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MARCOS RENNE MORAIS FERREIRA 02141832209 MARCOS RENNE MORAIS FERR

CBM/PA
OFICIAL

CBM PA reformados, sendo-lhes privativos os títulos e postos militares


LEI SECA e, juntamente com os demais membros, o uso dos uniformes
Data: 22/12/2023 Prof.: Evanildo Ferreira das Forças Armadas; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
18, de 1998)
LEI SECA II - o militar em atividade que tomar posse em cargo ou
emprego público civil permanente, ressalvada a hipótese
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO
prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", será transferido
BRASIL DE 1988
para a reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda
TÍTULO III
Constitucional nº 77, de 2014)
DA ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
III - o militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse
(...)
em cargo, emprego ou função pública civil temporária, não
CAPÍTULO VII
eletiva, ainda que da administração indireta, ressalvada a
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
hipótese prevista no art. 37, inciso XVI, alínea "c", ficará
(...)
agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto
SEÇÃO III
permanecer nessa situação, ser promovido por antiguidade,
DOS MILITARES DOS ESTADOS, DO DISTRITO
contando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS
promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a
Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de
reserva, nos termos da lei; (Redação dada pela Emenda
Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na
Constitucional nº 77, de 2014)
hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito
IV - ao militar são proibidas a sindicalização e a
Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda
greve; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Constitucional nº 18, de 1998)
V - o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado
§ 1º Aplicam-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal
a partidos políticos; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
e dos Territórios, além do que vier a ser fixado em lei, as
18, de 1998)
disposições do art. 14, § 8º; do art. 40, § 9º; e do art. 142, §§
VI - o oficial só perderá o posto e a patente se for julgado
2º e 3º, cabendo a lei estadual específica dispor sobre as
indigno do oficialato ou com ele incompatível, por decisão de
matérias do art. 142, § 3º, inciso X, sendo as patentes dos
tribunal militar de caráter permanente, em tempo de paz, ou de
oficiais conferidas pelos respectivos governadores.(Redação
tribunal especial, em tempo de guerra; (Incluído pela Emenda
dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 15/12/98)
Constitucional nº 18, de 1998)
§ 2º Aos pensionistas dos militares dos Estados, do Distrito
VII - o oficial condenado na justiça comum ou militar a pena
Federal e dos Territórios aplica-se o que for fixado em lei
privativa de liberdade superior a dois anos, por sentença
específica do respectivo ente estatal. (Redação dada pela
transitada em julgado, será submetido ao julgamento previsto
Emenda Constitucional nº 41, 19.12.2003)
no inciso anterior; (Incluído pela Emenda Constitucional nº
§ 3º Aplica-se aos militares dos Estados, do Distrito Federal e
18, de 1998)
dos Territórios o disposto no art. 37, inciso XVI, com
VIII - aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, incisos
prevalência da atividade militar. (Incluído pela Emenda
VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV, e no art. 37, incisos XI,
Constitucional nº 101, de 2019)
XIII, XIV e XV, bem como, na forma da lei e com prevalência
(...)
da atividade militar, no art. 37, inciso XVI, alínea "c";
TÍTULO V
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 77, de 2014)
DA DEFESA DO ESTADO E DAS INSTITUIÇÕES
IX - (Revogado pela Emenda Constitucional nº 41, de
DEMOCRÁTICAS
19.12.2003)
(...)
X - a lei disporá sobre o ingresso nas Forças Armadas, os
CAPÍTULO II
limites de idade, a estabilidade e outras condições de
DAS FORÇAS ARMADAS
transferência do militar para a inatividade, os direitos, os
Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo
deveres, a remuneração, as prerrogativas e outras situações
Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais
especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas
permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e
atividades, inclusive aquelas cumpridas por força de
na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da
compromissos internacionais e de guerra. (Incluído pela
República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos
Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da
Art. 143. O serviço militar é obrigatório nos termos da lei.
lei e da ordem.
§ 1º Às Forças Armadas compete, na forma da lei, atribuir
§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem
serviço alternativo aos que, em tempo de paz, após alistados,
adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças
alegarem imperativo de consciência, entendendo-se como tal o
Armadas.
decorrente de crença religiosa e de convicção filosófica ou
§ 2º Não caberá habeas corpus em relação a punições
política, para se eximirem de atividades de caráter
disciplinares militares.
essencialmente militar. (Regulamento)
§ 3º Os membros das Forças Armadas são denominados
§ 2º As mulheres e os eclesiásticos ficam isentos do serviço
militares, aplicando-se-lhes, além das que vierem a ser fixadas
militar obrigatório em tempo de paz, sujeitos, porém, a outros
em lei, as seguintes disposições: (Incluído pela Emenda
encargos que a lei lhes atribuir. (Regulamento)
Constitucional nº 18, de 1998)
I - as patentes, com prerrogativas, direitos e deveres a elas
inerentes, são conferidas pelo Presidente da República e
asseguradas em plenitude aos oficiais da ativa, da reserva ou
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CAPÍTULO III § 8º Os Municípios poderão constituir guardas municipais


DA SEGURANÇA PÚBLICA destinadas à proteção de seus bens, serviços e instalações,
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e conforme dispuser a lei. (Vide Lei nº 13.022, de 2014)
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da § 9º A remuneração dos servidores policiais integrantes dos
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do § 4º
através dos seguintes órgãos: do art. 39. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 19, de
I - polícia federal; 1998)
II - polícia rodoviária federal; § 10. A segurança viária, exercida para a preservação da
III - polícia ferroviária federal; ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu
IV - polícias civis; patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares. Constitucional nº 82, de 2014)
VI - polícias penais federal, estaduais e distrital. (Redação I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de
dada pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019) trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que
§ 1º A polícia federal, instituída por lei como órgão assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana eficiente;
permanente, organizado e mantido pela União e estruturado e (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
em carreira, destina-se a:" (Redação dada pela Emenda II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos
Constitucional nº 19, de 1998) Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e
I - apurar infrações penais contra a ordem política e social ou seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da
em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de lei. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 82, de 2014)
suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como
outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual
DECRETO-LEI Nº 1.001, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969.
ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se
(Vigência) Código Penal Militar
dispuser em lei;
(...)
II - prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e
drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da Crimes militares em tempo de paz
ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas Art. 9º Consideram-se crimes militares, em tempo de paz:
áreas de competência; I - os crimes de que trata êste Código, quando definidos de
III - exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de modo diverso na lei penal comum, ou nela não previstos,
fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, qualquer que seja o agente, salvo disposição especial;
de 1998) II - os crimes previstos neste Código e os previstos na
IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia legislação penal, quando praticados: (Redação dada pela Lei
judiciária da União. nº 13.491, de 2017)
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, a) por militar da ativa contra militar na mesma situação;
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das b) por militar da ativa, em lugar sujeito à administração
rodovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional militar, contra militar da reserva ou reformado ou contra civil;
nº 19, de 1998) (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, c) por militar em serviço ou atuando em razão da função, em
organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, comissão de natureza militar, ou em formatura, ainda que fora
destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das do lugar sujeito à administração militar contra militar da
ferrovias federais. (Redação dada pela Emenda Constitucional reserva, ou reformado, ou civil; (Redação dada pela Lei nº
nº 19, de 1998) 9.299, de 8.8.1996)
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de d) por militar, durante o período de manobras ou exercício,
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as contra militar da reserva ou reformado ou contra civil;
funções de polícia judiciária e a apuração de infrações penais, (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
exceto as militares. e) por militar da ativa contra o patrimônio sob a administração
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a militar ou contra a ordem administrativa militar; (Redação
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a f) Revogada. (Redação dada pela Lei nº 9.299, de 8.8.1996)
execução de atividades de defesa civil. III - os crimes praticados por militar da reserva, ou reformado,
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador ou por civil, contra as instituições militares, considerando-se
do sistema penal da unidade federativa a que pertencem, cabe como tais não só os compreendidos no inciso I, como os do
a segurança dos estabelecimentos penais. (Redação dada pela inciso II, nos seguintes casos:
Emenda Constitucional nº 104, de 2019) a) contra o patrimônio sob a administração militar, ou contra a
§ 6º As polícias militares e os corpos de bombeiros militares, ordem administrativa militar;
forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se, b) em lugar sujeito à administração militar, contra militar da
juntamente com as polícias civis e as polícias penais estaduais ativa ou contra servidor público das instituições militares ou
e distrital, aos Governadores dos Estados, do Distrito Federal da Justiça Militar, no exercício de função inerente ao seu
e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional cargo; (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
nº 104, de 2019) c) contra militar em formatura, ou durante o período de
§ 7º A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos prontidão, vigilância, observação, exploração, exercício,
órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira a acampamento, acantonamento ou manobras;
garantir a eficiência de suas atividades. (Vide Lei nº 13.675,
de 2018) Vigência
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d) ainda que fora do lugar sujeito à administração militar, Mínimos e máximos genéricos
contra militar em função de natureza militar, ou no Art. 58. O mínimo da pena de reclusão é de um ano, e o
desempenho de serviço de vigilância, garantia e preservação máximo de trinta anos; o mínimo da pena de detenção é de
da ordem pública, administrativa ou judiciária, quando trinta dias, e o máximo de dez anos.
legalmente requisitado para aquêle fim, ou em obediência a Pena até dois anos imposta a militar
determinação legal superior. Art. 59 - A pena de reclusão ou de detenção até 2 (dois) anos,
§ 1o Os crimes de que trata este artigo, quando dolosos contra aplicada a militar, é convertida em pena de prisão e cumprida,
a vida e cometidos por militares contra civil, serão da quando não cabível a suspensão condicional: (Redação dada
competência do Tribunal do Júri. (Redação dada pela Lei nº pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978)
13.491, de 2017) I - pelo oficial, em recinto de estabelecimento militar;
§ 2º Os crimes militares de que trata este artigo, incluídos os II - pela praça, em estabelecimento penal militar, onde ficará
previstos na legislação penal, nos termos do inciso II do caput separada de presos que estejam cumprindo pena disciplinar ou
deste artigo, quando dolosos contra a vida e cometidos por pena privativa de liberdade por tempo superior a dois anos.
militares das Forças Armadas contra civil, serão da Separação de praças especiais e graduadas
competência da Justiça Militar da União, se praticados no Parágrafo único. Para efeito de separação, no cumprimento
contexto: (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023) da pena de prisão, atender-se-á, também, à condição das
I – do cumprimento de atribuições que lhes forem praças especiais e à das graduadas, ou não; e, dentre as
estabelecidas pelo Presidente da República ou pelo Ministro graduadas, à das que tenham graduação especial.
de Estado da Defesa; (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) Pena do assemelhado
II – de ação que envolva a segurança de instituição militar ou Art. 60. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023) Vigência
de missão militar, mesmo que não beligerante; ou (Incluído Pena superior a dois anos, imposta a militar
pela Lei nº 13.491, de 2017) Art. 61 - A pena privativa da liberdade por mais de 2 (dois)
III – de atividade de natureza militar, de operação de paz, de anos, aplicada a militar, é cumprida em penitenciária militar e,
garantia da lei e da ordem ou de atribuição subsidiária, na falta dessa, em estabelecimento prisional civil, ficando o
realizadas em conformidade com o disposto no art. 142 da recluso ou detento sujeito ao regime conforme a legislação
Constituição Federal e na forma dos seguintes diplomas penal comum, de cujos benefícios e concessões, também,
legais: (Incluído pela Lei nº 13.491, de 2017) poderá gozar. (Redação dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978)
a) Lei no 7.565, de 19 de dezembro de 1986 - Código Pena privativa da liberdade imposta a civil
Brasileiro de Aeronáutica; (Incluída pela Lei nº 13.491, de Art. 62 - O civil cumpre a pena aplicada pela Justiça Militar,
2017) em estabelecimento prisional civil, ficando ele sujeito ao
b) Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999;(Incluída regime conforme a legislação penal comum, de cujos
pela Lei nº 13.491, de 2017) benefícios e concessões, também, poderá gozar. (Redação
c) Decreto-Lei no 1.002, de 21 de outubro de 1969 - Código de dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978)
Processo Penal Militar; e(Incluída pela Lei nº 13.491, de Cumprimento em penitenciária militar
2017) Parágrafo único - Por crime militar praticado em tempo de
d) Lei no 4.737, de 15 de julho de 1965 - Código Eleitoral. guerra poderá o civil ficar sujeito a cumprir a pena, no todo ou
(Incluída pela Lei nº 13.491, de 2017) em parte em penitenciária militar, se, em benefício da
§ 3º (VETADO) (Incluído pela Lei nº 14.688, de 2023) segurança nacional, assim o determinar a sentença. (Redação
TÍTULO V dada pela Lei nº 6.544, de 30.6.1978)
DAS PENAS Pena de impedimento
CAPÍTULO I Art. 63. A pena de impedimento sujeita o condenado a
DAS PENAS PRINCIPAIS permanecer no recinto da unidade, sem prejuízo da instrução
Penas principais militar.
