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1 - Matéria Prima Geral - Citc Abr2023
1 - Matéria Prima Geral - Citc Abr2023
Consumo de Concreto
“receita do bolo”
1:2:3:0,5 (c:a:b:a/c)
Materiais Constituintes
“receita do bolo”
aglomerante agregados
concreto
Materiais Constituintes
“receita do bolo”
aglomerante agregados
concreto
Cimento
• Histórico / Generalidades
• Fabricação / Constituintes
• Tipos / Normalização
• Aplicações
Histórico Mundial
Gregos e Romanos P
A
Cimento
• Cal + Cinzas vulcânicas C
O
L
I
Obras S
E
U
• Panteão, Coliseu, Basílica de
Constantino, etc. B
A
S
I
L
I
C
A
Histórico Mundial
Parker (1796):
1º Cimento hidráulico comercial cimento romano
1824
Patente do Cimento Portland
Joseph Aspdin
CALCÁRIO + ARGILA
(Calcinados)
Apesar do desenvolvimento
tecnológico, o princípio
básico de fabricação
dias de hoje.
Histórico no Brasil
1888 - Cimento Rodovalho
Rodovalho decidiu, então, instalar na Fazenda Santo
Antônio, nas proximidades de São Roque uma fábrica de
cimento, com capacidade para 25.000 toneladas/ano. Sua
iniciativa é considerada a primeira tentativa de fabricação
do cimento portland no País, a partir da mistura de calcário
e argila, calcinada em fornos. A Usina Rodovalho operou de
1888 a 1904, quando foi arrematada pela A. R. Pereira & Cia
até que, em 1918, a Votorantim assumiu a produção
USINA RODOVALHO
Histórico no Brasil
1892
Ilha do Tiriri (PB)
O primeiro a produzir cimento no Nordeste do Brasil, foi o Engº Louis Nóbrega por um
curto período de três meses em 1892.
Histórico Brasileiro do Cimento
1912 – 1924
1926
1ª Produção efetiva de cimento brasileiro:
Cia. Brasileira de Cimento Portland Perus
Histórico no Brasil
1926
Consumo de 410.000 t/ano
e
97% Importado
23 grupos industriais
NORTE
Sul 4Norte
6,2%
18,8% Nordeste
21,7%
NORDESTE
CENTRO-
Centro Oeste
10,5%
OESTE
Sudeste
42,8%
SUDESTE
OUTROS 17,0%
BRASIL 38,5%
CHILE 2,7%
EQUADOR 3,4%
PERU 5,1%
ARGENTINA 6,3%
COLOMBIA 6,2%
MÉXICO 20,7%
Mercado de Cimento
ETAPAS DE FABRICAÇÃO DO
CIMENTO PORTLAND
Cimento Portland: Definição
ETAPAS DA FABRICAÇÃO
Calcário
Extração das matérias-primas
Argila
Britagem e moagem
Dosagem da farinha
Homogeneização
Queima (Clinquerização)
Resfriamento
Moagem
Distribuição
Esquema de Funcionamento de uma Fábrica
Carvão/Coque/óleo
Depósito de
Mix Combustíveis
Pré-aquecedor
Britador Moinho de Carvão
Calcário
Depósito
Argila
Moinho de Cru
Homogeneização Gesso
Silos de Cimento
Separado Clínquer
r
Depósito de
Escória ou Clínquer
Moinho de Cimento
pozolana
Calcário
A oferta dos diversos tipos de cimento
Ensacamento
varia em função do número de silos e da
GRANELEIRO disponibilidade de matéria-prima, da
característica do mercado regional...
Em geral a fábrica oferece 2 a 3 tipos.
