Você está na página 1de 14
Quadro-sintese de Os Lusiadas 1. Proposi¢ao ca auntie ne ence Caan eee 1:PARTE Apresentacao da matéria do canto: os herdis portugueses (est.1-2) © poeta diz que cantar4/louvaré os herdis portugueses que so: + 0s homens de grande valor que = navegaram para além dos mares conhecidos - “Por mares nunca de antes navegados" (est. »); = venceram perigos e guerras ~ “Em perigos e guerras esforcados” (est. 1); ~ construfram um Reino novo no Oriente - “E entre gente remota edificaram / Novo Reino” est.) + 05 Reis que expandiram o Império e difundiram a Fé crista = “foram dilatando / A Fé, o Império” (est. 2), nas terras de homens infigis (nao crentes) de Asia e de Africa. + aqueles que se imortalizam pelos seus feitos, ou seja, que se libertam da “lei da morte” (est. 2). lei da morte é o esquecimento a que é votado quem morre. 2!PARTE Afirmagio da superioridade de Os Lusiadas face as epopeias da Antiguidade (est.3) © poeta afirma a superioridade do seu canto porque: +o valor dos herdis portugueses que ele canta ¢ superior aos ~ dos herdis fantasiosos (Ulisses e Eneias) ~ “sdbio Grego e do Troiano”; ~ dos herdis reais, cujos feitos foram suplantados pelos dos portugueses (Alexandre Magno e o Imperador Trajano). | +o heréi portugués venceu os préprios deuses, “eu canto 0 peito ilustre Lusitano, / A quem Neptuno e Marte obedeceram”, destacando-se: ~ na guerra (venceu Marte, o deus da guerra); = no mar (venceu Neptuno, o deus do mar). Caracteristicas _- herdi coletivo: 0 povo portugués; do heréi ~ “peito ilustre Lusitano” (est. 3); de Os Lusiadas «homens reais (e nao ficcionais); + superior aos herdis das epopeias da Antiguidade; + 05 seus feitos nunca foram praticados por nenhum outro ser humano ~ “mares nunca de antes navegados” (est); ~“Passaram ainda além da Taprobana" (est); = "Mais do que prometia a forca humana’ (est); — “outro valor mais alto se alevanta” (est. 3). Usa-se a parte (a praia) pelo todo (Portugal) de modo a aludir a praia de onde sairam os portugueses (Belém) para a conquista maritima; serve também para fazer referéncia a prépria localizacao de Portugal na Europa “ocidental praia Sinédoque —usitana” est.) (0 pais € uma praia do Atlantico). 2. Inicio da viagem | Consilio dos deuses Peni nt Estrutura interna: Narracio See eRe) Gienenae cule silio dos deuses - Canto | heart aire Imediatamente apés inicio da Viagem, (est.19) Inicio do relato da viagem segue-se 0 Plano ‘A narracao tem inicio in medias res: os navegadores encontram-se jé no oceano ‘Mitolégico. Desta indico (no canal de Mocambique). Steves Rao ND RE 20 lange da obra. 1:PARTE — Convocacao do consilio (est.20-21) por intermédio de Mercurio, mensageiro dos deuses, Jupiter, pai dos deuses, convoca os deuses, que vém de todas as partes, com o objeti © futuro dos marinheiros portugueses - “sobre as cousas futuras do Oriente” —, nomeadamente se serdo ajudados a chegar a india, ZPARTE — Descrigdode jipiter (est.22-23) «1» reuniao realiza-se no Olimpo, morada dos deuses. + Os deuses sentam-se segundo uma hierarquia, do mais importante para ‘© menos importante, estando Jupiter acima de todos —“Precedem os antigos, mais honrados, / Mais abaixo os menores se assentavam” (est. 2). + Caracterizacao de Jupiter: ~ superior: destacado pelos adjetivos “soberano” e “alto” est. 22); ~ divino: encontra-se envolto numa aurea divina - “ar divino” (est. 22) ~ poderoso: > poder de lancar trovdes, vibrando “os feros raios de Vulcano” (est. 22) > simbolizado pela coroa, pelo cetro e pelo préprio “assento de estrelas cristalino” (est.29). S'PARTE Discurso de jupiter [Ateeareereacde leer fest. 24-29) © discurso de Jupiter tem como objetivo convencer 0s deuses de que a melhor ¢ apresentada por meio decisao ¢ a de ajudar os portugueses. Organiza-se em varios momentos. Len oan +12 momento: jipiter afirma que os Fados (0 Destino) {4 determinaram que os careers portuguese chegariam com sucesso a india ~*é dos Fados grandes certo intento / Que por ela se esquecam os humanos / ‘Argumentos usados por De Assitios, Persas, Gregos e Romanos” (est. 24). ‘Jupiter em defesa dos Upiter comeca por lembrar as glérias passadas dos portugueses, portugueses: que venceram os Mouros e Castelhanos e, recuando a um passado ainda mais eee eee ‘que é inalteravel, est