Art. 55. As penas principais são: Art. 64. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023) Vigência
a) morte; Art. 65. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023) Vigência
b) reclusão; Superveniência de doença mental
c) detenção; Art. 66. O condenado a que sobrevenha doença mental deve
d) prisão; ser recolhido a manicômio judiciário ou, na falta dêste, a outro
e) impedimento; estabelecimento adequado, onde lhe seja assegurada custódia e
f) Revogado. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023) tratamento.
Vigência Tempo computável
g) Revogado. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023) Art. 67. Computam-se na pena privativa de liberdade o tempo
Vigência de prisão provisória, no Brasil ou no estrangeiro, e o de
Pena de morte internação em hospital ou manicômio, bem como o excesso de
Art. 56. A pena de morte é executada por fuzilamento. tempo, reconhecido em decisão judicial irrecorrível, no
Comunicação cumprimento da pena, por outro crime, desde que a decisão
Art. 57. A sentença definitiva de condenação à morte é seja posterior ao crime de que se trata.
comunicada, logo que passe em julgado, ao Presidente da Transferência de condenados
República, e não pode ser executada senão depois de sete dias Art. 68. O condenado pela Justiça Militar de uma região,
após a comunicação. distrito ou zona pode cumprir pena em estabelecimento de
Parágrafo único. Se a pena é imposta em zona de operações outra região, distrito ou zona.
de guerra, pode ser imediatamente executada, quando o exigir
o interêsse da ordem e da disciplina militares.

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CAPÍTULO II Crimes não considerados para efeito da reincidência


DA APLICAÇÃO DA PENA § 2º Para efeito da reincidência, não se consideram os crimes
Fixação da pena privativa de liberdade anistiados.
Art. 69. Para fixação da pena privativa de liberdade, o juiz Art. 72. São circunstâncias que sempre atenuam a pena:
aprecia a gravidade do crime praticado e a personalidade do Circunstância atenuantes
réu, devendo ter em conta a intensidade do dolo ou grau da I - ser o agente menor de vinte e um ou maior de setenta anos;
culpa, a maior ou menor extensão do dano ou perigo de dano, II - ser meritório seu comportamento anterior;
os meios empregados, o modo de execução, os motivos III - ter o agente:
determinantes, as circunstâncias de tempo e lugar, os a) cometido o crime por motivo de relevante valor social ou
antecedentes do réu e sua atitude de insensibilidade, moral;
indiferença ou arrependimento após o crime. b) procurado, por sua espontânea vontade e com eficiência,
Determinação da pena logo após o crime, evitar-lhe ou minorar-lhe as conseqüências,
§ 1º Se são cominadas penas alternativas, o juiz deve ou ter, antes do julgamento, reparado o dano;
determinar qual delas é aplicável. c) cometido o crime sob a influência de violenta emoção,
Limites legais da pena provocada por ato injusto da vítima;
§ 2º Salvo o disposto no art. 76, é fixada dentro dos limites d) confessado espontâneamente, perante a autoridade, a
legais a quantidade da pena aplicável. autoria do crime, ignorada ou imputada a outrem;
Circunstâncias agravantes e) sofrido tratamento com rigor não permitido em lei. Não
Art. 70. São circunstâncias que sempre agravam a pena, atendimento de atenuantes
quando não integrantes ou qualificativas do crime: Parágrafo único. Nos crimes em que a pena máxima
I - a reincidência; cominada é de morte, ao juiz é facultado atender, ou não, às
II - ter o agente cometido o crime: circunstâncias atenuantes enumeradas no artigo.
a) por motivo fútil ou torpe; Quantum da agravação ou atenuação
b) para facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a Art. 73. Quando a lei determina a agravação ou atenuação da
impunidade ou vantagem de outro crime; pena sem mencionar o quantum , deve o juiz fixá-lo entre um
c) depois de embriagar-se, salvo se a embriaguez decorre de quinto e um têrço, guardados os limites da pena cominada ao
caso fortuito, engano ou fôrça maior; crime.
d) à traição, de emboscada, com surprêsa, ou mediante outro Mais de uma agravante ou atenuante
recurso insidioso que dificultou ou tornou impossível a defesa Art. 74. Quando ocorre mais de uma agravante ou mais de
da vítima; uma atenuante, o juiz poderá limitar-se a uma só agravação ou
e) com o emprêgo de veneno, asfixia, tortura, fogo, explosivo, a uma só atenuação.
ou qualquer outro meio dissimulado ou cruel, ou de que podia Concurso de agravantes e atenuantes
resultar perigo comum; Art. 75. No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve
f) contra ascendente, descendente, irmão ou cônjuge; aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias
g) com abuso de poder ou violação de dever inerente a cargo, preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos
ofício, ministério ou profissão; motivos determinantes do crime, da personalidade do agente, e
h) contra criança, pessoa maior de 60 (sessenta) anos, pessoa da reincidência. Se há equivalência entre umas e outras, é
enferma, mulher grávida ou pessoa com deficiência; (Redação como se não tivessem ocorrido.
dada pela Lei nº 14.688, de 2023) Majorantes e minorantes
i) quando o ofendido estava sob a imediata proteção da Art. 76. Quando a lei prevê causas especiais de aumento ou
autoridade; diminuição da pena, não fica o juiz adstrito aos limites da pena
j) em ocasião de incêndio, naufrágio, encalhe, alagamento, cominada ao crime, senão apenas aos da espécie de pena
inundação, ou qualquer calamidade pública, ou de desgraça aplicável (art. 58).
particular do ofendido; Parágrafo único. No concurso dessas causas especiais, pode
l) estando de serviço; o juiz limitar-se a um só aumento ou a uma só diminuição,
m) com emprêgo de arma, material ou instrumento de serviço, prevalecendo, todavia, a causa que mais aumente ou diminua.
para êsse fim procurado; Cálculo da pena (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
n) em auditório da Justiça Militar ou local onde tenha sede a Art. 77. A pena-base será fixada de acordo com o critério
sua administração; definido no art. 69 deste Código e, em seguida, serão
o) em país estrangeiro. consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes e, por
Parágrafo único. As circunstâncias das letras c , salvo no último, as causas de diminuição e de aumento de pena.