Jazida de Calcário (Subterrânea)
CaCO3
Cal livre 1000
Alita 800
1000
Cal livre
Alita
T [ºC]
800
600
Belita
α quartzo Cr 400
β quartzo
Minerais de argila C12A7 C3A C3A 200
C4AF Líquido
C2(A,F)
C4AF
Fe2O3 H2O
5 10 15 20 25 30
Tempo de residência [min]
Reações de Formação do Clínquer Portland
CO2
↑
CaCO3
Relação de massa
Cal livre
Farinha
Alita
Clínquer
Belita
Calcário
Calcita
Dolomita Clínquer
960 kg Silicatos
Argila 1250 kg Aluminatos
Ferroaluminatos
Quartzo cálcicos
Argilominerais
Feldspato
Calcário 1450ºC Clínquer
40 kg Gesso
Corretivos 300 kg Gesso
Bauxita Argila
Hematita
Quartzo 14 kg
Corretivos
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Dosagem
100CaO
FSC =
2,8SiO 2 + 1,2Al2O3 + 0,65Fe 2O3
Emissão do Gás Carbônico (CO2)
• 20 - 100oC
Perda de água livre
• 500 - 600oC
Desidroxilação dos argilominerais
Transformação do quartzo α em quartzo β
• 700 - 900oC
Descarbonatação dos carbonatos
Primeiras reações em estado sólido com formação de aluminatos e
ferroaluminatos cálcicos (C12A7 e C2[A,F])
Primeiros cristais de belita (C2S)
Formação de cristobalita a partir do quartzo
Reações de Formação do Clínquer Portland
• 900 - 1200oC
• Cristalização da belita
• Conversão do C12A7 e C2[A,F] em C3A e C4AF
(ocorrem apenas reações em estado sólido)
• 1250 - 1350oC
• Fusão dos constituintes da fase intersticial (C3A e C4AF)
• Geração dos primeiros cristais de alita (C3S) a partir dos cristais pré-existentes
de belita (C2S) e CaO
• 1350 - 1450oC
• Desenvolvimento dos cristais de alita (C3S)
Resfriador Industrial
1450oC 80oC
Resfriador de grelhas
Clínquer Portland
Características dos Componentes Principais do Clínquer
Contribuição para
Taxa de
Compostos Teor (%)
Hidratação Resistência Resistência Calor de
inicial final Hidratação
PRINCIPAIS COMPOSIÇÃO
Alita C3S
Belita C2S
Fase Intersticial C3A e C4AF
SECUNDÁRIOS
CaO livre CaO
Periclásio MgO
Mineralogia do Clínquer Portland
C 3S
Mineralogia do Clínquer Portland
C 2S
C 3S
Mineralogia do Clínquer Portland
C4AF
C 3A
MgO
Mineralogia do Clínquer Portland
Fase
Mineralogia do Clínquer Portland
CaO l
Porosidade do Clínquer
Moinho de Cimento
CP II-F
Filer
Clínquer
CP II-E
+ + ou
CP III
Escória
CP II-Z
ou
Gesso CPIV
Pozolana
CP I ou CP V
Regionalização dos Tipos de Cimento
Distribuição
regional de alguns
tipos de cimento
CP II F
(filler calcário) em função da
matéria-prima
´
disponível
Razões para o Uso das Adições
• Técnicas
Melhoria de propriedades específicas
• Econômicas
Diminuição do consumo energético
• Ecológicas
Aproveitamento de resíduos poluidores e preservação das jazidas
Uso de Adições: Razões Técnicas
• Aumento da impermeabilidade
• Diminuição da porosidade capilar
• Maior resistência a sulfatos
• Redução do calor de hidratação
• Inibição da reação álcali-agregado
MAIOR DURABILIDADE
Silos de Cimento
1991
CP I, CP II, CPIII, CP IV e
1982 CPC, AF e POZ 2023
CP V
Cimento: Nomenclatura
TIPO CP XXX RR
Cimento Resistência
Portland Composição
aos 28 dias
ou
(MPa)
qualificativo CLASSE
CP II- E- 32 (TIPO)
SIGLA
CPII-E (SIGLA) NOME TÉCNICO:Cimento
32 (CLASSE) Portland composto com escória
Todos os cimentos Portland, com exceção do CP V, têm classes de resistências de 25, 32, e 40 MPa.
Cimentos Portland ABNT NBR 16.697:2018
A ABNT NBR 16697 cancela e substitui as normas NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735,
NBR 5736, NBR 5737, NBR 11578, NBR 12989 E NBR 13116.
DEFINIÇÃO
• Ligante hidráulico obtido pela moagem do clínquer Portland, ao qual se adiciona,
durante a fabricação, a quantidade necessária de uma ou mais formas de sulfato
de cálcio e adições minerais nos teores estabelecidos nesta Norma.
