotas de fundos de investimento.
Ações, debêntures e cotas de fundos de investimento são exemplos de valores mobiliários fiscaliza-
dos pela CVM, demonstrando o alcance da atuação deste órgão regulador no mercado de capitais,
garantindo a proteção dos investidores e a transparência nas operações.

d) Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM).
As CTVMs operam sob a supervisão compartilhada da CVM e do BCB, ilustrando a colaboração en-
tre os órgãos reguladores para assegurar a integridade e a eficiência dos serviços financeiros e do
mercado de valores mobiliários no Brasil.


a) Bancos comerciais que oferecem seguros de vida.
Os bancos comerciais que oferecem seguros de vida não são diretamente supervisionados pela
SUSEP. Eles podem operar no mercado de seguros por meio de parcerias ou através de subsidiárias
seguradoras. As entidades que estão diretamente sob a supervisão da SUSEP incluem Sociedades
Seguradoras, Resseguradores Locais, Sociedades de Capitalização, e Entidades Abertas de Previ-
dências Complementar, o que não engloba os bancos comerciais.

b) Regular o mercado de câmbio.
A SUSEP não tem competência para regular o mercado de câmbio. Essa atividade é atribuição do
Banco Central do Brasil (BCB). A SUSEP é responsável pela fiscalização e regulação dos mercados de
seguros, previdência privada aberta, capitalização e resseguro, focando na proteção dos consumi-
dores desses mercados e na estabilidade e eficiência do sistema de seguros privados.

c) A SUSEP tem o papel de executora da política traçada pelo Conselho Nacional de Seguros Pri-
vados (CNSP).
A SUSEP executa as políticas e diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados
(CNSP), atuando como órgão regulador e fiscalizador dos mercados de seguro, previdência privada
aberta, capitalização e resseguro no Brasil. Suas atividades são fundamentais para assegurar a pro-
teção dos consumidores e a estabilidade desses mercados.

c) Ressegurador admitido com escritório de representação no Brasil e conta em moeda estrangei-
ra vinculada à SUSEP.
Os resseguradores admitidos são resseguradores estrangeiros que, para operar no Brasil, precisam
estar registrados na SUSEP, manter um escritório de representação no país e uma conta em moeda
estrangeira vinculada à SUSEP. Esses requisitos garantem que os resseguradores admitidos cum-
pram as normas do mercado brasileiro de seguros e resseguros, oferecendo uma camada adicional
de segurança para as operações de resseguro no país.

b) Execução da política de preços mínimos dos produtos agropastoris.
O Banco do Brasil se destaca no Sistema Financeiro Nacional por diversas funções específicas, entre
elas, a execução da política de preços mínimos dos produtos agropastoris. Essa função é exclusiva
do Banco do Brasil e essencial para o suporte ao setor agrícola do país, garantindo preços mínimos
aos produtores e contribuindo para a estabilidade do setor. As outras opções, como financiamento
de longo prazo para projetos de infraestrutura, são associadas ao BNDES, enquanto a administração
de programas sociais e oferta de crédito para microempreendedores individuais são atribuições da
Caixa Econômica Federal.


c) Expandindo sua presença com mais de 50 pontos de atendimento no exterior.
O Banco do Brasil demonstra sua atuação no mercado internacional através da expansão de sua
presença com mais de 50 pontos de atendimento no exterior. Essa estratégia permite ao Banco
do Brasil oferecer suporte a empresas brasileiras no cenário global, facilitar transações comerciais
internacionais e promover a imagem do setor bancário brasileiro no mundo. As demais opções,
como operar como regulador do mercado de câmbio ou gerenciar a dívida externa do governo, são
funções atribuídas a outras entidades, como o Banco Central do Brasil.

d) Minha Casa Minha Vida.
O programa Minha Casa Minha Vida é uma das principais iniciativas administradas pela Caixa Eco-
nômica Federal, focada no setor habitacional. Este programa visa facilitar o acesso à moradia para
famílias de baixa renda, oferecendo condições especiais de financiamento. A Caixa Econômica Fe-
deral desempenha um papel crucial na gestão desse programa, garantindo a implementação e o
acompanhamento dos financiamentos habitacionais. As outras opções, como o Programa de Acele-
ração do Crescimento (PAC) e Luz para Todos, são administradas por diferentes órgãos do governo,
não estando diretamente associadas à Caixa.

a) Aumento da competição e redução de custos para os investidores.
A decisão conjunta da CVM e Bacen em 2009, que permitiu às DTVMs operar diretamente nos
ambientes e sistemas de negociação de bolsas de valores, teve como impacto significativo o au-
mento da competição e a redução de custos para os investidores. Isso ocorreu porque, ao facilitar a
entrada das DTVMs nesses ambientes, aumentou-se a oferta de serviços e a concorrência entre as
instituições, resultando em melhores condições e custos mais acessíveis para os investidores que
buscam operar no mercado de capitais.

No contexto do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), as Companhias Hipotecárias
não são parte integrante deste sistema, considerando sua função primária e capacidade de capta-
ção. Embora atuem no financiamento imobiliário, as Companhias Hipotecárias não possuem au-
torização para captar depósitos de poupança, o que é uma característica essencial das instituições
que compõem o SBPE. Portanto, enquanto outras entidades como Sociedades de Crédito Imobiliá-
rio e Caixa Econômica Federal são integrantes ativas do SBPE, as Companhias Hipotecárias atuam
fora desse sistema específico.


c) Serve como principal ambiente para negociação e liquidação de títulos e valores mobiliários.
A B3, resultado da fusão entre a BM&FBOVESPA e a CETIP, desempenha várias funções no mercado
financeiro brasileiro, sendo a principal delas servir como ambiente para a negociação e liquidação
de títulos e valores mobiliários. Essa função é central para o desenvolvimento e a eficiência do
mercado de capitais no Brasil, facilitando o acesso das empresas ao financiamento por meio da
captação de recursos junto aos investidores e proporcionando aos mesmos uma plataforma segura
e regulamentada para a realização de suas operações de investiment

c) Bancos de Desenvolvimento.
Bancos de Desenvolvimento, como o BNDES, não são considerados instituições monetárias no
contexto do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Enquanto bancos comerciais, caixas econômicas,
cooperativas de crédito e bancos múltiplos com carteira comercial têm a capacidade de captar de-
pósitos à vista e, por isso, são classificados como monetários, os Bancos de Desenvolvimento são
focados em financiar projetos de longo prazo e desenvolvimento econômico, sem a função de cria-
ção de moeda escritural.

b) Operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados de
bolsa de valores.
A decisão conjunta da CVM e do Bacen em 2009 permitiu às Distribuidoras de Títulos e Valores Mo-
biliários (DTVM) operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados orga-
nizados de bolsa de valores. Antes desta decisão, as DTVMs precisavam das corretoras para acessar
esses mercados, o que limitava suas operações. Essa mudança proporcionou maior flexibilidade e
autonomia para as DTVMs, ampliando suas capacidades operacionais no mercado de capitais.

c) Executar ordens de compra e venda de ativos para seus clientes.
A principal função das Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) e das Distribuidoras de Tí-
tulos e Valores Mobiliários (DTVM) no Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários (SD-
TVM) é executar ordens de compra e venda de ativos para seus clientes. Essas instituições atuam
como intermediárias entre os investidores e o mercado, facilitando o acesso a diferentes tipos de
investimentos e proporcionando assessoria especializada.

b) 65%.
No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), é exigido que no mínimo 65% dos recur-
sos captados por meio de depósitos de poupança sejam destinados a operações de financiamento
imobiliário. Essa regra visa garantir que uma parcela significativa dos recursos poupados pela po-
pulação seja direcionada para o setor imobiliário, fomentando o desenvolvimento habitacional e
contribuindo para a facilitação do acesso à moradia.


b) Emitir moeda escritural como instituição monetária.
A função de emitir moeda escritural como instituição monetária não é uma das responsabilidades
da B3. A B3 atua principalmente como um ambiente de mercado para negociação de títulos e va-
lores mobiliários, efetuando o registro, compensação e liquidação das operações realizadas. Além
disso, fiscaliza as empresas listadas e facilita o acesso ao mercado de capitais. A emissão de moeda
escritural é uma característica das instituições monetárias, como bancos comerciais, o que não se
aplica à B3.

c) Distinguir as operações bancárias de investimento das comerciais, protegendo os depósitos
dos correntistas.
A criação dos Bancos de Investimento nos Estados Unidos, após a crise de 1929, foi uma resposta
regulatória para proteger os depósitos dos correntistas, separando as operações de risco das ope-
rações comerciais tradicionais. Isso permitiu uma maior segurança no sistema financeiro, evitando
que recursos de depositantes fossem expostos a riscos elevados de mercado.