caso de embriaguez preordenada, l , m e o , só agravam o (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
crime quando praticado por militar. Parágrafo único. Salvo na aplicação das causas de
Reincidência diminuição e de aumento, a pena não poderá ser fixada aquém
Art. 71. Verifica-se a reincidência quando o agente comete do mínimo nem acima do máximo previsto em abstrato para o
nôvo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no crime. (Incluído pela Lei nº 14.688, de 2023)
país ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior. Art. 78. Revogado. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023)
Temporariedade da reincidência Vigência
§ 1º Não se toma em conta, para efeito da reincidência, a Concurso material (Redação dada pela Lei nº 14.688, de
condenação anterior, se, entre a data do cumprimento ou 2023)
extinção da pena e o crime posterior, decorreu período de Art. 79. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou
tempo superior a cinco anos. omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não,
aplicam-se-lhe cumulativamente as penas privativas de

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liberdade em que haja incorrido. (Redação dada pela Lei nº V - a perda da função pública, ainda que eletiva;
14.688, de 2023) VI - a inabilitação para o exercício de função pública;
Parágrafo único. No caso de aplicação cumulativa de penas VII – a incapacidade para o exercício do poder familiar, da
de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela. tutela ou da curatela, quando tal medida for determinante para
(Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023) salvaguardar os interesses do filho, do tutelado ou do
Concurso formal (Incluído pela Lei nº 14.688, de 2023) curatelado; (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
Art. 79-A. Quando o agente, mediante uma só ação ou VIII - a suspensão dos direitos políticos.
omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica- Função pública equiparada
se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente Parágrafo único. Equipara-se à função pública a que é
uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de 1/6 (um exercida em emprêsa pública, autarquia, sociedade de
sexto) até metade. (Incluído pela Lei nº 14.688, de 2023) economia mista, ou sociedade de que participe a União, o
§ 1º As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a Estado ou o Município como acionista majoritário.
ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de Perda de pôsto e patente
desígnios autônomos, consoante o disposto no art. 79 deste Art. 99. A perda de posto e patente resulta da condenação a
Código. (Incluído pela Lei nº 14.688, de 2023) pena privativa de liberdade por tempo superior a 2 (dois) anos,
§ 2º Não poderá a pena exceder a que seria cabível pela regra por crimes comuns e militares, e importa a perda das
do art. 79 deste Código. (Incluído pela Lei nº 14.688, de 2023) condecorações, desde que submetido o oficial ao julgamento
Crime continuado previsto no inciso VI do § 3º do art. 142 da Constituição
Art. 80. Quando o agente, mediante mais de uma ação ou Federal. (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, Indignidade para o oficialato
pelas condições de tempo, lugar, maneira de execução e outras Art. 100. Fica sujeito à declaração de indignidade para o
semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como oficialato o militar condenado, qualquer que seja a pena, nos
continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes de traição, espionagem ou cobardia, ou em qualquer
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, dos definidos nos arts. 161, 235, 240, 242, 243, 244, 245, 251,
em qualquer caso, de 1/6 (um sexto) a 2/3 (dois terços). 252, 303, 304, 311 e 312.
(Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023) Incompatibilidade com o oficialato
Parágrafo único. Nos crimes dolosos contra vítimas Art. 101. Fica sujeito à declaração de incompatibilidade com
diferentes cometidos com violência ou grave ameaça à pessoa, o oficialato o militar condenado nos crimes dos arts. 141 e
poderá o juízo, considerando a culpabilidade, os antecedentes, 142.
a conduta social e a personalidade do agente, bem como os Exclusão das fôrças armadas
motivos e as circunstâncias, aumentar a pena de um só dos Art. 102. A condenação da praça a pena privativa de
crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, até o triplo, liberdade, por tempo superior a dois anos, importa sua
observadas as regras dos §§ 1º e 2º do art. 79-A e do art. 81 exclusão das fôrças armadas.
deste Código. (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023) Perda da função pública
Limite da pena unificada Art. 103. Incorre na perda da função pública o civil: (Redação
Art. 81. A pena unificada não pode ultrapassar de trinta anos, dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
se é de reclusão, ou de quinze anos, se é de detenção. I - condenado a pena privativa de liberdade por crime
Redução facultativa da pena cometido com abuso de poder ou violação de dever inerente à
§ 1º A pena unificada pode ser diminuída de um sexto a um função pública;
quarto, no caso de unidade de ação ou omissão, ou de crime II - condenado, por outro crime, a pena privativa de liberdade
continuado. por mais de dois anos.
Graduação no caso de pena de morte Parágrafo único. O disposto no artigo aplica-se ao militar da
§ 2° Quando cominada a pena de morte como grau máximo e reserva, ou reformado, se estiver no exercício de função
a de reclusão como grau mínimo, aquela corresponde, para o pública de qualquer natureza.
efeito de graduação, à de reclusão por trinta anos. Inabilitação para o exercício de função pública
Cálculo da pena aplicável à tentativa Art. 104. Incorre na inabilitação para o exercício de função
§ 3° Nos crimes punidos com a pena de morte, esta pública, pelo prazo de dois até vinte anos, o condenado a
corresponde à de reclusão por trinta anos, para cálculo da pena reclusão por mais de quatro anos, em virtude de crime
aplicável à tentativa, salvo disposição especial. praticado com abuso de poder ou violação do dever militar ou
Art. 82. Revogado. (Revogado pela Lei nº 14.688, de 2023) inerente à função pública.
Vigência Têrmo inicial
Penas não privativas de liberdade Parágrafo único. O prazo da inabilitação para o exercício de
Art. 83. As penas não privativas de liberdade são aplicadas função pública começa ao têrmo da execução da pena
distinta e integralmente, ainda que previstas para um só dos privativa de liberdade ou da medida de segurança imposta em
crimes concorrentes. substituição, ou da data em que se extingue a referida pena.
