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Aula 01 - Industria Farmaceutica
Aula 01 - Industria Farmaceutica
Siglas
• cGMP - “Current Good Manufacturing Practices”
• BPMF - Boas Práticas de Manipulação em
Indústria Farmacêutica Farmácia
• BPMPE - Boas Práticas de Manipulação de
Preparações Homeopáticas
• FDA - “Food and Drug Administration”
• OMS - Organização Mundial de Saúde
Prof. M.Sc. Robson Miranda da Gama
• Substância ativa
• Matéria-prima
– Qualquer substância que apresente atividade
– Qualquer substância ativa ou inativa, com especificação farmacológica ou outro efeito direto no diagnóstico,
cura, alivio, tratamento ou prevenção de doenças, ou
definida, utilizada na produção de medicamentos afete qualquer função do organismo humano
• Material de embalagem
• Medicamento
– Qualquer material, empregado no processo de – Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa
embalagem de determinado produto farmacêutico
ou para fins de diagnóstico
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• Especificação • Fabricação
– Documento descrevendo em detalhes os requisitos a que – Todas as operações que incluem a aquisição de
devem atender os produtos ou materiais usados ou materiais, produção, controle de qualidade, liberação,
obtidos durante a fabricação. As especificações servem estocagem, expedição de produtos terminados e os
como base da avaliação da qualidade controles relacionados
• Lote • Produção
– Quantidade definida de matéria-prima, material de – Todas as operações envolvidas no preparo de
embalagem ou produto terminado fabricado em um único determinado produto farmacêutico, desde o
processo ou série de processos, cuja característica recebimento dos materiais do almoxarifado, passando
essencial é a homogeneidade e qualidade dentro dos pelo processamento e embalagem, até a obtenção do
limites especificados produto terminado
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Cronologia
• Produção dos medicamentos
– Até final do século XIX Boticas e farmácias
Breve Histórico
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Cronologia Cronologia
• Século XIX • 1897, 1899, 1902
– consolidação dos fundamentos – anos respectivamente da síntese, utilização na terapêutica e
científicos e aperfeiçoamento das difusão comercial do ácido acetilsalicílico como aspirina
técnicas experimentais da química e da
farmacologia
• 1869 Salix alba
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Cronologia Cronologia
• 1910
– introdução do primeiro composto químico, sintetizado
intencionalmente (Salvarsan) por Paul Ehrlich, para
combater a sífilis, patrocínio da Hoechst
http://www.bms.pt/research/our_science/pages/discovery.aspx
http://www.unisc.br/universidade/estrutura_administrativa/setores/lfcq/index.html
Cronologia Cronologia
• Segunda Guerra Mundial - grande desenvolvimento • Primeira metade do século XX - sintetizado um
tecnológico do setor farmacêutico grande número de fármacos novos
– Fazer frente as inovações farmacêuticas alemãs, o resto do mundo
precisava ter a sua própria produção • À partir da década de 50
– Necessidade de medicamentos para tratar o grande número de feridos – Grande desenvolvimento analítico
e manter as tropas em áreas onde poderiam existir doenças tropicais
• uso de instrumentos, dispondo-se de métodos analíticos
suficientemente precisos, exatos, sensíveis, específicos e
reprodutíveis para o controle físico-químico e
microbiológico da qualidade de um produto
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http://www.sabertudo.net/segunda-guerra-mundial-conflitos-e-causas-final-do-triste-conflito.html
Crescimento da pesquisa e
desenvolvimento no Brasil
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Produção
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• Responsável por:
• Setor responsável por:
– Assegurar que as operações de produção e CQ estejam especificadas
– Aprovar ou rejeitar as matérias-primas, produtos semi-acabados, produtos por escrito através de POP’s devidamente aprovados;
terminados e materiais de embalagem, assegurando que os ensaios
– Aprovar/rejeitar o produto final;
exigidos sejam realizados seguindo compêndios oficiais e na ausência
destes por métodos analíticos validados e mantendo os registros das – Coordenar e planejar o programa de treinamento em BPF, capacitando
análises efetuadas; colaboradores de diversos setores;
– Amostras analíticas para referência futura deve ser mantida e conservada – Desenvolver programas de validação de processos, validação de
pelo controle de qualidade; limpeza, calibração e qualificação de equipamentos e instrumentos
junto com outros setores;
– Devem assegurar que os materiais não sejam liberados para uso, nem os
medicamentos liberados para comercialização até que a qualidade seja – Participar da qualificação e certificação de fornecedores de materiais e
julgada satisfatória, realizando ainda o monitoramento ambiental das equipamentos;
áreas de produção e controle – Responder também pelos sistemas de desvios de qualidade, auditorias
internas e externas, controle de mudanças, dúvidas e reclamações de
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mercado, etc.
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produtos
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Marketing e Representação
Organograma Geral
Comercial
• Marketing
– O departamento de marketing farmacêutico atua como um
gerenciador de produtos junto à classe médica, promovendo suporte
técnico na atualização dos medicamentos. Promove treinamento
técnico para os propagandistas, avaliando a ética na propaganda de
medicamentos, de acordo com a legislação vigente
• Representação Comercial
– O farmacêutico pode atuar na área comercial através de
representação dos produtos junto a área médica, tendo em vista todo
o conhecimento técnico dos produtos
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PRONACI, 2003
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Referências
• BRANDÃO, A.C.C. Motivando la Calidad en la Industria Farmacéutica. Disponível
em: http://www.boaspraticasfarmaceuticas.com.br/GMP%20%20Industria%20Farmac%C3%AAutica.ppt
• BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução RDC n º 17, 16 de
abril de 2010. Determina a todos os estabelecimentos fabricantes de
medicamentos, o cumprimento das diretrizes estabelecidas no Regulamento
Técnico das Boas Práticas para a Fabricação de Medicamentos. DOU, Poder
Executivo, Brasília, DF, abr. 2010.
• DEUS, F. J. T.; SÁ, P. F. G. Evolução da normatização de boas práticas de
fabricação (BPF) e o seu impacto na qualidade de medicamentos comercializados
no Brasil. [s.i]: CPGLS, 2010. 15 p.
• IMMEL, B. K.. A Brief History of the GMPs for Pharmaceuticals. Pharmaceutical
Technology, [s.i], n. , p.1-5, 01 jul. 2001.
• KAWANO, D. F. et. al. Acidentes com os medicamentos: como minimizá-los?
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas vol. 42, n. 4, out./dez., 2006.
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