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Tde Familia
Tde Familia
Católica do Paraná
Curso de Direito
PERÍODO/ TURNO
9º B - NOTURNO
DIREITO
DIREITO DE FAMÍLIA
NOME DO TRABALHO
TUTELA, CURATELA E TOMADA DE DECISÃO
APOIADA
QUESTÃO 2
RESPOSTAS:
RESPOSTAS:
1. É uma Ação de anulação de Casamento, com base no art. 1.557, II, CC,
pela ignorância do cônjuge quanto à prática de crime anterior ao
casamento pelo outro cônjuge.
QUESTÃO 4
RESPOSTAS
1. Antônio – patrimônio de R$ 300.000,00 + doação R$ 400.000,00 +
onerosamente R$ 280.000,00 = R$ 980.000,00
Maria – patrimônio de R$ 350.000,00 + onerosamente R$ 200.000,00 =
R$ 550.000,00
Valor para o Cálculo – R$ 280.000,00 + R$ 200.000,00 = R$ 480.000,00
÷ 2 = R$ 240.000,00
Maria ganhou menos onerosamente R$ 200.000,00
PFA – O que falta para chegar no R$ 240.000,00
PFA = R$ 40.000,00
2. Valores excluídos = Antônio R$ 700.000,00 e Maria R$ 350.000,00
3.
ANTONIO MARIA
R$ 300.000,00 R$ 350.000,00
R$ 400.000,00 doação ...................................
R$ 280.000,00 R$ 200.000,00
R$ 40.000,00 – PFA R$ 40.000,00 + PFA
Final – R$ 940.000,00 Final – R$ 590.00,00
QUESTÃO 5
Antônia, viúva de Manoel, contrai segundas núpcias com Joaquim, no
dia 31 de Outubro de 2005, após regular procedimento de habilitação. Do
casamento entre Antônia e Manoel nasceram Manoel Júnior e Antonieta.
Ocorre que Antônia, quando casou com Joaquim, ainda não havia realizado o
inventário dos bens de Manoel. Considerando apenas os fatos narrados,
pergunta-se:
1) O casamento entre Antônia e Joaquim é nulo? Por quê?
2) Qual o regime de bens aplicáveis, como regra, a casos como o
narrado acima? A resposta dever ser justificada, inclusive com a menção dos
dispositivos legais aplicáveis.
RESPOSTAS
1) Não se trata de nulidade do casamento de Antônia e Joaquim,
apenas submissão a uma causa suspensiva, ou seja, enquanto não der o
inventário respectivo, sofrem os referidos, especialmente a primeira, restrição
do direito de casar. Conforme descreve o artigo 1523,
I: “o viúvo ou a viúva que tiver filho do cônjuge falecido, enquanto não
fizer inventário dos bens do casal e der partilha aos herdeiros”. Porém, se
comprovadamente, não ocorrer prejuízo, os nubentes podem ser autorizados
pela regra do parágrafo único do art. 1523: Parágrafo único. É permitido aos
nubentes solicitar ao juiz que não lhes sejam aplicadas as causas suspensivas
previstas nos incisos I, III e IV deste artigo, provando-se a inexistência de
prejuízo, respectivamente, para o herdeiro, para o ex-cônjuge e para a pessoa
tutelada ou curatelada; no caso do inciso II, a nubente deverá provar
nascimento de filho, ou inexistência de gravidez, na fluência do prazo.
2) Assim, o regime aplicável ao caso é o separação de bens consoante
dispositivo 1641 I “I - das pessoas que o contraírem com inobservância das
causas suspensivas da celebração do casamento”, tanto pela inobservância
das suspensivas, quanto pela necessidade de suprimento se for o caso do
pedido de dispensa de aplicação da restrição do parágrafo único do art. 1523
supra (tomado esse caso como variação de suprimento).
QUESTÃO 6
RESPOSTAS
1. No silencio dos nubentes vigora o regime da Comunhão Parcial de Bens
prevista no Art. 1.658 e ss. O apartamento na capital de são Paulo é
comum da constância do casamento. A casa herdada do pai na cidade
de Guarujá e a de Campos de Jordão são comunicáveis, pois foi
adquirido por herança de seu pai, prevista no artigo 1.660, III, do CC. A
residência de Atibaia que ganhara de seu tio a título de doação também
é comunicável, prevista no art. 1.660, III, do CC. O valor de R$
10.000,00 ganhado na loteria federal é comunicável a Renata, pois foi
adquirido após a comunhão.
2. Quanto ao valioso apartamento na capital, márcio precisará da anuência
de Renata, conforme previsto no art. 1.647 do CC ou seja precisa da
OUTORGA UXORIA.