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AMI - TEO - JUR - DIR - PEN - U1 - Livro Didático
AMI - TEO - JUR - DIR - PEN - U1 - Livro Didático
Mas onde podemos encontrar a “Introdução ao Direito Penal” no Código Penal? Confira a tabela a seguir!
Título I - Da
Parte geral aplicação da lei
penal
Vamos começar?
Agora que já entendemos o tema em linhas gerais, que tal começarmos nossos estudos e compreendê-lo em
mais detalhes?
Bons estudos!
Olá!
A seguir, apresentamos um mapa mental animado que resume o conceito de "Introdução ao Direito Penal"
e será essencial nos seus estudos.
Agora que você já viu a versão animada do mapa mental, que tal fazer download da versão estática do mapa?
Essa versão resume para você, em uma imagem construída em formato de organograma, os principais
conceitos do tema e como eles estão relacionados.
Basta clicar aqui para fazer download do arquivo.
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Definir o Direito Penal;
2 - Explicar o que compreende o estudo do Direito Penal;
3 - Interpretar o sentido do Direito Penal no contexto do Estado Democrático de Direito.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
Vamos aprender um pouco sobre o conceito de Direito Penal?
O Direito Penal é um ramo do Direito Público que dispõe sobre o poder punitivo do Estado, selecionando as
condutas humanas indesejáveis, graves e reprováveis, capazes colocar em risco a vida em sociedade. Para
essas condutas, ele prevê sanções específicas e proporcionais aos danos ocasionados. De acordo com
Fernando Capez (2020, n.p.):
Saiba mais
Quer saber mais sobre conceito de Direito Penal? Então assista ao vídeo “O que é o direito penal?” do
canal “Prof. Thiago Aramizo”. Acesso em: out. 2020.
Assim, as funções preventiva e repressiva do Estado se complementam e devem caminhar juntas para que
sejam efetivas. De nada adianta estabelecer normas proibitivas e impor sanções se elas não forem aplicadas
diante de eventuais violações, tornando-se uma realidade concreta e repressiva.
Tomando como referente o sistema político instituído pela Constituição Federal de 1988,
podemos afirmar, sem sombra de dúvidas, que o Direito Penal no Brasil deve ser
concebido e estruturado a partir de uma concepção democrática do Estado de
Direito, respeitando os princípios e garantias reconhecidos na nossa Carta Magna.
Significa, em poucas palavras, submeter o exercício do ius puniendi ao império da lei
ditada de acordo com as regras do consenso democrático, colocando o Direito Penal a
serviço dos interesses da sociedade, particularmente da proteção de bens jurídicos
fundamentais, para o alcance de uma justiça equitativa.
— (grifos nossos)
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o Direito Penal exerce a função de proteger bens jurídicos
fundamentais para a subsistência do corpo social por meio da prevenção e repressão de crimes. O que se
busca é o respeito às normas e aos princípios vigentes a partir da intimidação coletiva, bem como da
consciência de sua necessidade e justiça.
Ademais, além da proteção dos principais valores do corpo social, este ramo do direito resguarda o próprio
infrator quando limita o poder de punição Estatal de acordo com as regras que regem um regime realmente
democrático.
NA PRÁTICA
Jurisprudência
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Conceito de Direito Penal".
Bons estudos!
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Apontar as escolas do Direito Penal;
2 - Diferenciar as escolas do Direito Penal.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
É importante destacar que não há uma Escola Penal melhor do que a outra, mas apenas pensamentos
que refletiam a mentalidade de determinada época. Ademais, todos esses pensamentos são relevantes,
pois influenciaram significativamente na consolidação do Direito Penal nos moldes atuais. Abordaremos, aqui,
as quatro principais Escolas Penais, que foram a Clássica, a Positivista, a Técnico-Jurídica e a Funcionalista.
Não houve uma Escola Clássica propriamente, entendida como um corpo de doutrina
comum, relativamente ao direito de punir e aos problemas fundamentais apresentados
pelo crime e pela sanção penal. Com efeito, é praticamente impossível reunir os diversos
juristas, representantes dessa corrente, que pudessem apresentar um conteúdo
homogêneo. Na verdade, a denominação Escola Clássica não surgiu, como era de esperar,
da identificação de uma linha de pensamento comum entre os adeptos do positivismo
jurídico, mas foi dada, com conotação pejorativa, por aqueles positivistas que negaram o
caráter científico das valorações jurídicas do delito.
