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Economia Brasileira Contemporanea
Economia Brasileira Contemporanea
Faculdade de Minas
Sumário
ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA ............................................. 1
Referências ................................................................................................... 35
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NOSSA HISTÓRIA
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Melhoristas e Reformistas
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De acordo com uma posição, daqui por diante referida como “melhorista”, teria
ficado claro que, consolidadas a estabilidade monetária e a abertura, e adotado o
novo regime de políticas macroeconômicas (o tripé política fiscal severa, câmbio
flutuante e metas inflacionárias), a economia podia voltar a crescer sustentadamente.
A experiência vivida após a desvalorização de 1999 apontava nesta direção - mas
também deixava clara a vulnerabilidade da economia frente a choques. Haveria,
portanto, que gerenciar a economia com muita cautela.
Quando mais não seja, porque as sucessivas crises do final dos anos 1990
acarretaram o explosivo crescimento da dívida pública, bem como o encurtamento e
dolarização de uma crescente proporção das obrigações. Consequentemente o
câmbio flutuante (um para-choque frente aos distúrbios externos) passara a operar
como uma ameaça a mais, para a solvência fiscal. Havia, em suma, que tornar
ostensivo o comprometimento com a solvência fiscal – o que veio a ser supostamente
alcançado, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, de maio de 2000.
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levadas a efeito na década dos 1990, bem como do atual modelo de gestão
macroeconômica, e o restabelecimento de certos controles (especialmente no que
toca à liberdade de trânsito dos fluxos financeiros), são condições para que a
economia volte a crescer sustentadamente.
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Entre seus itens está previsto que cada aumento de gasto precisa vir de uma
fonte de financiamento correlata e os gestores precisam respeitar questões relativas
ao fim de cada mandato, não excedendo o limite permitido e entregando contas
saudáveis para seus sucessores.
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Planos Orçamentários
Grande parte dos mecanismos de planejamento criados pela LRF foram feitos
com base no Plano Plurianual (PPA), na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e
na Lei Orçamentária Anual (LOA).
Na verdade, estes três planos orçamentários não foram criados pela Lei de
Responsabilidade Fiscal. A Constituição já os previa desde 1988, em seu art. 165.
Mas a LRF, além de criar novas normas que condicionam suas edições, ampliou as
funções que cada um possui, dando mais força e importância à utilização planejada
do orçamento. As inovações são tão relevantes que é impossível falar de planos
orçamentários sem fazer referência à LRF.
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uma parte específica para tratar do equilíbrio de despesas e receitas, bem como
incluir um anexo de Metas Fiscais que, além de estabelecer objetivos arrecadatórios,
deverá conter dados precisos sobre despesas, receitas e montantes da dívida
pública.
Despesas de Pessoal
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A partir da LRF passou a existir um limite para os gastos com pessoal, que não
podem ultrapassar uma porcentagem da RCL daquele ente federativo. Para a União,
a regra é que gastos com pessoal não poderão ultrapassar 50% da RCL; para Estados
e Municípios o limite é 60%.
Assim, por exemplo, se a RCL da União em 2019 foi de R$ 901 bilhões, o valor
gasto com pessoal não poderia ter ultrapassado 50% deste valor, isto é, R$ 450,5
bilhões.
Dívida Pública
Este é outro limite que usa como parâmetro a Receita Corrente Líquida.
Segundo a LRF, dívida pública consolidada corresponde ao “montante total, apurado
sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em
virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de
crédito, para amortização em prazo superior a doze meses.” Já a dívida pública
mobiliária corresponde aos “títulos emitidos pela União, inclusive os do Banco Central
do Brasil, Estados e Municípios”.
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Anos eleitorais
Estas normas foram criadas principalmente para evitar dívidas maliciosas que
possam prejudicar a próxima administração.
Finalidade de recursos
Este mecanismo é muito simples, mas também muito efetivo. Para assegurar
o planejamento financeiro, a LRF proibiu que os recursos vinculados a uma finalidade
específica (a um órgão, a uma área, como educação ou saúde) sejam utilizados em
outra. Isto vale inclusive para exercício seguintes, evitando irregularidades no
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E as punições?
A LRF e o Coronavírus
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Este último caso (limitação de empenho) refere-se a uma regra que exige
adequação entre o que está sendo arrecadado e as despesas atuais, apesar dos
planos orçamentários. A cada dois meses, verifica-se a arrecadação. Se ela é menor
do que o que foi previsto, o ente deve adequar-se aos novos valores. Na ocorrência
de calamidade pública esta exigência é dispensada.
