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TCC - Jornada 12X36 - 2023 - Direito Unifil
TCC - Jornada 12X36 - 2023 - Direito Unifil
LONDRINA - PR
2023
LIVIA BATINI ARAUJO
LONDRINA - PR
2023
LIVIA BATINI ARAUJO
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Orientador: Professor Mestre Thiago César Giazzi
- Centro Universitário Filadélfia - UniFil
________________________________________
Professora Flávia Fernandes Alfaro Curti
Componente da Banca - Centro Universitário
Filadélfia - UniFil
________________________________________
Dr. Juliano César Diniz Noronha – Componente da
Banca – Centro Universitário Filadélfia - UNIFIL
RESUMO
O presente estudo visa analisar o reflexo na saúde dos empregados que realizam a
modalidade de jornada 12x36, bem como a responsabilidade do empregador frente
aos danos causados aos empregados. Busca-se demonstrar, com a utilização de
método dedutivo e abordagem que passa pela análise de revisão bibliográfica, a
evolução da jornada de trabalho até chegar na jornada padrão de 8 horas diárias e
44 horas semanais, bem como de que forma esse aspecto se relaciona ao direito
fundamental ao trabalho e à saúde. A respeito do direito fundamental à saúde,
analisa-se a legislação trabalhista e a proteção à saúde do empregado garantida
constitucionalmente e na legislação infraconstitucional. Por fim, busca-se demonstrar
como longas jornadas de trabalho refletem diretamente na ocorrência de diversas
doenças e no aumento na recorrência de acidentes de trabalho, haja vista a fadiga
ocasionada pela falta de descanso.
ARAUJO, Livia Batini. Workday 12x36: the influence on employee health and the
employer's responsibility. 2023. 59 sheets. Completion of course work (Bachelor of
Law) – Centro Universitário Filadélfia - UniFil, Londrina, 2023.
ABSTRACT
The present study aims to analyze the impact on the health of employees who create
the 12x36 workday modality, as well as the employer's responsibility for damages
caused to employees. It seeks to demonstrate, with the use of a deductive method
and an approach that goes through the analysis of a bibliographical review, the
evolution of the working day until reaching the standard workday of 8 temporary
hours and 44 hours a week, as well as how this aspect is related to the fundamental
right to work and health. Regarding the fundamental right to health, the labor
legislation and the protection of the employee's health fulfilled constitutionally and in
the infraconstitutional legislation are analyzed. Finally, we seek to demonstrate how
long working hours directly reflect the occurrence of various diseases and the
increase in the recurrence of accidents at work, given the fatigue caused by the lack
of rest.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................9
5 CONCLUSÃO...............................................................................................56
REFERÊNCIAS.............................................................................................58
8
1 INTRODUÇÃO
Os direitos civis e políticos são aqueles que têm por objetivo garantir a
liberdade individual, a igualdade perante a lei e a participação efetiva dos
cidadãos na vida política e na tomada de decisões. Incluem direitos como a
liberdade de expressão, o direito de associação, o direito ao devido
processo legal, o direito de votar e ser votado, entre outros (PIOVESAN,
2018, p. 66).
Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas
poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo
único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste
código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares
pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato;
II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos
deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que
seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou
com a parte contrária por uma relação jurídica base;
III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os
decorrentes de origem comum. (BRASIL, 1990).
empregado possui direitos como salário mínimo, jornada de trabalho limitada, férias
remuneradas, entre outros, enquanto o empregador possui obrigações como o
recolhimento de encargos sociais e trabalhistas, conforme prevê artigo 7°, 58 e 129
da CLT. (BRASIL, 1943, CLT).
No Brasil, a relação de emprego e a relação de trabalho são regulamentadas
por diversas leis e normas trabalhistas. Segundo Mauricio Godinho Delgado, a
relação de emprego pode ser definida como "o vínculo jurídico que se estabelece
entre o trabalhador e o empregador, em que este último exerce sobre aquele o
poder diretivo e disciplinar do trabalho" (DELGADO, 2020, p. 79).