Orientada pelos ideais iluministas, esta escola foi construída com base em princípios de cunho humanitários e
liberais, como a defesa dos direitos individuais e o princípio da reserva legal, na contramão da tradição
absolutista, do processo inquisitório e da tortura. Seus principais fundamentos eram os seguintes:
1. Livre-arbítrio: capacidade do agente decidir entre a prática de um comportamento lícito ou ilícito;
2. Dissuasão: o mal da pena deve superar o benefício a ser alcançado pela prática da infração penal;
3. Prevenção: impedir que o réu cause novos danos à sociedade;
4. Retribuição: atribuir ao indivíduo uma pena proporcional ao mal por ele cometido.
Foram os clássicos que começaram a construir o ideal de exame analítico do crime, distinguindo os seus
vários componentes, e a entender a pena como uma medida repressiva e pessoal, a ser aplicada ao autor de
um fato delituoso, cujo ato se deu com consciência e vontade. Tal escola compreendia o crime como um
ente jurídico, que consistia na violação de um direito e o delinquente como um ser livre, que pratica o
crime por uma escolha moral, alheia aos fatores externos.
Ademais, entendiam pena como uma forma de prevenção de novos crimes, de defesa da sociedade e também
uma necessidade ética para reequilibrar o sistema, como apregoava Immanuel Kant. Além disso, buscou-se
limitar os poderes do juiz, a fim de transformá-lo em um mero executor legislativo.
Os principais nomes da Escola Positivista são Cesare Lombroso, Rafael Garofalo e Enrico Ferri. O primeiro
era um médico que defendia a ideia do criminoso nato, o qual já nasceria com uma predisposição orgânica
para o crime, consubstanciada em deformações e anomalias anatômicas, físicas e psicológicas. O segundo, ao
seu turno, acreditava que o crime era determinado por fatores antropológicos, físicos e sociais, e os
criminosos podiam ser classificados como natos, loucos, habituais, ocasionais e passionais (sob o efeito da
paixão).
CONCLUSÃO
Tendo em vista o conteúdo apresentado, preparamos para você a seguinte tabela, contendo as principais
características de cada uma das Escolas do Direito Penal:
Fundamentos Expoentes
Saiba mais
Quer saber mais sobre as Escolas Penais? Então assista ao vídeo “15.1. Escolas Penais” do canal “Minuto
Penal”. Acesso em: out. 2020.
NA PRÁTICA
Artigo
Escolas Penais
Esse artigo científico apresenta, em linhas gerais, as principais características das mais importantes escolas
penais, abordando desde os antecedentes históricos até as diferenças precípuas das escolas. Além disso,
analisa as contribuições principais e a influência dessas escolas no Direito Penal Brasileiro.
Saiba mais
Livro
“Crime e Castigo” de Fyodor Dostoevsky
É um romance clássico do século XIX, que conta a história de um assassino em busca de redenção e
ressurreição espiritual. São exploradas as mais diversas facetas da psicologia humana, sujeita a abalos e
distorções, que influenciam fortemente nas escolhas realizadas.
“Dos Delitos e das penas” de Cesare Beccaria
É uma obra clássica, que se propõe a criticar e examinar os abusos cometidos durante o absolutismo,
destacando valores indispensáveis para evitar que isso ocorra novamente. Aponta a lei, a convenção
social e a distribuição equitativa das vantagens entre os membros da sociedade como formas de
proteção do cidadão contra eventuais violências do Estado.
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Escolas do Direito Penal".
Bons estudos!
Olá!
A seguir, apresentamos a vídeo entrevista que trata sobre o tema "Introdução ao Direito Penal".
Bons estudos!
Aula 2
Mas onde podemos encontrar os “Princípios Penais Fundamentais” no Código Penal? Confira a tabela a seguir!
Título I - Da
Parte geral aplicação da lei
penal
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Explicar os fundamentos dos princípios penais fundamentais;
2 - Constatar os princípios penais fundamentais;
3 - Justificar os princípios limitadores do poder punitivo do Estado.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
Princípio Fundamento
Princípio da legalidade:
O princípio da legalidade é uma das principais garantias fundamentais asseguradas ao indivíduo dentro de um
Estado Democrático de Direito e tem sua aplicação em todas as áreas das ciências jurídicas. No Direito Penal,
está expressamente previsto no artigo 5º, inciso XXXIX, da Constituição Federal (CRFB/88), que diz que “não
há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal”, redação que pouco difere
daquela contida no artigo 1º do Decreto-Lei 2.848.
