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Prova 1 – 2017
Proposta de Resolução
Matemática A
I
Chave da Escolha Múltipla
DCBABCDB
1. Tem-se que:
P (A ∩ B) P (B) − P (A ∩ B) P (B) − 0,2
P (A|B) = 0,5 ⇔ = 0,5 ⇔ = 0,5 ⇔ = 0,5 ⇔
P (B) P (B) P (B)
P (B) − 0,2 = 0,5 × P (B) ⇔ 0,5 × P (B) = 0,2 ⇔ P (B) = 0,4 ⇔ P (B) = 0,6
2. De uma linha n do Triângulo de Pascal a diferença entre o terceiro elemento n C2 e o penúltimo n Cn−1 = n C1 = n
é 27, logo:
n n!
C2 =
n n(n − 1) (n − 2)! × 2!
C2 − n = 27 ⇔ − n = 27 ⇔ n(n − 1) − 2n = 54 ⇔
2 n(n − 1)(n − 2)!
=
(n − 2)! × 2
n2 − 3n − 54 = 0 ⇔ n = −6 ∨ n = 9 n(n − 1)
=
2
Repare-se que n não pode ser negativo, pelo que se conclui que a linha em n2 − 3n − 54 = 0 ⇔
questão é a linha 9, e, consequentemente, a soma de todos os elementos da p
3 ± (−3)2 − 4 × (−54) × 1
n1,2 = ⇔
linha seguinte (linha 10) é dada por 210 = 1024. 2×1
3 ± 15
n1,2 = ⇔
2
n1 = −6 ∨ n2 = 9
5. Tendo em conta que f 0 (x) = (x)0 + (cos(x + 3))0 = 1 − sin(x + 3) vem que:
f 0 (x) − 1 1 − sin(x + 3) − 1 sin(x + 3) 1 1 1
lim = lim = − lim × lim = −1 × = −
x→−3 x2 + 8x + 15 x→−3 (x + 3)(x + 5) x→−3 x+3 x→−3 x + 5 2 2
sin(x + 3)
em que lim = 1 é limite notável.
x→−3 x+3
√ π
6. O ângulo BAC é tal que tan(BAC) = mAB , pelo que se tem tan(BAC) = 3, logo BAC = .
3
π
Como AC = AD + DC ⇔ 3AD = AD + 2 ⇔ 2AD = 2 ⇔ AD = 1, tem-se que AD = AB cos , e portanto
3
1
tem-se que AD = = 2 e, portanto, como AC = 3:
cos π3
−−→ −→ −−→ −−→ −→ −−→ −−→ −−→ −→ π −−→ 2 1
AB · AC + AB = AB · AC + AB · AB = AB × AC × cos + AB = 2 × 3 × + 22 = 3 + 4 = 7
3 2
Resposta Correcta: (C)
7. Tem-se que:
w = −2ieiθ = 2 × (−i) × eiθ = 2 × ei 2 × eiθ = 2 ei(θ+ 2 ) tal que:
3π 3π
π π 3π 3π 3π 3π 5π
<θ<π⇔ + <θ+ <π+ ⇔ 2π < θ + <
2 2 2 2 2 2 2
concluindo-se que a imagem geométrica de w está no primeiro quadrante, e portanto, a imagem geométrica de w
está no quarto quadrante.
8. Como r = un+1 − un = 2a2 tal que 2a2 ∈ R, vem que (un ) é uma progressão aritmética de termo geral un =
u1 + (n − 1)r, tal que un = 4a + 2a2 (n − 1). Vem então:
10a2 + 4a − 102 = 0 ⇔
p
−4 ± 42 − 4 × (−102) × 10
u6 = 102 ⇔ 4a + 2a2 (6 − 1) = 102 ⇔ 4a + 10a2 = 102 ⇔ a1,2 = ⇔
2 × 10
17 −4 ± 64
10a2 + 4a − 102 = 0 ⇔ a1 = − ∨ a2 = 3 a1,2 = ⇔
5 20
17
a1 = − ∨ a2 = 3
5
Considerando que a > 0, tem-se que a = 3.