Cimentos Portland ABNT NBR 16.697:2018
• Os cimentos que fazem parte desta norma:
• Cimento Portland comum – CP I: produto intermediário da fabricação do cimento Portland,
constituído em sua maior parte de silicatos de cálcio com propriedades hidráulicas e que se
obtém pela queima a altas temperaturas de misturas convenientemente moídas e dosadas de
materiais calcários e argilosos;
• Cimento Portland com material carbonático: CP II-F*: cimento obtido pela mistura homogênea
de clínquer Portland e material carbonático nos teores estabelecidos por esta Norma;
• Cimento Portland de alto forno – CP II-E* ou CP III: cimento obtido pela mistura homogênea de
clínquer Portland e escória granulada de alto-forno, moídos em conjunto ou separadamente,
podendo conter uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos, nos teores
estabelecidos nesta Norma;
• Cimento Portland pozolânico - CP II-Z* ou CP IV: cimento obtido pela mistura homogênea de
clínquer Portland e materiais pozolânicos, moídos em conjunto ou separadamente, podendo
conter uma ou mais formas de sulfato de cálcio e materiais carbonáticos, nos teores
estabelecidos nesta Norma;
• Cimento Portland de alta resistência – CP V-ARI: cimento que atende os requisitos de alta
resistência inicial.
(*) Os cimentos designados com a sigla CP II são considerados compostos.
Cimentos Portland ABNT NBR 16.697:2018
• Outros tipos de cimentos, que não fazem parte da ABNT NBR 16697:2018
• Cimento para Poços Petrolíferos - ABNT NBR 9831
• Cimento Aluminoso - ABNT NBR 13847
Especificações Normativas (ABNT NBR 16697:2018)
25
CP I 32 100 - 95 0-5
40
Comum
25
CP I-S 32 94 - 90 -- -- 6 - 10
40
25
CP II-E 32 94 - 51 6-34 0 0 - 15
40
25
Composto CP II-Z 32 94 - 71 0 6 - 14 0 - 15
40
25
CP II-F 32 89 - 75 0 0 11 - 25
40
Especificações Normativas (ABNT NBR 16697:2018)
25
Alto Forno CP III 32 65 - 25 35 - 75 0 0 - 10
40
25
Pozolânico CP IV 32 85 - 45 0 15 - 50 0 - 10
40
Enxofre
Tipo de MgO SO3 Anidrido
Resíduo Perda ao em forma
cimento Carbônico
Insolúvel (%) fogo (%) (%) (%) de
Portland (CO2) (*)
Sulfeto (*)
CP I ≤ 5,0 ≤ 4,5 ≤ 3,0
≤ 6,5 ≤ 4,5 -
CPI-S ≤ 3,5 ≤ 6,5 ≤ 5,5
CP II-E ≤ 5,0 ≤ 8,5 ≤ 0,5 ≤ 7,5
CP II-Z ≤ 18,5 ≤ 8,5 ---- ≤ 4,5 - ≤ 11,5
CP II-F ≤ 7,5 ≤ 12,5 - ≤ 7,5
(*) Facultativo
Finura
Tempos de pega Expansibilidade Resistência à compressão
(min) (mm) (MPa)
Tipo de cimento
Resíduo peneira
Portland
CLASSE
91 dias (*)
A quente
A frio (*)
Fim (*)
75 µm
28dias
3 dias
7 dias
Início
1 dia
CPI (%)
25 ≤ 12,0 - ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 -
CPI-S
CPII-E 32 ≤ 12,0 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 -
CPII-Z
40 ≤ 10,0 - ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 40,0 -
CPII-F
25 ≤ 8,0 ≥ 60 ≤ 600 ≤5 ≤5 - ≥ 8,0 ≥ 15,0 ≥ 25,0 ≥ 32,0
CP III
32 ≤ 8,0 - ≥ 10,0 ≥ 20,0 ≥ 32,0 ≥ 40,0
CP IV
40 ≤ 8,0 - ≥ 12,0 ≥ 23,0 ≥ 40,0 ≥ 48,0
(*) Facultativo
GARANTEM O DESEMPENHO
Cimento Portland de Alta Resistência Inicial x Cimento Portland Classe 32
R1 14 MPa R3 10 MPa
R3 24 MPa R7 20 MPa Classe 32
R7 34 MPa R 28 32 MPa
Cimento Portland Branco
