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XI DETERMINAGAO DAS CONDIGOES ECONOMICAS DE USINAGEM. — GENERALIDADES Nos il condigdes de usinager jgada a pergunta: Quais_as acarretam o minimo custo de fabricagio? Tal pergunta se bascia mente no fato que, ct to da velocidade de corte ou do avango, o tempo maquina diminui, abaixando conseqilente- mente a parte do custo de fabricagio devido & maquina, Porém, diminui simultdneamacte a vida da fei do custo devido a ferramenta uusinagem, i de custo sio facilmente cbtidas nas miquinas operatries utilizadas, para as ferramentas © materiais normalmente empregadas na fabric, No ponto de vista acima, 0 problema é facil de se resolver qualitativamente, porém, 2 solugio nui ‘esti ligada a uma série de dados, nem sempre iceis de se obter na indiistria. Quanto maior a diversidade dos produtes se tora a obtengao désses dados, cxigindo uma idida para as varias secgbes da primeiros estudos econémicos sébre a usinag adios pot TAYLOR nos E. U. A. ¢ SCHLESINGER na Al Seguem-se 0s trabalhos de LeYzNser?eR, 0 qual publicou no ano de 1933 na Alemanha um artigo intitulado 4 iade econdmica de corte. Nessa publicacéo 0 autor afirma que de corte € aquela na qual € usinado © maximo volume de cavaco, num determinado tempo total de sgem", Tal definico foi posteriormente abandonada, pois se refere & velocidade de corte para a produgio maxima e nao para um custo minimo, como seré visto no presente capitulo, Em seguida, foram realizados varios trabalhos por diferentes pesquisadores e at define-se a velocidade econdmica de corle como aguela, na qual o custo de fabricagéo numa indiisiria € minimo. Nesta definicgo deve ser computado 0 custo direto ¢ indireto da_matéria prima, despesas dirstas e indiretas de usinagem ov transformacao [1]. aii Para o presente estudo, ai de operagiio © 9 custo por meio de deci déste trabalho. 19.2 — cicto & TEMPOS DE USINAGEM © ciclo de usinagem dew constituido diretamente p. 4) Colocagio © ©) Corte propriamente d) Afastamento da ferramenta, e) Inspegdo (se necessi 1) Preparo ‘corr? no inicio da mesma, ) Remogio da fe do sou suporte, par 1h) Afiagéo da ferramen a para a execugdo de Z pecas, que 35 20 ow substituigio, AS i podem ser subdivididas em fases parci com viirias ferramentas (por ¢x ‘que a substituicao das ferramentas seja revélver). Geralmente & prefe em grupo (ver § 13.8) ‘A redugo do tempo correspondente conseguida por meio de f fase { (preparo miquina) pode ser as (onde € fornecido ao encarresado da preparago o melhor ‘ou pelo emprégo de dispositivos ov g de programacio por meio de cartio perfurado, fits perfurada ou fita magnética. A reducio do custo correspondente is fases b, d ee pode ser obtida por meio de dispositivos especiais, controles de 648 FUNDAMENTOS DA USINAGEM DOS METAIS facil acesso ¢ manejo, aproximacdo répida da ferramenta, mudanga répida de rotagdes e avancos (caso de maquina multi-ferramentas ou multi-drvores).. A redugdio dos custos correspondentes is fases a ee pode ser conseguida através de dispositives de colocagio, fixacdo e retirada da pega, Para facilitar o estud -0, admitiremos inici operatriz com uma tnica ferramenta de corte. Os tempos gastos nas fases de operagiio «2 i podem ser convencionados da seguinte forma: imente o caso de méquina te = tempo total de confeccAo por pega; fe = tempo de corte propriamente dito; correspondente & fase f= tempo secundirio de usinagem, correspondente as fascs a ¢ €; ts = tempo de aproximacdo e afastamento da ferramenta, correspon- dente ts fases be d*; fy = tempo de preparo da maquina, fase fs te = tempo de troca da ferramenta, correspondente as fases g e ii i=: tempo de afiagao da ferramenta, fase © tempo total de confecgio por pega (tempo do ciclo de usinagem de uma pega), para um lote de Z pegas, seré: * [nt oo] conde m € 0 nimero de trocas ou afiagdes da ferramenta, para a usinagem do lote Z. hatte abet 3a) io da ferramenta pode ser executada pelo préprio operador da maquina operatriz ou por uma secdo da fabrica especializada para ésse fim (seedo de afiacdo das ferramentas), 0 que & preferivel. Neste segundo caso, © tempo de afiago tm no deve ser computado no tempo total de confecca0 por pega f. ndmero de pecas usinadas durante a vida T de uma ferramenta lo IX eX). Admitindo-se que o preparo da maquina operatriz Seja feito com ferramentas afiadas, tem-se T Z= (4 1)-2r= (m+ 1). he (13.2) ou 3.3) torino pode ter fnculde no tompo secundiio ou no tomo de Erle fe Alnwns autores fetinem tempo de usinegent Soma T= fey DETERDIINAGKO DAS CONDIEGES ECONGMICAS DE USINAGEM 49 Substituindo-se m ne equagie (13.1), resulta: ! a watt] ntatt 4 (S-4 + Uta) }. 034) Pi [erat $]+(E-Z): [eet]. a3 Conforme mostra esta equacio, 0 tempo de confeceo por pega pode ser constituido de trés parcelas: kek th ttn 13.5) onde f= tempo de corte propriamente Fe . 1, = tempo improdutivo, corresp: 2 colocagio, fixagdo, inspecio © retirada da peca, aproximac3o e afastamento da ferramenta, preparo da maquina para usinagem do lote f= Tempo de troza (e afiacio) da ferramenta, 15.3 — vetocioabe DE coRTE PARA MAXIMA PRODUGEO Para se calcular a velocidade de cor de méxima producio, isto é, 0 tempo minimo de confeccao por pect mins a equagdo (13.4) a0 caso. de torneamento cilindrico de uma peca. De acdrdo com a figura 13.1, 0 percurso dz avango f, correspondente a0 tempo fe &: fe Vata = O.tate Fic, 13.4 — Torneamento cilindrico de uma pega. Sendo 1000. "Sed temse (13.6) onde f= tempo de corte, em 1 = percurso de avango, em mm;

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