(...) Incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela
CAPÍTULO V ou da curatela (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023)
DAS PENAS ACESSÓRIAS Art. 105. O condenado por cometimento de crime doloso
Penas Acessórias sujeito a pena de reclusão praticado contra outrem igualmente
Art. 98. São penas acessórias: titular do mesmo poder familiar ou contra filho, tutelado ou
I - a perda de pôsto e patente; curatelado poderá, justificadamente e em atendimento ao
II - a indignidade para o oficialato; melhor interesse do menor ou do curatelado, ter decretada a
III - a incompatibilidade com o oficialato; incapacidade para o exercício do poder familiar, da tutela ou
IV - a exclusão das fôrças armadas; da curatela, enquanto durar a execução da pena ou da medida
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de segurança imposta em substituição nos termos do art. 113 Publicação ou crítica indevida
deste Código. (Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023) Art. 166. Publicar o militar ou assemelhado, sem licença, ato
Incapacidade provisória (Redação dada pela Lei nº 14.688, ou documento oficial, ou criticar públicamente ato de seu
de 2023) superior ou assunto atinente à disciplina militar, ou a qualquer
Parágrafo único. Durante o processo para apuração dos resolução do Govêrno:
crimes descritos no caput deste artigo, poderá o juízo, Pena - detenção, de dois meses a um ano, se o fato não
justificadamente e em atendimento ao melhor interesse do constitui crime mais grave.
menor ou do curatelado, decretar a incapacidade provisória (...)
para o exercício do poder familiar, da tutela ou da curatela. TÍTULO III
(Redação dada pela Lei nº 14.688, de 2023) DOS CRIMES CONTRA O SERVIÇO MILITAR E O
Suspensão dos direitos políticos DEVER MILITAR
Art. 106. Durante a execução da pena privativa de liberdade CAPÍTULO III
ou da medida de segurança ìmposta em substituição, ou DO ABANDONO DE PÔSTO E DE OUTROS
enquanto perdura a inabilitação para função pública, o CRIMES EM SERVIÇO
condenado não pode votar, nem ser votado. Abandono de pôsto
Imposição de pena acessória Art. 195. Abandonar, sem ordem superior, o pôsto ou lugar de
Art. 107. Salvo os casos dos arts. 99, 103, nº II, e 106, a serviço que lhe tenha sido designado, ou o serviço que lhe
imposição da pena acessória deve constar expressamente da cumpria, antes de terminá-lo:
sentença. Pena - detenção, de três meses a um ano.
Tempo computável Descumprimento de missão
Art. 108. Computa-se no prazo das inabilitações temporárias o Art. 196. Deixar o militar de desempenhar a missão que lhe
tempo de liberdade resultante da suspensão condicional da foi confiada:
pena ou do livramento condicional, se não sobrevém Pena - detenção, de seis meses a dois anos, se o fato não
revogação. constitui crime mais grave.
CAPÍTULO VI § 1º Se é oficial o agente, a pena é aumentada de um têrço.
DOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO § 2º Se o agente exercia função de comando, a pena é
Obrigação de reparar o dano aumentada de metade.
Art. 109. São efeitos da condenação: Modalidade culposa
I - tornar certa a obrigação de reparar o dano resultante do § 3º Se a abstenção é culposa:
crime; Pena - detenção, de três meses a um ano.
Perda em favor da Fazenda Pública (Redação dada pela Lei Embriaguez em serviço
nº 14.688, de 2023) Art. 202. Embriagar-se o militar, quando em serviço, ou
II – a perda em favor da Fazenda Pública, ressalvado o direito apresentar-se embriagado para prestá-lo:
do lesado ou de terceiro de boa-fé: (Redação dada pela Lei nº Pena - detenção, de seis meses a dois anos.
14.688, de 2023) (...)
a) dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção constitua fato
DECRETO-LEI Nº 1.002, DE 21 DE OUTUBRO DE 1969.
ilícito;
Código de Processo Penal
b) do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que Vigência
Militar
constitua proveito auferido pelo agente com a sua prática.
TÍTULO XIII
(...)
TÍTULO II DAS MEDIDAS PREVENTIVAS E ASSECURATÓRIAS
DOS CRIMES CONTRA A AUTORIDADE OU (...)
CAPÍTULO III
DISCIPLINA MILITAR DIREITO MILITAR
DAS PROVIDÊNCIAS QUE RECAEM SÔBRE
CAPÍTULO V
PESSOAS
DA INSUBORDINAÇÃO
Recusa de obediência (...)
Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior sôbre assunto SEÇÃO II
Da prisão em flagrante
ou matéria de serviço, ou relativamente a dever impôsto em
Pessoas que efetuam prisão em flagrante
lei, regulamento ou instrução:
Art. 243. Qualquer pessoa poderá e os militares deverão
Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não constitui
prender quem fôr insubmisso ou desertor, ou seja encontrado
crime mais grave.
Oposição a ordem de sentinela em flagrante delito.
Art. 164. Opor-se às ordens da sentinela: Sujeição a flagrante delito
Art. 244. Considera-se em flagrante delito aquêle que:
Pena - detenção, de seis meses a um ano, se o fato não
a) está cometendo o crime;
constitui crime mais grave.
b) acaba de cometê-lo;
Reunião ilícita
c) é perseguido logo após o fato delituoso em situação que
Art. 165. Promover a reunião de militares, ou nela tomar
parte, para discussão de ato de superior ou assunto atinente à faça acreditar ser êle o seu autor;
disciplina militar: d) é encontrado, logo depois, com instrumentos, objetos,
material ou papéis que façam presumir a sua participação no
Pena - detenção, de seis meses a um ano a quem promove a
fato delituoso.
reunião; de dois a seis meses a quem dela participa, se o fato
não constitui crime mais grave.

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Infração permanente ela própria prender e autuar em flagrante o infrator,


Parágrafo único. Nas infrações permanentes, considera-se o mencionando a circunstância.
agente em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Prisão em lugar não sujeito à administração militar
Lavratura do auto Art. 250. Quando a prisão em flagrante fôr efetuada em lugar
Art. 245. Apresentado o prêso ao comandante ou ao oficial de não sujeito à administração militar, o auto poderá ser lavrado
dia, de serviço ou de quarto, ou autoridade correspondente, ou por autoridade civil, ou pela autoridade militar do lugar mais
à autoridade judiciária, será, por qualquer dêles, ouvido o próximo daquele em que ocorrer a prisão.
condutor e as testemunhas que o acompanharem, bem como Remessa do auto de flagrante ao juiz
inquirido o indiciado sôbre a imputação que lhe é feita, e Art. 251. O auto de prisão em flagrante deve ser remetido
especialmente sôbre o lugar e hora em que o fato aconteceu, imediatamente ao juiz competente, se não tiver sido lavrado
lavrando-se de tudo auto, que será por todos assinado. por autoridade judiciária; e, no máximo, dentro em cinco dias,
§ 1º Em se tratando de menor inimputável, será apresentado, se depender de diligência prevista no art. 246.
