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Brasil 2
Brasil 2
A presença de S.M. [Sua Majestade Imperial] no Brasil lhe dará ocasião para ter mais
ou menos influência naqueles acontecimentos; a independência em que el-rei ali se acha
das intrigas europeias o deixa em liberdade para decidir-se nas ocorrências, segundo
melhor convier a seus interesses. Se volta para Lisboa, antes daquela crise se decidir,
não poderá tomar parte nos arranjamentos que a nova ordem de coisas deve ocasionar
na América.
2. (Unesp)
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É correto interpretar a charge, que representa D. Pedro II e foi publicada em 1887, como
uma
a) demonstração da exaustão provocada pela diversidade de atividades exercidas pelo
imperador.
b) valorização do esforço do imperador em manter-se atualizado em relação ao que
acontecia no país.
c) crítica à passividade e à inoperância do imperador em meio a um período de
dificuldades no país.
d) denúncia da baixa qualidade da imprensa monárquica e de suas insistentes críticas ao
imperador.
e) celebração da serenidade e harmonia das relações sociais no país durante o Império.
Em 1500, fazia oito anos que havia presença europeia no Caribe: uma primeira tentativa
de colonização que ninguém na época podia imaginar que seria o prelúdio da conquista
e da ocidentalização de todo um continente e até, na realidade, uma das primeiras etapas
da globalização.
A aventura das ilhas foi exemplar para toda a América, espanhola, inglesa ou
portuguesa, pois ali se desenvolveu um roteiro que se reproduziu em várias outras
regiões do continente americano: caos e esbanjamento, incompetência e desperdício,
indiferença, massacres e epidemias. A experiência serviu pelo menos de lição à coroa
espanhola, que tentou praticar no resto de suas possessões americanas uma política mais
racional de dominação e de exploração dos vencidos: a instalação de uma Igreja
poderosa, dominadora e próxima dos autóctones, assim como a instalação de uma rede
administrativa densa e o envio de funcionários zelosos, que evitaram a repetição da
catástrofe antilhana.
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O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais
de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser
também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania.
Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando
se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente,
a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de
sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é
a melhor demonstração dessa afirmação.
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4. (Unesp) O texto afirma que a consolidação do Rio de Janeiro como “o centro da vida
política nacional” ocorreu com
a) a reunião dos órgãos administrativos na capital e o fechamento das assembleias
provinciais.
b) a proclamação da independência política e a implantação do regime republicano no
país.
c) a concentração do poder nas mãos do imperador e a ascensão econômica de São
Paulo.
d) o declínio da economia açucareira nordestina e o início da exploração do ouro nas
Minas Gerais.
e) o crescimento populacional da capital e a democratização política no Segundo
Reinado.
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O tratado de paz imposto pelos países vencedores da guerra contra o Paraguai deixa
transparente um dos motivos da participação do Estado brasileiro no conflito:
a) o domínio de jazidas de ouro e prata descobertas nas províncias centrais.
b) o esforço em manter os acordos comerciais celebrados pelas metrópoles ibéricas.
c) a garantia de livre trânsito nas vias de acesso a províncias do interior do país.
d) o projeto governamental de proteger a nação com fronteiras naturais.
e) o monopólio governamental do transporte de mercadorias a longa distância.
Emília Viotti da Costa, “Brasil: a era da reforma, 1870-1889”. In: Leslie Bethell,
História da América Latina, v. 5. São Paulo: Edusp, 2002. Adaptado.
A respeito das mudanças ocorridas na última década do Império do Brasil, cabe destacar
a reforma
a) eleitoral, que, ao instituir o voto direto para os cargos eletivos do Império, ao mesmo
tempo em que proibiu o voto dos analfabetos, reduziu notavelmente a participação
eleitoral dos setores populares.
b) religiosa, com a adoção do ultramontanismo como política oficial para as relações
entre o Estado brasileiro e o poder papal, o que permitiu ao Império ganhar suporte
internacional.
c) fiscal, com a incorporação integral das demandas federativas do movimento
republicano por meio da revisão dos critérios de tributação provincial e municipal.