FIM GRUPO I
1. Tem-se que:
√
√
7π
4 ei 6 + 8i 4 × − 23 − 12 i + 8i −2 3 − 2i + 8i
w= = =
−4i4n+239 −4 × (−i) 4i ei
7π
6 = cos
7π
+ i sin
7π
√ √ √ √ 6 6
−2 3 + 6i 6i 2 3(−i) 3 −2 3i 3 3 √
= = − = − = + i =−
3 1
− i
4i 4i 4i(−i) 2 −4i2 2 2 2 2
√ π
= 3 cis
6 i4n+239 = i4n × i239
= 1 × i236 × i3 = −i
Se w é solução de z 4 + az 2 = b então w4 + aw2 = b, e portanto:
√ π
4 √ π
2 v
√ !2
3 ei 6 + a 3 ei 6
u 2
=b⇔ |w| =
u 3
t +
3
2 2
√ 4π √ 2π
( 3)4 ei 6 + a × ( 3)2 ei 6 = b r
9 3 √
= + = 3
2π π 4 4
9 ei 3 + 3a ei 3 = b
√ ! √ ! √
3
1 3 1 3 −1 2
9× − + i + 3a × + i =b arg(w) = tan 3
2 2 2 2 2
√
√ √ ! 3 π
= tan−1 =
9 3a 9 3 3 3a 3 6
− + +i + =b
2 2 2 2
2π 2π 2π
ei 3 = cos + i sin
Uma vez que b é um número real, conclui-se que: 3 3
√
1 3
=− + i
9 3 × (−3)
9 3a 2 2
− + b = − 2 + = −9
=b
2
2
2
π π π
⇔ √ ei 3 = cos + i sin
9√3 3√3 a 9 3 3
√
3
2
a = − 3√3 = −3
+ =0
1 3
2 2 = + i
2 2 2
2. Considere-se uma turma constituída por 20 alunos, em que existem 10 raparigas e 10 rapazes.
10 10 10 10 10
2.1. Número de casos possíveis: C5 + C4 × C1 + C3 × C2
A comissão tem 5 alunos sendo que há mais raparigas do que rapazes, pelo que as comissões possíveis são as
constituídas por 5 raparigas, 4 raparigas e 1 rapaz e 3 raparigas e 2 rapazes.
A última fila deve ser ocupada apenas por um rapaz, pelo que se deve escolher o rapaz de entre os 5 restantes
e permutá-lo nos 5 lugares possíveis: 5 C1 × 5
10
As restantes duas filas têm 10 lugares e 9 alunos para dispôr não interessando a ordem: A9
10 10
N= C5 × 5! × C5 × 5! × 5 C1 × 5 × 10
A9
3. Considere-se, num referencial o.n Oxyz, o plano α definido por x + 2y + z = 15, que contém o ponto A, e a reta
AB definida pela equação (x,y,z) = (1,2,1) + k(2,3,1), k ∈ R
3.1. O ponto B pertence ao plano xOy, logo zB = 0. Sabe-se também que B pertence à reta AB cujo ponto
genérico é (x,y,z) = (1 + 2k, 2 + 3k, 1 + k), logo tem-se 1 + k = 0 ⇔ k = −1.
As coordenadas de B são então (xB , yB , zB ) = (1 + 2 × (−1), 2 + 3 × (−1),0) = (−1, − 1,0).
Uma reta perpendicular ao plano α é tal que o seu vetor diretor é colinear com o vetor normal ao plano, logo,
x+1 y+1 z+0 y+1
uma equação cartesiana da reta pedida é: = = ⇔x+1= =z
1 2 1 2
3.2. O ponto M é ponto médio do segmento [AC], pelo que as suas coordenadas podem
ser dadas em função das
xA + xC yA + yC zA + zC
coordenadas de A e C, tal que (xM , yM , zM ) = , , .