As principais funções desse princípio são:
1. Proibir a retroatividade da lei penal;
2. Proibir a criação de crimes e penas pelos costumes;
3. Proibir o emprego de analogia para criar crimes, fundamentar ou agravar penas;
4. Proibir incriminações vagas e indeterminadas.
A partir do princípio da legalidade, podemos dizer que a lei é a única fonte do Direito Penal quando se
quer proibir ou impor condutas sob a ameaça de sanção, configurando-se como uma peça fundamental na
limitação da atividade punitiva do Estado.
Princípio da insignificância:
Também conhecido como princípio da bagatela, o princípio da insignificância dispõe que é possível que
uma conduta formalmente típica seja excluída da proteção do direito penal se ausente a sua tipicidade
material, isto é, a relevante lesão ou perigo de lesão ao bem jurídico tutelado pela norma penal. É o caso, por
exemplo, do furto de uma escova de dente dentro do supermercado.
Para o STF, são necessários os seguintes requisitos para a aplicação do princípio da insignificância:
1. Mínima ofensividade;
2. Nenhuma periculosidade social da ação;
3. Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento;
4. Inexpressividade de lesão jurídica provocada.
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da insignificância? Então assista ao vídeo “Exemplo de aplicação do
princípio da insignificância em um caso real” do canal “Evinis Talon”. Acesso em: out. 2020.
Princípio da ofensividade:
O princípio da ofensividade prevê que o Estado só pode punir as condutas que lesionam ou colocam em
perigo os bens jurídicos penalmente tutelados. Assim, de acordo com Bitencourt (2020, n.p.): “Para que se
tipifique algum crime, em sentido material, é indispensável que haja, pelo menos, um perigo concreto, real e
efetivo de dano a um bem jurídico penalmente protegido”.
Princípio da culpabilidade:
O princípio da culpabilidade é fundamental para que seja possível a responsabilização da pessoa humana por
um fato típico e ilícito. Tal princípio veda a responsabilidade objetiva no direito penal e apregoa que
ninguém responderá por um resultado se não houver causado com dolo (vontade ou assentimento de
cometer o crime) ou culpa (violação de um dever objetivo de cuidado).
Princípio da proporcionalidade:
O princípio da proporcionalidade consiste em exigência inerente ao Estado Democrático de Direito, que
determina a proteção do indivíduo contra intervenções estatais desnecessárias ou excessivas, que
causem aos cidadãos danos mais graves do que os necessários para a proteção dos interesses públicos. Sobre
o tema, conclui Bitencourt (2020, n.p.):
Para concluir, com base no princípio da proporcionalidade é que se pode afirmar que um
sistema penal somente estará justificado quando a soma das violências – crimes,
vinganças e punições arbitrárias – que ele pode prevenir for superior à das violências
constituídas pelas penas que cominar..
Princípio de humanidade:
O princípio da humanidade sustenta que a dignidade da pessoa humana deve ser sempre resguardada
durante o cumprimento da pena.
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/thumbnail/31398201.jpg. Acesso em: nov.
2020.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que os princípios penais fundamentais se complementam, tornando o
direito penal compatível com o Estado Democrático de Direito. Tais garantias são essenciais, considerando seu
papel de proteção dos cidadãos em face do poder punitivo estatal, evitando, assim, que injustiças e abusos
sejam cometidos em face destes. Além disso, sempre vale ressaltar que cabe ao Estado priorizar a dignidade
da pessoa humana, reconhecendo-a como um valor central e indispensável.
Ademais, todo indivíduo precisa ser visto como sujeito autônomo, responsável por seus próprios atos e
passível de punição por eles, desde que haja respeito à lei, aos limites impostos e ao jus
puniendi estatal.
NA PRÁTICA
Jurisprudências
Saiba mais
Filmes
Laranja Mecânica
O violento líder de uma gangue de delinquentes é preso e recebe a opção de participar de um programa
que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Ele vira cobaia de experimentos destinados a refrear os
impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o
cerca.
Olá!
A seguir, apresentamos um mapa mental animado que resume o conceito de "Princípios Penais
Fundamentais" e será essencial nos seus estudos.
Para visualizar o objeto, acesse seu material digital.
Agora que você já viu a versão animada do mapa mental, que tal fazer download da versão estática do mapa?
Essa versão resume para você, em uma imagem construída em formato de organograma, os principais
conceitos do tema e como eles estão relacionados.
Basta clicar aqui para fazer download do arquivo.
Olá!
A seguir, apresentamos a vídeo entrevista que trata sobre o tema "Princípios penais fundamentais".
Bons estudos!