longinquo, recorda as figuras de Viriato e Sertério, que venceram os Romanos : (est-2528) rozarimeees +32momento: jipiter refere-se a viagem que os portugueses esto a realizar, sto, desde a sua Tealcando a pequenez do homem perante a forca dos elementos da Natureza ~ ‘oFigem, um povo “cometendo / 0 duvidoso mar num lenho leve" -, mostra que 0 povo de hersis, tradics0 portugués vai além da prépria fragilidade humana / pois enfrenta as forcas ‘que os marinheiros da Natureza e, se necessério, “a mais s'atreve” (est. 27). ae +42 momento: Jupiter apresenta a profecia de que o “Fado eterno” determinou oreer que os portugueses tivessem o dominio do Oriente ‘aracteristicas de um ~*o governo / Do mar que vé do Sol a roxa entrada” (es. 28). hher6i ao conseguirem + 5° momento: Jupiter comunica a decisdo de que os marinheiros deverao ppences Eres onbres Ser “agasalhados / Nesta costa Africana como amigos”, para, de seguida, ae concluirem a viagem até & india (est. 29). ah nee ae re ah a que os portugueses Terao sucesso, ou se, chegardo ao Oriente ce governélo-Bo. ‘Comparagio Hipérbole Metéfora Perifrase “Qual Austro fero ou Béreas na espessura De silvestre arvoredo abastecida, Rompendo os ramos vo da mata escura Com impeto e braveza desmedida, Brama toda montanha, o som murmura, Rompem-se as folhas, ferve a serra erguida” (est 35) “ceptro rutilante, / De outra pedra mais clara que diamante” (est. 22) “Qual Austro fero ou Béreas na espessura De silvestre arvoredo abastecida” (est.38) “O Céu tremeu, e Apolo, de torvado, Um pouco a luz perdeu, como enfiado” (et “lenho leve" (est. 27) “Pelo neto gentil do velho Atlante” (es.20) “Da gente fortissima de Espanha” (xt) “quem parece que é suspeito” (est. 38) “Tomar ao Mouro forte e guarnecido Toda a terra que rega 0 Tejo ameno, Pois contra 0 Castelhano tao temid ‘Sempre alcangou favor do Céu sereno” (st.25) ‘Os sons, em crescendo, evocam todo o ruido e agitac3o produzidos pela discuss4o que tinha lugar ‘no Olimpo. ‘A comparacao evidencia o ambiente divino e de grandeza que se associa a Jupiter. A violéncia da discussao ¢ comparada a violéncia da Natureza e dos seus ventos numa tempestade. Permite engrandecer 0 ruldo produzido pelo bastao de Marte e as consequéncias desta atitude em quem oouviu. ‘Aexpressao aponta para a fragilidade da embarcacao, ‘num mar forte e poderoso e, por extensdo, para a fragilidade dos préprios marinheiros que nela navegam. Expressio utlizada em vez de Mercurio, que permite identificd-lo. Expressao utilizada para referir os portugueses, destacando a sua forca Expressao utilizada para referir Baco, destacando as raz6es interesseiras que o mover. ‘Mouro e Castelhano sao utilizados em lugar do plural ‘Mouros e Castelhanos. Plansfrio portugues annimo “Cantino”, S02 (adaptado). LJ Educagcao Literaria 3. Inés de Castro Caen ca en en nen cnet ees ae Cen eee eked Cee ea carte e) Cee aeons Embora sea narrado A:PARTE —__Apresentagao da narrativa (introduco) annem (est. 128-119). Descricdo da narrativa que ¢ apresentada como um “caso triste, e dino speeds eriaieines da meméria" st»), expressto que confere a0 episdio um tom negatvo, poeta (Plano do Poets), + Apresentagao da personagem principal, Inés de Castro, que é introduzida quem caso de ints om notas negativas: ela & a “misera e mesquinha” (es. né) e aquela que ‘de Castro sensibiiza “despois de ser morta foi Rainha” (est.v8). perticulermente. + Invocac3o do Amor como uma entidade superior, que retira as suas forcas Ope a Pere do sofrimento dos Homens e que é capaz de os levar & fatalidade; o Amor, pees tenquanto Forea independente do ser humano, € apresentado como gas o responsdvel postico pela morte de Inés de Castro (est. ns) *efenderperonagem 8PARTE Vida de Inés de Castro ina, que ‘apresentada como. (est. 120-121) Descricao da vida de Inés como feliz e equilibrada e apenas manchada pelas Inocente. saudades de Pedro, as quais, durante o dia, a traziam pensativa, e, durante a noite, a faziam sonhar. Associado aos sonhos surge, de novo, um apontamento negativo quando se da entender que o Destino nao permite que a felicidade dure ~ “a Fortuna nao deixa durar muito” (est. 120). 