CP II-E 32 23 54 73 100
CP II-F 32 34 66 81 100
CP II-E 40 -- 59 77 100
CP II-Z 32 32 63 78 100
CP III-32 15 40 65 100
CP III-40 21 45 69 100
CP IV-32 30 54 72 100
CP V-ARI 49 74 85 100
CP V-ARI RS 39 67 81 100
Tipo de Cimento 1 DIA 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS 63 DIAS 91 DIAS 180 DIAS 360 DIAS
CP II-E 32 9,6 (0,23) 21,7 29,5 40,4 44,8 50,2 54,1 54,2
(0,54) (0,73) (1,11) (1,24) (1,34) (1,34)
Liberação de calor
Formação de gel
Tipo de Cimento
Influência Resistente Branco
Composto Alto-Forno Pozolânico ARI
aos Sulfatos Estrutural
Pisos industriais de
Resistência à abrasão I, II, III, IV, V
concreto
Aplicações Diversas
Argamassa de
rejuntamento de azulejos Estética (cor branca) Branco
e ladrinhos
Aplicações Diversas
Ponte Estaiada em Concreto Branco – Brusque, SC Museu da Fundação Iberê Camargo,Porto Alegre
Enfatizando o Uso Vantajoso do CP III e CP IV ...
• Obras em contato com ambientes agressivos por sulfatos, terrenos salinos etc.
• Pavimentação de concreto
Recomendações
Para pré-moldados, nos casos em que se exija desforma rápida, usar cura a vapor
• Pisos industriais
• Obras em climas de baixa temperatura
PRECAUÇÕES
• Retração
• Fissuração térmica
Resumo
CP I, CP II Geral
Branco Estético
Resistência à compressão
Cimento
Resíduo em peneira
Cimento
Área especifica
(Blaine)
Cimento
Tempo de Pega
Cimento
Massa específica
Cimento
Expansibilidade Le Chatelier
Materiais Constituintes
“receita do bolo”
aglomerante agregados
concreto
Agregados
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• Ocupam de 60 a 80 % do m3 de concreto
IMPORTÂNCIA TÉCNICA
• ORIGEM
• DIMENSÕES
• Artificiais
material granular resultante de processo industrial envolvendo alteração
mineralógica, química ou físico-química da matéria prima original, para uso como
agregado em concreto ou argamassa.
• Naturais
material pétreo granular que pode ser utilizado tal e qual encontrado na natureza,
podendo ser submetido à lavagem, classificação ou britagem
• Reciclados
O emprego do agregado reciclado ainda tem sido pouco difundido, visto que se faz
necessária uma tecnologia de controle de qualidade sistemática não existente no
Brasil.
Agregados
• FILLER < 75 µm
Dimensão
• Pedrisco
• agregado resultante da britagem de rocha, cujos grãos passam pela peneira
com abertura de malha de 12,5 mm e ficam retidos na peneira de malha de
4,75 mm, correspondente à zona granulométrica 4,75/12,5 da ABNT NBR 7211.
• Pó de pedra
• material granular resultante da britagem de rocha que passa na peneira de
malha 6,3 mm.
Classificação
Dimensão
• Finos
• material granular que passa na peneira com abertura de malha de 150 µm e
fica retido na peneira com abertura de malha de 75 µm.
• Materiais pulverulentos
• partículas com dimensão inferior a 75 µm, inclusive os materiais solúveis em
água, presentes nos agregados.
Agregados
PROPRIEDADES FÍSICAS
• Massa unitária
• Umidade e absorção
• Forma do grão
Agregados
DISTRIBUIÇÃO GRANULOMÉTRICA
• Distribuição percentual, em massa, das várias frações dimensionais de um
agregado em relação à amostra de ensaio.
