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“Combat obom combate. termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO 2Tmine 47 AO JUIZO da VARA UNICA da COMARCA de BARAUNA, ESTADO DO RIO GRANDE. DO NORTE. Proceso: 0800688-02.2021.8.20.5161 Apelante: FRANCISCA CIDA TARGINO ‘Apelado: BANCO BRADESCO S/A Tomando por base 0 que dispie os artigos 1.009 ¢ seguintes do NCPC, FRANCISCA CIDA TARGINO, brasileira, solteira, aposentada, portadora do CPF/MF sob 0 n, 565.247.654-00 e RG n. 913.401 SSP//RN, sem enderego eletrénico, ida na Rua Sdo Sebastiio, 202, Centro, CEP 59.695-000, residente e domic Baratina/RN, por intermédio de seus advogados, legalmente habilitados, no final assinados, com escritério em Mossord/RN, situado na Rua Julita Gomes de Sena, 33, Nova Betinia, CEP 59611-440 ¢ em Messias Targino/RN, na Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, loja 02, Centro, CEP 59.775-000, vem apresentar RECURSO de APELAGAO CIVEL em face da decisio do Juizo desta Comarca de Baraina, Estado do Rio Grande do Norte ¢ nesse sentido, de prima, postula a intimagao do demandado para, querendo, ofereca contrarrazdes e, ato continuo, sejam os autos, com as razGes a seguir declinada ao Tribunal de Justiga do Estado do Rio Grande do Norte, objetivando a andlise e consequente reforma da sentenga de primeiro grau. Confia no DEFERIMENTO. Mossord/RN, datado digitalmente. Advogada Janete Jales Gomes ~ OABIRN 7.445 Advogada Ana Eliza Jales Gomes ~ OAB/RN 13.689 Advogado Jorge Ricard Jales Gomes ~ OAB/RN 14.762 Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania Rua Professor Otonie! Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59,611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: §9.775-000, “Combat! obom combate termine! a corvida, z sande fe" FELIX GOMES NETO Princo? ADVOCACIA + 0800688-02.2021.8.20.5161 Apelante: FRANCISCA CIDA TARGINO ‘Apelado: BANCO BRADESCO S/A RAZOES DO AGRAVANTE EGREGIA CAMARA, PRECLARO RELATOR, SENHORES JULGADORES, Na espécie, a decisio do juiz a quo, haverd de ser modificada, eis que langada a mundo juridico processual desobedecendo aos ditames legais necessérios, atentando contra os prineipios basicos do direito do consumidor, tendo em vista que o juizo deixou de reconhecer as provas produzidas, bem como os argumentos utilizados, que comprovou em suas alegagdes que a ora apelante & beneficiario(a) de recurso previdenciério, cuja é sua Ginica fonte de renda, apresentando assim os requisitos necessérios para a aplicagdo do dano in re ipsa, que independente de comprovagio de abalo ou sofrimento, deverd ser aplicado a reparago por dano moral. Desta forma, a respeitosa decistio de mérito, merece ser reformada, se adequando aos diversos entendimentos desta corte julgadora 1. DA TEMPESTIVIDADE: on. De acordo com a nova Lei Instrumental Civel, 0 Recurso de Apelaco é o cabivel contra as questdes resolvidas na fase de conhecimento, que deverd ser interposto no prazo de 15 dias iiteis (NCPC, art. 219, 1.010, §1°), contados a partir da intimagao da decisio. 02. Conforme se observa do Aba Expediente do sistema PJE, o(a) apelante registrou ciéncia da decistio em 08/12/2022, razdo pela qual o prazo recursal tem final em 03/02/2022. 03. Deste modo, o presente recurso merece seguimento diante da interposigo dentro do prazo recursal estabelecido, sendo totalmente TEMPESTIVO. Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania Rua Professor Otonie! Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59,611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: §9.775-000, ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC A I. DO PREPARO: on. 10 da Repiblica, em seu art, 5°, inciso LXXIV, garante aos eidadios a prestagdo de assisténcia juridica integral aqueles que comprovarem a insuficiéneia de recursos. A Lei n’ 1,060/50, que estabel necessitados, recepcionadas por todas as Constituigdes que Ihe sucederam, traz como requisito para Jo do direito a gratuidade judiciéria (art. 4°, § 1°) @ mera afirmacdo, na prépria peticdo inicial, de que a parte ndo esta em condigées de arcar com as custas do processo e os honordrios "e normas para a concessio da assisténcia judiciéria aos legalmente cone advocaticios. 