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CAPITULO 22 CURVAS DE CUSTO No capitulo anterior, descrevemos 0 comportamento de minimizagao de custos de uma empresa. Neste capitulo prosseguimos nessa investigag4o com o uso de uma construgao geométrica importante, a curva de custo. As curvas de custo podem ser utilizadas para mostrar de modo grafico a fungaio custo de uma empresa e sao importantes para estudar como sao feitas as escolhas dtimas de produgao. 22.1 Custos médios Tomemos a fungaio custo descrita no capitulo anterior. E a fungdo c(w,, w,, y) que fornece 0 custo minimo para obter o nivel de produgdo y quando os pregos dos fatores sao (w,, w,). No restante deste capitulo, consideraremos constantes os pregos dos fatores, de maneira que possamos escrever 0 custo como fungdo apenas de y, c(y). Alguns dos custos da empresa independem do nivel de produg3o. Conforme vimos no Capitulo 21, trata-se dos custos fixos, ou seja, custos que tém de ser pagos independentemente do nivel de producdo que a empresa tenha. Por exemplo, a empresa pode ter pagamentos hipotecdrios a realizar que ndo dependam do nivel de produgao. Outros custos mudam quando a produgdo varia: sdo os custos varidveis. O total de custos da empresa pode sempre ser escrito como a soma dos custos variaveis, c,(y), € dos custos fixos, F: ely) = coy) + F ‘A fungao custo médio mede o custo por unidade de produgao. A fungao custo médio variavel mede o custo varidvel por unidade de produgdo e a fungiio custo médio fixo mede os custos fixos por unidade de produgdo. Pela equagdo anterior: ey) _ « E yo y Mey) OVMe(y) + CFae(y em que CVMe(y) representa os custos varidveis médios e CFMe(y) representa os custos fixos médios. Como sao essas fungdes? A mais facil delas é certamente a fungao de custo fixo médio: quando y= 0, ela € infinita, e, & medida que y aumenta, 0 custo fixo médio diminui em dirego a zero. Isso é mostrado na Figura 22.1. cate ate tte oe Construgdo da curva de custo médio. (A) O custo fixo médio diminui quando a produgéo aumenta. (B) Os custos variéveis médios podem aumentar com 0 aumento da producdo. (C) A combinagdo desses dois efeitos produz uma curva de custo médio em forma de U. Examinemos a fung&io de custo variavel. Comecemos no nivel de produgdo zero imaginemos que se produza uma unidade, Assim, os custos varidveis médios em y = 1 correspondem ao custo varidvel de produzir essa tnica unidade. Aumentemos agora 0 nivel de produgao para duas unidades. Esperariamos que, no pior dos casos, os custos varidveis dobrassem, de maneira que os custos varidveis médios permanecessem constantes. Se pudermos organizar a escala de produgdo de um modo mais eficiente, de forma que a escala de produgdo cres¢a, os custos varidveis médios poderao mesmo decrescer de inicio, mas acabariamos por esperar que os custos varidveis médios aumentassem. Por qué? Se os fatores fixos estiverem presentes, acabardo por restringir 0 proceso de produgao. Por exemplo, suponhamos que os custos fixos se devem a pagamentos de aluguel ou hipoteca de um prédio de tamanho fixo. Entéo, 4 medida que o produto aumenta, os custos varidveis médios — os custos unitérios de produgdo — podem permanecer constantes por um tempo. Mas, a medida que a capacidade do prédio for preenchida, os custos aumentarao bruscamente, produzindo uma curva de custo médio varidvel da forma mostrada na Figura 22.1B. Accurva de custo médio é a soma dessas duas curvas; assim, ela tera o formato de “U” indicado na Figura 22.1C. O declinio inicial dos custos médios deve-se ao declinio dos custos fixos médios; o eventual aumento dos custos médios resulta do crescimento dos custos varidveis médios. A combinagao desses dois efeitos gera a forma em “U” representada no diagrama. 