2 2 2
As coordenadas de A podem ser obtidas tendo em conta que A é o ponto de interseção do plano α e a reta
AB, de tal forma que: 1 + 2k + 2 × (2 + 3k) + 1 + k = 15 ⇔ 9k + 6 = 15 ⇔ k = 1
Logo as coordenadas de A são (xA , yA , zA ) = (1 + 2, 2 + 3, 1 + 1) = (3,5,2).
3 + xC
2= xC = 2 × 2 − 3 xC = 1
2
5 + yC
Desta forma tem-se que: 1 = ⇔ yC = 2 × 1 − 5 ⇔ yC = −3 ⇒ C(1, − 3,0).
2
2 + zC
1= zC = 2 × 1 − 2 zC = 0
2
4. Considere-se que o acréscimo de altura de um drone devido ao efeito da propulsão, em metros, é dado, t segundos
após o início do voo, por h(t) = e−8t (8t − 1) + 1
4.1. Tem-se:
8t − 1 8t 1
lim h(t) = lim (e−8t (8t − 1) + 1) = lim + 1 = lim 8t − lim 8t + 1 =
t→+∞ t→+∞ t→+∞ e8t t→+∞ e t→+∞ e
8 8
−0+1= +1=0+1=1
e8t +∞
lim
t→+∞ t
e8t
em que lim = +∞ é limite notável.
t→+∞ t
No contexto do problema, conclui-se que à medida que o tempo aumenta, o acréscimo de altura do drone tende
a estabilizar para o valor de 1 metro.
4.3. Pretende-se determinar qual o controlador que leva a um menor tempo de estabelecimento, sendo que, para
tal deve-se esboçar os gráficos de h e h∗ e retirar o valor da interseção desses mesmos com a reta de equação
h = 1.02 após terem atingido a altura máxima.
h(t)
h∗ (t)
∗
O ths ths t
∗ ∗
tal que ths = 0,67 e ths = 1,16, logo, como ths < ths , o primeiro controlador foi o escolhido pelo engenheiro.
5.1. Uma vez que os pontos C e D pertencem à reta de equação x = −1, o raio da circunferência é 1.
A área pretendida, A(α), pode ser dada por A[ABCD] = S(α) = AD × AB.
ex + 1
6. Considere-se, em R, a função f (x) = ln .
ex + 2
6.1. Tem-se que:
1
! 1 1
!
ex + 1 ex 1 + 1+
ex 1+ ex +∞
lim f (x) = lim ln x = lim ln 2 = ln lim 2 = ln 2
x→+∞ x→+∞ e +2 x→+∞ ex 1 + ex
x→+∞ 1 +
ex 1+ +∞
1+0
= ln = ln 1 = 0
1+0
logo y = 0 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → +∞.
x −∞
e +1 e +1 1
lim f (x) = lim ln x = ln −∞ = ln = − ln 2
x→−∞ x→−x∞ e +2 e +2 2
logo y = − ln 2 é assíntota horizontal do gráfico de f quando x → −∞.
ex + 1
6.2. A função f é a função composta de duas funções contínuas ln x e x contínuas em R, pelo que se
e +2
conclui que f é contínua em R.
0
ex + 1 (ex + 1)0 (ex + 2) − (ex + 1)(ex + 2)0
=
0 ex + 2 (ex + 2)2
x 0 ex +1 ex
e + 1 e x +2
(ex +2)2 ex (ex + 2) − ex (ex + 1)
f 0 (x) = ln x = x = ex +1 =
e +2 e +1
x ex +2
(ex + 2)2
e +2
ex (ex + 2 − ex − 1)
ex =
(ex + 2)2
= x
(e + 1)(ex + 2) ex
=
(ex + 2)2
FIM GRUPO II