02. Entio, se faz necessario destacar que o(a) apelante faz. jus a0 beneficio ora pleiteado, conforme jé deferido em Sentenga, tendo em vista que o(a) mesmo(a) é beneficidrio(a) do INSS, no possuindo condigdes financeiras para arcar com as despesas processuais ¢ os honoritios advocaticios, sem prejuizo do seu préprio sustento ou da sua fami 03. Sendo assim, deixa de juntar a guia de recolhimento e o comprovante de pagamento de preparo, II. DO RELATO PROCESSUAL: o1. No caso em anilise, o(a) Apelante apresentou ao juizo de primeiro grau, ACAO. DECLARATORIA DE TARIFA INDEVIDA com REPETICAO do INDEBITO cic DENIZAGAO POR DANOS MORAIS c/c PEDIDO DE TUTELA PROVISORIA DE URGENCIA. 02. Em resumo, o(a) apelante é BENEFICIARIO do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a qual recebe mensalmente em torno de R$ 1.400,00 (mil e quatrocentos reais), a qual serve para manter suas necessidades basicas como moradia, alimentagdo e 03. Ocorre que, apesar do infimo valor recebido mensalmente, vivendo 4 margem da pobreza, o(a) ora apelado vem RETIRANDO MENSAMENTE a quantia de RS 31,60 (trinta e um reais e sessenta centavos) a titulo de “TARIFA BANCARIA” sem a devida autorizagao. 04, Por estes argumentos, foi postulado: 4) CONCEDIDA @ TUTELA PROVISORIA DE URGENCIA, no sentido de que a Demandada se ABSTENHA IMEDIATAMENTE de efetar descontos referente a tarifa bancaria, “TARIFA BANCARIA” no quantum de RS 31,60 (trinta e um reais e sessenta centavos), sob pena de aplicagéo de multa didria no valor de R$500,00 (quinhetos reais), devendo comprovar nos autos 0 devido cumprimento da obrigacao dentro do prazo legal Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC A b) DETERMINADO a CITACAO da demandada, para querendo, contestar a agio no praco legal, sob pena de reveliae confissio fcta: ©) DEFERIDO 0 beneficio da GRATUIDADE JUDICIARIA. (Lei 5478/68, art. 1", § ele ein” 1060/50 e Art 98e seguintes do CPO; ) DECRETADO a inverséo do onus da prova de acordo com o artigo 6°, parigrafo VILL do Cidigo de Defesa do Consumidor, Lei n°8.078/90, para facilitacao da defesa dos direitos de consumidor da Demandante, considerando a "exposigdo" as priticas contrérias ao C.D.C, para que para que a demandada exiba nos autos o extrato de sua conta corrente dos tiltimos 5 (cinco) ‘anos, para que assim se verifique se durante esse periodo também ouve descontos indevidos. 02. E ao final, rogou que fosse: 4) Confirmar o pleito de tutela proviséria: 5) Condenar a demandada a RESTITUIR os VALORES DESCONTADOS INDEVIDAMENTE, que ja tenham ocorridos c/ou que venka a ocorrer, EM DOBRO, devidamente corrigidos ¢ aiualizados, a ser apurado em liquidagao de sentenca. ©) Condenar a demandada a indenizagdo no valor de RS 15.000,00 (quinze mil reais) a titulo de danos morais, devidamente atualizadas a contar do primeiro desconto indevido; @) Condenar a demandada ao pagamento de honorérios advocaticios a hase de 20% (vinte por cento) sobre 0 valor da condenagdo e/ou sobre o valor da causa, custas processuais e demais emolumentos. on. Apés tramitagao, o fogado a quo, langou a seguinte dec , objeto do presente Recurso de Apelacdo Civil. Examinemos o Dispositivo (destaque nosso): (..) Diante do exposto, nos termos do art, 487, 1, do Cidigo de Processo Civil, julgo PROCEDENTE EM PARTE a pretensao deduzida na inicial, para o fim de: 4) DECLARAR « nulidade das cobrancas relativas @ tarifa intitula “CESTA B. EXPRE. 5) CONDENAR o requerido a restituir, em dobro, parte autora a quantia cobrada indevidamente, desde novembro de 2016 até a efetiva suspensio dos descontos, acrescida de juros de 1% (um por cento) ao més, a contar da citagdo, e correcdo monetaria (INPO), desde 0 ‘Pagamento indevido, descontando-se os valores porventura estornados. Julgo IMPROCEDENTE 0 pleito de indenizagao por danos morais. (..) 