22.2 Custos marginais Ha mais uma curva de custo de interesse: a curva de custo marginal. Ela mede a variagdo dos custos para uma dada variagao na produgdo. Ou seja, em qualquer nivel determinado de produgdo y, podemos perguntar como os custos irdo variar se mudarmos a producio numa quantidade Ay: ely) _ ev +a au au ee -ew) Poderiamos também escrever a definigo de custos marginais em termos da fungao do custo varidvel: Aca(u) _ ey+ Ay) ~culu) Ay ay Mey) = Isso equivale a primeira definigdo, uma vez que c(y) = c,(y) + F, e os custos fixos, F, ndo variam quando y varia. Muitas vezes, imaginamos Ay como sendo uma unidade de produgdo, de maneira que © custo marginal indique mudanga em nossos custos se cogitarmos produzir uma unidade a mais de um bem. Se pensarmos na produgao de um bem discreto, 0 custo marginal de produzir y unidades a mais de um bem sera apenas de c(y) — e(y — 1). Embora essa seja com frequéncia uma forma conveniente de analisar 0 custo marginal, algumas vezes ela se mostra enganosa. E bom lembrar que o custo marginal mede a taxa de variagdo: a variagdo nos custos dividida pela variagdo na produgdo. Se a variagao na produgdo for de uma Unica unidade, o custo marginal pareceré como uma simples mudanga nos custos, mas na verdade sera uma taxa de variagdo quando aumentarmos a produgdo em uma unidade. Como poderemos representar essa curva de custo marginal no diagrama apresentado? Primeiro, observamos o seguinte. Por definigdo, os custos varidveis sio zero quando se produz zero unidade de um bem. Portanto, para a primeira unidade produzida ex(1) + F-e0(0)—F _ (2) CMe(1) j ; cvMd1), Assim, 0 custo marginal da primeira pequena quantidade unitéria iguala-se ao custo variavel médio de uma tinica unidade de produgao. Suponhamos agora que estamos atuando numa faixa de produgdo em que os custos varidveis médios sejam decrescentes. Entio, os custos marginais tém de ser menores que os custos variéveis médios dessa faixa, porque a forma de fazer com que uma média caia é acrescentar nimeros inferiores 4 média. Imaginemos uma sequéncia de nimeros que representem os custos médios em diferentes niveis de produgdo. Se a média for decrescente, os custos de cada unidade adicional produzida terao de ser menores que a média até aquele ponto. Para fazer com que a média caia, é preciso acrescentar unidades adicionais menores do que ela. Do mesmo modo, se estivermos numa regio em que os custos varidveis médios estejam aumentando, os custos marginais terfio de ser maiores que os custos varidveis médios — so os custos marginais maiores que empurram a média para cima. Sabemos, portanto, que a curva de custo marginal tem de situar-se abaixo da curva de custo varidvel médio, a esquerda do seu ponto minimo e acima dele, a direita. Isso implica que a curva de custo marginal tem de cortar a curva de custo varidvel médio em seu ponto minimo. O mesmo tipo de argumento aplica-se A curva de custo médio. Se os custos médios cairem, os custos marginais tém de ser menores do que os custos médios; se os custos médios subirem, os custos marginais terdo de ser maiores do que os custos médios. Essas observagdes permitem-nos tragar a curva de custo marginal da Figura 22.2. oie oie te y Curvas de custo. A curva de custo médio (CMe), a curva de custo varidével médio (CVMe) e a curva de custo marginal (CMa) Para rever os pontos importantes: + Accurva de custo variével médio pode inclinar-se de inicio para baixo, mas isso no é necessério, Ela, no entanto, podera crescer, desde que haja fatores fixos restringindo a produgao. + A curva de custo médio comegard a cair por causa dos custos fixos decrescentes, mas em seguida crescer4 em consequéncia do aumento dos custos varidveis médios. +O custo marginal e o custo varidvel médio so os mesmos na primeira unidade produzida. + A curva de custo marginal passa sobre 0 ponto minimo tanto da curva de custo variavel como da curva de custo médio. 