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Fundamentos de Matemática
Licenciatura Presenecial
Gleidson Gomes
Como 0 não pertence a imagem de s, temos que s(n) ∈ N+ para todo n ∈ N. Assim,
podemos considerar uma função
s̃ : N → N+
(
n 7→ s(n)
Dito de outra forma, estamos apenas restrigindo o contradomínio de s
m+0=m
(
m + s(n) = s(m + n)
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m + s(0) = s(m + 0) = s(m)
ou ainda,
m + s(s(0)) = s(m + s(0)) = s(s(m))
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Lema 8: Se m ∈ N, entâo 1 + m = s(m) = m + 1.
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Definicão 6: Dado m ∈ N, definimos recusrivamente a muultiplicação:
m·0=0
(
m · s(n) = m · n + m
A proposição a seguir ainda trata da adição, mas nos será útil mo estudo da multipli-
cação.
Demonstração. Suponha que n , 0. Pelo Teorema 3, existe p ∈ N tal que n = s(p). Assim,
0 = m + n = m + s(p) = s(m + p), o que contraria o Axioma 2 . Com isso, concluímos que
n = 0, mas intão m = m + 0 = m + n = 0.
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Aula 03: Propriedades da Multiplicação
(b) Agora vamos mostrar que, se k ∈ Am,n , isto é, m(n + k) = mn + mk, então (k + 1) ∈ Sm,n .
De fato,
Assim, (k + 1) ∈ Am,n .
= (m · n + m · p) + m =
= m · n + (m · p + m) = m · m + m · s(p),
m(n + p) = mn + mp
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m(np) = (mn)p.
0 = mn = m · s(p) = mp + m
m · n = n · m, ∀m, n ∈ N
Demonstração. Exercício
Proposição 20: Seja fn : N → N dada por fn (m) = m + n. Então m · n = fnm (0) ∀m, n ∈ N,
ou seja,
m · n = 0 + n + n + n + ... + n (m − vezes).
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Demonstração. Fixemos n, e consideremos Sn = {m ∈ N : n · m} = fnm (0).
portanto s(m) ∈ Sn . Pelo axioma da indução, Sn=N e como n foi tomado arbitariamente,
segue que o resultado vale qualquer que sejam m, n ∈ N.
m0 = 1
(
ms(m) = mn · m
Note que com a definição acima temos que mm+1 = mn · m. Observe também que
m1 = ms(0) = m0 · m = 1 · m
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logo s(n) ∈ Sx,m . Donde segue que Sx,m = N. Como x e m são arbitrários provamos a
proposição.
Demonstração. Exercício
Demonstração. Exercício
Demonstração.
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que p + q = r ∈ N, portanto, podemos reescrever a última equação ccomo k = m + r. Assim,
m ≤ k.
Observe que n ∈ N, tem-se s(n) > n. De fato, note que s(n) , n. De fato, temos que
s(n) = n + 1, logo s(n) > n
1. m < n;
2. m = n;
3. m > n.
Demonstração. Comecemos mostrando que duas delas não podem ocorrer simultane-
mante e depois mostraremos que obrigatoriamente uma delas tem que ocorrer.
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Seja S = {x ∈ N | x = m ou x > m ou x < m} com m sendo um natural qualquer.
(1.) Temos que 0 ∈ S, pois 0 = m ou 0 , m. Se 0 , m então pela proposição ?? 0 < m.
A Proposição 28 nos fornece o fato de que dois naturais são sempre comparáveis
pela relação de ordem acima definida. Chamamos uma relação de ordem que obedece a
tricotomia de relação de ordem total, uma relação de ordem que não obedece a tricotomia é
dita relação de ordem parcial.
1. a ≤ b ⇔ a + c ≤ b + c;
2. a ≤ b ⇔ ac ≤ bc com c , 0.
Demonstração.
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2. (⇒) a ≤ b ⇒ b = a + q para algum q ∈ N. Suponhamos que bc < ac, ou seja,
ac = bc + p para algum p ∈ N∗ . Substituindo a primeira igualdade nesta última obtemos
ac = (a + q)c + p ⇒ ac = ac + qc + p ⇒ 0 = qc + p, daí, pela proposição ??, qc = p = 0, o que é
uma contradição, pois p ∈ N+ . Logo, ac ≤ bc, como queríamos.
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Referências Bibliográficas
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