02, Como se vé, foi JULGADO IMPROCEDENTE a pretensio do(a) Apelante em OBTER INDENIZACAO DO DANO MORAL, tendo 0 juiz a quo fundamentado sua decisao da seguinte forma: (.) Quanto ao pleito de danos morais, entendo que ndo se configura dano inre ipsa. Deve, no caso concreto, a parte autora demonstrar situacao de afli¢ao psicolégica e de angistia no espirito dlo consumidor capaz de ensejar abalo aa direto da personalidade que extrapolem o razodvel Nessa linha de ractocinio vem trithando o Tribunal de Justica do Rio Grande do Norte, que por meio de sua Turma de Uniformizacao de Jurisprudéncia, aprovou o enunciado da Stimula n° 39, nos seguintes termas: "Nao gera dano moral presumido a mera cobranca de tarifas e/ou pacotes de servicos bancérios nao contratades, devendo-se demonstrar a afetacao a direitos da personalidade que extrapolem 0 ambito ordindrio da cobranca de divida’ Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC A Conforme se extrai do art. 927, V, do CPC 0 juiz tem a obrigacdo de observar a orientacito do plenario ou do érgdo especial aos quais estiverem vinculados. Sendo assim, adequo 0 entendimento deste juizo ao TIRN a fim de seguir a orientagdo firmada pelo Tribunal no sentido de que a mera cobranca de tarifas e/ou pacotes de servicos bancirios ndo contratados néo gera dano moral A despeito disso, cito os seguintes precedentes de demais Tribunais: RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. BANCO, ALEGACAO DE COBRANCA INDEVIDA RELATIVA A CONTA SALARIO. TARIFAS BANCARIAS. “CONTA FACIL”. REU QUE N4O COMPROVA REGULARIDADE DAS COBRANGAS. APLICACAO DO ART. 47, DO CDC. DEVOLUCAO DOS VALORES COBRADOS EM DOBRO. DANOS MORAIS NAO CONFIGURADOS. MEROS ABORRECIMENTOS. RECURSO DO REU CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE, [..] Quanto ao pleito indenizatério pelos supostos danos morais sofrides, entendo que a situago narrada nos autos niio constitu violagao a direitos da personalidade, ainda que consiatada eventual irregularidade na conduta perpetrada pela empresa demandada. [.] (TJ-BA ~ RI: 090409354202080501 0 Relator: MARIA AUXILIADORA SOBRAL LEITE, SEGUNDA TURMA RECURSAL, Data de Publicagdo: 22/05/2021). INEXIGIBILIDADE C.C. REPARAGAO DE DANOS MORAIS, Contrato bancirio, Conta corrente. Seguro prestamista e tarfa de manutengao. Auséncia de contratagao. Crédito inexigivel. Repeticao do indébito em dobro. Admissibilidade, Inteligencia do art. 42, parigrafo tiico, do CDC. Cobrancas realzadas sem previsao contratual. Engano injustifcdvel. Danos morais. Inacorréncia. Auséncia de ofensa a direito da personalidade, dor psicolégica intensa, angistia ou qualquer transtorno que ultrapasse os lites dos ‘tborrecimentos da vida cotidiana, Sentenca mantida. Honordvios advocatcios em grau recursal, Majoragao. Inteligéncia do art, 85, § 11, do NCPC, Recursos nao providos. (TJ- SP AC: 10171425920208260564 SP 1017142-59,2020.8.26.0564, Relator: Tasso Duarte de Melo, Data de Julgamento: 19/05/2021, 12° Camara de Direito Privado, Data de Publicagaio: 21/08/2021) Na hipétese dos autos, nada foi demonstrado a respeito da afetacio a direitos da personalidade que extrapolem o dimbito ordinario da cobranca de divida. Como consequéncia, 0 edido de condenagio do banco demandado na obrigagiio de pagar indenizago por danos morais deve ser julgado improcedente. (..) IV. DA NECESSIDADE DA REFORMA DA SENTENGA: o1. No caso em anilise, a sentenga prolatada pelo Juizo de Primeiro Grau devera ser REFORMADA, uma vez que a procedéncia do pleito da condenago em dano moral é necessaria, aa qual sera devidamente demostrada oO. Conforma ja narrado, a presente demanda trata-se de DESCONTO INDEVIDO de TARIFA BANCARIA de conta que & destinada ao recebimento mensal de beneficio previdencisrio, Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania Rua Professor Otonie! Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59,611-440 Genito, Messias Targino/RN, CEP: 89,775.00 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, - sua of FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCACIA 02, Tal pratica é contraria a Resolugdo 3.919/2010, que em seu art. 1 indica a necessidade da contratagdo entre as partes, bem como a autorizacio ou solicitagao para que possa ocorre o desconto, 0 que ndo ocorreu no caso em andlise. Vejamos o que indica a resolugdo: Art. I° A cobranca de remuneracio pela prestagdo de servicos por parte das instiuicaes Jfinanceiras ¢ demais instituigdes autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, conceituada como tarifa para fins desta resolucdo, deve estar prevista no contrato firmado entre ‘a insttuigdo e o cliente ou ter sido o respectivo servico previamente autorizado ou solicitado pelo cliente ou pelo usuirio. 03. Esta mesma Resolugdo, em seu Art. 2° veda a cobranga de tarifas referentes a servigos bancéios: Art. 2°E vedada ds instituicdes mencionadas no art. 1° a cobranca de tarifas pela prestacao de servicos banciirios essenciais a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a: T- conta de depésitos a vista: Ld 04, Neste mesmo entendimento, a Resolugdo 3.402/2006 do Banco Central dispde acerca da proibigao dos bancos de cobrarem tarifas em contas de pagamento de beneficio previdencirio: Art. 1°A partir de 2 de abril de 2007, as insttuigaes financeiras, na prestagao de servigas de ‘pagamento de salaries, proventos,soldas, vencimentos, aposentadorias, pensaes e similares, cam obrigadas a proceder aos respectivos eréditos em nome dos beneficidrios mediante utilizagéo de contas nao movimentaveis por cheques destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos, ds quais no se aplicam as dsposigdes da Resolugdo 2.025, de 24 de novembre de 1993, com as alteragdes introduzidas pelas Resolugdes 2.747, de 28 de junho de 2000, ¢ 2.983, de 25 de abril de 2002, nem da Resolucio 3.211, de 30 de junho de 2004. (Prazo prorrogado pela Resolucdo 3.424, de 21/12/2006) Parigrafo nico, B velada a abertura das contas de regisiro de que trata este artigo tendo como tiulares pessoas juridicas, Art, 2° Na prestasito de servigas nos termos do art, 1° T- évedado d instituiedo financeira contratada cobrar dos beneficidrios, a qualquer titulo, tarifas destinadas ao ressarcimento pela realizacdo dos servicos, devendo ser observadas, além das condicées previstas nesta resolucio, a legislacdo especifica referente a cada espécie de ‘pagamento e as demais normas aplicaveis 05, Assim, em processos dessa natureza, cabe a instituigdo financeira produzir prova cabal de que a tarifa que est sendo debitada na conta-beneficio e do consumidor decorre de servigo contratado ou autorizado, observando rigorosamente as disposigdes regulatérias. 06. Entdo, se ndo bastasse a falta de comprova 1¢d0 de que os servigos designados nio foram contratados ou autorizados, deve-se ponderar sobre qual seria a utilidade de “cesta de servigos” a quem apenas utilize a conta para receber depésito do beneficio previdenciadrio ¢ sacé-lo, como & 0 caso da presente demanda 07. Dessa forma, O FATO E AGRAVADO pelas CONDIGOES PESSOAIS da parte apelante, pessoa vulneravel e hipossuficiente, que, como se percebe pelo extrato bancério juntado Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betdnia Rua Professor Otonie! Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59,611-440 Genito, Messias Targino/RN, CEP: 89,775.00 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC A com a inicial, utiliza a conta-beneficio com a finalidade tinica de receber o depésito de seu beneficio previdencisrio. 08. Sabe-se que 0 beneficio previdencisrio nesses casos é apenas o suficiente para garantir o minimo de dignidade, qualquer quantia recebida a menos no més gerando impacto sobre sua subsisténcia e, por consequéncia, na sua dignidade. 