22.3 Custos marginais e custos variiveis Ha também outras relages entre as diversas curvas. Aqui esta uma que nao é tio ébvia: a area abaixo da curva de custo marginal que se estende até y fornece o custo varidvel de produzir y unidades de produto, Por que ¢ assim? A curva de custo marginal mede 0 custo de produzir cada unidade adicional de um bem. Se somarmos o custo de produzir cada unidade adicional de um bem, obteremos 0 custo total de produgao — com excegao dos custos fixos. Esse argumento pode ser rigoroso no caso em que um bem seja produzido em quantidades discretas. Primeiro, observemos que (y—1)] + ley) ) = e,(0)]. oly) = feu) le Isso & verdadeiro, j4 que c,(0) = 0 ¢ todos os termos intermedidrios se cancelam; ou seja, 0 segundo termo cancela o terceiro termo, o quarto cancela o quinto, e assim por diante. Mas cada termo dessa soma corresponde ao custo marginal num nivel de producdo diferente: ely — 2+ ely) = CMaly ~ 1) +CMa(y—2) +:--+CMa(0) ‘Assim, cada termo da soma representa a area de um retdngulo com altura CMa(y) e base 1. A soma de todos esses retingulos fornece-nos a area sob a curva de custo marginal representada na Figura 22.3. EXEMPLO: Curvas de custo especifico Tomemos a fingdo custo c(y) =)? + 1. Temos as seguintes curvas de custos derivadas: + custos varidveis: o,(y) =)? * custos fixos: cfy) = 1 + custos variaveis médios: CVMe(y) = y4/y=y * custos fixos médios: CFMe(y) = I/y 1 vt Sdiggs Malu custos médios: =~ + custos marginais: CMa(y) = 2y cute uso aris y Custos marginais e custos varidveis médios. A drea sob a curva de custo marginal fornece os custos varidveis. Todas essas curvas so ébvias, com excegao da ultima, que também é dbvia se vocé souber cAlculo. Se a fungao custo for e(y) =? + F, a fungdo custo marginal ser dada por CMa(y) = 2y. Se vocé ainda nio sabe disso, guarde na meméria, porque iré usar nos exercicios. Que aparéncia tém essas curvas? A maneira mais facil de tragd-las é tracar primeiro a curva de custo variavel médio, que é uma linha reta com inclinagiio de 1. Em seguida, também é simples tragar a curva de custo marginal, que é uma linha reta com inclinagao de 2. A curva de custo médio alcanga seu minimo quando o custo médio se iguala ao custo marginal, o que significa que que pode ser solucionada para dar yni,= 1. O custo médio emy= 1 € 2, que também é 0 custo marginal. O quadro final é mostrado na Figura 22.4. EXEMPLO: Curvas de custo marginal de duas fabricas Suponhamos que temos duas faibricas que tém duas fungdes custo diferentes, ¢,(y,) ¢ €4(¥,). Queremos produzir y unidades de um bem da maneira mais barata possivel. Em geral, desejaremos prodwzir certa quantidade de bens em cada fibrica. A pergunta ¢: quanto se deve produzir em cada fabrica? ome hte ota ihe tte» cme Curvas de custo. As curvas de custo para c(y =y4+] Montemos 0 problema de minimizagao: amin es(y1) + ¢2(¥2) de modo que m1 +42 =u. Agora, como se resolve isso? Ocorre que, na divisao étima de produgao entre as duas fabricas, 0 custo marginal de produgao da fabrica 1 tem de ser 0 mesmo da fabrica 2. Para provar isso, suponhamos que os custos marginais nao sejam iguais; entdo, valeria a pena transferir uma pequena quantidade da produgao da fabrica com custo marginal maior para a fabrica com custo marginal menor. Se a divisdo de produgao for étima, a transferéncia de produgao de uma unidade para outra nao poderd reduzir os custos. Seja e(y) a fungao custo que nos proporciona a maneira mais barata de produzir y unidades — isto ¢, 0 custo de produzir y unidades de um bem, desde que se tenha dividido a produgao da melhor forma possivel entre as duas fabricas, O custo marginal de produzir uma unidade extra de produto tem de ser 0 mesmo, no importa qual a fabrica em que se prodwz. Representemos as duas curvas de custo marginal CMa,(y,) ¢ CMa,(y,) na Figura 22.5. Accurva de custo marginal das duas fabricas juntas ¢ apenas a soma horizontal das duas curvas de custo marginal, como mostra a Figura 22.5C, custo magia custo marginal Wy Custos marginais de uma empresa com duas fibricas. A curva de custo marginal total a direita é a soma horizontal das curvas de custo marginal das duas fabricas mostradas a esquerda. Para qualquer nivel fixo de custos marginais, digamos c, produziremos y*, e y",, de modo que CMa,(y",) = CMa,(y",) = ¢, &, portanto, teremos y*, + y", unidades de produto. Assim, a producdo total em qualquer custo marginal c sera exatamente a soma das produgées em que tanto o custo marginal da fabrica 1 como o da fabrica 2 sejam iguais a c: a soma horizontal das curvas de custo marginal. 