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Segundo o texto, uma das preocupações da política externa brasileira para a região do
Rio da Prata, durante o Segundo Reinado, era
a) estimular a participação militar da Argentina na Tríplice Aliança.
b) limitar a influência argentina e preservar a divisão política na área.
c) facilitar a penetração e a influência política britânicas na área.
d) impedir a autonomia política e o desenvolvimento econômico do Paraguai.
e) integrar a economia brasileira às economias paraguaia e uruguaia.
10. (Unesp) Os colonos que emigram, recebendo dinheiro adiantado, tornam-se, pois,
desde o começo, uma simples propriedade de Vergueiro & Cia. E em virtude do espírito
de ganância, para não dizer mais, que anima numerosos senhores de escravos, e também
da ausência de direitos em que costumam viver esses colonos na província de São
Paulo, só lhes resta conformarem-se com a ideia de que são tratados como simples
mercadorias ou como escravos.
(Thomas Davatz. Memórias de um colono no Brasil (1850), 1941.)
O texto aponta problemas enfrentados por imigrantes europeus que vieram ao Brasil
para
a) trabalhar nas primeiras fábricas, implantadas na região Sudeste do país, para reduzir a
dependência brasileira de manufaturados ingleses.
b) substituir a mão de obra escrava nas lavouras de café e cana-de-açúcar, após a
decretação do fim da escravidão pela lei Áurea.
c) trabalhar no sistema de parceria, estando submetidos ao poder político e econômico
de fazendeiros habituados à exploração da mão de obra escrava.
d) substituir a mão de obra indígena na agricultura e na pecuária, pois os nativos eram
refratários aos trabalhos que exigiam sua sedentarização.
e) trabalhar no sistema de colonato, durante o período da grande imigração, e se
estabeleceram nas fazendas de café do Vale do Paraíba e litoral do Rio de Janeiro.
11. (Fuvest) Na Belle Époque brasileira, que difusamente coincidiu com a transição
para o regime republicano, surgiram aquelas perguntas cruciais, envoltas no oxigênio
mental da época, muitas das quais, contudo, nos incomodam até hoje: como construir
uma nação se não tínhamos uma população definida ou um tipo definido? Frente àquele
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Elias Thomé Saliba. Raízes do riso. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
12. (Unesp) Não há dúvida de que os republicanos de São Paulo e do Rio de Janeiro
representavam preocupações totalmente distintas. Enquanto os republicanos da capital,
ou melhor, os que assinaram o Manifesto de 1870, refletiam as preocupações de
intelectuais e profissionais liberais urbanos, os paulistas refletiam preocupações de
setores cafeicultores de sua província. [...] A principal preocupação dos paulistas não
era o governo representativo ou os direitos individuais, mas simplesmente a federação,
isto é, a autonomia estadual.
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a) pelo interesse dos paulistas em reduzir a interferência do governo central nos seus
assuntos econômicos e em concentrar, na própria província, a maior parte dos recursos
obtidos com exportação.
b) pela disposição dos intelectuais da capital de assumir o controle pleno da
administração política nacional e de eliminar a hegemonia econômica dos cafeicultores
e comerciantes de São Paulo.
c) pela ausência de projetos políticos nacionais comuns aos representantes de São Paulo
e do Rio de Janeiro e pela defesa pragmática dos interesses econômicos das respectivas
províncias.
d) pelo esforço dos paulistas em eliminar as disparidades regionais e em aprofundar a
unidade do país em torno de um projeto de desenvolvimento econômico nacional.
e) pela presença dos principais teóricos ingleses e franceses do liberalismo no Rio de
Janeiro e por sua influência junto à intelectualidade local e ao governo monárquico.
13. (Unesp) Era o fim. O general Simón José Antonio de La Santísima Trinidad Bolívar
y Palacios ia embora para sempre. Tinha arrebatado ao domínio espanhol um império
cinco vezes mais vasto que as Europas, tinha comandado vinte anos de guerras para
mantê-lo livre e unido, e o tinha governado com pulso firme até a semana anterior, mas
na hora da partida não levava sequer o consolo de acreditarem nele. O único que teve
bastante lucidez para saber que na realidade ia embora, e para onde ia, foi o diplomata
inglês, que escreveu num relatório oficial a seu governo: “O tempo que lhe resta mal dá
para chegar ao túmulo.”