c) Depósitos à vista, movimentáveis por cheque ou meios eletrônicos.
Os Bancos de Investimento não captam depósitos à vista movimentáveis por cheque ou meios ele-
trônicos, uma característica das instituições monetárias como os bancos comerciais. Eles se con-
centram em operações passivas que não incluem este tipo de captação, focando principalmente em
produtos como CDB e RDC, recursos do exterior, e outras captações autorizadas pelo Banco Central.

c) Oferta de contas de poupança com remuneração variável.
Bancos de Investimento não oferecem contas de poupança com remuneração variável como uma
de suas atividades principais. Eles estão mais focados em serviços relacionados ao mercado de ca-
pitais, como operações de câmbio, administração de fundos, e consultoria para reestruturação so-
cietária, entre outros.

c) O foco no financiamento de projetos de desenvolvimento econômico e social.
Os Bancos de Desenvolvimento distinguem-se por seu foco no financiamento de projetos que pro-
movem o desenvolvimento econômico e social. Eles são instituições públicas que atuam em apoio
ao setor privado, diferenciando-se das demais instituições financeiras por essa missão específica e
não pela oferta de serviços bancários tradicionais ou operações restritas a determinados mercados.


d) Realização de transferências de recursos para o exterior.
A principal atividade dos Bancos de Câmbio é a realização de operações de câmbio, incluindo a
transferência de recursos para o exterior. Eles são especializados em operações que envolvem moe-
da estrangeira, diferentemente das outras atividades listadas que pertencem a diferentes tipos de
instituições financeiras.

b) Procedimentos para a cobrança de tarifas e fornecimento de comprovantes.
Antes da abertura de contas de depósito, as instituições financeiras devem fornecer informações
essenciais, como procedimentos para identificação e qualificação dos titulares, medidas de segu-
rança, e procedimentos para a cobrança de tarifas e fornecimento de comprovantes, entre outros.
Detalhes sobre taxas de juros aplicáveis a empréstimos e financiamentos, lista completa de clientes
da instituição, estratégias de investimento, e diretrizes completas para negociação de ações não
estão incluídos entre as informações essenciais requeridas pela Resolução nº 4.753.

b) Emissão de um cartão de débito com tecnologia de identificação biométrica para todos os titu-
lares.
A manutenção de contas envolve a disponibilização de um contrato detalhado, fornecimento de um
prospecto com informações essenciais sobre a conta, e atualização periódica das informações dos
titulares. Contudo, a legislação vigente, especificamente a Resolução nº 4.753, não determina que
a emissão de um cartão de débito com tecnologia de identificação biométrica para todos os titula-
res seja um requisito para a manutenção de contas.

a) Análise de crédito para determinar a viabilidade de encerramento.
Para o encerramento de contas, é necessário uma comunicação formal entre as partes, informação
sobre a destinação do saldo restante, devolução de cheques não utilizados, e procedimentos para
quitação de compromissos. A possibilidade de encerrar a conta mesmo na presença de cheques
sustados, revogados ou cancelados também é mencionada. No entanto, a realização de uma análi-
se de crédito para determinar a viabilidade de encerramento não é mencionada como uma prática
necessária pela Resolução nº 4.753.

b) Apenas o CDB pode ser garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC). Tanto o CDB (Cer-
tificado de Depósito Bancário) quanto o RDB (Recibo de Depósito Bancário) são cobertos pelo FGC
até o limite estabelecido, oferecendo proteção ao investidor em ambos os casos. As principais di-
ferenças entre CDB e RDB incluem aspectos de liquidez, negociação e a possibilidade de endosso,
mas não a exclusividade de garantia pelo FGC para apenas um deles.

41. Resposta correta:

c) A taxa de administração é expressa ao ano, deduzida diariamente do patrimônio líquido do
fundo, impactando diretamente na rentabilidade.
A taxa de administração em fundos de investimento é uma taxa periódica, expressa em termos anu-
ais, mas deduzida diariamente do patrimônio líquido do fundo. Essa taxa remunera os serviços de
gestão e administração do fundo, incluindo as decisões de investimento feitas pelos gestores. Como
é deduzida diariamente, impacta diretamente na rentabilidade do fundo, sendo um fator importan-
te a considerar ao avaliar o desempenho e a atratividade de um fundo de investimento.

c) O cotista só pode resgatar suas cotas ao término do prazo de duração do fundo ou em sua liqui-
dação.
Os fundos em regime fechado diferenciam-se principalmente porque não permitem o resgate de
cotas a qualquer momento pelo cotista. O resgate é possível somente ao final do prazo estabe-
lecido para a duração do fundo ou em caso de sua liquidação. Isso os torna mais adequados para
investimentos de médio a longo prazo, onde o investidor não necessita de liquidez imediata e pode
se comprometer com o horizonte de investimento definido pelo fundo.

c) Replicar o desempenho de um índice de referência, investindo em ativos que acompanham sua
variação.
Os fundos de Renda Fixa Referenciada têm como principal objetivo replicar o desempenho de um
índice de referência, como o CDI ou a SELIC, por exemplo. Isso é feito através da alocação de, no
mínimo, 95% do patrimônio líquido do fundo em ativos que estejam diretamente relacionados ou
que sintetizem a variação desse índice através de derivativos. Essa estratégia permite ao investidor
ter uma expectativa de retorno alinhada com o comportamento do índice escolhido, facilitando a
comparação da performance do fundo com o mercado.

As Companhias Hipotecárias não estão autorizadas a captar recursos por meio da Caderneta de
Poupança. Este tipo de investimento é restrito a instituições que fazem parte do Sistema Brasileiro
de Poupança e Empréstimo (SBPE), como a Caixa Econômica Federal, Sociedades de Crédito Imobi-
liário, Associações de Poupança e Empréstimos, Bancos Múltiplos com carteira de SCI e Cooperati-
vas de Crédito.

c) Incentivo.
A modalidade Incentivo dos títulos de capitalização é projetada para vincular o título a promoções
comerciais, onde o consumidor tem o direito de participar de sorteios, mas não tem acesso ao res-
gate do saldo capitalizado. Essa estrutura é comumente utilizada por empresas como ferramenta
de marketing para promover produtos ou serviços, criando valor agregado para o consumidor por
meio da possibilidade de ganhar prêmios.


A modalidade Instrumento de Garantia permite que o titular utilize o saldo capitalizado do título
como garantia para assegurar o cumprimento de uma obrigação assumida em contrato. Essa fun-
cionalidade oferece uma alternativa de garantia para transações ou acordos, ampliando as opções
para titulares que buscam soluções flexíveis para suas necessidades financeiras e contratuais.

b) Devolução de valor inferior ao total dos pagamentos efetuados.
A característica distintiva da modalidade “Popular” é a devolução de um valor inferior ao total dos
pagamentos realizados pelo titular ao final da vigência do título. Essa modalidade é projetada prin-
cipalmente para aqueles interessados em participar dos sorteios, com uma ênfase menor na acu-
mulação do valor investido. A transparência na comunicação sobre a expectativa de retorno é cru-
cial para garantir que os consumidores façam escolhas informadas ao optar por essa modalidade.

c) O PGBL é mais vantajoso para contribuintes que declaram o Imposto de Renda pelo formulário
completo, permitindo abater até 12% da renda bruta anual.
O PGBL é destinado a indivíduos que realizam a declaração completa do Imposto de Renda, permi-
tindo que abatam suas contribuições até o limite de 12% da renda bruta anual, o que pode resultar
em um benefício fiscal significativo. Este plano é particularmente atraente para quem paga impos-
tos nessa modalidade, pois permite reduzir o montante tributável, diferentemente do VGBL, que
não oferece essa vantagem fiscal. O VGBL é mais adequado para quem faz a declaração simplificada
do IR ou não é tributado, pois o imposto incide apenas sobre os rendimentos no momento do res-
gate, sem a possibilidade de dedução das contribuições.

a) PGBL, devido à possibilidade de abater até 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda.
Para Marina, que declara seu Imposto de Renda pelo formulário completo e deseja maximizar as
vantagens fiscais, o PGBL é o plano mais indicado. Isso porque permite o abatimento das contribui-
ções na base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda bruta anual, proporcionando um benefí-
cio fiscal imediato. Essa característica o torna especialmente vantajoso para quem busca otimizar a
carga tributária enquanto economiza para a aposentadoria.

d) Permitir abatimento de até 12% da renda bruta anual no Imposto de Renda.
O VGBL não permite o abatimento das contribuições no cálculo do Imposto de Renda, sendo esta
uma característica exclusiva do PGBL. O VGBL é recomendado para quem não tem renda tributável
ou utiliza a declaração simplificada do IR, pois seu benefício fiscal é restrito ao fato de que o impos-
to incide apenas sobre os rendimentos no momento do resgate, e não sobre o total acumulado.
Dessa forma, a alternativa D não representa uma característica do VGBL, mas sim do PGBL, o que a
torna incorreta no contexto da pergunta.