22.4 Curvas de custo para leildes on-line No Capitulo 18, examinamos um modelo de leildo baseado na publicidade associada ao mecanismo de busca, Lembre-se do arranjo feito. Quando um usudrio digita uma consulta em um mecanismo de busca, essa é combinada com as palavras-chave escolhidas pelos anunciantes. Os anunciantes cujas palavras-chave combinam com a consulta so inseridos no leilao. O primeiro arrematante obtém a posigao mais proeminente, 0 segundo fica com a segunda posigao, e assim por diante. Quanto mais proeminente a posig&o, mais cliques o aniincio tende a receber, considerando que todas as outras condigdes (como qualidade do aniincio) sejam iguais. No leilao examinado anteriormente, foi suposto que cada anunciante poderia escolher um lance em separado para cada palavra-chave. Na pratica, um anunciante escolhe um Unico lance que ¢ usado em todos os Ieilées dos quais participa. O fato de que os precos so determinados por um leilao nao é to importante do ponto de vista do anunciante. O que importa ¢ a relagdo entre o niimero de cliques que o aniincio obtém, x, € 0 custo desses cliques, e(x). Essa é apenas a fungio de custo total, nossa velha amiga. Uma vez que um anunciante conhece a funedo custo, pode determinar quantos cliques deseja comprar. Se v representar o valor de um clique, o problema de maximizagao de lucro sera max vr —e(2) Como vimos, a solugdo ideal implica estabelecer um valor igual ao custo marginal. Uma vez que o anunciante determina o nimero de cliques que maximiza o lucro, podera escolher um lance que Ihe render esses muitos cliques. Esse processo é mostrado na Figura 22.6, que é um grafico padriio de custo médio custo marginal, com a adigéio de uma nova reta ilustrando o lance. Como o anunciante descobre a curva de custo? Ele pode experimentar com diferentes lances e registrar 0 ntimero de cliques resultantes ¢ 0 custo. Ou o mecanismo de busca pode fornecer uma estimativa da fungdo de custo, utilizando as. informagées provenientes dos leildes. Suponha, por exemplo, que queiramos avaliar 0 que aconteceria se um anunciante aumentasse seu lance por clique de US$0,50 para US$0,80. O mecanismo de busca poderia verificar em cada leilio de que o anunciante participasse como sua posigao mudaria ¢ quantos cliques novos poderia esperar receber na nova posi¢ao. lace v= Moi) Aout) Cia FIGURA 22.6 Curvas de clique-custo. O niimero de cliques que maximiza 0 lucro € aquele em que o valor & igual ao custo marginal, 0 qual determina o lance apropriado ¢ 0 custo médio por clique. 22.5 Custos de longo prazo Na anilise que acabamos de fazer, consideramos os custos fixos das empresas como os custos que envolvem pagamentos a fatores impossiveis de ajustar no curto prazo. No longo prazo, a empresa pode escolher 0 nivel de seus fatores “fixos” — eles ndo sdo mais fixos. E claro que, no longo prazo, pode ainda haver fatores quase fixos. Isto é, pode ser uma caracteristica da tecnologia que alguns custos tenham de ser pagos para que se obtenha algum nivel positive de produgdo. Mas, no longo prazo, no hd custos fixos, no sentido de que ¢ sempre possivel produzir zero unidade de um bem a custo zero — isto &, sempre & possivel encerrar as atividades. Se os fatores quase fixos estiverem presentes no longo prazo, a curva de custo médio tenderd a ter uma forma de “U”, como ocorre no curto prazo. Mas, pela propria definigdo de longo prazo, nele sempre sera possivel produzir zero unidade a custo zero. E evidente que o significado de longo prazo dependera