Ainda, segundo Sérgio Pinto Martins (2021, p.37): “A relação de emprego é
aquela em que há uma conexão jurídica entre o empregado e o empregador, em que
este último possui o poder de direção e disciplina sobre o trabalho desenvolvido pelo
primeiro".
A Constituição Federal de 1988 estabelece diversos direitos trabalhistas em
seu artigo 7º, como salário mínimo, jornada de trabalho limitada, férias remuneradas,
entre outros. Já a relação de emprego é regulamentada pela Consolidação das Leis
do Trabalho (CLT), que estabelece os requisitos para o reconhecimento do vínculo
empregatício, como a subordinação, a onerosidade, a pessoalidade e a não
eventualidade.
A subordinação refere-se à relação hierárquica em que o empregado se
submete às ordens e direções do empregador no desempenho de suas atividades
laborais. Segundo Amauri Mascaro Nascimento: "a subordinação é o poder de
comando e controle do empregador sobre o trabalho do empregado, envolvendo
direção, fiscalização, coordenação, organização e disciplina" (NASCIMENTO, 2021,
p. 144).
Já a onerosidade significa que o trabalho realizado pelo empregado é
remunerado pelo empregador. Como afirma Alice Monteiro de Barros, "a
onerosidade consiste no fato de que o trabalho do empregado deve ser
recompensado por uma contraprestação econômica" (BARROS, 2020, p. 50).
A pessoalidade refere-se à prestação do trabalho pelo próprio empregado,
sem a possibilidade de substituição por terceiros. De acordo com Mauricio Godinho
Delgado, "a pessoalidade implica que o trabalho seja realizado pelo próprio
empregado, sem a interposição de outra pessoa, salvo nos casos previstos em lei"
(DELGADO, 2020, p. 83).
20
1
São exemplos de normas que regulamentam outras formas de trabalho: Lei Complementar nº
150/2015: Regulamenta o trabalho doméstico, estabelecendo direitos e deveres tanto para os
empregadores quanto para os empregados domésticos; Lei nº 5.889/1973: Define as normas
regulamentadoras do trabalho rural, estabelecendo direitos e condições específicas para os
trabalhadores do setor agrícola; Norma Regulamentadora nº 22 (NR-22): Estabelece as condições de
segurança e saúde no trabalho em minas de qualquer natureza; Norma Regulamentadora nº 35 (NR-
35): Dispõe sobre os requisitos mínimos para trabalho em altura, estabelecendo medidas de proteção
e prevenção de acidentes; Lei nº 12.815/2013: Regulamenta a exploração direta e indireta das
atividades de portos organizados e de instalações portuárias, estabelecendo normas específicas para
os trabalhadores portuários, etc.
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2
Como será tratado adiante no trabalho, são exemplos de relação de trabalho julgadas pela Justiça
do Trabalho: responsabilidade de tomadores de serviço em contratos de terceirização, empregados
públicos, etc.
3
Principalmente a estrutura formada pelo princípio da proteção do trabalhador,segundo Amauri
Mascaro Nascimento: "A Justiça do Trabalho se orienta pelo princípio da proteção, que se traduz na
busca de uma tutela especializada e efetiva aos trabalhadores, visando à concretização dos direitos
fundamentais laborais e à promoção da igualdade material no mundo do trabalho" (SÜSSEKIND,
2019, p. 30).
22
4
Oito horas de trabalho;
24
eight hours to play5; eight hours to sleep6; eight shillings a day7. (MARTINS,
2015, p.561).
Houve certa influência dessa Encíclica, tanto que alguns países começaram
a limitar a jornada de trabalho em oito horas. Na Austrália, em 1901, foi
especificada a jornada de oito horas. A partir de 1915, foi se generalizando
a jornada de oito horas na maioria dos países. Em 1907, foram feitas greves
gerais em que haviam reivindicação de jornada de oito horas. (MARTINS,
2015, p.562).