b) Escolher o VGBL, uma vez que este plano é mais indicado para quem faz a declaração simplifi-
cada do Imposto de Renda.
Considerando o perfil de Roberto, que utiliza a declaração simplificada do IR e busca flexibilidade
nos resgates, além de eficiência fiscal sobre os rendimentos, o VGBL é a opção mais adequada. Este
plano não permite abater as contribuições do IR, o que está alinhado com a impossibilidade de de-
dução para quem faz a declaração simplificada. Além disso, a tributação do VGBL incide somente
sobre os rendimentos no momento do resgate, o que pode resultar em uma carga tributária menor
comparada ao PGBL, cuja tributação ocorre sobre o total resgatado.

b) Apenas o PGBL permite a dedução das contribuições na base de cálculo do Imposto de Renda
para quem faz a declaração completa.
Esta diferença é crucial ao escolher entre PGBL e VGBL, principalmente para quem pode se bene-
ficiar das deduções fiscais. O PGBL é desenhado para contribuintes que declaram seu imposto de
renda pelo formulário completo, permitindo a dedução das contribuições até o limite de 12% da
renda bruta anual. Já o VGBL é mais adequado para quem faz a declaração simplificada ou não tem
renda tributável, pois não permite deduções fiscais nas contribuições, e a tributação incide somen-
te sobre os rendimentos no momento do resgate.

e) Fomentar investimentos de alto risco por parte do segurado, com a segurança do respaldo fi-
nanceiro em caso de perda.
Os seguros são projetados para oferecer proteção financeira contra eventos específicos e incertos,
reduzindo a incerteza financeira e proporcionando indenizações em caso de sinistros. Eles não têm
o objetivo de encorajar investimentos de alto risco por parte do segurado.

b) O credor, garantindo o pagamento da dívida ou das parcelas do financiamento.
O seguro prestamista é projetado para assegurar o pagamento de dívidas ou financiamentos em
caso de eventos como morte ou invalidez do segurado, com o credor sendo o beneficiário primário
para receber a indenização e garantir a quitação do saldo devedor.

c) Riscos previamente determinados nas condições gerais ou especiais da apólice que não serão
cobertos pelo seguro.
Os riscos excluídos são especificados nas apólices de seguro para delinear claramente os eventos
ou situações que não estão cobertos, ajudando os segurados a compreender as limitações da sua
cobertura.


c) Proteger os produtores rurais contra perdas financeiras causadas por riscos climáticos e outros
perigos naturais.
O Seguro Rural é essencial para o gerenciamento de riscos no setor agrícola, oferecendo proteção
contra as perdas financeiras resultantes de fenômenos climáticos adversos e outras ameaças que
podem afetar negativamente a produção.

c) Proporcionar proteção financeira a todas as vítimas de acidentes de trânsito, independente da
culpa.
O seguro DPVAT foi criado para oferecer uma cobertura abrangente que ampara as vítimas de aci-
dentes de trânsito, fornecendo indenizações por despesas médicas, invalidez permanente ou mor-
te, sem considerar a culpa no acidente.

d) Efetua a custódia e registro das transações com a maioria dos títulos emitidos pelo Tesouro
Nacional.
O Selic é fundamental para a segurança e eficiência do sistema financeiro, pois além de realizar a
custódia de títulos públicos federais, registra todas as transações com esses títulos, contribuindo
para a prevenção de fraudes e contenção de riscos sistêmicos associados a falências ou insolvências
de instituições financeiras.

c) Realizar a compensação interbancária de cheques por meio de acerto de contas entre as insti-
tuições financeiras.
A COMPE é o sistema responsável pelo processamento e compensação interbancária de cheques
no Brasil, o que implica no acerto de contas entre as instituições financeiras envolvidas. Através da
troca de arquivos contendo dados e imagens digitalizadas dos cheques, a COMPE garante que o
processo de compensação seja eficiente e seguro.

c) O Selic é um sistema de liquidação e de depósito centralizado de títulos públicos federais, ope-
rado pelo Banco Central.
O Selic é um componente essencial do SPB e desempenha o papel de infraestrutura de mercado fi-
nanceiro (IMF), oferecendo serviços de custódia e liquidação de títulos públicos federais. É operado
pelo Banco Central e é fundamental para a estabilidade financeira do país, garantindo a integridade
e a eficiência do mercado de dívida pública.


d) Sistema de liquidação diferida das transferências interbancárias de ordens de crédito.
O SITRAF caracteriza-se pela liquidação diferida das transferências interbancárias de ordens de cré-
dito, ou seja, as transações não são processadas imediatamente, mas sim em momentos específi-
cos ao longo do dia operacional. Isso difere dos sistemas de liquidação bruta em tempo real, como
o STR e o SPI, onde cada transação é processada e liquidada individualmente e de forma imediata.

c) O Selic lida com a custódia e registro de títulos públicos federais, e a COMPE com a compensa-
ção interbancária de cheques.
Enquanto o Selic é responsável pela custódia e pelo registro das transações de títulos públicos fe-
derais, a COMPE foca na compensação interbancária de cheques. Ambos são vitais para o funciona-
mento eficiente e seguro do SPB, mas cada um tem funções distintas dentro do sistema financeiro
nacional.

c) Processa e liquida transações de pagamentos instantâneos entre instituições distintas em tem-
po real e de forma irrevogável.
O SPI, e por extensão o Pix, é uma inovação no SPB que possibilita a liquidação de pagamentos ins-
tantâneos entre diferentes instituições de forma rápida e segura. Este sistema aumenta a eficiên-
cia das transferências de fundos e tem um papel significativo na melhoria da liquidez do mercado
financeiro nacional, graças à sua operação em tempo real e à característica de que as transações,
uma vez liquidadas, são definitivas e não podem ser anuladas.

d) Valor referente à taxa básica de juros da economia (Selic).
O spread bancário é composto por custos administrativos, cobertura para inadimplência, tributos
e contribuições, e a margem de lucro do banco. A taxa Selic, que é a taxa básica de juros da econo-
mia, determinada pelo Banco Central do Brasil, não faz parte da composição do spread bancário,
pois representa o custo primário de captação do banco no mercado interbancário, e não um com-
ponente direto do spread em operações de crédito com clientes.

e) Colateral.
O ‘5 Cs’ do crédito incluem Caráter, Capacidade, Capital, Condições e Colateral. O Colateral é o ter-
mo que se refere especificamente aos bens ou ativos que um devedor oferece como segurança ou
garantia para um empréstimo. O Colateral serve como proteção para o credor contra o risco de ina-
dimplência do devedor, garantindo que, caso o devedor não consiga cumprir com os pagamentos,
o credor possa recuperar parte ou todo o valor do crédito concedido pela liquidação dos bens ou
ativos garantidos.


d) Refletir mudanças recentes no comportamento financeiro do devedor, incluindo a gestão de
contas e créditos atuais.
Enquanto o Credit Score é uma avaliação numérica da capacidade de crédito de um indivíduo ba-
seada em um histórico de crédito de longo prazo, o Behaviour Score é mais dinâmico e reflete as
mudanças recentes no comportamento financeiro do devedor. Isso inclui como o indivíduo geren-
cia suas contas e créditos atuais, oferecendo uma visão mais atualizada e imediata da situação fi-
nanceira do solicitante de crédito.

d) A taxa de juros vigente no mercado internacional.
Os elementos essenciais do crédito considerados pelas instituições financeiras ao avaliar a viabili-
dade de conceder crédito são a capacidade de pagamento do devedor, o capital ou recursos pró-
prios, as condições econômicas gerais, o colateral ou garantias oferecidas e a confiança ou caráter
do devedor. A taxa de juros vigente no mercado internacional não é um elemento diretamente con-
siderado na análise de crédito individual, pois as instituições focam mais em fatores como os custos
de captação domésticos e a situação econômica interna do país

d) A taxa de juros atual do mercado de criptomoedas, já que Juliana trabalha com tecnologia.
Ao aplicar a metodologia dos 5C’s do crédito, o banco não considerará a taxa de juros do merca-
do de criptomoedas, mesmo que Juliana trabalhe com tecnologia. Isso porque a metodologia foca
em aspectos como histórico de crédito, capacidade de pagamento, recursos próprios do devedor,
garantias oferecidas e as condições econômicas gerais, sem levar em conta as taxas de mercados
específicos que não impactam diretamente a capacidade de pagamento do devedor ou os termos
do empréstimo específico em questão.

a) Seu Behaviour Score pode diminuir devido à mudança recente no gerenciamento de suas dívi-
das, enquanto seu Credit Score permanece alto baseado em seu histórico.
O Behaviour Score de Ana pode ser afetado negativamente pelas mudanças recentes em seu com-
portamento financeiro, como o gerenciamento menos eficiente das novas dívidas. No entanto, seu
Credit Score pode continuar refletindo positivamente seu histórico de crédito de longo prazo, que
permanece excelente.