INTERVENÇÃO MÍNIMA
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Interpretar o princípio da intervenção mínima;
2 - Explicar o alcance do princípio da intervenção mínima;
3 - Julgar a relação entre Direito Penal e sociedade.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
[...] se para o restabelecimento da ordem jurídica violada forem suficientes medidas civis
ou administrativas, são estas as que devem ser empregadas, e não as penais. Por isso, o
Direito Penal deve ser a ultima ratio do sistema normativo, isto é, deve atuar somente
quando os demais ramos do Direito revelarem-se incapazes de dar a tutela devida a bens
relevantes na vida do indivíduo e da própria sociedade.
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da intervenção mínima? Então assista ao vídeo “Princípio da
Intervenção Mínima, Fragmentariedade e Subsidiariedade Penal - Curso de Direito Penal” do canal “Tulio
Vianna TV”. Acesso em: out. 2020.
Saiba mais
Quer saber mais sobre a história da capoeira? Então assista ao vídeo “História da Capoeira - História em
3 Minutos” do canal “Gingado Capoeira”. Acesso em: out. 2020.
Outro exemplo da descriminalização de condutas com base no princípio da intervenção mínima é a retirada
do crime de adultério do nosso ordenamento jurídico. Até 2005, o ato de se relacionar com terceiro na
constância do casamento era considerado crime por consistir em uma grave violação dos deveres conjugais,
passível de tutela penal. Com a evolução social, entendeu-se por bem utilizar outros ramos do direito para
coibir o adultério, visto que o bem jurídico protegido não está mais entre os eleitos como de maior relevância
pela sociedade.
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/enlarge/00055101.jpg. Acesso em: out. 2020.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o estudo da intervenção mínima é extremamente importante para
a compreensão das bases de um Direito Penal realmente democrático, capaz de limitar ingerências indevidas
do Estado na vida do cidadão, principalmente quando a sua liberdade está em jogo.
NA PRÁTICA
Jurisprudência
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Princípio da intervenção mínima".
Bons estudos!
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Princípio da legalidade".
Bons estudos!
OFENSIVIDADE
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Interpretar o princípio da ofensividade;
2 - Explicar a função político-criminal e a função interpretativa ou dogmática do princípio.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
O PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/thumbnail/265646B1V1.jpg. Acesso em: nov.
2020.
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da ofensividade? Então assista ao vídeo “Direito Penal - Princípio da
Ofensividade ou Lesividade - Prof. Daniel Buchmüller” do canal “Prof. Daniel Buchmüller”. Acesso em: out.
2020.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o princípio da ofensividade possui grande importância para a
consolidação de um Direito Penal democrático. Tal princípio, voltado para o legislador e para os aplicadores
da lei, se presta a limitar o poder punitivo do Estado, impedindo a criminalização de condutas inofensivas ou
que não tragam perigo aos bens jurídicos de maior relevância, ainda que possam ser vistas como imorais ou
em desacordo com os preceitos sociais.
NA PRÁTICA
Jurisprudências
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Princípio da ofensividade".
Bons estudos!
Aula 3
MATERIALIZAÇÃO DO FATO
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Definir o princípio da materialização do fato;
2 - Relacionar o princípio da materialização do fato à hipótese de crime tentado.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
Vamos aprender um pouco sobre materialização do fato?
O princípio da materialização ou exteriorização do fato indica que ideias ou estilo de vida não podem ser
criminalizados, devendo o direito penal se ocupar apenas com ações lesivas aos bens jurídicos de terceiros. A
seguir, abordaremos o conceito e os principais desdobramentos desse princípio.
Representação dos pensamentos humanos, que não podem ser punidos pelo Direito Penal
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/thumbnail/24805101.jpg. Acesso em: nov.
2020.
O direito penal não se presta a punir pensamentos, ideias, ideologias, nem o modo de ser
das pessoas, mas, ao contrário, fatos devidamente exteriorizados no mundo concreto e
objetivamente descritos e identificados em tipos legais. A função do Estado consiste em
proteger bens jurídicos contra comportamentos externos, efetivas agressões previamente
descritas em lei como delitos, bem como estabelecer um compromisso ético com o
cidadão para o melhor desenvolvimento das relações intersociais.
O direito penal do autor, por sua vez, se baseia na ideia de que o direito penal não deve castigar o ato,
que em si mesmo não expressa muito valor, mas sim a atitude interna corrompida do agente. Nesse
sentido, expõe Capez (2020, n.p.):
Na Alemanha nazista, por exemplo, não havia propriamente crimes, mas criminosos.