O inciso XVI ,também do artigo 7°, estabelece que: “ jornada de seis horas
para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação
coletiva." (BRASIL, 1988).
O trabalho em regime de escala de revezamento refere-se a uma forma de
organização da jornada de trabalho em que os funcionários alternam seus horários
de trabalho em diferentes turnos, geralmente diurno e noturno. Nesse sistema, os
trabalhadores se revezam para cobrir as demandas de trabalho em diferentes
períodos do dia ou da semana.
A Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) brasileira aborda esse tema,
estabelecendo regras específicas para o trabalho em regime de escala de
revezamento. O artigo 7º, inciso XIV, da CLT prevê o direito dos trabalhadores que
atuam em "turnos ininterruptos de revezamento" a um intervalo mínimo de 11 horas
consecutivas para descanso entre jornadas. (BRASIL, 1943).
Na linha do acima exposto, a respeito de caracterização do turno ininterrupto
de revezamento, é relevante destacar a Orientação Jurisprudencial 360 da SBDI-1
do TST:
Faz jus à jornada especial prevista no art. 7º, XIV, da CF/88 o trabalhador
que exerce suas atividades em sistema de alternância de turnos, ainda que
em dois turnos de trabalho, que compreendam, no todo ou em parte, o
horário diurno e o noturno, pois submetido à alternância de horário
prejudicial à saúde, sendo irrelevante que a atividade da empresa se
desenvolva de forma ininterrupta.(BRASIL, TST).
funcionário não está executando suas atividades profissionais, mas deve estar
pronto para responder a qualquer necessidade laboral emergencial. De acordo com
a CLT, o artigo 244, parágrafo 2º, define que: "o empregado em regime de
sobreaviso, quando chamado para o serviço, será remunerado com o valor
correspondente ao tempo efetivamente trabalhado, acrescido do adicional de
sobreaviso."
Por fim, frisa-se que todos os aspectos mencionados anteriormente fazem
parte da jornada de trabalho, a qual pode refletir diretamente saúde do trabalhador.
30
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de
saúde, higiene e segurança; (BRASIL, 1943).
8
Art. 200. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: (...) II -
executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador;(...)
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que
visem à melhoria de sua condição social:
XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e
quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a
redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;
(Vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
Por conseguinte, a Medida Provisória 808 de 2017 não foi votada pelo
Congresso, e perdeu sua vigência, voltando a valer o texto integral da lei, o
que para estudiosos do Direito do Trabalho, trouxe insegurança jurídica
quanto às garantias individuais previstas na Constituição Federal, como o
direito à saúde, ao lazer, e à integridade psíquica (LEITE et al, 2018, p.71).
10
link: https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=510176&ori=1. Acesso em
28/07/2023 às 14:43
11
Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, proposta pelo
Procurador-Geral da República, em que se questiona o art. 5º da Lei 11.901/2009. Destaco o teor do
dispositivo impugnado, verbis: “Art. 5º A jornada do Bombeiro Civil é de 12 (doze) horas de trabalho
por 36 (trinta e seis) horas de descanso, num total de 36 (trinta e seis) horas semanais”. O requerente
sustenta, em síntese, que o dispositivo questionado afronta os arts. 7º, XXII, e 196, ambos da
Constituição Federal. Devido à relevância da matéria e o seu especial significado para a ordem social
e a segurança jurídica, adoto o procedimento abreviado previsto no art. 12 da Lei 9.868/1999.