do problema que anali Se acharmos que o fator fixo seja o tamanho da fabrica, ent3o o longo prazo serd 0 tempo que levaria para a empresa alterar o tamanho da fibrica. Mas, se acharmos que o fator fixo seja a obrigagdo da empresa de pagar saldrios, 0 longo prazo ser4 o tempo que ela levaria para mudar o tamanho de sua forga de trabalho. Apenas para sermos especificos, imaginemos 0 fator fixo como sendo o tamanho da fabrica € o representemos por k. A fungao custo de curto prazo da empresa, dado que ela tem uma fabrica de k metros quadrados, sera designada por c,(y, K), em que 0 subscrito s significa “curto prazo”. (Aqui, k desempenha o papel de x, no Capitulo 21.) Para qualquer nivel dado de produgao, haveré um tamanho de fabrica que sera o tamanho étimo para obter aquele nivel de produgdo. Representemos esse tamanho de fabrica por k(y). Essa é a demanda de fatores condicionada da empresa para um tamanho de fabrica em fungdo da produgao. (E claro que ela também depende dos pregos, do tamanho da fibrica e de outros fatores de produgdo, mas suprimimos esses argumentos.) Entdo, como vimos no Capitulo 21, a fungdo custo de longo prazo da empresa sera dada por c,(y, k(y)). Esse ¢ 0 custo total para obter um nivel de produgao y, considerando que a empresa possa ajustar de maneira étima o tamanho da fabrica. A fngdo custo de longo prazo da empresa € apenas a fungdo custo de curto prazo avaliada a luz da escolha étima de fatores fixos: mos. Vejamos agora que aspecto grafico isso apresenta. Escolhamos um nivel de produgio ye fagamos com que k* = (y*) seja 0 tamanho étimo de uma fabrica para esse nivel de produgio. A fung%o custo de curto prazo para uma fibrica de tamanho k* ser dada por c,(y, k*), enquanto a fungdo custo de longo prazo sera dada por c(y) = ¢,(y, k(y)), como mostrado anteriormente. Observemos agora o importante fato de que o custo de curto prazo para obter a produgao y tem de ser pelo menos téo grande quanto 0 custo de longo prazo para produzir y. Por qué? No curto prazo, a empresa tem um tamanho fixo de fabrica, enquanto no longo prazo ela tem liberdade para ajustar o tamanho de sua fabrica. Como uma das decisdes de longo prazo é escolher o tamanho de fabrica k*, sua escolha tima para produzir y unidades de produto deve ter um custo pelo menos tdo pequeno quanto c(y, k*). Isso significa que a empresa tem de conseguir sair-se pelo menos téo bem ajustando o tamanho da fabrica quanto ao manté-lo fixo. Assim, e()) Sey, k’) para todos os niveis de y. De fato, num determinado nivel de y, a saber, y*, temos que £0") = 6,0", #). Por qué? Porque, em y*, a escolha dtima do tamanho da fibrica é k*. Assim, em y*, 0s custos de longo prazo so iguais aos custos de curto prazo. Se os custos de curto prazo forem sempre maiores que os de longo prazo e eles forem iguais num determinado nivel de produgao, isso significaré que os custos médios de curto e de longo prazos ter’o a mesma propriedade: CMe(y) < CMe,(y, k*) e CMe(y*) = CMe,(y* , k*). Isso implica que a curva de custo médio de curto prazo situa-se sempre acima da curva de custo médio de longo prazo e que elas se tocam num ponto, y*. Portanto, a curva de custo médio de longo prazo (CMeLP) ¢ a curva de custo médio de curto prazo (CMeCP) tangenciam-se nesse ponto, como mostra a Figura 22.7. te Custos médios de curto e de longo prazos. A curva de custo médio de curto prazo tem de tangenciar a curva de custo médio de longo prazo. Podemos fazer 0 mesmo tipo de construgdo para niveis de produgdo diferentes de y*. Vamos supor que escolhemos os niveis de produgdo y,, ys, «+5 Yq € 08 tamanhos de fabrica correspondentes k, = K(V;), ky = MO). «++ ky = kQ,). Teremos, assim, uma ilustrago como a da Figura 22.8, Resumimos essa figura dizendo que a curva de custo médio de longo prazo é a envoltéria inferior das curvas de custo médio de curto prazo. owe Ccuvas do custo midio ecurpram

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