Curva granulométrica
Agregados
• Condicionantes
• Dimensões da peça
• Tipo de lançamento
Agregados
PROPRIEDADES FÍSICAS
• Distribuição granulométrica
Solta e Compactada
• Massa unitária NBR 16672:2021
• Umidade e absorção
• Forma do grão
Agregados
MASSA UNITÁRIA
MASSA DE AGREGADO
VOLUME UNITÁRIO
PROPRIEDADES FÍSICAS
• Distribuição granulométrica
• Massa unitária
Agregado miúdo NBR 16916:2021
• Massa específica real Agregado graúdo NBR 16917:2021
• Umidade e absorção
• Forma do grão
Agregados
MASSA DE AGREGADO
VOLUME SÓLIDO
IMPORTANTE NA DOSAGEM
Agregados
Massa unitária
Densidade (kg/m3)
Material
(kg/m3)
Solta Compactada
PROPRIEDADES FÍSICAS
• Distribuição granulométrica
• Massa unitária
UMIDADE E ABSORÇÃO
Agregados
PROPRIEDADES FÍSICAS
• Distribuição granulométrica
• Massa unitária
• Umidade e absorção
FORMA DO GRÃO
• Grau de arredondamento
• Grau de esfericidade
• Torrões de argila
Quando não se desagregam durante a mistura são agregados frágeis. Quando se
pulverizam, dificultam a aderência pasta/agregado.
• Materiais pulverulentos
Ficam impregnado nos grãos, durante a britagem, e dificultando a aderência
pasta/agregado.
Provocam queda da resistência.
Agregados
• Impurezas orgânicas
Interferem na hidratação do cimento (podendo até inibir). Mais comum em areias
naturais
• Açúcar
A presença de açúcar tem como característica o retardamento de pega do cimento,
prejudicando a evolução das resistências do concreto.
Agregados
• Agregados miúdos
• em concreto submetido a desgaste superficial..........................................3,0%
• em concreto protegido do desgaste superficial ........................................5,0%
• Podendo aumentar esses limites para 10,0% e 12,0% respectivamente,
quando o agregado for de origem artificial, desde de que seja possível
comprovar, por apreciação petrográfica, que os grãos constituintes não
interferem nas propriedades do concreto.
• Agregados graúdos.........................................................................................1,0%
NBR 7211/22
Agregados
• Agregados miúdos...............................................................3,0%
• Agregados graúdos
• em concretos cuja aparência é importante ......................1,0%
• em concreto submetido a desgaste superficial................ 2,0%
• nos demais concretos........................................................3,0%
Agregados
IMPUREZAS ORGÂNICA
• Quando a coloração da solução obtida no ensaio padrão for mais escura que a
solução padrão (> 300 p.p.m.) a utilização do agregado miúdo deve ser
estabelecida pelo ensaio de qualidade da areia, previsto pela NBR 7221 que
estabelece que a diferença máxima dos resultados de resistência à compressão
comparativo seja 10%, para as idades de 7 e 28 dias.
Agregados
Cloretos e Sulfatos
• Em agregados provenientes de regiões litorâneas, ou extraídos de águas salobras ou ainda quando
houver suspeita de contaminação natural (regiões onde ocorrem sulfatos naturais como a gipsita)
ou industrial (água do lençol freático contaminada por efluentes industriais), os teores de cloretos
e sulfatos não devem exceder os limites estabelecidos na tabela.
Presença de açúcar
Agregados - Aceitação e Rejeição
• A reação álcali- agregado é uma reação química entre certos tipos de agregados e
íons hidroxilas (OH- ) associados com álcalis.
• Usualmente os álcalis são provenientes do cimento mas, podem também ser
oriundos dos demais componentes do concreto ou do ambiente onde se encontra
a estrutura de concreto.
• Dependendo do mineral presente nas rochas, podem ser desencadeadas reações
do tipo álcali-sílica, álcali-silicato ou álcali-carbonato, que não é objeto desta
palestra.
• A ocorrência da RAA está condicionada à presença simultânea de álcalis, do
agregado reativo e da umidade .
Agregados
• Sódio (Na2O)
• Potássio (K2O)
• Equivalente alcalino em sódio
• EqNa2O = %Na2O + 0,658 %K2O
• Dimensões da estrutura
• Maciça umidade interna menos sensível as condições ambientais e
pode desenvolver RAA mesmo com umidade ambiente baixa.