Incriminavam-se os “traidores” da nação ariana e não os fatos eventualmente cometidos.
Eram tipos de pessoas, não de condutas. Castigavam-se a deslealdade com o Estado, as
manifestações ideológicas contrárias à doutrina nacional-socialista, os subversivos e assim
por diante.
Assim, resta claro que é inadmissível, em um Estado Democrático de Direito, a existência do direito
penal do autor, devendo ser adotado o direito penal do fato. Por essa razão, o ordenamento jurídico
brasileiro, em consonância com os valores contidos na Constituição Federal (CRFB/88), aderiu ao direito
penal do fato, apesar de infelizmente ainda apresentar alguns resquícios do direito penal do autor.
Parte da doutrina aponta como exemplo de resquício do direito penal do autor a utilização das
circunstâncias judiciais “conduta social” e “personalidade” do agente, previstas no artigo 59,
do Decreto-Lei 2.848, para agravar a pena do réu, defendendo que tais circunstâncias deveriam ser
utilizadas apenas em favor deste, sob pena de se formar julgamentos com base em pensamentos e ideias,
mas não em fatos.
Ademais, pelas mesmas razões, o plenário do STF declarou como não recepcionado o artigo 25,
do Decreto-Lei 3.688, popularmente conhecida como a Lei de Contravenções Penais, que comina pena de
prisão simples de dois meses a um ano e multa para aquele que for encontrado em poder de gazuas, chaves
falsas ou alteradas ou instrumentos empregados usualmente na prática de crime de furto, depois de
condenado, por crime de furto ou roubo, ou enquanto sujeito à liberdade vigiada, ou quando conhecido como
vadio ou mendigo, desde que não prove destinação legítima.
CONCLUSÃO
Tendo em vista o conteúdo apresentado, preparamos para você a seguinte tabela, diferenciando o direito
penal do fato do direito penal do autor:
NA PRÁTICA
Jurisprudência
Artigo
Saiba mais
Filme
A lista de Schindler
Um comerciante no mercado negro, membro do próprio Partido Nazista que, apesar de seus defeitos,
amava o ser humano, fez o impossível para conseguir salvar mais de mil judeus dos campos de
concentração nazistas, que eram punidos e mortos pelo simples fato de serem considerados inimigos do
Estado.
O zoológico de Varsóvia
Um casal responsável pelo zoológico de Varsóvia trabalhou com a resistência e planejou salvar centenas
de judeus ameaçados pela invasão nazista no país. Eles buscaram reduzir os estragos causados pelo
nazismo, que perseguia as pessoas consideradas ameaças ao regime.
VIDEOAULA – MATERIALIZAÇÃO DO FATO
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Materialização do fato".
Bons estudos!
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Interpretar o princípio da pessoalidade;
2 - Explicar a função político-criminal e a função interpretativa ou dogmática do princípio.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da responsabilidade penal individual? Então assista ao vídeo
“Princípio da Pessoalidade/Intranscendência da Pena - Artigo 5º, XLV, da CF/88” do canal “Prof. Diego
Pureza”. Acesso em: out. 2020.
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/thumbnail/10605301.jpg. Acesso em: nov.
2020.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o estudo do princípio da responsabilidade penal individual é de
extrema relevância para a consolidação de um Direito Penal realmente democrático, capaz de limitar
ingerências indevidas do Estado na vida do cidadão, principalmente daqueles que sequer praticaram
atos delituosos, como é o caso das crianças atingidas pela prisão de suas mães em estabelecimentos penais
inadequados para que permaneçam com elas em condições dignas.
NA PRÁTICA
Jurisprudência
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Responsabilidade penal individual".
Bons estudos!
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Explicar a responsabilidade penal subjetiva;
2 - Diferenciar a responsabilidade penal subjetiva das ideias de crime doloso e culposo;
3 - Ponderar sobre o alcance das ideias de vontade e consciência.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
Nota-se, portanto, que não basta que determinada conduta se enquadre em um tipo penal para que seja
considerada crime, sendo imprescindível que exista dolo ou culpa do indivíduo quanto ao ato que está
praticando. Busca-se, pois, excluir do direito penal a possibilidade de atribuir-se eventual responsabilidade
objetiva.
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da responsabilidade penal subjetiva? Então assista ao vídeo
“Princípio da responsabilidade penal subjetiva” do canal “Professor Bruno Freitas”. Acesso em: out. 2020.