3! PARTE Justificagao para a morte Inés de Castro (est. 122-123). D, Pedro nio queria casar com outra mulher ~ "De outras belas senhoras e Princesas / os desejados tslamos enjeita” (est 1). + Preocupado com esta atitude do filho, D. Afonso IV decide mandar matar Inés, com a firme conviccao de que assim terminaria o amor que dominava D. Pedro ~"Tirar Inés 20 mundo determina, / Por he tra filho que tem preso, / Crendo co sangue s6 da morte indina / Matar do firme amor 0 fogo aceso.” est. 123. ‘4: PARTE Inés perante o Rei (est. 124-125). Os algozes trazem Inés a presenca do Rei, que, sentindo piedade dela, pondera alterar a sua decisao. Porém, é impedido pela pressdo exercida pelo povo. + Inés 6 caracterizada de forma negative como uma mulher triste e atormentada pelo destino dos filhos que ficardo drféos. Argumentagio de Inés SIPARTE ——O discursode Inés sFargumento - mostra (est. 126-129) | n€s dirige ao Rei um discurso que tem como fim persuadir 0 “avé cruel” ‘20 Rei que a decisio. (est.125) a ndo a matar. Este discurso divide-se em quatro momentos: eae + 18 momento: Inés comeca por recordar ao Rei que ele é humano e que os je covert sentimentos s8o préprios dos seres humanos. Por isso, pede-lhe que aja 2 argumento -apela como tal e que tenha piedade dos seus filhos, salvando-a. Para reforcar a ares sua argumentacao, Inés recorda casos em que os animais selvagens tiveram 5 piedade de criancas: a loba que salvou Romulo e Remo, fundadores de Roma, ‘sargumento - @ as aves que alimentaram Semiramis. sua execusto. + 2 momento: Inés caracteriza 0 Rei como justo por saber dar aos Mouros .£ argumento ~invoca a morte merecida, justica que ele deveria exercer de novo, percebendo que ‘oamor maternal e ela nao merecia a morte por nao ter cometido erros. eer + 3’ momento: Inés apresenta alternativas a sua morte: o desterro num cote territério gélido ou térrido ou mesmo entre animais selvagens. + 42 momento: Inés invoca o amor de mae e de mulher e a orfandade futura dos seus filhos. Os Lusiadas, Luis de Camée: a ae 6 (est. 130) Apes ‘ouvir Inés, o Rei queria perdoar-Ihe, mas os algozes, “peitos _cammiceros", eo “pertinaz povo" no deixam que o monarcaaltere a decls30 tomada. ‘7: PARTE Morte de Inés (est. 131-132) Apresenta-se uma comparacao entre duas figuras que tiveram uma morte injusta: Policena, morta por Pirro, e Inés, assassinada pelos “brutos matadores' | EPARTE, _Intervengio do Poeta(conclusio) (est. 133-135) © poeta mostra-se revoltado com a morte de Inés. « Invoca o Sol (est. 133), que, segundo ele, ndo deveria ter brilhado naquele dia triste, considerando a execugao de Inés to trégica como a histéria de Tiestes, que comeu os préprios filhos sem o saber. + Invoca 0s “cOncavos vales” (st. 13), que prolongaram o eco dos gritos de Inés. + Compara a morte de Inés ao desfalecimento de uma flor “cortada / antes do tempo” (est.4). + Refere a Natureza, que chora a morte da sua confidente. “linda Inés" A expressividade da adjetivacdo enriquece Adjetivag3o campos’, "fermosos olhos" (est. 120) a descrigao de Inés de Castro e da vida que elalevava enquanto era feliz com D. Pedro. “puro Amor” e“fero Amor” est.) © amor € caracterizado de forma contrastiva: € "puro" e atral os homens, mas também é “Feroz” "cruel", capaz de provocar sofrimento nos coracdes humanos. “engano da alma, ledo e cego” (eso) _—--Aantitese introduz uma nota trégica na felicidade de Inés, pols tratava-se de um “engano de alma", que Ihe trazia felicidade, mas impedia-a de ver Antitese a verdade. “doces sonhos que mentiam” (st 2) A.antitese destaca a oposicao entre afelicidade a tragédia eminente, apontando para uma ilusdo pouco duradoura “furor Mauro [.] /fraca dama delicada” A antitese apresenta um contraste entre a (ests) violencia usada contra os Mouros, ferozes, e contra Inés, delicada efrdgil; esta oposigao marca a injustiga da decisao tomada pelo Re. “Qual contra a linda moca Policena [..]/ _ Compara-se a fragilidade de Inés 8 de Policena face Tals contra Inés" est 313) 8 brutalidade dos seus assassinos. Comparas’o Assi comoa bonina [..] /Tal est4, morta, A comparagdo mostra que Inés, tal como uma flor, a palida donzela” perde a cor e o perfume por ter sido cortada/morta antes de tempo. “Tirar Inés a0 mundo determina” (ex.s) Expressdo que apresenta de forma mais suave Buferatamo 2 decisio do Rei de mandar matar inés de Castro. “puro Amor [..] deste causa molesta A personificago do amor permite apresenté-lo Personificago morte sua” (stn) como uma forga superior a0 ser humano e como responsdvel (poético) pela morte de Inés de Castro. 