d) Avaliação da capacidade de pagamento e sustentabilidade da dívida da empresa.
Ao considerar a situação econômico-financeira e o grau de endividamento do solicitante de um
empréstimo, a instituição financeira está focando principalmente na capacidade de pagamento e
na sustentabilidade da dívida da empresa. Isso reflete diretamente o risco de crédito, que é a pos-
sibilidade de a instituição sofrer perdas devido à incapacidade do devedor de cumprir com suas
obrigações financeiras nos termos acordados.


b) A operação pode ser classificada em um nível de risco mais alto, exigindo maior provisão para
riscos.
Se um banco está avaliando um empréstimo para um cliente com histórico de atrasos nos pagamen-
tos, este histórico afetará negativamente a classificação de risco da operação de crédito. Conse-
quentemente, isso exigirá do banco a constituição de provisões maiores para créditos de liquidação
duvidosa, conforme estabelecido pelas normas de classificação de risco e provisões obrigatórias.

d) Condições do mercado e seu impacto no risco de crédito.
Ao avaliar o risco de crédito para uma empresa de tecnologia que está sujeita a rápidas mudanças
de mercado, o banco deve considerar como essas condições de mercado voláteis podem impactar
a capacidade do devedor de cumprir suas obrigações. As condições do mercado são parte integral
do risco de mercado, que pode afetar tanto a capacidade de pagamento do devedor quanto o valor
das garantias associadas ao crédito.

c) O comportamento de pagamento e a situação financeira do cliente.
Ao estabelecer um limite de crédito para um novo cliente, o banco avalia prioritariamente o com-
portamento de pagamento e a situação financeira do cliente. Isso faz parte da análise de crédito
detalhada que as instituições financeiras realizam para avaliar a situação financeira do devedor an-
tes da concessão do crédito, o que inclui verificar a pontualidade e a consistência nos pagamentos
anteriores.

d) A política monetária vigente no país.
Os critérios de avaliação para determinar o percentual de provisão para créditos de liquidação du-
vidosa estão focados em fatores diretamente relacionados ao devedor e à operação de crédito es-
pecífica, como a situação econômico-financeira do devedor, grau de endividamento, fluxo de caixa,
qualidade de controles, pontualidade nos pagamentos, entre outros. A política monetária vigente é
um aspecto macroeconômico que, embora possa influenciar as condições gerais do mercado e a ca-
pacidade de pagamento do devedor de forma indireta, não é um critério direto na determinação do
percentual de provisão conforme os níveis de risco A a H especificados pela instituição financeira.

e) Implementação de garantias.
A exigência de garantias adicionais é uma estratégia de gestão de risco de crédito que visa espe-
cificamente diminuir o potencial de perda. As garantias podem incluir ativos ou outras formas de
segurança que o devedor fornece para respaldar o empréstimo, oferecendo ao credor uma forma
de recuperação de valor caso o devedor não cumpra com suas obrigações financeiras.


d) Avaliar a adequação de capital dos bancos.
O Índice de Liquidez não é utilizado para avaliar a adequação de capital dos bancos; essa é a função
do Índice de Basileia. O Índice de Liquidez é utilizado para avaliar a capacidade de uma instituição
financeira de converter rapidamente ativos em dinheiro para atender suas obrigações de curto pra-
zo e manter a confiança dos clientes e a estabilidade do sistema financeiro.

a) Risco de mercado.
O uso de instrumentos de hedge para se proteger contra variações cambiais é uma estratégia típica
para mitigar o risco de mercado. Nesse caso, a empresa está se protegendo contra a possibilidade
de que mudanças nas taxas de câmbio aumentem o custo do serviço da dívida, o que é uma consi-
deração importante em um ambiente internacional.

d) Risco operacional.
Um sistema automatizado desatualizado que leva a erros significativos na avaliação de crédito é um
exemplo de risco operacional. Tais erros podem resultar em aprovações de crédito inadequadas e
potenciais perdas financeiras, destacando a importância de sistemas atualizados e processos inter-
nos robustos.

c) Proporciona liquidez imediata sem a necessidade de garantias físicas.
A antecipação de recebíveis de cartão de crédito destaca-se por oferecer uma via rápida de liquidez
às empresas, sem exigir garantias físicas, diferenciando-se de outras modalidades que podem re-
querer segurança adicional ou ter processos de aprovação mais complexos e demorados.

c) Um banco de dados que reúne informações sobre operações de crédito de clientes em institui-
ções financeiras, auxiliando na supervisão bancária.
O SCR é um sistema gerido pelo Banco Central que compila dados de operações de crédito de clien-
tes nas instituições financeiras, visando a supervisão bancária e a adoção de medidas preventivas
frente aos riscos creditícios.

c) Taxas de juros, tarifas, seguros, tributos, e outras despesas e encargos.
O CET é um indicador que reflete todos os custos envolvidos em uma operação de crédito, incluin-
do taxas de juros, tarifas, seguros, tributos e outros encargos, fornecendo uma visão completa do
custo para o consumidor.


c) Os empréstimos permitem flexibilidade no uso dos recursos, enquanto os financiamentos pos-
suem destinação específica dos recursos.
Os empréstimos oferecem maior liberdade quanto à utilização do crédito obtido, sem necessidade
de especificar a destinação, ao contrário dos financiamentos, que são concedidos para finalidades
específicas, exigindo comprovação da aplicação dos recursos.

b) Oferecer um mecanismo de consulta gratuita sobre relacionamentos financeiros ativos para o
cidadão.
O Registrado permite ao indivíduo acessar informações sobre seus relacionamentos financeiros,
incluindo empréstimos, contas bancárias ativas, chaves Pix, cheques sem fundo, e transações de
câmbio, promovendo transparência e controle financeiro pessoal.

c) Menores taxas de juros devido ao desconto direto na folha de pagamento e menor risco de
inadimplência.
O empréstimo consignado se destaca por ter taxas de juros geralmente mais baixas, resultado do
menor risco associado ao desconto automático das parcelas do salário, aposentadoria ou pensão
do tomador, limitando significativamente o risco de não pagamento.

c) Permite ao cliente acessar um limite de crédito pré-aprovado, agindo como um adiantamento
de recursos.
A Conta Garantida é uma modalidade de crédito que oferece ao cliente a possibilidade de utilizar
um limite de crédito rotativo, semelhante ao cheque especial, para suprir necessidades de caixa de
curto prazo.

b) Oferecer um período sem juros para o pagamento da fatura.
O cartão de crédito permite ao portador realizar compras ou contratar serviços com a opção de pa-
gamento postergado, incluindo a possibilidade de aproveitar um período de carência sem juros até
a data de vencimento da fatura.

c) Ser uma modalidade de crédito voltada para o desenvolvimento de microempresas urbanas.
O Microcrédito Urbano é destinado principalmente ao apoio de pequenos empreendimentos, pro-
movendo o empreendedorismo e o desenvolvimento econômico nas áreas urbanas.


d) Desconto de duplicatas.
Este método permite às empresas antecipar o recebimento de valores referentes a vendas ou servi-
ços já realizados, mas cujos pagamentos estão programados para datas futuras. Através do descon-
to de duplicatas em instituições financeiras, as empresas conseguem melhorar seu fluxo de caixa,
recebendo antecipadamente recursos que seriam obtidos apenas no vencimento dos títulos.

d) Acesso imediato a liquidez.
Ao descontar cheques pré-datados, as empresas e profissionais autônomos transformam esses tí-
tulos de crédito, que seriam compensados no futuro, em recursos financeiros disponíveis de ime-
diato. Esta estratégia é particularmente útil para cobrir necessidades de caixa de curto prazo, inves-
tir em oportunidades de negócios ou mesmo para pagar obrigações imediatas.

b) Transferência do direito de recebimento para a instituição financeira em troca de liquidez.
A antecipação de recebíveis de cartão de crédito permite que comerciantes e prestadores de servi-
ços vendam os direitos sobre futuros pagamentos recebidos por cartão de crédito, obtendo assim
liquidez imediata. Esta operação é vantajosa para negócios que precisam de recursos financeiros
para gestão do dia a dia, pagamento de fornecedores ou para aproveitar descontos e oportunida-
des de compra.

c) Baseadas em vendas a prazo de bens ou serviços, proporcionando liquidez imediata.
As duplicatas, por serem títulos que representam vendas realizadas a prazo, permitem às empresas
acessar recursos antes do recebimento efetivo dos pagamentos. Essa característica as distingue de
outros instrumentos financeiros, pois oferece uma solução direta para melhorar o fluxo de caixa e
financiar as operações contínuas do negócio.