O artigo 18, parágrafo único, do Decreto-Lei 2.848 determina que, salvo os casos expressos em lei, ninguém
pode ser punido por fato previsto como crime, senão quando o pratica dolosamente. Mas qual é o conceito de
dolo? E de culpa?
O mesmo dispositivo legal define, em seu inciso I, o crime doloso como um crime cujo resultado foi
desejado (teoria da vontade) ou produzido pela assunção de um risco (teoria do assentimento). Capez
(2020, n.p.) descreve o dolo da seguinte forma:
É a vontade e a consciência de realizar os elementos constantes no tipo legal. Mais amplamente, é a vontade
manifestada pela pessoa humana de realizar a conduta. Dolo é o elemento psicológico da conduta. Conduta é
um dos elementos do fato típico. Logo, dolo é um dos elementos do fato típico.
O inciso II, por sua vez, diz que o crime culposo é aquele que decorre da imprudência, negligência ou
imperícia do agente delituoso. Nesse sentido, expõe Capez (2020, n. p.):
Em suma, para saber se houve culpa ou não, será sempre necessário proceder-se a um
juízo de valor, comparando a conduta do agente no caso concreto com aquela que uma
pessoa medianamente prudente teria na mesma situação. Isso faz com que a culpa seja
qualificada como um elemento normativo da conduta.
Por fim, é importante ressaltar que a punição a título de culpa é excepcional, só sendo possível se houver
expressa previsão legal.
Saiba mais
Quer saber mais sobre as diferenças entre o dolo e a culpa? Então assista ao vídeo “Dolo e culpa:
Explicação super fácil” do canal “Me Julga – Cintia Brunelli”. Acesso em: out. 2020.
Responsabilidade penal
Responsabilidade penal objetiva
subjetiva
A responsabilidade objetiva é
inaplicável ao direito penal, sendo,
A responsabilidade subjetiva é a
Requisitos porém, admitida
única aplicável ao direito penal.
excepcionalmente na seara civil e
administrativa.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o estudo do princípio da responsabilidade penal subjetiva é
extremamente importante para a compreensão das bases de um Direito Penal realmente democrático, capaz
de limitar ingerências indevidas do Estado na vida do cidadão, principalmente quando a sua liberdade está em
jogo.
NA PRÁTICA
Jurisprudência
Aplicabilidade do princípio da responsabilidade penal subjetiva para afastar o crime
de homicídio culposo imputado ao presidente e administrador do parque de
diversão Hopi Hari
Nessa decisão, o STF entendeu que não é possível responsabilizar o presidente de um parque de diversão
pela morte de visitante se não houver comprovação de dolo ou culpa de sua parte. Para julgar procedente
o habeas corpus impetrado e extinguir o processo versando sobre esse tema, argumentou-se que não há, no
ordenamento positivo brasileiro, a possibilidade constitucional de reconhecer a responsabilidade penal
objetiva, prevalecendo, sempre, em sede criminal, como princípio dominante do sistema normativo, o dogma
da responsabilidade com culpa.
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Responsabilidade penal subjetiva".
Bons estudos!
Aula 4
INSIGNIFICÂNCIA
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1. Compreender o significado da insignificância;
2. Compreender como os Tribunais têm aplicado o princípio;
3. Justificar a relevância do princípio.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
Assim, é imprescindível que exista uma efetiva proporcionalidade entre a gravidade da conduta que se
pretende punir e a gravidade da intervenção estatal (sanção). O princípio da insignificância preconiza
que, para uma conduta ser considerada criminosa, é preciso que seja feita não apenas uma análise
quanto à adequação do fato à conduta típica descrita em lei (tipicidade formal), mas também quanto à
gravidade da lesão e à relevância do bem jurídico atingido (tipicidade material).
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da insignificância? Então assista ao vídeo “Princípio da Insignificância
- Simplificando Direito Penal” do canal “Simplificando Direito Penal”. Acesso em: nov. 2020.
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da insignificância? Então assista ao vídeo “Exemplo de aplicação do
princípio da insignificância em um caso real” do canal “Evinis Talon”. Acesso em: nov. 2020.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o estudo do princípio da insignificância é extremamente importante
para a compreensão das bases de um Direito Penal realmente democrático, capaz de limitar ingerências
indevidas do Estado na vida do cidadão, principalmente quando a sua liberdade está em jogo.