4. Praia das lagrimas eet oe enh cal Peete ker en cree carte Pa uous Identiicagto do papel 1: PARTE de Vasco da Gama como narador através da tlizasto do pronome pessoal me"pera seguir-me” (et 80)e do recurso primeira pessoa do singular certificate” st.) (© interlocutor de Vasco daGama, oReide Meline,¢asinlado pelo recurso ao pronome pessoa tee a0 vocatvo “oat (est. 7. ‘A confissao final cde Gama contribui para engrandecer (0 portugueses que, ‘para além dos feltos ‘grandiosos, venceram também 0 préprio medo que os dominava, 22 PARTE (est. 88-92) ‘Amieea esposa sto dduas figuras coletivas ‘que representam todas as espotase mies que ficam na praia ver ‘os seus entes queridos partir. 3! PARTE (est. 93) (Os preparativos da viagem + Localizacao da agao em Belém, Lisboa - “no porto da inclita Ulisseia” fest. 84). + Caracteriza¢ao dos marinheiros: corajosos e determinados = “ndo refreia / Temor nenhum o juvenil despejo, / Porque a gente maritima ea de Marte / Esto pera seguir-me a toda parte” (st 84); ~"E nao menos de esforco aparelhados / Pera buscar do mundo novas partes” est. 85. + Ceriménia religiosa, que prepara a “alma pera a morte” (est. 86), ouvindo missa, comungando e pedindo a Deus protecao = “Imploramos favor que nos guiasse, / E que nossos comesos aspirasse” (est.86). + Entrada nas embarcacoes. + Confissio de divida de Gama = "se contemplo / Como fui destas praias apartado, / Cheio dentro de diivida e receio, / Que apenas nos meus olhos ponho o freio” (est.87). Adespedida ‘A descrigo da despedida tem varios momentos: + Plano geral (est 0) ~ Descrigao da multidao, “A gente da cidade” st 86), que assiste na praia a partida dos nautas. S0 amigos ou familiares de quem parte mas também eros curiosos que foram “por ver somente” (est. 88). Todos partilham sentimentos de tristeza e de saudade, marcados pelo forte receio da morte. = Descrigdo das mulheres que sofrem com um “choro piadoso” est. 89) € dos homens que suspiram. = Descri¢ao das mulheres, “Maes, Esposas, Irms” (est. 6), ligadas por lagos familiares estreitos aos nautas e unidas pelos sentimentos de tristeza ‘ede medo de nao os tornar a ver. + Plano de pormenor: a mae (est. 90) ‘A mae diz-se incapaz de compreender a atitude do filho, que era o seu tinico “emparo”. Deixa uma questo final que sublinha a injustica do abandono = "Porque de mi te vas, 6 filho caro, / A fazer 0 funéreo enterramento / (Onde sejas de pexes mantimento?” + Plano de pormenor: a esposa (est.1) Também exprimindo a sua magoa, a esposa censura o marido por ir para © mar aventurar uma vida que devia ser vivida a dois, destruindo um amor que faria deles um s6 ser. + Plano geral (st. 52) Descreve-se a multidéo com os sentimentos de “amor e de piadosa humanidade”, destacando-se agora os velhos e 05 meninos que também ficam na praia. Estes sentimentos contagiam a Natureza envolvente, que, personificada, entra em sintonia com o sofrimento que domina a multidao ="Os montes de mais perto respondiam, / Quasi movidos de alta piedade”, 2 “branca areia" chora com quem fica na praia. Apartida Vasco da Gama decide que a partida se fard "Sem o despedimento costumado”, como forma de impedir que os marinheiros sofram ou alterem. a sua decisio "Por nos no magoarmos, ou mudarmos / Do propésito firme comecado” Os Lusiadas, Luis de Camoes @ Perifras “Que nas praias do mar esta assentado, ‘Que 0 nome tem da terra, pera exemplo, Donde Deus foi em carne a0 mundo dado. (est.87) “As mulheres cum choro piadoso, O narrador refere-se a Belém, que se associa & terra de nascimento de Jesus, para evocar também a protecio divina concedida aos portugueses. Através da hipérbole, ¢ assinalada a forca dos Hipérbole Os homens com suspiros que arrancavam.” _sentimentos e a dor extrema que ali se m. (est.85) “Nosso amor, nosso vao contentamento, A repeti¢ao do som /v/ recorda o som do vento Aliteragao Quereis que com as velas leve o vento?” que levard os barcos para longe das mulheres. (eto “Os montes de mais perto respondiam, ‘Aatribuigao de caracteristicas humanas a Natureza Personificagéo Quasi movidos de alta piedade" permite ampliar a forca dos sentimentos. (est. 92) de tristeza que dominavam a multidao. 