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A partir da década de 1950 que teve início no Brasil a terceira fase do processo
da industrialização brasileira. Não restam dúvidas que foi a partir do Governo de JK
que o Brasil ingressou na era do capitalismo principalmente a partir da implantação
do Plano de Metas que procurou abolir os principais pontos de estrangulamento da
economia brasileira através de uma aliança entre o capital nacional, o capital externo
e o Estado. Nesta aula iremos apresentar a trajetória econômica do Brasil em dois
momentos distintos: O Regime militar e o do retorno a democracia. Para a abordagem
desse tema, nos fundamentaremos principalmente na obra de Cyro Rezende (1999).
Eleito Presidente do Brasil em 1961, Jânio Quadros, assumiu o país num clima
de instabilidade econômica, caracterizada por uma “inflação em alta, indisciplina fiscal
e redução da balança de pagamento. A sua política econômica caracterizou-se pela
austeridade na medida em que, restringiu o crédito, congelou os salários,
desvalorizou a moeda, e diminuiu os gastos públicos. Essa política econômica
provocou protestos basicamente de toda a população brasileira: empresários,
operários e a classe média.
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A instabilidade política inaugurada com o golpe militar de 1964 foi seguida pela
instabilidade econômica por conta do descrédito dos credores internacionais e uma
inflação crescente. Nesse contexto, foi elaborado da gestão de Castelo Branco
(1964/1967) O PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), que teve como
elaboradores os ministros: Roberto de Oliveira Campos (Planejamento) e Octávio
Gouveia de Bulhões (Fazenda). Esse Plano econômico foi aplicado com base nos
instrumentos clássicos de estabilização, ou seja:
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de Garantia por Tempo de Serviço). Para Cyro Rezende (1999), quem se beneficiou
o PAEG, foi o capital externo e os setores mais atingidos foram os setores ligados ao
capital nacional como: vestuário, alimentos e construção civil.
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O Brasil Democrático
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Com o objetivo de diminuir a inflação, foi realizada uma reforma monetária com
a criação do cruzado novo (NCz$) que sofreu uma desvalorização de 18%. Novo
congelamento de preços. Os salários passaram a ser reajustados através da livre
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Com
a renúncia de Collor,
assumiu a presidência
da República
Itamar Franco, que
através do ministro da
Fazenda Fernando
Henrique Cardoso,
elaborou o Plano Real. Para debelar a inflação foi criada a URV (Unidade Real de
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Valor) que vigorou até julho de 1994, quando foi substituído pelo Real que
correspondia a uma URV isto é CR$ 2.750,00. Este Plano atingiu seu objetivo
principal, ou seja, baixou a inflação para 9,56%. Apesar da estabilidade econômica,
o crescimento do país foi de apenas 2,57%. A euforia do Plano real garantiu a eleição
de Fernando Henrique Cardoso a Presidência da República em 1994.
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venda de empresas que atuavam nos setores de: Telefonia, mineração, etc. Esse
processo de privatização, foi responsável por transferir 12% do PIB para o setor
privado. Um exemplo dessa transferência foi o caso da Companhia Vale do Rio Doce.
Em 1997, o Governo vendeu as ações que detinha por 3,338 bilhões e seis anos
depois estas valiam 50,910 bilhões (ARAUJO, 2006).
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À medida que uma economia passa a contar com empresas com algum grau
de amadurecimento, ou seja, que já acumularam não apenas recursos materiais,
como conhecimentos e capacitações especializadas, seu crescimento vai depender
do aproveitamento, mais ou menos intenso e criativo, de tudo aquilo que elas
controlam. Em tais condições, adquire grande importância o princípio segundo o qual
uma empresa é um conjunto complexo de recursos (aí incluídos, cabe insistir, os
conhecimentos), onde sempre há carências (ou gargalos) e sobras.
Tendo em conta o que acaba de ser dito, compreende-se que uma economia
sujeita a repetidas frustrações de demanda é um meio ambiente em que diversas
possibilidades de desengargalamento e de aproveitamento de capacidades sobrantes
foram (e, possivelmente, continuam a ser) percebidas pelas empresas, sem que
surjam condições propícias ao seu aproveitamento.
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Referências
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