c) Proporciona uma gestão mais eficaz do fluxo de caixa.
A antecipação de recebíveis é uma ferramenta que permite às empresas e profissionais autônomos
gerenciar de maneira mais eficiente seu fluxo de caixa. Ao converter recebíveis futuros em recursos
disponíveis no presente, facilita o equilíbrio entre as entradas e saídas de caixa, ajudando a manter
a saúde financeira do negócio.

c) Responsabilidade de reembolsar a instituição financeira caso o recebível não seja honrado.
O direito de regresso é uma cláusula que protege as instituições financeiras na operação de descon-
to de recebíveis. Caso algum dos títulos descontados não seja pago pelo devedor final, a empresa
que realizou a antecipação deve reembolsar o valor ao banco, assumindo a responsabilidade pelo
pagamento.


c) Possibilita uma resposta rápida a necessidades de liquidez pontuais.
A flexibilidade proporcionada pelo desconto de recebíveis permite que as empresas respondam
rapidamente a necessidades de caixa pontuais, seja para cobrir despesas imprevistas, financiar
uma oportunidade de negócio de curto prazo ou simplesmente para manter a operação do negócio
fluindo sem interrupções por falta de recursos.

c) Ao enfrentar exigências imediatas de liquidez para aproveitar oportunidades de negócio.
O desconto de duplicatas se mostra particularmente vantajoso quando a empresa precisa de recur-
sos financeiros de maneira rápida para aproveitar oportunidades de negócio que surgem de forma
inesperada. Essa modalidade de crédito oferece a liquidez necessária para que a empresa possa
agir prontamente, sem ter que esperar pelo vencimento natural dos recebíveis.

c) Proporcionando flexibilidade na gestão de liquidez de curto prazo.
A escolha entre essas modalidades de antecipação de recebíveis permite às empresas otimizar sua
gestão de fluxo de caixa, oferecendo soluções customizadas às suas necessidades específicas de
liquidez, sem comprometer sua operação ou capacidade de investimento futuro.

d) Acesso imediato a capital para sustentar operações e honrar compromissos.
Durante períodos de incerteza econômica, a capacidade de acessar rapidamente recursos financei-
ros através do desconto de recebíveis é crucial para manter a empresa operacional, cumprir com
obrigações de curto prazo e aproveitar oportunidades de mercado sem prejudicar a saúde financei-
ra.

c) A taxa de juros e as condições de pagamento associadas a cada opção.
A decisão entre as diferentes formas de antecipação de recebíveis deve considerar cuidadosamente
as taxas de juros envolvidas e as condições de pagamento, pois estas têm impacto direto sobre o
custo do financiamento e a viabilidade financeira da operação para a empresa.

b) Se o saldo remanescente do crédito rotativo for financiado em condições mais vantajosas.
Após o vencimento da fatura do cartão de crédito, o cliente pode optar por financiar o saldo de-
vedor remanescente através de uma linha de crédito para pagamento parcelado. Essa opção deve
oferecer condições mais favoráveis do que as do crédito rotativo, incluindo taxas de juros reduzi-
das, como uma forma de facilitar o pagamento da dívida e evitar a acumulação de juros sobre juros.


c) Os cartões básicos têm valor de anuidade menor que os diferenciados.
Os cartões de crédito básicos são projetados para oferecer apenas as funções essenciais de um car-
tão de crédito, como realizar compras e pagamentos, sem os adicionais e benefícios dos cartões di-
ferenciados. Por essa razão, a anuidade de um cartão básico é menor, tornando-o uma opção mais
econômica para os consumidores que buscam simplicidade e custo-benefício.

d) Financiar investimentos e custeio para ampliar a participação no mercado agropecuário.
O PRONAF oferece condições facilitadas de crédito para pequenos agricultores com o objetivo de
melhorar a competitividade e a sustentabilidade de suas atividades. Isso inclui desde o custeio da
produção até investimentos para modernização e expansão, contribuindo para o desenvolvimento
sustentável do agronegócio familiar.

b) Investir em capital de giro, equipamentos e infraestrutura para aumento da produtividade.
O crédito industrial é projetado para apoiar o setor secundário da economia, fornecendo recursos
para capital de giro, aquisição de equipamentos e melhorias na infraestrutura. Isso permite às em-
presas industriais ampliar sua capacidade produtiva, inovar e se tornar mais competitivas no mer-
cado.

b) Financiar empresas que transformam produtos agrícolas em bens de maior valor agregado.
O crédito agroindustrial destina-se a promover a industrialização de produtos agrícolas, apoiando
empresas que processam esses produtos para criar bens com maior valor agregado. Este tipo de
crédito é fundamental para o desenvolvimento de uma agroindústria forte, capaz de gerar empre-
gos e impulsionar a economia.

b) Produtores e empresas que desenvolvem atividades produtivas especificadas, localizadas na
área de atuação da SUDENE.
O FNE tem como foco o financiamento de projetos que contribuam para o desenvolvimento econô-
mico e social da região Nordeste, beneficiando uma ampla gama de atores, desde pequenos produ-
tores rurais a grandes empresas, que estejam localizados na sua área de abrangência.

b) Oferecer crédito para aquisição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional.
O FINAME é uma linha de financiamento especializada do BNDES que apoia a modernização do par-
que industrial brasileiro, facilitando a compra de máquinas e equipamentos novos produzidos no
país. Este foco ajuda a promover a inovação e a competitividade da indústria nacional.


b) Através do oferecimento de taxas de juros menores para projetos que adotam tecnologias ver-
des.
O PRONAF incentiva a adoção de práticas agroecológicas e sustentáveis ao oferecer condições de
crédito mais favoráveis para projetos que incorporam essas práticas. Espera-se que essa abordagem
promova a conservação ambiental e aumente a produtividade agrícola de maneira sustentável, ao
mesmo tempo em que melhora a qualidade de vida dos agricultores familiares. A ênfase em tecno-
logias verdes visa não apenas ao aumento da eficiência produtiva, mas também à preservação dos
recursos naturais e à mitigação dos impactos negativos da agricultura no meio ambiente.

c) A ênfase em equipamentos sustentáveis e de alta eficiência energética para promover práticas
industriais verdes.
Ao selecionar e credenciar equipamentos que incorporam inovação tecnológica e sustentabilidade,
o BNDES, por meio do FINAME, estimula a modernização do parque industrial brasileiro. Isso não
só aumenta a competitividade das empresas brasileiras no cenário internacional, mas também pro-
move práticas de produção mais limpas e eficientes. A adoção de tecnologias sustentáveis e de alta
eficiência energética reflete um compromisso com o desenvolvimento econômico que não compro-
mete a saúde ambiental, alinhando-se com tendências globais de sustentabilidade e inovação.

b) A alocação equilibrada de recursos, garantindo a proteção social dos trabalhadores e fomen-
tando o crescimento econômico.
A gestão estratégica dos recursos do FAT reflete um esforço para equilibrar a necessidade de ofere-
cer uma rede de segurança social para os trabalhadores brasileiros com a importância de investir
em programas que estimulem o desenvolvimento econômico. Ao financiar tanto o seguro-desem-
prego e o abono salarial quanto projetos de desenvolvimento econômico, o FAT contribui para uma
economia mais dinâmica e inclusiva, apoiando tanto a proteção dos trabalhadores quanto a criação
de empregos e a inovação tecnológica.

c) Apoiando a diversificação produtiva e a inclusão econômica em uma das regiões mais vulnerá-
veis.
A decisão de destinar metade dos recursos do FNE para projetos no semiárido é uma medida estra-
tégica que visa combater as desigualdades regionais e promover o desenvolvimento sustentável.
Ao focar em uma das áreas mais afetadas pela pobreza e pela degradação ambiental, essa política
contribui para a diversificação econômica, o fortalecimento da agricultura familiar, o apoio à pe-
quena indústria e a geração de empregos. Além disso, incentiva a adoção de práticas de produção
sustentáveis, essenciais para a conservação dos recursos naturais e para a resiliência das comunida-
des rurais frente às mudanças climáticas.


c) O credor solicita ao Cartório de Registro de Imóveis a consolidação da propriedade em seu
nome, para posteriormente vender o bem e recuperar o valor da dívida.
Na alienação fiduciária, a propriedade do bem é transferida para o credor apenas como garantia,
permanecendo com o devedor a posse direta do bem até que a dívida seja quitada. Em caso de
inadimplência, o processo de consolidação da propriedade e posterior venda do bem garante ao
credor uma forma eficaz de recuperar o valor emprestado, destacando a importância dessa garan-
tia na mitigação de riscos de crédito.