5. Adamastor Pee nen he nn Cen nee Peet eee eran Pence Canter ene ecco eine AEPARTE —_—Preparacio do aparecimento do gigante figura do sigarte | (est. 37-38). Aparecimento de uma nuvem “que os ares escurece”, entendida como sinal ‘constitul uma de algo ameacador que se aproxima. ersonificagto dos perigosecastigos do + Agitacao do mar. ‘mar, Condensa emsl os + Caracterizacao dos marinheiros que estdo dominados por um sentimento ‘medias do desconhecido de terror aque dominavam os ~"p0s nos coragoes um grande medo” (est. 38). omens dees) 2:PARTE —Ogigante Rae igante (est. 39-40) « Descricdo fisica do gigante: ¢ desenvolvida com = tamanho espantoso (é comparado ao Colosso de Rodes, estatua base nas sensagdes gigantesca de Apolo, considerada uma das sete maravilhas do Mundo visuals eauditivas Antigo) Etmine eeto = rosto com barba desgrenhada, olhos encovados, cabelos crespos e cheios eee de terra, boca negra, dentes amarelos eo tom de voz “horrendo e rosso”. == + Descrigdo psicol6gica do gigante: = ira do Adamastor,justficada pela ousadia dos portugueses que navegam ‘05 mares que Ihe pertencem. 3IPARTE —_Primeirodiscurso do Adamastor (est.41-48) Este primeiro discurso do Adamastor divide-se em dois momentos. +12 momento: elogio da coragem dos portugueses como “gente ousada” (es) € referéncia a um povo de grandes feitos, incansavel, disposto a quebrar = os limites, "pois os vedados términos quebrantas” (st. 1) Bodega +2? momento: antincio dos castigos a sofrer pela ousadia de navegar rofecias de Os Lsiadas. (0s mares do gigante. ‘Amorte trigica da ~ Castigos em geral:a morte dos tripulantes de “quantas naus fizerem esta fata Sepilveda viagem” (st. 43). Ce ~ Castigos em particular: morte de Bartolomeu Dias, que dobrou pela ee primeira vez 0 Cabo, de D. Francisco de Almeida, primeiro vice-ret da india, @ de Manuel de Sousa Sepulveda e sua familia, Serr oan trégico, tal como seu. Aliteragio Comparacao Metéfora Enumer (gradagao) "Quem és tu?” (est.49)- Por ser feio, um penedo. que ele é hoje. + Terminada a de sofrimento “Bramindo, o negro mar de longe brada” (est 38) “Tao grande era de membros que bem posso Certificar-te que este era o segundo De Rodes estranhissimo Colosso” (est.40) “Nunca arados a! estranho ou préprio lenho” (esta) “as almas soltardo / Da fermosa e misérrima pris80" (est. 48) “J4 que a minha presenga nao te agrada, Que te custava ter-me neste engano, Ou fosse monte, nuvem, sonho ou nada?” (ests) Interpelagdo de Vasco da Gama + Interrupeao do discurso do gigante por Vasco da Gama que lhe pergunta ‘Segundo discurso do Adamastor no qual se apresenta a sua histéria + Apaixonou-se por Tétis num dia em que a viu sair nua da praia. + Abandonou a luta em que estava envolvido em conjunto com os irmaos. idiu conquistar Tétis a forca ~ Pola grandeza feia de meu gesto / Determinei por armas de tomé-la" st. + Aninfa marcou um encontro com o Adamastor. + No local, perdido de amor, julgando encontrar-se frente a Tétis, beijou + Sentindo-se enganado, pois a ninfa n3o aparecera, deixou-se dominar pela desilusao e pela dor e transformou-se num penedo, que deu origem ao Cabo +O seu sofrimento perdura, uma vez que continua rodeado por Tétis | = "por mais dobradas magoas, / Me anda Tétis cercando destas 4guas” (st.so). Desaparecimento do gigante ‘o gigante desaparece, soltando um profundo grito = cum medonho choro, / Subito d’ ante os olhos se apartou; / Desfez-se ‘a nuvem negra, e cum sonoro / Bramido muito longe o mar soou", + Vasco da Gama agradece a Deus e pede-Ihe que retire os castigos que ‘Adamastor tinha profetizado. Arepeti¢ac expressiva do som /r/ evoca os sons do mar agitado. Acomparacso do Adamastor & estétua de Rodes destaca a sua estatura desmesurada/grandiosa, ‘Ametéfora sugere a fragilidade de um barco no mar face & forga dos elementos da Natureza. Apalavra “arados” é também uma metéfora extrafda do contexto agricola, que permite associar a navegac3o dos barcos no mar 20 sulcar da terra por alfaias agricolas. ‘Ametéfora associa 0 corpo a uma prisao da alma, pelo que a morte correspondera a libertacao da alma. O gigante enumera 0 que poderia significar para Tétis numa escala descendente, desde a materialidade grandiosa (0 monte) a total inexisténcia (nada). A gradagao associada & ‘enumerac3o mostra o percurso de anulag3o ‘que Adamastor sofreu por ndo ver 0 seu amor correspondido. 