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A Monarquia Constitucional ou Monarquia Parlamentar, é uma forma de governo na qual o

rei é o Chefe de Estado de forma hereditária ou eletiva, mas seus poderes são limitados pela
constituição.

Enquanto na monarquia absolutista o rei não tinha que prestar conta ao parlamento, na
monarquia constitucional, o rei é o chefe de Estado, porém suas funções estão descritas na
Constituição.

Por sua vez, o primeiro-ministro é o responsável por chefiar o governo, também de acordo com
a constituição.

Países Monárquicos Constitucionais

 Antígua e Barbuda, Andorra, Austrália


 Bahamas, Bahrein, Barbados, Bélgica, Belize, Butão
 Camboja, Canadá
 Dinamarca
 Emirados Árabes Unidos, Espanha
 Granada
 Ilhas Salomão
 Jamaica, Japão, Jordânia
 Kuwait
 Liechtenstein, Luxemburgo
 Malásia, Marrocos, Mônaco
 Noruega, Nova Zelândia
 Países Baixos, Papua-Nova Guiné
 Reino Unido
 Santa Lúcia, São Cristóvão e Nevis, São Vicente e Granadinas, Suécia
 Tailândia, Tonga, Tuvalu

Monarquia no Brasil

A monarquia constitucional brasileira teve início em 1822 e terminou em 1889 com o golpe
republicano.

Uma das características da Carta Magna no Brasil era a existência de quatro poderes:
executivo, legislativo, judiciário e moderador.

O Poder Moderador permitia ao rei nomear os ministros de Estado e dissolver a assembleia


dos deputados, entre outras atribuições.

Monarquia é: estabilidade, representatividade e responsabilidade política.


 Estabilidade: A presença de um monarca como chefe de Estado (sem partido) é
preservar uma continuidade histórica e uma unidade nacional ao país. O monarca
representa a identidade e os valores do país, e pode atuar como um árbitro imparcial
em situações de crise ou conflito. O monarca também pode ser um defensor dos
interesses e da soberania do país no cenário internacional, e um promotor da
cooperação e da paz entre as nações. A estabilidade também é garantida pela
flexibilidade do sistema parlamentarista, que permite a formação de governos de
coalizão entre diferentes partidos. Isso evita o risco de impasses ou paralisias políticas
que podem ocorrer em sistemas presidencialistas ou semipresidencialistas, quando há
uma divisão entre o executivo e o legislativo. Além disso, o sistema parlamentarista
permite a realização de eleições antecipadas ou extraordinárias em caso de
necessidade, sem ter que esperar pelo fim do mandato fixo do presidente.
 Representatividade: O parlamento é o órgão que expressa a diversidade de opiniões
e interesses da sociedade. O parlamento é eleito pelo povo por meio de sistemas
proporcionais ou mistos, que favorecem a pluralidade partidária e ideológica. O
parlamento tem o poder de legislar sobre as matérias de interesse nacional, fiscalizar e
controlar o governo, representar o país em organismos internacionais e defender os
direitos e as liberdades dos cidadãos. A representatividade também é assegurada pela
figura do primeiro-ministro como chefe de governo. O primeiro-ministro é o líder do
partido ou da coalizão que tem a maioria dos assentos no parlamento, e tem o poder
de nomear e demitir os ministros do gabinete. O primeiro-ministro deve prestar contas
ao parlamento e ao povo sobre as suas ações e as do seu governo. O primeiro-ministro
também deve buscar o consenso com os demais partidos para garantir a
governabilidade e a eficiência do sistema.
 Responsabilidade política: O mecanismo de voto de confiança permite que o governo
seja derrubado pelo parlamento se não tiver o apoio da maioria dos deputados. Isso
obriga o governo a prestar contas de suas ações e a respeitar a vontade popular. O
voto de confiança também evita que o governo se torne autoritário ou corrupto, pois ele
pode ser removido a qualquer momento pelo parlamento. A responsabilidade política
também é garantida pela possibilidade de dissolução do governo pelo monarca, se este
considerar que há uma grave crise política ou institucional que impede o funcionamento
normal do sistema. O monarca pode dissolver o parlamento e convocar novas eleições,
ou pode demitir o primeiro-ministro e nomear outro que tenha o apoio da maioria
parlamentar. Essas medidas são excepcionais e devem ser tomadas com cautela e
respeito à constituição e à democracia.

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