imediatamente, ao juiz de menores. Passagem do prêso à disposição do juiz
Ausência de testemunhas Parágrafo único. Lavrado o auto de flagrante delito, o prêso
§ 2º A falta de testemunhas não impedirá o auto de prisão em passará imediatamente à disposição da autoridade judiciária
flagrante, que será assinado por duas pessoas, pelo menos, que competente para conhecer do processo.
hajam testemunhado a apresentação do preso. Devolução do auto
Recusa ou impossibilidade de assinatura do auto Art. 252. O auto poderá ser mandado ou devolvido à
§ 3º Quando a pessoa conduzida se recusar a assinar, não autoridade militar, pelo juiz ou a requerimento do Ministério
souber ou não puder fazê-lo, o auto será assinado por duas Público, se novas diligências forem julgadas necessárias ao
testemunhas, que lhe tenham ouvido a leitura na presença do esclarecimento do fato.
indiciado, do condutor e das testemunhas do fato delituoso. Concessão de liberdade provisória
Designação de escrivão Art. 253. Quando o juiz verificar pelo auto de prisão em
§ 4º Sendo o auto presidido por autoridade militar, designará flagrante que o agente praticou o fato nas condições dos arts.
esta, para exercer as funções de escrivão, um capitão, capitão- 35, 38, observado o disposto no art. 40, e dos arts. 39 e 42, do
tenente, primeiro ou segundo-tenente, se o indiciado fôr Código Penal Militar, poderá conceder ao indiciado liberdade
oficial. Nos demais casos, poderá designar um subtenente, provisória, mediante têrmo de comparecimento a todos os atos
suboficial ou sargento. do processo, sob pena de revogar a concessão.
Falta ou impedimento de escrivão (...)
§ 5º Na falta ou impedimento de escrivão ou das pessoas TÍTULO III
referidas no parágrafo anterior, a autoridade designará, para CAPÍTULO ÚNICO
lavrar o auto, qualquer pessoa idônea, que, para êsse fim, DO INQUÉRITO POLICIAL MILITAR
prestará o compromisso legal. Finalidade do inquérito
Recolhimento a prisão. Diligências Art. 9º O inquérito policial militar é a apuração sumária de
Art. 246. Se das respostas resultarem fundadas suspeitas fato, que, nos têrmos legais, configure crime militar, e de sua
contra a pessoa conduzida, a autoridade mandará recolhê-la à autoria. Tem o caráter de instrução provisória, cuja finalidade
prisão, procedendo-se, imediatamente, se fôr o caso, a exame precípua é a de ministrar elementos necessários à propositura
de corpo de delito, à busca e apreensão dos instrumentos do da ação penal.
crime e a qualquer outra diligência necessária ao seu Parágrafo único. São, porém, efetivamente instrutórios da
esclarecimento. ação penal os exames, perícias e avaliações realizados
Nota de culpa regularmente no curso do inquérito, por peritos idôneos e com
Art. 247. Dentro em vinte e quatro horas após a prisão, será obediência às formalidades previstas neste Código.
dada ao prêso nota de culpa assinada pela autoridade, com o Modos por que pode ser iniciado
motivo da prisão, o nome do condutor e os das testemunhas. Art. 10. O inquérito é iniciado mediante portaria:
Recibo da nota de culpa a) de ofício, pela autoridade militar em cujo âmbito de
§ 1º Da nota de culpa o prêso passará recibo que será assinado jurisdição ou comando haja ocorrido a infração penal,
por duas testemunhas, quando êle não souber, não puder ou atendida a hierarquia do infrator;
não quiser assinar. b) por determinação ou delegação da autoridade militar
Relaxamento da prisão superior, que, em caso de urgência, poderá ser feita por via
§ 2º Se, ao contrário da hipótese prevista no art. 246, a telegráfica ou radiotelefônica e confirmada, posteriormente,
autoridade militar ou judiciária verificar a manifesta por ofício;
inexistência de infração penal militar ou a não participação da c) em virtude de requisição do Ministério Público;
pessoa conduzida, relaxará a prisão. Em se tratando de d) por decisão do Superior Tribunal Militar, nos têrmos do art.
infração penal comum, remeterá o prêso à autoridade civil 25;
competente. e) a requerimento da parte ofendida ou de quem legalmente a
Registro das ocorrências represente, ou em virtude de representação devidamente
Art. 248. Em qualquer hipótese, de tudo quanto ocorrer será autorizada de quem tenha conhecimento de infração penal,
lavrado auto ou têrmo, para remessa à autoridade judiciária cuja repressão caiba à Justiça Militar;
competente, a fim de que esta confirme ou infirme os atos f) quando, de sindicância feita em âmbito de jurisdição militar,
praticados. resulte indício da existência de infração penal militar.
Fato praticado em presença da autoridade Superioridade ou igualdade de pôsto do infrator
Art. 249. Quando o fato fôr praticado em presença da § 1º Tendo o infrator pôsto superior ou igual ao do
autoridade, ou contra ela, no exercício de suas funções, deverá comandante, diretor ou chefe de órgão ou serviço, em cujo
âmbito de jurisdição militar haja ocorrido a infração penal,
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será feita a comunicação do fato à autoridade superior g) determinar a avaliação e identificação da coisa subtraída,
competente, para que esta torne efetiva a delegação, nos desviada, destruída ou danificada, ou da qual houve indébita
têrmos do § 2° do art. 7º. apropriação;
Providências antes do inquérito h) proceder a buscas e apreensões, nos têrmos dos arts. 172 a
§ 2º O aguardamento da delegação não obsta que o oficial 184 e 185 a 189;
responsável por comando, direção ou chefia, ou aquêle que o i) tomar as medidas necessárias destinadas à proteção de
substitua ou esteja de dia, de serviço ou de quarto, tome ou testemunhas, peritos ou do ofendido, quando coactos ou
determine que sejam tomadas imediatamente as providências ameaçados de coação que lhes tolha a liberdade de depor, ou a
cabíveis, previstas no art. 12, uma vez que tenha independência para a realização de perícias ou exames.
conhecimento de infração penal que lhe incumba reprimir ou Reconstituição dos fatos
evitar. Parágrafo único. Para verificar a possibilidade de haver sido
Infração de natureza não militar a infração praticada de determinado modo, o encarregado do
§ 3º Se a infração penal não fôr, evidentemente, de natureza inquérito poderá proceder à reprodução simulada dos fatos,
militar, comunicará o fato à autoridade policial competente, a desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública,
quem fará apresentar o infrator. Em se tratando de civil, menor nem atente contra a hierarquia ou a disciplina militar.
de dezoito anos, a apresentação será feita ao Juiz de Menores. Assistência de procurador
Oficial general como infrator Art. 14. Em se tratando da apuração de fato delituoso de
§ 4º Se o infrator fôr oficial general, será sempre comunicado excepcional importância ou de difícil elucidação, o
o fato ao ministro e ao chefe de Estado-Maior competentes, encarregado do inquérito poderá solicitar do procurador-geral
obedecidos os trâmites regulamentares. a indicação de procurador que lhe dê assistência.