NA PRÁTICA
Jurisprudências
A reincidência, por si só, não impede a aplicação do princípio da insignificância
A 2ª Turma do STF, no julgamento do HC 138.697/MG, entendeu que a reincidência, por si só, não impede a
aplicação do princípio da insignificância. Além disso, para a Corte, diante da inexpressiva ofensa ao bem
jurídico protegido, a ausência de prejuízo ao ofendido e a desproporcionalidade da aplicação da lei penal,
deve ser reconhecida a atipicidade da conduta.
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Princípio da insignificância".
Bons estudos!
PROPORCIONALIDADE
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1. Compreender o significado da proporcionalidade;
2. Compreender como os Tribunais têm aplicado o princípio;
3. Justificar a relevância do princípio.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
O PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE
Para concluir, com base no princípio da proporcionalidade é que se pode afirmar que um
sistema penal somente estará justificado quando a soma das violências – crimes,
vinganças e punições arbitrárias – que ele pode prevenir for superior à das violências
constituídas pelas penas que cominar. Enfim, é indispensável que os direitos fundamentais
do cidadão sejam considerados indisponíveis (e intocáveis), afastados da livre disposição
do Estado, que, além de respeitá-los, deve garanti-los.
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da proporcionalidade? Então assista ao vídeo “Aula 7 Penal – Tema:
Princípio da Proporcionalidade” do canal “Fazer Direito”. Acesso em: nov. 2020.
Você conhece os principais desdobramentos do princípio da
proporcionalidade?
Tendo em vista a definição do princípio da proporcionalidade, é possível notar que ele possui dois
importantes desdobramentos:
Proibição do excesso: visa proteger o direito fundamental à liberdade, garantido a todo cidadão pela
Constituição da República de 1988, na medida em que coíbe punições desnecessárias por comportamentos
que não se enquadram dentro dos critérios de relevância exigidos pelo Direito Penal, bem como a cominação
de penas desproporcionais à gravidade da lesão ao bem jurídico tutelado.
Na fixação da pena-base, por exemplo, não existe uma quantidade de aumento preestabelecida para cada
circunstância desfavorável do artigo 59 do Código Penal, porém o juiz não pode incorrer em excessos. O
princípio da proporcionalidade baliza a discricionariedade do magistrado.
Proibição da proteção deficiente: tem por finalidade evitar que um direito fundamental seja
deficientemente protegido, seja por meio da eliminação de fatos típicos relevantes, pela cominação de penas
que não fazem jus à importância do bem jurídico lesado ou, ainda, pela aplicação de institutos que beneficiam
indevidamente o réu. Os mandados constitucionais, contidos nos artigos 5º, incisos XLIV (racismo) e XLIII
(tortura, tráfico ilícito de drogas, terrorismo e crimes hediondos), e 227, §4, da Constituição Federal, são
exemplos dessa proibição da proteção deficiente.
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/enlarge/00022701.jpg. Acesso em: nov. 2020
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível afirmar que o princípio da proporcionalidade se trata de uma decorrência
obrigatória da condição de Estado Democrático de Direito, posto que impõe um juízo de ponderação
entre interesses individuais e coletivos, partindo-se de uma hierarquia de valores que deve ser,
necessariamente, respeitada pelo legislador e pelo julgador.
NA PRÁTICA
Jurisprudência
Aplicabilidade do princípio da proporcionalidade para afastar a prisão processual se
esta for mais gravosa ao acusado do que a pena da suposta infração cometida
No julgamento do HC 182.750/SP, a Quinta Turma do STJ entendeu ser ilegal a manutenção da prisão
provisória na hipótese em que seja plausível antever que o início do cumprimento da reprimenda, em caso de
eventual condenação, seria em regime menos rigoroso que o fechado, em consonância com o princípio da
homogeneidade, indicado como corolário do princípio da proporcionalidade).
Saiba mais
Filme
Laranja Mecânica
O violento líder de uma gangue de delinquentes é preso e recebe a opção de participar de um programa
que pode reduzir o seu tempo na cadeia. Ele vira cobaia de experimentos destinados a refrear os
impulsos destrutivos do ser humano, mas acaba se tornando impotente para lidar com a violência que o
cerca.
VIDEOAULA – PROPORCIONALIDADE
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Proporcionalidade".
Bons estudos!
ADEQUAÇÃO SOCIAL
Olá!
Ao final dessa leitura, esperamos que você seja capaz de:
1 - Interpretar o princípio da adequação social;
2 - Explicar o alcance do princípio da adequação social;
3 - Verificar a relação entre os delitos e as condutas socialmente adequadas.
Quer baixar a versão em PDF desse texto? Basta clicar aqui nesse link.
Boa leitura!