6. Tempestade e Chegada a india eater nny Getic caer eect ech ass ena decue eerie) eRe y Prue en) 1:PARTE Atempestade A repetigio dos verbos (est. 70-79) anuincio da tempestade por uma “nuvem negra que aparece’ (est. 70) “Amaia” (et. 79 + Agitacdo, confusao e desorientagao a bordo. eS are Descricdo da violéncia da tempestade ‘ervosismo dos nautas. + Movimentos violentos das naus no mar revolto creas “Agora sobre as nuvens os subiam / As ondas de Neptuno furibundo; / Agora eae a ver parece que deciam / As intimas entranhas do Profundo” (st. 76). austivas, que evocam + Referéncia hiperbolica a tempestade os barulhos do mar = "Nunca to vivos raios fabricou / Contra a fera soberba dos Gigantes / do vento 0 gro ferreiro sordido" test. 7. Acroressndade dos -lifluncia da tempestade nos animals marnhos, qu, tists eaterrorizados, “ethene iar fogem ambient de agtaio - ~"hs Aleiénias aves triste canto / Junto da costa brava levantaram,/ See Lembrando-se do seu passado pranto, / Que as furiosas dguas Ihe causaram. _—_precela"(es- 7), 0s delfins namorades, entretanto, /Lé nas covas maritimas entraram, / Ventosindinados” Fugindo d tempestade ¢ ventos duros, / Que nem no fundo os deixa estar (7, sibito temor seguro” (et.7). fe desacordo"(e.7), + Consequéncias destruldoras na Natureza envolvente emer ="Quantos montes, ento, que derribaram / As ondas que batiam denodadas! / Quantas arvores velhas arrancaram / Do vento bravo as frias indinadas! Cee (est.79). 2:PARTE — Stiplica de Vasco da Gama (est. 80-83) Vasco da Gama dirige uma prece a Deus (“Divina Guarda”). O seu discurso Ss tee do discurso, ‘ ama é persuadir organiza-se em varlos argumentos. sore momento: Vasco da Gama recorda o poder imenso de Deus, que, em —_portugueses, que se momentos passados, jé libertara outros homens de grandes dificuldades © __encontramem grandes perigos. ainculdades. +28 momento: Gama diz a Deus que abandonou os portugueses que vao em missao religiosa, 20 Seu servigo = "Mas antes teu servico s6 pretende?" (st 82). momento: Vasco da Gama louva aqueles que tiveram a sorte de morrer iutando pela Fé crist8 = “Oh ditosos aqueles que puderam / Entre as agudas lancas Africanas / Morrer, enquanto fortes sustiveram / A santa Fé nas terras Mauritanas” (est) Crescendo da tempestade ‘Aumento da violéncia da tempestade: os ventos gritavam como “touros indémitos” (st 84) € 05 "Relmpagos medonhos'” est 84) no paravam. Intervengao de Venus + Aparecimento de Vénus, que acusa Baco de ser responsével pela tempestade. + Decisio de reunir as “ninfas amorosas” (est.86), que, com o intuito de dominarem os ventos, se embelezam e Ihes dirigem palavras certeiras: ~ aninfa Oritia dirige-se ao vento B6reas e diz-the que nao poderd voltar a amé-lo se este mantiver a ferocidade, pois o amor n3o € compativel com omedo; ~ Galateia utiliza os mesmos argumentos junto do vento Noto. + Os ventos deixam-se seduzir pelas ninfas ¢ a tempestade acalma. + Venus afirma que os protegerd, pois estes foram devotos do amor, por ela defendido, Hipérbole Anéfora | Enumeragio Antitese Comparacio 92-94) Na manha seguinte, ‘num ambiente calmo, os marinheiros avistam Calecute. ‘Gama agradece a Deus por ter livrado os portugueses dos perigos da tempestade. “Os ventos eram tals que no puderam ‘Mostrar mais forga d' impeto cruel, Se pera derribar entao vieram ‘A fortissima Torre de Babel.” (est.74) “Nunca t8o vivos raios fabricou Contra a fera soberba dos Gigantes grao ferreiro sérdido que obrou” (es 78) “Feros trovoes, que vém representando Cair 0 Céu dos eixos sobre a Terra, Consigo os Elementos terem guerra” (et. 84) “Agora sobre as nuvens os subiam ‘AS ondas de Neptuno furibundo; ‘Agora a ver parece que deciam As intimas entranhas do Profundo.” (est.76) “Noto, Austro, Boreas, Aquilo” (est. 76) Anoite negra e feia se alumia Cos raios, em que o Pélo todo ardia” (est 76) “os ventos, que lutavam / Como touros indémitos” (es. 8) A hipérbole evidencia a violéncia dos ventos e dos ‘trovées, em particular, e da tempestade, em geral. A anafora “Agora / Agora” destaca a oscilacdo violenta a que eram submetidas as naus, ora ‘elevadas até as “nuvens" ora descendo ao “Profundo’. ‘Aenumeracao permite engrandecer a nocao de firia violenta da tempestade, para onde acorren todos os grandes ventos. A antitese realca a oposicao entre o negrume dda noite e © brilho intenso dos raios que rasgavam ‘0 céu e que tinham a capacidade de iluminar ‘0 escuro, mostrando a violencia da tempestade. Compara a forca dos ventos & de touros indomados para realcar a forca com que sopravam. 