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NBR 7581 - 1993 - Telha Ondulada de Fibrocimento
NBR 7581 - 1993 - Telha Ondulada de Fibrocimento
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação
SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
3 Definições de 3.1 a 3.4.
4 Condições gerais
5 Condições específicas 3.1 Cava
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição Região mais baixa na onda de uma telha.
3.2 Crista
NBR 6468 - Telha ondulada de fibrocimento - Deter- 4.1.1 As telhas de fibrocimento a que se refere esta Norma
minação da resistência à flexão - Método de ensaio são fabricadas com uma mistura íntima e homogênea, em
presença de água, composta essencialmente de cimento
NBR 6470 - Telha ondulada de fibrocimento - Deter- Portland e fibras de amianto, à qual, em complemento, ou-
minação da absorção de água - Método de ensaio tros componentes podem ser adicionados.
Cópia não autorizada
2 NBR 7581/1993
4.1.2 As telhas podem ser fornecidas na cor natural, com 4.3.2 A s telhas podem apresentar variações de cor, quando
ou sem revestimento incolor, ou coloridas por adição de ocasionadas por diversos tipos de cim ento em pregados.
pigmentos na mistura ou aplicação de pintura.
4.3.3 As telhas devem ter a forma retangular, com os la-
4.2 Perfil dos alinhados.
A seção transversal ondulada padronizada é definida por 4.3.4 As telhas não devem apresentar trincas, quebras,
ondas regulares conforme Figuras 1 e 2. caroços ou remendos.
4.3.1 As telhas devem apresentar as superfícies das faces 4.4.1 As dimensões das telhas devem ser conforme as
regulares e uniformes. Tabelas 1, 2 e 3.
Unid.: mm
Unid.: mm
5 4000
6 5000
8 6500
(A)
Newton por metro de largura de telha.
5.2 Impermeabilidade inspeção das telhas de cada lote deve ser feita em local
determinado por acordo entre fornecedor e comprador,
As telhas submetidas ao ensaio de impermeabilidade não desde que ali haja os recursos necessários para a com-
podem apresentar vazamentos ou formação de gotas na pleta verificação dos pontos estabelecidos nesta Norma.
face oposta à da ação da água, sendo porém tolerado o
aparecimento de manchas de umidade. 6.1 Inspeção geral
Tabela 5 - Números de telhas do lote e de amostras para aceitação e rejeição na inspeção por medição direta
Unidades defeituosas
Amostra Primeira amostra Primeira + segunda amostras
Lote Primeira Segunda Número de Número de Número de Número de
aceitação rejeição aceitação rejeição
de 281 a 500 13 13 3 7 8 9
de 501 a 1200 20 20 5 9 12 13
de 1201 a 3200 32 32 7 11 18 19
de 3201 a 10000 50 50 11 16 26 27
6.2.2 A espessura da telha é medida pela média aritmética 6.2.3 O comprimento e a largura da telha são medidos pe-
de seis medições, executadas em seis pontos diferentes, las respectivas médias aritméticas de três medições para
sendo três em cada extremidade. Os pontos de medições cada uma das grandezas. Estas medições devem ser to-
devem sempre ser nas cristas e/ou nas cavas das ondas, madas no meio e nas extremidades da telha, conforme
conforme indicado na Figura 3. indicado na Figura 4.
6.2.4 O esquadro da telha é medido com o auxílio de um 7.2 Para reduzir o tempo da inspeção geral, a partir de
gabarito que consiste em um quadro perfeitamente retan- acordo entre o fornecedor e o comprador, pode-se trans-
gular. Sendo duas das laterais opostas e retas, e as outras formá-la em inspeção por dupla amostragem. Neste ca-
duas opostas com os lados opostos ondulados, obtém-se so, se houver reprovação do lote, o fornecedor pode soli-
o assentamento necessário para medir-se a maior dife- citar a inspeção total com rejeição das telhas defeituosas.
rença entre a lateral da telha e a lateral do gabarito, con-
forme indicado na Figura 5. 7.3 Na inspeção por medição direta e na inspeção por en-
saio, o lote pode ser aceito na primeira ou segunda amos-
6.3 Inspeção por ensaios tras, conforme o posicionamento dos resultados, com-
parativamente aos números estabelecidos nas Tabelas 5
6.3.1 As amostras devem ser submetidas aos ensaios de e 6.
resistência à flexão, impermeabilidade e absorção de
7.3.1 Para que um lote seja aceito na primeira amostra, é
água, de acordo com as NBR 5642, NBR 6468 e
NBR 6470. necessário que o número de unidades defeituosas nela en-
contrado seja inferior ou igual ao seu número de aceita-
6.3.2 As exigências quanto às condições específicas das ção.
telhas (ver Capítulo 5) são verificadas por dupla amostra- 7.3.2 Para que um lote seja aceito na segunda amostra, é
gem, sendo os tamanhos das amostras definidos na Ta- necessário que ocorra o descrito a seguir:
bela 6.
a) o número de unidades defeituosas encontrado na
6.3.3 Os ensaios acima descritos devem ser executados primeira amostra deve ser maior que o seu núme-
individualmente para cada telha da amostra. ro de aceitação e menor que o seu número de re-
jeição;
7 Aceitação e rejeição
b) o número de unidades defeituosas encontrado na
7.1 As telhas que forem rejeitadas na inspeção geral de- primeira e na segunda amostras deve ser inferior
vem ser retiradas do lote. ou igual ao seu número de aceitação.
Tabela 6 - Números de telhas do lote e de amostras para aceitação e rejeição na inspeção por ensaio
Unidades defeituosas
Amostra Primeira amostra Primeira + segunda amostras
Lote Primeira Segunda Número de Número de Número de Número de
aceitação rejeição aceitação rejeição
de 281 a 500 8 8 0 3 3 4
de 501 a 1200 13 13 1 4 4 5
de 1201 a 3200 20 20 2 5 6 7
de 3201 a 10000 20 20 2 5 6 7
Nota: Nos lotes inferiores a 280 telhas, são dispensados os ensaios de recebimento.