Indícios contra oficial de pôsto superior ou mais antigo no Encarregado de inquérito. Requisitos
curso do inquérito Art. 15. Será encarregado do inquérito, sempre que possível,
§ 5º Se, no curso do inquérito, o seu encarregado verificar a oficial de pôsto não inferior ao de capitão ou capitão-tenente;
existência de indícios contra oficial de pôsto superior ao seu, e, em se tratando de infração penal contra a segurança
ou mais antigo, tomará as providências necessárias para que as nacional, sê-lo-á, sempre que possível, oficial superior,
suas funções sejam delegadas a outro oficial, nos têrmos do § atendida, em cada caso, a sua hierarquia, se oficial o indiciado.
2° do art. 7º. Sigilo do inquérito
Escrivão do inquérito Art. 16. O inquérito é sigiloso, mas seu encarregado pode
Art. 11. A designação de escrivão para o inquérito caberá ao permitir que dêle tome conhecimento o advogado do
respectivo encarregado, se não tiver sido feita pela autoridade indiciado.
que lhe deu delegação para aquêle fim, recaindo em segundo Art. 16-A. Nos casos em que servidores das polícias militares
ou primeiro-tenente, se o indiciado fôr oficial, e em sargento, e dos corpos de bombeiros militares figurarem como
subtenente ou suboficial, nos demais casos. investigados em inquéritos policiais militares e demais
Compromisso legal procedimentos extrajudiciais, cujo objeto for a investigação de
Parágrafo único. O escrivão prestará compromisso de manter fatos relacionados ao uso da força letal praticados no exercício
o sigilo do inquérito e de cumprir fielmente as determinações profissional, de forma consumada ou tentada, incluindo as
dêste Código, no exercício da função. situações dispostas nos arts. 42 a 47 do Decreto-Lei nº 1.001,
Medidas preliminares ao inquérito de 21 de outubro de 1969 (Código Penal Militar), o indiciado
Art. 12. Logo que tiver conhecimento da prática de infração poderá constituir defensor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de
penal militar, verificável na ocasião, a autoridade a que se 2019)
refere o § 2º do art. 10 deverá, se possível: § 1º Para os casos previstos no caput deste artigo, o
a) dirigir-se ao local, providenciando para que se não alterem investigado deverá ser citado da instauração do procedimento
o estado e a situação das coisas, enquanto necessário; (Vide investigatório, podendo constituir defensor no prazo de até 48
Lei nº 6.174, de 1974) (quarenta e oito) horas a contar do recebimento da citação.
b) apreender os instrumentos e todos os objetos que tenham (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
relação com o fato; § 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º com ausência de
c) efetuar a prisão do infrator, observado o disposto no art. nomeação de defensor pelo investigado, a autoridade
244; responsável pela investigação deverá intimar a instituição a
d) colhêr tôdas as provas que sirvam para o esclarecimento do que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos
fato e suas circunstâncias. fatos, para que esta, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
Formação do inquérito indique defensor para a representação do investigado.
Art. 13. O encarregado do inquérito deverá, para a formação (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
dêste: § 3º Havendo necessidade de indicação de defensor nos
Atribuição do seu encarregado termos do § 2º deste artigo, a defesa caberá preferencialmente
a) tomar as medidas previstas no art. 12, se ainda não o à Defensoria Pública e, nos locais em que ela não estiver
tiverem sido; instalada, a União ou a Unidade da Federação correspondente
b) ouvir o ofendido; à respectiva competência territorial do procedimento
c) ouvir o indiciado; instaurado deverá disponibilizar profissional para
d) ouvir testemunhas; acompanhamento e realização de todos os atos relacionados à
e) proceder a reconhecimento de pessoas e coisas, e defesa administrativa do investigado. Promulgação partes
acareações; vetadas (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
f) determinar, se fôr o caso, que se proceda a exame de corpo § 4º A indicação do profissional a que se refere o § 3º deste
de delito e a quaisquer outros exames e perícias; artigo deverá ser precedida de manifestação de que não existe
defensor público lotado na área territorial onde tramita o
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inquérito e com atribuição para nele atuar, hipótese em que Diligências não concluídas até o inquérito
poderá ser indicado profissional que não integre os quadros § 2º Não haverá mais prorrogação, além da prevista no § 1º,
próprios da Administração. (Incluído pela Lei nº 13.964, de salvo dificuldade insuperável, a juízo do ministro de Estado
2019) (Vigência) competente. Os laudos de perícias ou exames não concluídos
§ 5º Na hipótese de não atuação da Defensoria Pública, os nessa prorrogação, bem como os documentos colhidos depois
custos com o patrocínio dos interesses do investigado nos dela, serão posteriormente remetidos ao juiz, para a juntada ao
procedimentos de que trata esse artigo correrão por conta do processo. Ainda, no seu relatório, poderá o encarregado do
orçamento próprio da instituição a que este esteja vinculado à inquérito indicar, mencionando, se possível, o lugar onde se
época da ocorrência dos fatos investigados. (Incluído pela Lei encontram as testemunhas que deixaram de ser ouvidas, por
nº 13.964, de 2019) (Vigência) qualquer impedimento.