Vamos conceituar o princípio da adequação social?
O princípio da adequação social dispõe que condutas socialmente aceitas não devem ser consideradas
crimes, ainda que representem um risco para a convivência social.
Trata-se, portanto, de um princípio limitador do poder punitivo estatal, que reduz a abrangência do tipo
penal, bem como orienta o legislador na escolha das condutas a serem proibidas ou impostas e na
revogação de tipos penais. Segundo Capez (2020, n.p.):
[...] o Direito Penal somente tipifica condutas que tenham certa relevância social. O tipo
penal pressupõe uma atividade seletiva do comportamento, escolhendo somente aqueles
que sejam contrários e nocivos ao interesse público, para serem erigidos à categoria de
infrações penais; por conseguinte, as condutas aceitas socialmente e consideradas
normais não podem sofrer esse tipo de valoração negativa, sob pena de a lei
incriminadora padecer do vício de inconstitucionalidade
Saiba mais
Quer saber mais sobre o princípio da adequação social? Então assista ao vídeo “Aula 10 Penal - Princípio
da adequação social” do canal “Fazer Direito”. Acesso em: out. 2020.
Cabaré
Fonte: “Getty Search Gateway”. Disponível em: http://media.getty.edu/museum/images/web/thumbnail/071239B1V1.jpg. Acesso em: nov.
2020
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível concluir que o princípio da adequação social é extremamente importante para a
consolidação de um Direito Penal democrático. Tal princípio, voltado para o legislador e para os aplicadores
da lei, não é capaz de revogar tipos penais, pois apenas a lei pode fazer isso. Por essa e por outras razões, os
tribunais superiores não têm reconhecido a sua aplicação para afastar a criminalização dos crimes previstos
nos artigos 184, §2º e 229, do Decreto-Lei 2.848.
NA PRÁTICA
Jurisprudências
Saiba mais
Filme
L’Apollonide
Esse filme retrata as experiências e o cotidiano desgastante de sete prostitutas, expostas a doenças,
gravidez dramática e humilhação sexual em uma casa de tolerância – bordel.
Olá!
A seguir, apresentamos a videoaula que trata sobre o tema "Princípio da adequação social".
Bons estudos!
7 minutos
Aula 1
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. vol. 1. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
Cap. I “Conceito de Direito Penal”, itens 5, 6 e 7.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: nov. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: nov. 2020.
BRASIL. Lei 10.826, de 22 de dezembro de 2003. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm. Acesso em: nov. 2020
BRASIL. Lei 11.340, de 7 de agosto de 2006. Legislação Federal. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm. Acesso em: nov. 2020
BRASIL. Lei 11.343, de 23 de agosto de 2006. Legislação Federal. Disponível em:
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm. Acesso em: nov. 2020
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. Vol. 1. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. Cap. 1
“Introdução”, itens 1.1, 1.2 e 1.3.
Aula 2
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. Vol. 1. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
Cap. II “Princípios limitadores do poder punitivo estatal” (inteiro).
BRASIL. Decreto 847, de 11 de outubro de 1890. Código Penal. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/d847.htm. Acesso em: nov. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: out. 2020.
BRASIL. Lei 9.472, de 16 de julho de 1997. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: out. 2020.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: nov. 2020.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. Vol. 1. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. Cap. 1
“Introdução”, item 1.4.3.9.
Aula 3
BRASIL. Constituição (1824). Constituição Política do Império do Brazil. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao24.htm. Acesso em: nov. 2020.
BRASIL. Constituição (1937). Constituição dos Estados Unidos do Brasil. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao37.htm. Acesso em: nov. 2020.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: nov. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Legislação Federal. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: out. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei 3.688, de 3 de outubro de 1941. Lei das Contravenções Penais. Legislação Federal.
Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3688.htm. Acesso em: out. 2020.
BRASIL. Lei 10.286, de 22 de dezembro de 2003.. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.826.htm. Acesso em: out. 2020.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. Vol. 1. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. Cap. 1
“Introdução”, item 1.4.3.11.
Aula 4
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. Vol. 1. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
Cap. II “Princípios limitadores do poder punitivo estatal”, item 6.
BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte geral. Vol. 1. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
Cap. II “Princípios limitadores do poder punitivo estatal”, item 9.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: out. 2020.
BRASIL. Decreto-Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Código Penal. Legislação Federal. Disponível
em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: nov. 2020.
CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral. Vol. 1. 24. ed. São Paulo: Saraiva, 2020. Cap. 1
“Introdução”, item 1.4.3.4.