a) Aval e fiança, exceto no regime de separação total de bens, onde não é necessária outorga para
nenhuma das garantias.
A necessidade de outorga conjugal nas garantias de aval e fiança, exceto no regime de separação
total de bens, reflete a proteção legal aos interesses do casal, garantindo que decisões financeiras
significativas que possam afetar o patrimônio comum sejam tomadas conjuntamente. Isso sublinha
a intersecção entre as leis de crédito e as normas que regem o regime de bens no casamento, enfa-
tizando a importância de considerar os aspectos familiares nas operações de crédito.

a) Oferece flexibilidade para o devedor e segurança para o credor, pois o banco tem recursos para
honrar a dívida, caso necessário.
A fiança bancária representa uma vantagem tanto para o credor quanto para o devedor, pois com-
bina a segurança proporcionada pela solidez financeira do banco com a flexibilidade operacional
para o devedor. Este arranjo facilita a realização de negócios e projetos ao reduzir o risco percebido
pelo credor, ao mesmo tempo em que permite ao devedor acessar crédito em condições mais favo-
ráveis, promovendo a atividade econômica.

b) O credor tem o direito de promover a venda judicial ou extrajudicial do imóvel para satisfazer a
dívida, mantendo qualquer excedente em favor do devedor.
No contexto de uma hipoteca, em caso de inadimplência do devedor, o credor hipotecário possui o
direito legal de promover a execução do imóvel hipotecado, seja por meio de procedimentos judi-
ciais ou extrajudiciais, dependendo da legislação aplicável. O objetivo é utilizar o produto da venda
para liquidar a dívida pendente. Se houver saldo remanescente após a quitação da dívida, este deve
ser devolvido ao devedor, garantindo que os direitos do devedor sejam respeitados mesmo no pro-
cesso de satisfação da dívida.

a) Um banco atua como fiador em uma operação de crédito, garantindo o pagamento da dívida.
A fiança bancária é uma modalidade de garantia pessoal onde o banco garante o cumprimento de
uma obrigação do devedor. Oferece maior segurança ao credor devido à solidez financeira da insti-
tuição bancária.


b) Permitir que o credor se torne o proprietário fiduciário do bem até a quitação da dívida.
A alienação fiduciária em garantia envolve a transferência da propriedade fiduciária do bem ao cre-
dor até que a dívida seja integralmente paga, diferenciando-se da hipoteca, onde o devedor man-
tém a posse do bem, embora este esteja garantido ao credor.
116. Resposta Correta: d) Redução do risco de crédito, facilitando a concessão de empréstimos e fi-
nanciamentos.
As garantias são fundamentais para o sistema de crédito porque oferecem uma forma de recupera-
ção em caso de inadimplência, reduzindo o risco de crédito e incentivando a concessão de emprés-
timos e financiamentos com condições mais favoráveis

a) No aval, a responsabilidade do garantidor é imediata e independente, enquanto na fiança, o
fiador só pode ser acionado após a execução dos bens do devedor.
A principal diferença entre o aval e a fiança reside na natureza da responsabilidade do garantidor.
No aval, o avalista assume uma responsabilidade solidária e direta pela dívida, podendo ser aciona-
do pelo credor de maneira imediata e independente da situação do devedor principal. Já na fiança,
o fiador tem o benefício de ordem, que permite exigir que os bens do devedor sejam primeiro exe-
cutados, oferecendo uma camada adicional de proteção ao fiador.

c) A propriedade do bem é transferida ao credor como forma de garantia, retornando ao devedor
após a quitação da dívida.
A alienação fiduciária caracteriza-se pela transferência da propriedade fiduciária do bem ao credor,
servindo como garantia da obrigação. Essa transferência é temporária, e a propriedade plena do
bem retorna ao devedor uma vez que a dívida seja integralmente quitada, garantindo ao credor
um meio eficaz de recuperação do crédito em caso de inadimplência, sem a necessidade de longos
processos judiciais.

c) Uma construtora obtém uma fiança bancária para assegurar o cumprimento de obrigações
contratuais em um grande projeto de infraestrutura.
Este cenário exemplifica corretamente o uso da fiança bancária, onde um banco garante o cumpri-
mento das obrigações contratuais de um de seus clientes (neste caso, a construtora) perante um
terceiro (por exemplo, o órgão público contratante ou outra empresa privada). A fiança bancária é
particularmente útil em grandes projetos que exigem garantias sólidas para proteger os interesses
do beneficiário contra riscos de inadimplência ou não cumprimento contratual.


b) Proceder com ação judicial para obter a posse do imóvel e posteriormente realizar um leilão
público para a venda do bem.
Em caso de inadimplência em um financiamento garantido por hipoteca, o credor deve iniciar uma
ação judicial para executar a hipoteca. Este processo envolve a obtenção de uma ordem judicial
para a venda do imóvel em leilão público, com o objetivo de utilizar os fundos arrecadados para
quitar a dívida pendente. A hipoteca, sendo uma garantia real sobre imóveis, exige procedimentos
judiciais para sua execução, garantindo a proteção dos direitos tanto do devedor quanto do credor.

c) Retomar a posse do trator diretamente, sem necessidade de ordem judicial, baseando-se no
contrato de alienação fiduciária.
A alienação fiduciária permite ao credor uma recuperação de crédito mais ágil e eficiente em caso
de inadimplência do devedor. Segundo as disposições legais aplicáveis, especialmente para bens
móveis como veículos, o credor pode retomar a posse do bem financiado diretamente, sem a ne-
cessidade de um processo judicial, desde que este procedimento esteja previsto no contrato de
financiamento e observadas as formalidades legais para a notificação do devedor.

b) Na alienação fiduciária, o banco torna-se o proprietário fiduciário do imóvel até a quitação do
empréstimo, diferentemente da hipoteca, que não altera a propriedade do bem.
A principal diferença entre a hipoteca e a alienação fiduciária reside na questão da propriedade. Na
alienação fiduciária, o credor (banco) detém a propriedade fiduciária do bem até que a dívida seja
integralmente quitada, enquanto na hipoteca, o devedor mantém a propriedade do bem, que serve
apenas como garantia para o empréstimo.

b) Consolidar a propriedade dos apartamentos em seu nome e proceder com a venda dos mes-
mos para recuperar o valor emprestado.
Em uma operação de crédito garantida por alienação fiduciária envolvendo a construção de um
conjunto residencial, o procedimento legal em caso de inadimplência da construtora permite ao
banco consolidar a propriedade dos imóveis em seu nome. Após essa consolidação, o banco pode
vender os apartamentos diretamente no mercado imobiliário para recuperar o valor do emprésti-
mo concedido.

b) O banco torna-se o proprietário fiduciário da máquina, mas a empresa mantém sua posse e
uso operacional.
Na alienação fiduciária, o bem é transferido ao credor como garantia da dívida, mas o devedor
mantém a posse direta, permitindo-lhe continuar utilizando o bem em suas operações diárias. Esta
opção é vantajosa para empresas que precisam de financiamento mas não querem interromper
suas operações.


c) Não afeta a hipoteca, desde que as modificações não alterem a estrutura básica do imóvel ga-
rantido.
Melhorias e ampliações na propriedade hipotecada geralmente não afetam a validade da hipoteca,
desde que não alterem significativamente a natureza ou o valor do bem garantido. No entanto, é
prudente notificar o credor sobre tais mudanças para manter a transparência.

d) O registro do penhor em órgão competente é obrigatório para conferir eficácia à garantia fren-
te a terceiros.
O registro do penhor é crucial para assegurar a eficácia da garantia, especialmente em relação a
terceiros. Isso garante que o credor possa reivindicar preferencialmente o bem em caso de inadim-
plência do devedor.

a) A velocidade de execução da garantia em caso de inadimplência favorece a alienação fiduciária
sobre a hipoteca.
A alienação fiduciária oferece um processo de execução mais rápido e eficiente em comparação
com a hipoteca, sendo uma escolha estratégica para empresas que buscam garantias reais com a
possibilidade de uma recuperação de crédito mais ágil em caso de inadimplência. Esta caracterís-
tica é particularmente importante em contextos empresariais onde a rapidez na resolução de ina-
dimplências pode impactar significativamente a saúde financeira da empresa.

b) 0,0125%.
Atualmente, os associados ao FGC são obrigados a contribuir mensalmente com 0,0125% do mon-
tante dos saldos das contas referentes aos instrumentos financeiros cobertos pelo fundo, para
manter a capacidade do FGC de proteger os depositantes.

c) R$ 1.000.000,00.
O teto para garantias pagas pelo FGC para cada CPF ou CNPJ, a cada período de quatro anos, foi
estabelecido em R$ 1 milhão, permitindo uma proteção acumulada para os investidores neste in-
tervalo.

c) R$ 250.000,00.
Cada pessoa tem garantido até R$ 250.000,00 contra todas as instituições associadas do mesmo
conglomerado financeiro, garantindo que os investidores tenham uma proteção uniforme em todas
as entidades pertencentes a um mesmo grupo.