§ 6º As disposições constantes deste artigo aplicam-se aos Dedução em favor dos prazos
servidores militares vinculados às instituições dispostas no art. § 3º São deduzidas dos prazos referidos neste artigo as
142 da Constituição Federal, desde que os fatos investigados interrupções pelo motivo previsto no § 5º do art. 10.
digam respeito a missões para a Garantia da Lei e da Ordem. Reunião e ordem das peças de inquérito
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência) Art. 21. Tôdas as peças do inquérito serão, por ordem
Incomunicabilidade do indiciado. Prazo. cronológica, reunidas num só processado e dactilografadas,
Art. 17. O encarregado do inquérito poderá manter em espaço dois, com as fôlhas numeradas e rubricadas, pelo
incomunicável o indiciado, que estiver legalmente prêso, por escrivão.
três dias no máximo. Juntada de documento
Detenção de indiciado Parágrafo único. De cada documento junto, a que precederá
Art. 18. Independentemente de flagrante delito, o indiciado despacho do encarregado do inquérito, o escrivão lavrará o
poderá ficar detido, durante as investigações policiais, até respectivo têrmo, mencionando a data.
trinta dias, comunicando-se a detenção à autoridade judiciária Relatório
competente. Êsse prazo poderá ser prorrogado, por mais vinte Art. 22. O inquérito será encerrado com minucioso relatório,
dias, pelo comandante da Região, Distrito Naval ou Zona em que o seu encarregado mencionará as diligências feitas, as
Aérea, mediante solicitação fundamentada do encarregado do pessoas ouvidas e os resultados obtidos, com indicação do dia,
inquérito e por via hierárquica. hora e lugar onde ocorreu o fato delituoso. Em conclusão, dirá
Prisão preventiva e menagem. Solicitação se há infração disciplinar a punir ou indício de crime,
Parágrafo único. Se entender necessário, o encarregado do pronunciando-se, neste último caso, justificadamente, sôbre a
inquérito solicitará, dentro do mesmo prazo ou sua conveniência da prisão preventiva do indiciado, nos têrmos
prorrogação, justificando-a, a decretação da prisão preventiva legais.
ou de menagem, do indiciado. Solução
Inquirição durante o dia § 1º No caso de ter sido delegada a atribuição para a abertura
Art. 19. As testemunhas e o indiciado, exceto caso de do inquérito, o seu encarregado enviá-lo-á à autoridade de que
urgência inadiável, que constará da respectiva assentada, recebeu a delegação, para que lhe homologue ou não a
devem ser ouvidos durante o dia, em período que medeie entre solução, aplique penalidade, no caso de ter sido apurada
as sete e as dezoito horas. infração disciplinar, ou determine novas diligências, se as
Inquirição. Assentada de início, interrupção e julgar necessárias.
encerramento Advocação
§ 1º O escrivão lavrará assentada do dia e hora do início das § 2º Discordando da solução dada ao inquérito, a autoridade
inquirições ou depoimentos; e, da mesma forma, do seu que o delegou poderá avocá-lo e dar solução diferente.
encerramento ou interrupções, no final daquele período. Remessa do inquérito à Auditoria da Circunscrição
Inquirição. Limite de tempo Art. 23. Os autos do inquérito serão remetidos ao auditor da
§ 2º A testemunha não será inquirida por mais de quatro horas Circunscrição Judiciária Militar onde ocorreu a infração penal,
consecutivas, sendo-lhe facultado o descanso de meia hora, acompanhados dos instrumentos desta, bem como dos objetos
sempre que tiver de prestar declarações além daquele têrmo. O que interessem à sua prova.
depoimento que não ficar concluído às dezoito horas será Remessa a Auditorias Especializadas
encerrado, para prosseguir no dia seguinte, em hora § 1º Na Circunscrição onde houver Auditorias Especializadas
determinada pelo encarregado do inquérito. da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, atender-se-á, para a
§ 3º Não sendo útil o dia seguinte, a inquirição poderá ser remessa, à especialização de cada uma. Onde houver mais de
adiada para o primeiro dia que o fôr, salvo caso de urgência. uma na mesma sede, especializada ou não, a remessa será feita
Prazos para terminação do inquérito à primeira Auditoria, para a respectiva distribuição. Os
Art 20. O inquérito deverá terminar dentro em vinte dias, se o incidentes ocorridos no curso do inquérito serão resolvidos
indiciado estiver prêso, contado esse prazo a partir do dia em pelo juiz a que couber tomar conhecimento do inquérito, por
que se executar a ordem de prisão; ou no prazo de quarenta distribuição.
dias, quando o indiciado estiver sôlto, contados a partir da data § 2º Os autos de inquérito instaurado fora do território
em que se instaurar o inquérito. nacional serão remetidos à 1ª Auditoria da Circunscrição com
Prorrogação de prazo sede na Capital da União, atendida, contudo, a especialização
§ 1º Êste último prazo poderá ser prorrogado por mais vinte referida no § 1º.
dias pela autoridade militar superior, desde que não estejam Arquivamento de inquérito. Proibição
concluídos exames ou perícias já iniciados, ou haja Art. 24. A autoridade militar não poderá mandar arquivar
necessidade de diligência, indispensáveis à elucidação do fato. autos de inquérito, embora conclusivo da inexistência de
O pedido de prorrogação deve ser feito em tempo oportuno, de crime ou de inimputabilidade do indiciado.
modo a ser atendido antes da terminação do prazo.
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Instauração de nôvo inquérito


Art 25. O arquivamento de inquérito não obsta a instauração
de outro, se novas provas aparecerem em relação ao fato, ao
indiciado ou a terceira pessoa, ressalvados o caso julgado e os
casos de extinção da punibilidade.
§ 1º Verificando a hipótese contida neste artigo, o juiz
remeterá os autos ao Ministério Público, para os fins do
disposto no art. 10, letra c.
§ 2º O Ministério Público poderá requerer o arquivamento dos
autos, se entender inadequada a instauração do inquérito.
Devolução de autos de inquérito
Art. 26. Os autos de inquérito não poderão ser devolvidos a
autoridade policial militar, a não ser:
I - mediante requisição do Ministério Público, para diligências
por ele consideradas imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia;
II - por determinação do juiz, antes da denúncia, para o
preenchimento de formalidades previstas neste Código, ou
para complemento de prova que julgue necessária.
Parágrafo único. Em qualquer dos casos, o juiz marcará
prazo, não excedente de vinte dias, para a restituição dos
autos.
Suficiência do auto de flagrante delito
Art. 27. Se, por si só, fôr suficiente para a elucidação do fato e
sua autoria, o auto de flagrante delito constituirá o inquérito,
dispensando outras diligências, salvo o exame de corpo de
delito no crime que deixe vestígios, a identificação da coisa e
a sua avaliação, quando o seu valor influir na aplicação da
pena. A remessa dos autos, com breve relatório da autoridade
policial militar, far-se-á sem demora ao juiz competente, nos
têrmos do art. 20.
Dispensa de Inquérito
Art. 28. O inquérito poderá ser dispensado, sem prejuízo de
diligência requisitada pelo Ministério Público:
a) quando o fato e sua autoria já estiverem esclarecidos por
documentos ou outras provas materiais;
b) nos crimes contra a honra, quando decorrerem de escrito ou
publicação, cujo autor esteja identificado;
c) nos crimes previstos nos arts. 341 e 349 do Código Penal
Militar.

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