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Fugiu da loja de tecidos da Rua do Queimado, n. 13, Recife, escravo Caetano, idade de
12 anos, pouco mais ou menos, nação Angola, levou vestido calça e camisa de algodão,
tem uma cruz no braço esquerdo, marca de fogo, e no meio da cabeça tem falta de
cabelo de carregar peso.
DIÁRIO DE PERNAMBUCO, 23 jan. 1830. In: FREYRE, Gilberto. O escravo nos
anúncios de jornais brasileiros do século XIX. São Paulo: Global, 2010, p. 110-111.
(Adaptado).
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Segundo o texto, que analisa a sociedade cafeeira no Vale do Paraíba no século XIX,
a) a substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre assalariado freou a constituição
de uma sociedade de classes durante o período cafeeiro.
b) o imigrante e as classes médias mantiveram-se fora das relações de mercado
existentes na sociedade cafeeira.
c) o caráter escravista impediu a participação direta dos homens livres e pobres na
economia de exportação da sociedade cafeeira.
d) a inexistência de homens livres e pobres na sociedade cafeeira determinou a
predominância do trabalho escravo nos latifúndios.
e) a ausência de classes na sociedade cafeeira deveu-se prioritariamente ao fato de que o
escravo estava fora das relações de mercado.
16. (Fuvest)
17. (Unesp) A proclamação da República não é um ato fortuito, nem obra do acaso,
como chegaram a insinuar os monarquistas; não é tampouco o fruto inesperado de uma
parada militar. Os militares não foram meros instrumentos dos civis, nem foi um ato de
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Que sejam trazidos duzentos carneiros de cargas, daqueles que costumam trazer e
carregar a prata de Potosi, para acarrear o ouro e a prata.
HOLANDA, Sérgio Buarque. Visão do paraíso. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 97.
(Adaptado).
O fragmento apresentado, de 1609, destaca uma das medidas tomadas por D. Francisco
de Sousa, governador-geral do Brasil, para intensificar a busca por metais e pedras
preciosas no interior do território. Nesse documento, o imaginário colonial português se
constitui pela influência
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19. (Ufg) O Tratado de Madri (1750) pretendeu atender à disputa de territórios entre
Portugal e Espanha, representando também uma estratégia para melhor administrar os
domínios ibéricos na chamada região das Missões. A tentativa de impô-lo gerou uma
guerra que, ao seu final, terminou por definir o controle sobre as colônias que ocupavam
a região dos Pampas. Esse tratado
a) determinou a troca entre os sete povos das missões, no Uruguai, e a colônia de
Sacramento, no Brasil.
b) redefiniu as fronteiras territoriais na América do Sul, com base no uti possidetis.
c) permitiu aos jesuítas exercer um domínio que se estendeu por toda a região do Prata.
d) garantiu a consolidação da chamada “República dos Guaranis”, sob influência da
Igreja Católica.
e) possibilitou a anexação da região das Missões ao território argentino e do Chaco ao
Uruguai.
20. (Unesp) [...] até a década de 1870, apesar das pressões, os escravos continuavam a
ser a mão de obra fundamental para a lavoura brasileira, sendo que nessa época todos os
643 municípios do Império [...] ainda continham escravos.
(Lilia Moritz Schwarcz. Retrato em branco e negro, 1987.)
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(Bento Gonçalves [carta ao Regente Feijó, setembro de 1835] apud Sandra Jatahy
Pesavento. A Revolução Farroupilha, 1986.)
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23. (Fuvest) Quando Bernal Díaz avistou pela primeira vez a capital asteca, ficou sem
palavras. Anos mais tarde, as palavras viriam: ele escreveu um alentado relato de suas
experiências como membro da expedição espanhola liderada por Hernán Cortés rumo
ao Império Asteca. Naquela tarde de novembro de 1519, porém, quando Díaz e seus
companheiros de conquista emergiram do desfiladeiro e depararam-se pela primeira
vez com o Vale do México lá embaixo, viram um cenário que, anos depois, assim
descreveram: “vislumbramos tamanhas maravilhas que não sabíamos o que dizer, nem
se o que se nos apresentava diante dos olhos era real”.