a) FGCoop.
As cooperativas de crédito possuem seu próprio mecanismo de proteção, o FGCoop, que funciona
de maneira similar ao FGC, oferecendo segurança e proteção aos depósitos dos cooperados em
caso de problemas financeiros da cooperativa.

d) R$ 40 milhões, cobertura especial para depósitos a prazo com garantia especial.
O Fundo Garantidor de Crédito (FGC) oferece uma cobertura especial de até R$ 40 milhões para
cada conjunto de depósitos e investimentos de um mesmo CPF ou CNPJ em uma mesma instituição
financeira ou conglomerado financeiro, especificamente para Depósitos a Prazo com Garantia Es-
pecial (DPGE). Essa cobertura é superior ao limite padrão de garantia ordinária de R$ 250 mil, pro-
porcionando uma segurança adicional para investimentos maiores realizados por meio do DPGE.

d) R$ 40 milhões poderiam ser garantidos por CPF/CNPJ, mas o valor excede o teto de cobertura.
A garantia especial do FGC para DPGE é limitada a R$ 40 milhões por CPF ou CNPJ em cada insti-
tuição financeira ou conglomerado. Embora o investidor tenha diversificado seus investimentos,
incluindo DPGEs que totalizam R$ 10 milhões, a garantia aplicável para cada DPGE segue sendo até
o limite de R$ 40 milhões. No entanto, para o valor investido de R$ 10 milhões, o montante está
dentro do limite de cobertura especial, garantindo ao investidor a recuperação total do investimen-
to em caso de falência da instituição.

b) O consórcio, como um todo, teria direito a uma cobertura máxima de R$ 40 milhões.
Quando um consórcio de empresas investe conjuntamente em um DPGE, a cobertura do FGC é apli-
cada ao consórcio como uma única entidade investidora, não individualmente para cada empresa
participante. Portanto, a garantia especial de até R$ 40 milhões seria aplicada ao total do inves-
timento realizado pelo consórcio, independentemente do número de empresas que compõem o
grupo.

a) R$ 40,25 milhões, somando a garantia especial do DPGE com a garantia ordinária dos demais
depósitos.
O investidor tem direito à cobertura especial do FGC de até R$ 40 milhões para o DPGE, além da
cobertura ordinária de até R$ 250 mil para os demais depósitos a prazo comum na mesma institui-
ção. A soma das duas coberturas proporciona ao investidor um valor total garantido de R$ 40,25
milhões, assegurando a recuperação significativa dos montantes investidos sob ambas as modali-
dades de garantia do FGC.


c) Internet Banking é acessado por computadores, oferendo uma gama mais ampla de serviços,
enquanto o Mobile Banking é acessado por smartphones e tablets, focado em conveniência e
mobilidade.
O Internet Banking permite que os usuários realizem uma ampla gama de transações financeiras
e serviços bancários através do site da instituição financeira em um computador. Por outro lado,
o Mobile Banking oferece os mesmos serviços por meio de aplicativos móveis, com a vantagem
adicional da mobilidade, permitindo o acesso a serviços bancários em qualquer lugar e a qualquer
hora, por meio de dispositivos móveis como smartphones e tablets.

c) Aumento significativo nas transações bancárias digitais, com o Mobile Banking representando
a maioria das transações.
De acordo com a última pesquisa divulgada pela FEBRABAN em 2023, houve um aumento significa-
tivo no número de transações bancárias digitais, com o Mobile Banking crescendo 54% em relação
ao ano anterior e representando a maioria das transações. Isso indica uma clara preferência dos
consumidores pelo uso de aplicativos de Mobile Banking para realizar suas transações bancárias.

c) O lançamento de aplicativos de Mobile Banking por instituições financeiras.
A ascensão do Mobile Banking é uma resposta direta ao aumento do uso de smartphones e à de-
manda dos consumidores por acesso instantâneo e conveniente a serviços financeiros. Instituições
financeiras desenvolveram e lançaram aplicativos de Mobile Banking que permitem aos usuários
realizar transações financeiras e acessar serviços bancários através de seus dispositivos móveis,
atendendo às necessidades de mobilidade e conveniência dos clientes.

B) Necessidade de autorização do Banco Central para captar recursos do público.
As SCDs caracterizam-se por realizar operações de crédito com recursos próprios, via plataforma
eletrônica, e não estão autorizadas a captar recursos diretamente do público, o que é uma restrição
fundamental para esse modelo de fintech.

c) O credor pode ter uma exposição máxima de R$ 50.000,00 por SEP.
De fato, a limitação para a exposição de um credor em SEPs é de no máximo R$ 15 mil, e não R$
50.000,00, conforme estabelecido pela regulamentação do Banco Central do Brasil, visando mitigar
riscos associados a essas atividades.


e) Realizar análise de crédito e cobrança para terceiros.
Com a atualização da legislação, as fintechs de crédito, incluindo as SCDs e SEPs, foram autorizadas
a expandir suas atividades, podendo agora emitir moedas eletrônicas, realizar análise de crédito e
cobrança para terceiros, dentre outras novas funcionalidades, promovendo maior inovação e flexi-
bilidade no Sistema Financeiro Nacional.

b) Aumento da concorrência, eficiência e inovação no setor financeiro.
As fintechs têm contribuído significativamente para a transformação do mercado financeiro brasi-
leiro, introduzindo soluções tecnológicas que aumentam a concorrência, a eficiência e promovem a
inovação no setor, beneficiando os consumidores com serviços mais acessíveis, ágeis e diversifica-
dos.

b) Ao proporcionar uma unidade comum de medida para estabelecer preços.
A moeda como unidade de conta oferece um padrão para determinar e comparar os valores dos
diferentes produtos e serviços no mercado. Isso facilita a comparação de preços, permitindo que
consumidores e empresas tomem decisões informadas sobre compras e vendas.

c) Diminui o poder de compra do dinheiro, afetando sua capacidade de funcionar como reserva
de valor.
A inflação representa um aumento geral dos preços, o que diminui o valor real da moeda ao lon-
go do tempo. Isso afeta negativamente a função da moeda como reserva de valor, pois o dinheiro
guardado hoje poderá comprar menos bens e serviços no futuro.

d) Liquidar um empréstimo com pagamentos mensais em moeda.
Esta opção ilustra a moeda desempenhando sua função de padrão de pagamento diferido, onde
obrigações financeiras estabelecidas hoje são liquidadas no futuro usando a moeda. Isso é comum
em financiamentos e empréstimos, onde os pagamentos são realizados ao longo do tempo.

d) Facilitando transferências de dinheiro, como pagamentos ou presentes, utilizando meios digi-
tais ou físicos.
A moeda permite a transferência de riqueza de uma pessoa para outra ou de um setor da economia
para outro, por meio de transferências de dinheiro. Isso pode ser realizado tanto por meios físicos
(como cédulas e moedas) quanto digitais (transferências bancárias online, PIX, entre outros), facili-
tando o processo de transferência de valor entre as partes envolvidas.


c) Emissão controlada por uma autoridade central.
Diferentemente das moedas tradicionais, cuja emissão é controlada por governos e bancos cen-
trais, o Bitcoin opera em uma rede descentralizada. A emissão do Bitcoin é limitada a 21 milhões de
unidades, determinada pelo seu algoritmo, sem a influência de uma autoridade central, refletindo
uma das principais inovações trazidas pelas criptomoedas.

a) Gerando novas moedas como recompensa para os mineradores.
O processo de mineração é fundamental para a segurança e a operação da rede de criptomoedas,
pois valida e registra as transações no blockchain. Como incentivo, os mineradores recebem novas
unidades da criptomoeda, o que também introduz novas moedas no sistema, de forma controlada
e segura, sem necessidade de uma autoridade central.

c) Permitir transações online seguras sem intermediários.
Satoshi Nakamoto criou o Bitcoin com o objetivo de desenvolver um sistema de pagamento ele-
trônico baseado em prova criptográfica, permitindo transações diretas entre as partes de forma
segura e sem a necessidade de intermediários financeiros, como bancos, transformando profunda-
mente a maneira como as transações financeiras são realizadas.

a) Bitcoin é controlado por uma rede descentralizada, enquanto moedas tradicionais são geridas
por bancos centrais.
Esta diferença fundamental entre o Bitcoin e as moedas tradicionais destaca a natureza descen-
tralizada das criptomoedas, que são gerenciadas por uma comunidade de usuários e algoritmos,
em contraste com as moedas tradicionais, cuja emissão e controle estão nas mãos de instituições
centralizadas.

c) Blockchain.
A tecnologia blockchain é a base das criptomoedas, fornecendo um registro transparente, seguro e
imutável de todas as transações. Isso assegura a integridade das transações e permite que qualquer
pessoa verifique a autenticidade dos dados sem a necessidade de intermediários, representando
uma inovação significativa no campo da segurança digital e da transferência de valor.