Agregado
Reativo
RAA
Álcalis Umidade
Reação Álcali Agregado (RAA) – Edifício em Recife
Reação Álcali Agregado (RAA) – Edifício em Recife
Reação Álcali Agregado (RAA) – Edifício em Recife
Reação Álcali Agregado (RAA) ??? – Edifício em Fortaleza
Agregados
Agregados
Agregados
Detalhe de agregado graúdo no qual se observa a Aspecto do concreto no qual se observa a deposição
formação de borda de reação de gel (seta) no contorno do agregado graúdo
Ocorrência
Barragem com RAA – gel exsudado através das fissuras com perda da estanqueidade
Ocorrência
Seleção do agregado
para uso em concreto
Análise de risco da
possibilidade de ocorrência
de RAA na estrutura
Classificação da ação
preventiva (Tabela 1)
TABELA 1
Dimensões e Estruturas provisórias1) Estruturas ou elementos estruturais correntes2) Estruturas especiais3)
condições de
exposição dos
elementos Classificação da Exemplo de Classificação da Classificação da
Exemplo de estrutura Exemplo de estrutura
estruturais de ação preventiva estrutura ação preventiva ação preventiva
concreto
Edificações
Não maciço provisórias não Superestrutura de obras
e seco Desnecessária expostas a Desnecessária residenciais, comerciais, Mínima
(notas 4 e 5) umidade industriais e outras.
atmosférica. Superestrutura de hospitais,
estações, shopping centers,
Edificações estádios e outros.
Bases internas para
provisórias não
Maciço e seco equipamento pesado
Desnecessária expostas a Moderada Forte
(notas 4, 5 e 6) Edifícios com
umidade
revestimento externo.
atmosférica.
Canteiro de obras.
Ensecadeiras Infraestruturas de obras de
Estádios.
Maciço e em galgáveis ou arte.
Estações de tratamento
contato com integralmente em Estruturas hidráulicas.
Mínima Forte de esgoto. Forte
água concreto. Estruturas de usinas
Estruturas de
(notas 4 e 7) Fundações de termelétricas, nucleares e
fundações.
edificações eólicas.
provisórias.
1)
Estruturas Correntes
Estruturas Provisórias
Dimensões e exposição
Classificação da ação
das estruturas Exemplo de estrutura
preventiva
Não maciço e seco Desnecessária Edificações provisórias não exposta a umidade atmosférica
Maciço e exposto a
• Canteiros de obras;
umidade ou em contato
Mínima • Ensecadeiras galgáveis ou toda em concreto;
com água
• Fundações de edifícios provisórias.
Estruturas Correntes
Maciço e exposto a
• Estádios;
umidade ou em
Forte • Estação de tratamento de esgotos;
contato com água
• Estruturas de fundações.
Estruturas Correntes
Estruturas Especiais
Dimensões e exposição
das estruturas Classificação da ação
Exemplo de estrutura
preventiva
Maciço e exposto a
• Infraestrutura de obras de arte
umidade ou em
Forte • Estruturas hidráulicas
contato com água
• Estruturas de usinas termoelétricas, nucleares e eólicas
Classificação da ação preventiva
NÃO
Classificação do grau
de reatividade do agregado
Potencialmente Potencialmente
Inócuo Reativo
Método acelerado
das barras de argamassa
Análise Petrográfica
• agregado potencialmente reativo
• agregado potencialmente inócuo
QD
QM
0,90
Basalto
NBR 15577-4
0,80
0,70
Variação dimensional (%)
0,60
0,50
Milonito granítico
0,40
0,30
Agregado potencialmente reativo
0,20
Limite da NBR 15577-1
Agregado potencialmente inócuo
0,10
0,00
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Idade de cura em solução agressiva (dias)
Ensaios
NBR 15577-6
Agregados - Reatividade álcali-agregado:
ou
Determinação da expansão em prismas de concreto
ASTM C 1293
NÃO
Classificação do grau
de reatividade do agregado
Potencialmente Potencialmente
Inócuo Reativo
Execução da Troca do
Medidas de mitigação
Obra agregado
Medidas de mitigação
Medidas de mitigação
FLY ASH
SLAG
SÍLICA ATIVA
METACAULIM
Medidas de mitigação
zero desnecessária
mínimo mínima
moderado moderada
forte forte
Teor de álcalis (kg/m3 Na2Oe) fornecido pelo cimento ao concreto em função do
consumo de cimento (kg/m3) e do teor de álcalis do cimento (% Na2Oe)
• Fly Ash, Slag Sílica ativa e Metacaulim em combinação com qualquer tipo de
cimento
• Os teores necessários e sua eficácia para auxiliar na mitigação das expansões
decorrentes de reações deletérias devem ser estabelecidos pelo ensaio de
barras de argamassa, atendendo ao limite de 0,10 % aos 16 dias, ou pelo
ensaio de prismas de concreto, sendo menor do que 0,04% em 2 anos.