A admiração que os cavalos causaram aos índios logo que os viram excede a todo
encarecimento: porque, quase em todas as províncias da América, tomaram o cavalo e o
cavaleiro como uma só pessoa. Em suma, não houve coisa de quantas da Europa se
trouxeram que mais os admirasse e assombrasse. Ficavam como fora de si de estupor
vendo um espanhol a cavalo com um peitoral de guizos.
BERNABÉ, Cobo. In: AMADO, Janaína; FIGUEIREDO, Luiz Carlos. No tempo das
caravelas. Goiânia: Cegraf/UFG; São Paulo: Contexto, 1992. p. 129. (Adaptado).
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É uma ideia grandiosa pretender formar de todo o Novo Mundo uma única nação com
um único vínculo que ligue as partes entre si e com o todo. Já que tem uma só origem,
uma só língua, mesmos costumes e uma só religião, deveria, por conseguinte, ter um só
governo que confederasse os diferentes Estados que haverão de se formar; mas tal não
é possível, porque climas remotos, situações diversas, interesses opostos e caracteres
dessemelhantes dividem a América.
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A imagem remete à vida cotidiana, no Brasil, no final do século XIX, produzindo uma
critica às práticas sociais do clero. A sentença que corresponde ao conhecimento
histórico produzido com base na análise da charge é:
a) “os clérigos viviam na pobreza decorrente do desabastecimento de alimentos”.
b) “as autoridades eclesiásticas ignoravam as distinções raciais da sociedade escravista”.
c) “a austeridade das regras monásticas contrastava com o comportamento dos
clérigos”.
d) “os mosteiros europeus auferiam lucros do consumo de bebidas alcoólicas no Brasil”.
e) “a vida monástica brasileira associava isolamento à negação dos prazeres mundanos”.
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Na fazenda de Leôncio havia um grande salão toscamente construído, sem forro nem
soalho, destinado ao trabalho das escravas, que se ocupavam em fiar e tecer algodão.
Nesse salão, via-se postada uma fila de fiandeiras. Eram de vinte a trinta negras,
crioulas e mulatas, com suas tenras crias ao colo ou pelo chão a brincar ao redor delas.
Umas conversavam, outras cantarolavam para encurtarem as longas horas de seu
fastidioso trabalho. Viam-se ali caras de todas as idades, cores e feitios, desde a velha
africana, trombuda e macilenta, até a roliça e luzidia crioula, desde a negra brunida
como azeviche até a mulata quase branca.
GUIMARÃES, Bernardo. A escrava Isaura. São Paulo: Ática, 1996. p. 39. [Adaptado].
A região de Campos, no Rio de Janeiro, na primeira metade do século XIX, serviu como
cenário para o romance A escrava Isaura. No fragmento apresentado, a descrição do
ambiente de trabalho revela
a) a indolência como um costume incorporado à escravidão, dificultando o uso da mão
de obra escrava em atividades manufatureiras.
b) a presença da miscigenação na sociedade escravista, decorrente das relações
implícitas na família patriarcal.
c) o descumprimento das leis antiescravistas, regulamentadoras da atividade de velhos e
crianças submetidos ao cativeiro.
d) a hierarquização de tarefas no cativeiro, associada à distinção entre escravos nascidos
no Brasil e na África.
e) as condições de trabalho do escravo doméstico, atenuadas pela proximidade que eles
mantinham com os seus senhores.
1845 19.453
1846 50.325
1847 56.172
1848 60.000
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Dados extraídos de Emília Viotti da Costa. Da senzala à colônia. São Paulo: Unesp,
1998.