09. Entio, O REFERIDO DESCONTO FOI ILEGAL, inclusive tal fato, foi reconhecido pelo @ quo, que indicou “Incumbida do énus da prova, a parte ré nio juntou aos autos qualquer documento apto a comprovar a celebragao do contrato questionado com a parte autora, restando ilicitos os descontos, pois ndo amparados em qualquer causa juridica.”. Entéo o vilipendio na sua renda mensal ocorreu. E fato, sendo incontroverso. on. No caso, restou evidente a pritica de ato ilicito, uma vez que 0 apelado nio desconstituiu as alegagdes autorais, no juntado qualquer documento aos autos que comprovasse a validade do negécio juridico que demostre a efetiva contratagdo do servigo, deixando de atender 0 prescrito no art, 373, inciso Il, do CPC. 02. Dai torna-se claro o nexo de causalidade entre 0 ato ilicito da apelada e os danos morais sofridos pela parte apelante, decorrentes de um contrato nfo formalizado, o que gerou relevantes transtornos psicolégicos ¢ constrangimentos, estando presentes os caracteres identificadores da responsabilidade civil e o nexo de causalidade entre eles. 03, Sobre este tema, o Superior 1 ibunal de Justiga, por meio de sua Segunda Segao, no julgamento do REsp 1.197.929/PR, Relator Ministro Luis Felipe Salomao, j. 24.08.2011, pacificou a tese segundo a qual as instituig s bancérias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 04, O entendimento acima resultou na edigiio do enunciado 479 da simula do STI, editado em 27.06.2012, e com a seguinte redagdo: "As instituicées financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no ambito de operagées bancérias" 05. A PROPOSITO, O DANO MORAL DECORRENTE DA REALIZACAO DE CONTRATO SEM_O CO: ‘0 DO TITULAR DA CONTA-CORRENTE, Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC SEGUNDO A JURISPRUDENCIA DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIGA, E PRESUMIDO OU IN RE IPSA, DISPENSANDO A PROVA DO PREJUIZO, BASTANDO PARA SUA CONFIGURACAO A OCORRENCIA DOS DESCONTOS INDEVIDOS, como podemos verificar do julgado a seguir "PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. FRAUDE BANCARIA. RESPONSABILIDADE CIVIL OBJETIVA. DANO MORAL IN RE IPSA NEXO DE CAUSALIDADE. (.) 1. "As instiuigdes bancdrias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilizagdo de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortulto interno” (REsp n, 1.199, 782/PR, Relator Minstro LUIS FELIPE SALOMAO, SEGUNDA SECAO, julgado em 2478/2011, Die 12/9/2011). (..)" (STI. AgRg_ no AREsp 92.579/SP, Relator Ministro ANTONIO CARLOS FERREIRA, 4° TURMA, j. em 04.09.2012) A 06. Dessa maneira, configurada esté a responsabilidade da instituigao financeira pelos transtornos causados, muito embora nio existam critérios legais para o arbitramento do dano moral 07. Nesse context, existe a necessidade do(a) Apelante ser ressarcido(a) moralmente pela situagio a qual foi submetida, diante da responsabilidade da instituigao financeira pelos transtornos causados, em decorréncia de falha em seus servigos 08. Vale ressaltar que esse entendimento vai de acordo com a Jurisprudéncia da Corte deste Tribunal de Justiga, vejamos: "CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE CIVIL. APELAGAO CIVEL. ACAO DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE NEGOCIO JURIDICO C/C INDENIZACAO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. (.). DESCONTOS INDEVIDOS NO BENEFICIO PREVIDENCIARIO. AUSENCIA DE COMPROVACAO DA AVENCA. DEVER DE INDENIZAR QUE SE IMPOE. DANO MORAL CONFIGURADO, PRECEDENTES DO STJ E DESTA CORTE. LES4O PRESUMIDA DESNECESSIDADE DE COMPROVACAO (DANO IN RE_IPSA). MANUTENCAO DO (QUANTUM INDENIZATORIO EM ATENDIMENTO AOS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, HONORARIOS ADVOCATICIOS MANTIDOS NO PERCENTUAL MINIMO, CONHECIMENTO E DESPROVIMENTO DO RECURSO", (TIRN, AC n* 2017.018893-5, Relator Juiz Convocado Roberto Guedes, j. em 22.02.2018). IREITO CIV, PROCESSUAL CIVIL E CONSUMIDOR, APELACAO CivEL. ACEO DECLARATORIA DE INEXISTENCIA DE DEBITO C'C INDENIZAGAO POR DANOS MORAIS EMATERIAIS. CONTRATO(..) NAO