Materiais inibidores da RAA
• A eficiência das adições ativas presentes nos cimentos varia de acordo com:
• a composição química e mineralógica das adições
• da proporção desse material no cimento, e
• do grau de reatividade do agregado.
Ensaios
• Valores de expansão < 0,10% aos 16 dias e/ou ≤ 0,18% aos 30 dias indicam que a
combinação do cimento com adições de escórias de alto-forno, fly ash, slag,
metacaulim ou sílica ativa com o agregado analisado apresenta características
favoráveis ao emprego em obras de construção civil com baixo risco de
desenvolvimento da patologia referente à reação álcali-agregado.
• Valores de expansão ≥ 0,10% aos 16 dias e/ou > 0,18% aos 30 dias indicam que a
combinação do cimento com o agregado pode desenvolver expansão deletéria; a
norma sugere que a mesma combinação dos materiais deve ser testada no
concreto (Parte 6), ou aumentar os teores das adições e confirmar a minimização
através de novos ensaios
Avaliação da eficiência das adições em mitigar a RAA
Avaliação da eficiência das adições em mitigar a RAA
Avaliação da eficiência das adições em mitigar a RAA
Avaliação da eficiência das adições em mitigar a RAA
Conclusões
• Análise de risco
• Tipo de estrutura (maciça ou não maciça, temporária, corrente, especial)
• Condição de exposição (ambiente seco, úmido, submersa, contato com água,
fonte externa de álcalis, etc)
• Teor de álcalis dos componentes do concreto
• Intensidade da ação preventiva
• Desnecessária
• Mínima
• Moderada
• Forte
Conclusões
ou a “receita do bolo”
aglomerante agregados
concreto
Água de amassamento do concreto
• Deve ser isenta de substâncias agressivas dissolvidas, pois poderia acarretar problemas no
concreto fresco e endurecido
Água de amassamento do concreto
• A água de amassamento não dever ser confundida com água que entra em contato com as
estruturas de concreto endurecido
• Água com determinada composição pode ser adequada para o amassamento do concreto, mas
agressiva à estrutura de concreto
“A tecnologia do concreto
se fundamenta na
relação água/cimento.”
Água de amassamento do concreto
PF
P
• Homogeneização da mistura
• Trabalhabilidade
Água de amassamento do concreto
• Água salobra
PARÂMETRO REQUISITO
Óleos e gorduras Não mais do que traços visíveis
Detergentes Qualquer espuma deve desaparecer em 2 minutos
A cor deve ser avaliada qualitativamente como amarelo
Cor claro ou mais clara, a menos da água recuperada de
processos de preparação do concreto
Resíduo sólido Máximo de 50 000 mg/L
As águas devem ser inodoras. Para água reaproveitada de
processos de produção do concreto é admitido um leve odor
Odor
de cimento e, onde houver escória, um leve odor de sulfeto
de hidrogênio após a adição de ácido clorídrico.
Ácidos pH ≥ 5
Matéria orgânica Mais clara que solução padrão (após adição de NaOH)
Ensaios preliminares - determinação matéria orgânica
Ensaios preliminares- formação de espuma
Substâncias Contaminantes
TEOR MÁXIMO
SUBSTÂNCIA
mg/L
Açúcares 100
Água ensaio/referência
Ensaios
Limites
Resistência à 7 dias
90%
compressão (MPa) 28 dias
Compostos ligados à durabilidade
Quantidade mínima
VOLUME MÍNIMO
ENSAIOS
L
Avaliação preliminar e ensaios químicos 3,0
Ensaios em argamassa 3,0
Ensaios em concreto 30,0
ou a “receita do bolo”
aglomerante agregados
concreto
Aditivos para Concreto
DEFINIÇÃO
Modificador de certas
propriedades do ADITIVO
concreto NÃO É
REMÉDIO
• Modificadores de Pega
• Retardadores (RP)
• Aceleradores (AP)
• Incorporadores de Ar (IA)
• Redutores de Água
• Plastificantes (RA-1)
• Superplastificante (RA-2)
• Expansores
• Impermeabilizantes
• De Ação Combinada
• plastificante retardador (RA-R)
• plastificante acelerador (RA-A)
Redutores de Água
• Mecanismo de Ação
• Dispersante → eletrostática
• Lubrificante → < tensão superficial
• Coesivo → ar
Aditivo Redutor de água PN (plastificante)
• NATUREZA QUÍMICA
• Lingnosulfonato → subproduto celulose
• Ácidos Hidroxi-carboxílicos (Glucônico, salicílico, etc.)