c) Permitir transações seguras com ativos digitais e contratos inteligentes, utilizando a tecnologia
de registro distribuído.
A iniciativa Drex do Banco Central do Brasil tem como objetivo principal oferecer um meio para a
realização de transações seguras com ativos digitais e contratos inteligentes. Utilizando a tecnolo-
gia de registro distribuído, o Drex visa proporcionar uma plataforma que assegure a integridade e a
transparência das transações financeiras, sem a necessidade de intermediários tradicionais, como
os bancos. Essa inovação promete trazer mais eficiência e segurança para o sistema financeiro, re-
fletindo o compromisso do Banco Central com a modernização e a inclusão financeira.

c) Por meio de um intermediário financeiro autorizado, como um banco.
Para acessar a Plataforma Drex e realizar transações, os usuários devem fazê-lo através de interme-
diários financeiros autorizados, como os bancos. Esses intermediários atuam como pontes entre os
usuários e a plataforma, facilitando a transferência de fundos das contas tradicionais para as cartei-
ras digitais do Drex. Esse processo garante que as transações com ativos digitais sejam realizadas de
forma segura e regulamentada, mantendo a integridade do sistema financeiro.

c) Acordos autoexecutáveis que operam na Plataforma Drex, concluídos apenas quando todas as
condições são atendidas.
Os contratos inteligentes no contexto do Drex são acordos autoexecutáveis que operam dentro da
plataforma, concluídos automaticamente quando todas as condições pré-estabelecidas são satisfei-
tas. Essa funcionalidade permite a realização de transações financeiras complexas de maneira efi-
ciente e segura, assegurando que todos os termos do contrato sejam cumpridos antes da conclusão
da transação. Isso traz um nível adicional de segurança e confiança para as operações realizadas na
plataforma Drex.

c) Maior eficiência e segurança nas transações financeiras, democratizando o acesso aos benefí-
cios da economia digital.
Com a implementação do Drex, espera-se alcançar uma maior eficiência e segurança nas transações
financeiras. O sistema visa democratizar o acesso aos benefícios da economia digital, permitindo
que mais pessoas participem de forma segura e confiável. Ao garantir que as transações sejam rea-
lizadas somente após a verificação de todas as condições, o Drex minimiza os riscos associados às
transações financeiras, promovendo um ambiente mais estável e acessível para os usuários.


b) Modernização significativa, facilitando uma variedade de transações financeiras de forma mais
segura e fácil.
O impacto esperado do Drex no setor financeiro é a modernização significativa do mesmo, facili-
tando uma ampla variedade de transações financeiras de maneira mais segura e fácil para todos os
participantes. Ao introduzir tecnologias avançadas, como os contratos inteligentes, e ao promover
o uso de ativos digitais, o Drex visa transformar a maneira como as transações financeiras são reali-
zadas, tornando-as mais acessíveis, eficientes e seguras para o público em geral.

c) A realização de transferências e pagamentos instantâneos a qualquer hora e dia.
A principal inovação do Pix em relação a outros métodos tradicionais de pagamento reside na sua
capacidade de permitir transferências e pagamentos de forma instantânea, a qualquer hora do dia
e em qualquer dia da semana, incluindo finais de semana e feriados. Isso marca um avanço signifi-
cativo em relação aos métodos anteriores, que podiam incluir períodos de espera para a compen-
sação de transações.

b) Até 10 chaves, combinando diferentes tipos.
Uma pessoa física pode registrar até 10 chaves Pix por conta bancária que possuir. Essas chaves po-
dem ser uma combinação de diferentes tipos, como CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular
ou uma chave aleatória, facilitando a identificação e a realização de transações de maneira mais
conveniente e segura.

b) A possibilidade de realizar cobranças recorrentes de forma automática, mediante prévia auto-
rização do usuário.
O Pix Automático introduzido pelo Banco Central representa a inovação de permitir cobranças re-
correntes automáticas, tais como pagamentos de assinaturas e serviços, desde que haja uma prévia
autorização do usuário. Isso simplifica o processo de pagamento para transações recorrentes, au-
mentando a praticidade para usuários e fornecedores de serviços.

b) A eliminação da obrigatoriedade de limites de valor por operação, mantendo restrições ape-
nas baseadas no período de tempo.
No início de 2023, uma das mudanças implementadas no Pix pelo Banco Central foi a eliminação da
obrigatoriedade de limites de valor por operação. Isso permite maior flexibilidade nas transações,
ainda que possam existir restrições baseadas no período de tempo, como medidas de segurança
para prevenir fraudes e garantir a segurança das operações.


b) O encerramento da oferta do serviço de emissão e agendamento de transferências por DOC
em 15 de janeiro de 2024.
O serviço de transferência por Documento de Ordem de Crédito (DOC) foi marcado para encerrar
sua oferta de emissão e agendamento em 15 de janeiro de 2024, dando lugar a métodos mais mo-
dernos e eficientes como o Pix, que oferece maior rapidez e disponibilidade para transações finan-
ceiras entre contas de diferentes instituições.

b) Promover a concorrência e melhorar a oferta de produtos e serviços financeiros aos consumi-
dores.
O Open Finance é uma iniciativa do Banco Central do Brasil com o propósito de revolucionar o se-
tor financeiro, garantindo ao consumidor o poder de escolha e a liberdade para compartilhar seus
dados financeiros com diferentes instituições, visando a personalização e a melhoria da oferta de
serviços financeiros.

c) O Open Finance abrange um espectro mais amplo de informações, incluindo investimentos,
seguros e previdência, além dos dados bancários tradicionais.
Diferentemente do Open Banking, que foca nos dados de serviços financeiros tradicionais, o Open
Finance estende o compartilhamento de dados para áreas como investimentos, seguros e previ-
dência, proporcionando uma visão financeira mais abrangente e integrada para os consumidores.

d) Personalização e eficiência na oferta de produtos e serviços financeiros, beneficiando consu-
midores e instituições.
Os benefícios esperados com a implementação do Open Finance incluem uma maior competição
no mercado, proporcionando tarifas mais baixas e melhores condições para o consumidor, além de
facilitar o gerenciamento das finanças pessoais ao permitir uma visão integrada de diferentes con-
tas e serviços financeiros.

c) Com o consentimento do cliente, que pode ser concedido e revogado a qualquer momento.
O compartilhamento de dados financeiros no sistema Open Finance ocorre exclusivamente com o
consentimento informado e explícito do cliente, que tem o controle total para conceder ou revogar
tal consentimento a qualquer momento, garantindo a segurança e a privacidade das informações.


b) Consentimento específico para finalidades determinadas, incluindo a identificação do cliente e
discriminação dos dados a serem compartilhados.
Para que o compartilhamento de dados no Open Finance seja realizado, é necessário um consen-
timento específico, claramente informado pelo cliente, detalhando as finalidades do compartilha-
mento, os dados envolvidos e a instituição receptora desses dados, assegurando transparência e
segurança no processo.

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42. Qual característica define os fundos de investimento em regime fechado?

43. Fundos de Renda Fixa Referenciada têm como objetivo principal:

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62. A Centralizadora da Compensação de Cheques (COMPE) e o Sistema Especial de Liquidação e de

63. O SPI (Sistema de Pagamentos Instantâneos) representa um avanço significativo na infraestrutura

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66. O Behaviour Score, em oposição ao Credit Score, é utilizado para:

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81. O Custo Efetivo Total (CET) de uma operação de crédito inclui:

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83. Qual a função do Registrato no contexto do Sistema Financeiro Nacional?

85. Na modalidade de crédito denominada 'Conta Garantida', é correto afirmar que:

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86. O Cartão de Crédito é conhecido por:

87. O Microcrédito Urbano se caracteriza por:

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93. Considerando as operações de desconto de recebíveis, qual a implicação do direito de regresso

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102. Como as empresas do setor secundário podem utilizar o crédito industrial?

103. Qual o objetivo do crédito agroindustrial?

104. Quem são os beneficiários do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE)?

105. Qual é a principal função do FINAME, subsidiária do BNDES?

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106. Considerando o papel do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)

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114. Fiança bancária é uma modalidade de garantia em que:

115. A alienação fiduciária em garantia distingue-se principalmente da hipoteca por:

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118. Considerando a garantia de alienação fiduciária em operações de financiamento, qual característi-

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143. Como a moeda facilita a comparação de valores de diferentes produtos no mercado?

144. Qual é o impacto da inflação na função da moeda como reserva de valor?

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148. Como o processo de mineração contribui para a rede de criptomoedas?

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150. Qual a principal diferença no controle entre Bitcoin e moedas tradicionais?

106. Considerando o papel do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)

118. Considerando a garantia de alienação fiduciária em operações de financiamento, qual característi-