7. Preparacao da Ilha dos Amores Peter nee a Sou iere! A:PARTE —Adeciséo de Venus (est. 18-20) —_Decisdo de Vénus de premiar os portugueses pelas vitdrias alcancadas e pelo sofrimento que padeceram. | 2:PARTE —O prémio (est. 21-22). Decisdo de preparar uma ilha divina que seré colocada na rota de regresso dos marinheiros. + Na ilha, encontrar-se-8o “aquaticas donzelas” (est. 22), escolhidas entre as mais belas e as mais devotas do amor, que aguardarao pelos marinheiros e recebé-los-4o com canticos e dancas, para despertarem neles “secretas afeigdes” (est. 22). | 3! PARTE A ajuda de Cupido (deus do Amor, filho de Vénus) (est. 23-24). Decisio de pedir ajuda a Cupido, seu filho, que jé a ajudara noutra situagao similar: tinha levado a que Dido se apaixonasse por Eneias. * Viagem ao encontro de Cupido num carro puxado por cisnes e rodeado de pombas que se beijam. “AIPARTE —_Amissiode Cupido (est. 25-29) Cupido encontrava-se em Idélia, cidade da ilha de Chipre, famosa pelo culto de Venus, com 0 objetivo de reunir um exército de cupidos para fazer uma ‘expedicdo com o fim de emendar os erros dos humanos, que se preocupam mais com os bens materiais do que com os sentimentos, ou seja, nao sabem amar. ‘Sao apresentados tipos de homens que no sabem amar: = 0 cacador Actéon, que ndo soube amar a “bela forma humana” (est. 26), é apresentado como metafora daqueles que no sabem amar; = 0s homens que se amam a si préprios (est. 27); = 05 aduladores, ou seja, aqueles que elogiam o outro com um interesse em mente (est. 27); eae = aqueles que amam as riquezas, o que os leva a deixar de lado a “justica Palagaeer e integridade” (est. 2 (est) aprender = 08 tiranos (est. af ama = 0s que fazem leis a favor do Rei e contra 0 povo (es. 28). “Dar-lhe nos mares tristes, alegria" (es. 18) Destaca o contraste entre a dureza e o sofrimento da vida do mar e 0 prémio que Venus pretende dar aos marinheiros, como recompensa pelas dificuldades passadas. Antitese *0s Deuses faz decer a0 vil terreno Alusio a0 poder de Cupido, aliado a forca do amor, E os humanos subir ao Céu sereno” que é capaz de vencer todas as barreiras. (est.20) “No carro ajunta as aves que na vida ‘A descri¢ao aponta para o facto de os cisnes Afr ‘Vio da morte as exéquias celebrando” cantarem mais suavemente quando esto Rectirase (est.24) proximos da morte. (As “aves" referem-se aos cisnes") 87 B Educagao Literaria 8. Partida da Ilha dos Amores e Chegada a Portugal Eee techy Estrutura interna: Narracio ieee DISCURSO _Tétts termina o seu discurso destinado a Vasco da Gama e aos marinheiros, DETETIS aps té-los brindado com um banquete no decurso do qual revelou as (conelusio) _vitorias futuras dos portugueses, afirmando que era chegado o momento (est, 142-143, de regressar 3 patria. w.1e2) PARTIDA _ Os portugueses abandonam a ilha, levando égua e mantimentos. Partem ECHEGADA _levando com eles as Ninfas, que os acompanharao eternamente, dado os APORTUGAL marinheiros terem atingido o estatuto de deuses na IIha dos Amores. Goats 343 A viagem de regresso é marcada pela tranquilidade e calma. {5,5 or im, chegam a Portugal, onde entregam 20 Ret os “prémios” que conquistaram em seu nome e da patra. “Das Ninfas, que ho deter eternamente, A hipérbole destaca o facto de a uniao entre Hipérbole Por mais tempo que o Sol o mundo aquente” _marinheiros e as ninfas ser eterna, para além (est. aa) do que se poder imaginar. “Com vento sempre manso e nunca irado” _O contraste entre os adjetivos “manso” e “irado” (est. 14a) acentua o estado pacifico da Natureza, que Antitese contrasta com situacdes anteriores em que se revelou brutal e violenta (como, por exemplo, ro episédio da Tempestade). "Até que houveram vista do terreno A perifrase refere Portugal como o terreno Em que naceram, sempre desejado." em que os marinheiros nasceram, marcando Perifrase (est. us) a ligagao destes & terra que € 0 seu berco e