29. (Unesp) A maioridade do príncipe D. Pedro foi antecipada, em 1840, para que ele
pudesse assumir o trono brasileiro. Entre os objetivos do chamado Golpe da
Maioridade, podemos citar o esforço de
a) obter o apoio das oligarquias regionais, insatisfeitas com a centralização política
ocorrida durante o Período Regencial.
b) ampliar a autonomia das províncias e reduzir a interferência do poder central nas
unidades administrativas.
c) abolir o Ato Adicional de 1834 e aumentar os efeitos federalistas da Lei Interpretativa
do Ato, editada seis anos depois.
d) promover ampla reforma constitucional de caráter liberal e democrático no país,
reagindo ao centralismo da Constituição de 1824.
e) restabelecer a estabilidade política, comprometida durante o Período Regencial, e
conter revoltas de caráter regionalista.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[D]
O autor do texto faz referência ao ano de 1818 na América Colonial. Tal ano marca o
ápice do movimento de independência na América Espanhola e o autor do texto deixa
claro que d. João VI deveria preocupar-se em impedir que as influências desse
movimento atingissem a América Portuguesa.
Resposta da questão 2:
[C]
Resposta da questão 3:
[B]
O texto sugere que o fracasso de colonização das Ilhas do Caribe indicou aos
colonizadores europeus que caminhos seguir na tentativa de tornar o continente
americano lucrativo. Além disso, do primeiro contato entre europeus e indígenas surgiu
a percepção, para os últimos, que os primeiros seriam capazes de tudo para dominar os
territórios da América.
Resposta da questão 4:
[C]
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Resposta da questão 5:
[E]
Resposta da questão 6:
[C]
Resposta da questão 7:
[A]
Resposta da questão 8:
[E]
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Resposta da questão 9:
[B]
Boa parte dos estudos acerca da formação da sociedade brasileira pautou-se na análise
do impacto da miscigenação entre brancos (portugueses), negros (africanos) e indígenas
na constituição do povo brasileiro.
São Paulo era o principal centro econômico brasileiro na época do Segundo Reinado.
Nesse estado, o movimento republicano priorizou a discussão acerca da adoção do
federalismo, que conferiria ao estado autonomia para gerenciar seus assuntos políticos e
econômicos, utilizando, assim, sua economia em benefício próprio.
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[D]
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[B]
A alternativa [B] é a única que podemos depreender a partir da imagem, uma vez que
nela podemos observar grupos de crianças brincando em meio ao terreno de plantio de
café, espaço também ocupado pelos escravos já adultos.
A questão, que tem como referência o texto citado, ressalta elementos de análise do
choque cultural entre europeus e nativos da América à época da Expansão Marítimo-
Comercial europeia. Em geral, tanto os conquistadores espanhóis que dominaram o
Império Asteca (no caso citado pelo texto), quanto os que dominaram o Império Inca
ficaram bastante surpresos diante das manifestações culturais dessas civilizações
americanas. Contudo, cabe lembrar que prevaleceu a vontade dos europeus sobre a
América, o que implicou na destruição dos Impérios Asteca e Inca pelos espanhóis.
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A Lei de 1831 na regência de Feijó obrigava o Brasil a extinguir o tráfico negreiro e não
foi cumprida. A campanha abolicionista teve importância no país após a Guerra do
Paraguai, nos anos 70 e 80. No ano de 1844 o Brasil editou a Tarifa Alves Branco,
protecionista, que determinou protestos e pressões inglesas, inclusive com a
promulgação, no ano seguinte, da Lei Aberdeen, que autorizava a marinha inglesa a
aprisionar navios que fizessem o tráfico internacional. Apesar dessa pressão, o tráfico
foi ampliado dado à necessidade de mão de obra para a lavoura cafeeira em expansão no
oeste paulista. Vale lembrar que nesta época o governo brasileiro passou a estudar
possibilidades de trazer imigrantes europeus e foi feita a primeira experiência com
trabalhadores italianos pelo Senador Vergueiro.
O golpe da maioridade foi articulado pelo Partido Liberal, como forma de recuperar o
poder que estava nas mãos de Araújo Lima do Partido Conservador. No entanto, a lei
que antecipou a maioridade de D. Pedro II foi aprovada com o apoio de deputados do
Partido Conservador, que viam nesse procedimento político uma forma de garantir a
unidade nacional e centralizar o poder, já que as rebeliões que ocorriam no país
ameaçavam a unidade territorial.
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