AUTORIZADO PELO AUTOR, AUSENCIA DE COMPROVACHO DA AVENGA. DEVER DE INDENIZAR QUE SE IMPOE. DANO MORAL CONFIGURADO. PRECEDENTES DO ST E DESTA CORTE. LESAO. PRESUMIDA. DESNECESSIDADE DE COMPROVACAO (DANO IN RE_IPSA). MANUTENCAO DO QUANTUM EM CONSONANCIA COM OS PRINCIPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE, RECURSO CONHECIDO B DESPROVIDO". (TIRN, AC n° 2017.002780-2, Relator Desembargador Claudio Santos, j. em 18.07.2017) 09. ‘No ensinamento de Sérgio Cavalieri Filho, tem-se a compreensio da desnecessidade de prova quando se trata de dano moral puro (in Programa de Responsabilidade Civil, 5*ed., 2*tiragem, 2004, p. 100) Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC A (J) por se tratar de algo imaterial ou ideal, a prova do dano moral ndo pode ser feita através dos mesmos meios utilizados para a comprovacao do dano material. Seria uma demasia, algo até impossivel, exigir que a vitima comprove a dor, a tristeza ou a humilhagdo através de depoimentos, documentos ou pericia; nio teria ela camo demonstrar o descrédito, o repsidia ou 0 desprestigio através dos meias probatérios tradicionais, 0 que acabaria por ensejar o retorno fase da irreparabilidade do dano moral em razao de fatores instrumentais. Nesse ponto, a razio se coloca ao lado dagueles que decorre da gravidade do ilicito em si, (..) Em outras palavras, 0 dano moral existe in re ipsa; deriva inexoravelmente do proprio fato ofensivo, de tal modo que, provada a ofensa, ipso facto esté demonstrado o dano moral @ guisa de uma presuncio natural, uma presungao hominis ou facti que decorre das regras de experiéncia comm. (..) 09. Portanto, a sentenga do Juizo a quo encontra-se contraria aos preceitos legais deste Egrégio Tribunal de Justiga e dos entendimentos firmados no STI, entao, resta demostrado que A DECISAO DEVERA SER REFORMADA, para seja arbitrado INDENIZAGAO POR DANOS MORAIS no quantum de RS 15.000,00 (quinze mil reais) ou valor estipulado por esta corte. V. DOS CASOS ANALOGOS: on. Importante registrar que o Juizo a quo, nos autos da agdo n. 0800784- 96.2019.8.20.5125, que tramitou perante a VARA UNICA DA COMARCA DE PATUIRN, onde tratava de caso semelhante, prolatou sentenga anteriormente, condenando 0 Banco Bradesco a Indenizagio por Danos Morais no quantum de R$ 6,000,00 (seis mil reais), aplicando 0 entendimento dos pretérios, Examinemos (destaque nosso): .) No causo dos autos, 0 consirangimento do(a) promovente é induvidoso, porguanto experimentou descontos indevidos em seus proventes, diante da negligéncia da parte promovida, ‘que the ocasionou inimeros constrangimentos, mormente a reducdo mensal de sua renda, Quanto é fixacio do valor da indenizacéo por dano moral, passo a arbitré-lo, observando sua ‘miiltipla natureca. No dimensionamento do dano moral, deve o juiz examinar todas as cireunstincias do caso concreto, especialmente as circunstincias em que 0 ato lesivo fol praticado, a natureca de sua motivacao, as condi¢des sociais, intelectuais, profissionais financeiras do agente lesivo e do sujeito lesado. Outrossim, nao pode deixar de levar em conta as “fiungdes da responsabilidade civil, quais sejam: (a) compensagdo 4 vitima pelo dano sofrido, (b) ‘punigdo do ofensor e (c) inibicdo 4 sociedade da pritica de condutas lesivas. Ademais, 0 quantum a ser arbitrado nio deve ser estabelecido num patamar que importe em enriquecimento sem causa para o ofendido, devendo, assim, 0 magistrado pautar-se pelos critérios da razoabilidade e da proporcionalidade, levando em conta as peculiaridades do caso sub judice. Levades em conta todos os critérios acima apontados, consideradas as peculiares circunstincias do caso em comento, fixo, por arbitramento, como quantum reparatério pelos danos morais, 0 valor de RS 6.000,00 (seis mil reais). fo) 02. Nessa mesma esteira, em diversas apelagdes, este Egrégio Tribunal de Justiga possui diversos entendimento que em CONFORMIDADE com os PRINCIPIOS DA Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betdnia Rua Professor Otonie! Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59,611-440 Genito, Messias Targino/RN, CEP: 89,775.00 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCACIA PROPORCIONALIDADE ¢ RAZOABILDIADE 0 DANO MORAL DEVERA SER ARBITRADO entre RS 5.000,00 (cinco mil re: R$ 6.000,00 (seis mil reais), vejamos: APELACAO NUMERO DANO MORAL | DESEMBARGADOR(a) 0800234-67.2020.8.20.5125 RS 6.000,00 VIRGILIO MACEDO 0800427-82.2020.8.20.5125 RS 6.000,00 JUDITE NUNES 0800540-36.2020.8.20.5125 RS 6.000,00 MARIA ZENEIDE 0800121-16.2020.8.20.5125 RS 5.000,00 EXPEDIDO FERREIRA, 0800126-38.2020.8.20.5125 RS 5.000,00 “AMILCAR MAIA 0800349-88.2020.8.20.5125 RS 5.000,00 DILERMANO MOTA, 0800553-35.2020.8.20.5125 RS 5.000,00 CLAUDIO SANTOS VI. A INDUSTRIA DO MERO ABORRECIMENTO e/ou DISSABOR: on. ‘Ha algum tempo, muitos juizes passaram a se utilizar de uma tese juridica que diminui © dano moral a um mero aborrecimento e/ou dissabor, ou seja, o estresse decorrente da ma prestagio de servigo, nao seria suficiente a ensejar uma reparagao pecunitia. 02, Entretanto, para haver uma diminuigdo dos problemas originados de relagdes de consumo viciadas, no deveriam os magistrados utilizarem desta argumentagio, 03. A principio, ha na Constituigo Federal, previstio para a reparagao de danos morais, no artigo 5°, inciso X, “séo invioldveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenizacao pelo dano material ou moral decorrente de sua violagio”. 04. © Constituinte optou ainda, por trazer na Carta Magna no artigo 5°, o inciso XXXII, como parte das garantias fundamentais que “o Estado promoverd, na forma da lei, a defesa do consumidor”, logo seguiria uma lei especifica para defender 0 Consumidor, o que culminou com 0 Cédigo de Defesa do Consumidor. 05. ‘Ao disciplinar tal matéria, entendeu-se que A REPARACAO POR DANOS MORAIS TRATAVA-SE DE UM DIREITO E UMA GARANTIA FUNDAMENTAL, DEVENDO OS NOBRES JULGADORES RESPEITAREM A CONSTITUICAO FEDERAL. 06. Apés a Constituigdo, em 1990, foi promulgado o Cédigo de Defesa do Consumidor, que regulamenta a relagdo entre Consumidor e Fornecedor Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Princo? ADVOCACIA 07. Entre as diversas garantias para o consumidor, ali também disciplina 0 direito & reparagiio no artigo 6, inciso VI: “a efetiva prevencao e reparacao de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos” 08. A lei é muito clara em garantir a reparago pelos danos, independentemente de culpa, queles que derem causa ao dano, portanto, NAO HA COMO MENSURAR UM DANO ENTRE MERO ABORRECIMENTO OU GRANDE ABORRECIMENTO, 2 lei nao distingue 0 dano, pelo contrario, é taxativa em afirmar que o dano causado deve ser reparado. 09, E importante frisar que por mais que os Orgios de Protegdo do Consumidor fiscalizem as relagdes consumeristas ¢ atuem de mancira eficiente para solucionar os conflites, nfo conseguem observar todas os fornecedores de produtos e servigos, muito menos todas as relages de consumo, cabendo assim a fiscaliza¢o ao proprio consumidor. 10. Logo, as empresas deveriam sofrer condenagdes para que assim, se adequem e extingam vicios, uma vez que ao causar danos ao consumidor, estes por sua vez buscar a reparagio judicial resultando em perdas para a empresa. 1. Este ciclo, se nao sanado, passa a ser vicioso, uma vez que a empresa que presta servigos tuins, ndo sofrendo sangSes, nao se preocupard em solucionar tal problema apenas com a reclamago do consumidor. 12. ‘Assim sendo, ao afirmar que existe uma Indiistria de Indenizagdes ¢ que a justiga nfo deveria punir as empresas em casos de “mero aborrecimento e/ou dissabor”, na verdade trata-se de aceitar que servigos prestados de forma insatisfat6ria, possam continuar a ser prestados de forma defeituosa e capenga. 13. Desta maneira, quando a decisio ¢ embasada, sobre o argumento de ser apenas um “mero aborrecimento e/ou dissabor” acaba por privilegiar uma indistria ainda mais nociva que a suposta “industria do dano moral”, A indiistria da ineficiéncia, dos servigos insatisfatérios e da IMPUNIDADE AS EMPRESAS, que culminam no aumento de reclamagées dos consumidores. 