Solicitem-se informações. Após, ouça-se, sucessivamente, a Advocacia-Geral da União e a
Procuradoria-Geral da República. Publique-se. Brasília, 13 de setembro de 2012.Ministro RICARDO
LEWANDOWSKI- Relator -(STF - ADI: 4842 DF, Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de
Julgamento: 13/09/2012, Data de Publicação: DJe-183 DIVULG 17/09/2012 PUBLIC 18/09/2012) A
cesso em 02/08/2023, às 22:20, por meio do link:
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/22392156
45
sua atuação dar-se-á nos casos de eventuais sinistros, ficando assim certo
tempo inativo (BRASIL, 2009). Situação diferente de uma enfermeira
plantonista, que a quase todo momento tem de prestar assistência ao
médico, e prestar serviços emergenciais. (LEITE et al, 2018, p.74).
efeitos mentais, físicos e sociais. Os governos deveriam levar este assunto muito a
sério."12
Além disso, Franhan afirma que as primeiras manifestações grevistas que
buscavam a redução da jornada de trabalho no Brasil, ocorridas no início do século
XX - ressaltavam de forma enfática a necessidade urgente de atentar à justificativa
dos militantes do movimento operário. Eles buscavam evidenciar que a extensão
das jornadas de trabalho estava intimamente relacionada à ocorrência de acidentes
e doenças entre os trabalhadores. Naquela época, a excessiva duração do trabalho
já tinha um impacto direto na saúde dos trabalhadores (FRANHAN, 2021, p.44).
O autor, citando mascarenhas Brandão (2009), afirma que existe uma
relação essencial entre jornada de trabalho e saúde do trabalhador, pois desde a
primeiras normas de saúde do trabalhador, sempre foi incluso nas jornadas a
questão da fixação dos limites à jornada de trabalho. (apud FRANHAN, 2019, p.44).
Outrossim, a respeito do intervalo intrajornada, o artigo 59-A da CLT retirou
sua obrigatoriedade de concessão, afirmando que o referido intervalo pode ser
concedido ou indenizado.
Antes da reforma trabalhista, mesmo já existindo a jornada 12x36 para
algumas categorias profissionais, a jurisprudência era favorável à concessão do
intervalo intrajornada, veja-se:
12
https://www.ilo.org/brasilia/noticias/WCMS_792828/langpt/index.htm#:~:text=Sa%C3%BAde
%20ocupacional,Longas%20jornadas%20de%20trabalho%20podem%20aumentar%20as%20mortes
%20por%20doen%C3%A7as,a%20OIT%20e%20a%20OMS. Acesso em 03/08/2023 às 15:22
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13
O Princípio da Proteção é a direção que norteia todo o sentido da criação do Direito do Trabalho, no sentido
de proteger a parte mais frágil na relação e visa, portanto, nivelar as desigualdades no âmbito da relação de
trabalho.
50
um ato, fato ou negócio danoso. Sob essa noção, toda atividade humana,
portanto, pode acarretar o dever de indenizar. Desse modo, o estudo da
responsabilidade civil abrange todo o conjunto de princípios e normas que
regem a obrigação de indenizar (2013, p. 1).
Silva ao citar Maria Helena Diniz (2002, p. 42), afirma que há duas vertentes
conceituais emanadas do instituto da Responsabilidade Civil, cujo fundamento da
reparação se alicerça tanto na culpabilidade do agente (responsabilidade subjetiva),
como no risco da atividade desenvolvida (responsabilidade objetiva), sem que uma
exclua o outra (apud Silva, 2010, p.70).
Nas palavras de Tartuce (2019, p.537):
Após a leitura do artigo 7º, inciso XXVIII da Constituição de 1988 14, observa-
se que, em geral, o ordenamento jurídico adotou a responsabilização subjetiva. Esse
artigo atribui a responsabilidade ao empregador somente quando houver culpa ou
dolo, sendo necessário comprovar essa condição. Entende-se que essa
responsabilidade deve ser interpretada de forma ampla, não admitindo a subdivisão
em níveis ou graus, conforme ensina Gonçalves (2019, p. 330).
Artigo 927 Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a
outrem, é obrigado a repará-lo.
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente
de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade
normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza,
risco para os direitos de outrem.
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
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LTr, 2016.
BARROS, Alice Monteiro de. Curso de Direito do Trabalho. 9ª ed. São Paulo: LTr,
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2019.
56
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