• CUIDADOS
• A super dosagem pode ocasionar o retardamento do endurecimento do
concreto (perda de resistência inicial)
Aumento da
300 0,62 100 26,0 38,3
plasticidade
Aumento da
300 0,56 50 34,2 46,1
resistência
Reduzir
270 0,62 50 25,5 37,5
consumo
Aditivo Superplastificante (Tipo SP-I N)
• NATUREZA QUÍMICA
• Naftalenossufonatos
• Trimetil-melamina sulfonada
• PRINCIPAL VANTAGEM
• Concretos auto-adensáveis
• Ganho significativo das resistências
• CUIDADOS
• Pequena vida útil
• Exsudação
• Custo x benefício
CONCEITUAÇÃO
Ação Conseqüência
Redução de água Aumento de resistência
(abatimento constante) e durabilidade
• NATUREZA QUÍMICA
• Policarboxilato éter
• MECANISMO DE AÇÃO
• Estabilização estérica
• PRINCIPAL VANTAGEM
• Concretos auto-adensáveis de demorada aplicação
• Alta resistência inicial
• CUIDADOS
• Custo x benefício
POLICARBOXILATO
• Conhecidos comercialmente como de 3ª geração.
• Redução de até 40% de água da mistura.
• Possuem grupos carboxílicos COOH.
• Cadeia lateral longa.
C=0 C=0
OCH3 OCH2CH2(EO)12CH2CH2O
n
MODO DE AÇÃO
Floculação
floculado
MODO DE AÇÃO
Dispersão
dispersão
INTERAÇÕES
cadeia polimérica repulsão
principal eletrostática
• Repulsão eletrostática: atração e repulsão
Carga de mesmo sinal
repulsão dispersão cadeias laterais
(carga negativa)
NS,MS
• Repulsão estérica: não envolve o efeito
das cargas = melhor manutenção da laterais
trabalhabilidade e abatimento (neutras)
repulsão
estérica
cadeia lateral
(carga negativa)
cadeia polimérica
principal
PC
Efeito do Superfluidificante
• OBJETIVO
Aumentar durabilidade do concreto (< permeabilidade)
• NATUREZA QUÍMICA
Resina Vinsol
Lignossulfonato
Sabões sódicos ou alcalinos
• AÇÕES SECUNDÁRIAS
> mobilidade interna da massa
< exsudação
> resistência a gelo-degelo
< retração plástica → fissuração
> coesão
Efeito dos Incorporadores de Ar no Concreto Fresco
Incorporador de Ar
Expansor
• OBJETIVO
Provocar expansão “controlada” do concreto.
• NATUREZA QUÍMICA
Pó de Alumínio
• APLICAÇÃO
Concretos confinados
Retardador de Pega
OBJETIVO
Maior tempo de manuseio do concreto.
NATUREZA QUÍMICA
Lignossulfonatos cálcio
Carbohidratos sódio plastificante
Fosfatos amônia
FORMA DE AÇÃO
C3S e C3A → inibe a dissolução da superfície
CUIDADOS
Dosagem → temperatura
Compatibilidade
Acelerador de Pega e Endurecimento (AP)
• OBJETIVO
Aumentar a resistência inicial do concreto
• NATUREZA QUÍMICA
Silicatos
Carbonatos de sódio
Cloreto de cálcio
• AÇÕES SECUNDÁRIAS
< resistência final
ataque à armadura → (cloretos)
Impermeabilizantes
• OBJETIVO
Diminuir a permeabilidade do concreto
• NATUREZA QUÍMICA
Orgânica
Mineral
• AÇÕES SECUNDÁRIAS
Orgânicos → hidrofugante (água repelida)
Minerais → tamponamento (obstrução de poros)