14, Conforme narrado, o ordenamento juridico brasileiro, tornou-se comum a teoria da “industria do dano moral” ¢ esta tese é insustentavel, pois a “industria” se baseia do pressuposto de mé-fé da vitima, contrariando totalmente a premissa de boa-fé que deve nortear as relagdes humanas ¢ juridicas de consumo. 15. SO QUEM SOFREU O DANO SABE ESTIMAR O QUANTO FOI VIOLADO DE SUA HONRA. Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 ‘Combat! bom combate termine! a corvida, FELIX GOMES NETO intr ADVOCACIA 16. A teoria da “indiistria do dano moral” entende que quem sofreu a lesdo apenas quer tirar vantagem do seu préprio sofrimento, ou que o mesmo nem chegou a sofrer tal lesdo, 17. A verdade é que pode ter sido criada a “INDUSTRIA DO MERO ABORRECIMENTO e/ou DISSABOR”. 18, 0 Judiciario, ainda que ndo pereeba, pode estar enviando estimulos a0 mercado de que vale a pena ser negligente com os consumidores ou se descuidando com os produtos ¢ servigos que fomnece. 19, Além do mais, pelos documentos anexados é possivel extrair a confirmagio de todas as alegacGes do(a) apelante. 20. ‘No caso em apreco no restam dividas quanto aos danos morais causados. 2. A indenizago no visa 0 enriquecimento ilicito do(a) apelante, e muito menos instrumento para vinganga pessoal, tratando-se de uma reparagio de cardter punitivo, de forma a evitar a da apelada na reincidéncia na pratica. 22, Ademais, assumindo a demandada atividade de risco, ainda que ndo houvesse culpa pela pritica do ato, o que trazemos unicamente para argumentar, incontestavel o direito de indenizar. VI. DA CONCLUSAO E NECESSIDADE DA REFORMA DA SENTENGA: on. Sendo assim, tendo em vista os fatos, argumentos e entendimentos demonstrados até aqui, & inegavel que no presente caso torna-se necessirio 0 RECONHECIMENTO DO DANO IN RE IPSA, para aplicar a CONDENAGAO POR DANOS MORAIS, tendo em vista os preceitos basicos das relagdes de consumo. VII. DO PEDIDO: o1. ANTE 0 EXPOSTO, pelas razdes de fato e de direito até 0 momento aduzidas, postula respeitosamente que essa Egrégia Corte Recursal, apés as formalidades legais e necessdrias, seja a) CONCEDIDA a gratuidade da justica, tendo em vista o principio do acesso a Justiga, assegurado constitucionalmente no art. 5°, inciso LXXIV, e regulamentado pela Lei de n° 1060/1950, com as alteragdes da Lei de n° 7.115/1983, por nfo ter a apelante condigdes de arcar com as custas processuais, sem prejuizo do seu proprio sustento, bem como de seus dependentes; Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania, Rua Professor Otoniel Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59.611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: 58,775-000 “Combat obom combate. termine! a corvida, ‘euardei a fe” FELIX GOMES NETO Pine 47 ADVOCAC A 5) CONHECIDO e PROVIDO o recurso ora interposto, para reformar a decisio atacada, condenando a apelada ao pagamento de INDENIZACAO POR DANOS MORAIS no quantum de RS 15.000,00 (quinze mil reais), ou valor que entenda esta corte, reconhecendo assim 0 DANO IN RE IPSA, em virtude da conduta ilicita ¢ reprovavel, por trata-se, de dano moral puro, nio precisando sequer provar o efetivo prejuizo ocasionado, sendo este em presumido; c) MARJORADO os HONORARIOS ADVOCATICIOS para a quantia de 20% (vinte) por cento do valor de condenayo e/ou sobre o valor da causa, custas processuais ¢ demais emolumentos. Confia no DEFERIMENTO. Mossord/RN, datado digitalmente, Advogada Janete Jales Gomes — OABIRN 7.445 Advogada Ana Eliza Jales Gomes - OABIRN 13.689 Advogado Jorge Ricard Jales Gomes — OABIRN 14.762 Rua Julita Gomes Sena, 33, Nova Betania Rua Professor Otonie! Tomaz de Almeida, 44, Loja 02, Mossord/RN - CEP: 59,611-440 Centro, Messias Targino/RN, CEP: §8,775-000

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