pela qual partiram, lutaram e fizeram novas conquistas. Tétis mostra a Gama a ‘maquina do mundo" (azuljo), Os Lusiadas, Luis de Camées 9. Reflexes finais do Poeta Est. 145 Se + O poeta afirma que nao precisaré mais da inspira¢ao das ninfas porque indo consegue continuar o seu canto: a lira est “destemperada’ e a “voz enrouquecida’. iz que o seu cansaco se deve nao & dureza da elaboracao de um poema pico mas 8 consciéncia de que esta a cantar para uma “gente surdae cendurecida. + Afirma que a sua patria “esta metida / No gosto da cobiga e na rudeza / Daa austera, apagada evil tristeza’. + Os portugueses contempordneos de Camées, que vivem dominados pela cobiga e pela tristeza, sao diferentes, pela negativa, dos herdis que ‘© poeta louvou ao longo do poema. +O poeta nao compreende a falta de alegria, de vontade de trabalhar e de enfrentar os novos desafios que caracteriza os homens do seu tempo. + Dirige-se a D. Sebastido, apelando a que este se rodeie de “vassalos ‘excelentes", ou seja, de portugueses que ainda sejam capazes de grandes sacrificios e que nao estejam dominados pela tristeza, pela preguica ou pela cobica. + Dirigindo-se a D. Sebasti2o, o poeta autocaracteriza-se de forma humilde, ‘mostrando a sua pouca importancia, + O poeta oferece os seus servigos ao rel, destacando o seu valor: o honesto estudo, a experiéncia e 0 engenho (talento). _ + Declara-se pronto para servirD. Sebastido tanto na guerra como enquanto poeta, Se D. Sebastiao o aceitar, o poeta cantard de forma gloriosa todas 2s grandes vitorias que terao lugar, numa nova epopela. Anéfora Metéfora “Pera servir-vos, brago as armas felto, ‘A andfora permite elencar as caracteristicas Pera cantar-vos, mente as Musas dada” _pessoais que 0 poeta coloca ao servico do rei (est. 15) D. Sebastiao. “Lira tenho / Destemperadae a voz © poeta pretende referir a producao postica, enrouquecida’” (est. 45) feita de voz e musicalidade, associando a lira, instrumento musical, voz que cant “NO mais, Musa, n6 mais” (est. 1s) poeta repete que nao necesita da musa, 0 que Repeticao expressa o seu desénimo. Educagao Literaria oO Exemplo (0s LUSIADAS Léa estancia 2 do Canto I de Os Lusiadas. E também as memérias gloriosas Daqueles Reis que foram dilatando A Fé, o Império, e as terras viciosas De Africa e de Asia andaram devastando, E aqueles que por obras valerosas Se vao da lei da morte libertando, Cantando espalharei por toda parte, Se a tanto me ajudar o engenho e arte. Luis de Camoes, Os Lusiados, ed, de A.J da Costa Pimpdo, 14, Lisboa, ICIMNE, 2000, p1. Escreve um texto breve em que: indiques © momento da estrutura interna em que se integra a estancia; ~ assinales o que o poeta se propde cantar, ~~ relaciones a matéria que o poeta afirma que cantard com o plano em que se integrard. Para responderes adequadamente ao que te é solicitado, respeita os seguintes passos: 1. Sublinha a(s) palavra(s)-chave em cada t6pico. _2, Sublinha no excerto os momentos que esclarecem os t6picos solicitados. 3. Toma notas 8 margem do texto que funcionem como tépicos de resposta. Observa o exemplo: E também as memérias gloriosas © poeta propoe-se cantar: Daqueles Reis que foram dilatando +05 reis na sua ago de difundir afée 0 AFé, 0 Império, e as terras viciosas territério; De Africa ede Asia andaram devastando, | | _* 95 que por aco dos seus feitos gloriosos E aqueles que por obras valerosas ficarem na meméria dos Homens. Se vao da lei da morte libertando, Cantando espalharei por toda parte, |} Proposi¢ao: apresentacao da matéria do poema. Sea tanto me ajudar o engenho e arte. _}—Plano da Histéria de Portugal. ‘4. Redige a resposta respeitando os tépicos solicitados e seguindo a sua ordem de apresentagao. ‘Observa o exemplo. A estancia apresentada pertence a Proposigao, momento em que 0 poeta apresenta a ‘matérla que se propde cantar. Neste momento do texto, o poeta afirma que louvaré nao 86 a acdo dos reis que difundiram a fé crista e aumentaram o territério do império como também aqueles que por terem realizado obras gloriosas ficaram na memséria dos Homens, Ubertando-se da lei da morte. A referéncla & acdo dos reis aponta para o Plano da Histéria de Portugal, Com efeito, Vasco dda Gama narrara e louvara as campanhas de alguns reis da nossa Historia.

Você também pode gostar