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A ‘didatica da maravilha’: um novo paradigma epistemologico Elisabetta Nits (prego distam que 2 marviha €0 iio do sere «quando paramos de marwibarnc,comemes 0 ric de arr de aber a Gant ius et ta inept cno um fe de Morgncecine ast opids wero demo prociive uaa dae que donc Tudo serena prt do movimento do ods aden de sro tana pes rode p pis Sox thrnde ten anodic emer nes gate paredes da sala de aula, volta para a promogio de prestagdes Produtos pré-dfinitox profercor esté no centro do process e Pouce é concede Alive expressio das foculdadescognitivas,s0- Goafetivos ¢ metacognitivas dos sujetos que aprendem assim pas- Sivamente- Essa abordagem remete dia de que a motivacio e 0 eae de conhecer devem constitu um prérequisito fundamental ¢ irefutivel de todo ser hurman, algo into que todo aluno cons- ‘erado “normal” deveria tazer como dom. Deste modo, delerrse 0 individuo que aprende as suas atitudes “gentias”, A sua mot ‘aco intineea ou alta dls, a predisposigio para aprender de forma ecaz, de rexponsabilzando a escola os professores com relagho a eventual (cada vee maior) desntresse dante da postas da escola edo consequent insucesco da formasio. Ac (os professors muita vees denunciam esta suposta “vontade” de ho se sar bem na escola, ou pelo menos de nfo empena-se pa ‘que isso corre, quase como se os alunos exolhessem deliberada- mente o camino do insicess, Esse 60 modelo denzo do qual ns adultos, fomasformados € 420 qual a novasgerages esto ainga em grande parte submetidas. agai esto problema, sobretudo se pensarmos naquela parte do undo infant ejvenil que provésn de contests culturalment li Imitados. Se quisermes romper esse crclovicioso, necessério que és, adults, , em particular agueles de nds responses proissio- nalmente pelos processoseducativo e diditico, detenha-se um momento Fara observar as cana ¢ os joven, tentand entender para quai dregs eles escothem canalzar suas enerias, 0 se de- sejo de conhecer a sua vontade de colocarse a prova,apeste das sires que gostariamos de imporhesabstatament. Deverismos parar para observa por exemplo, Bernardo, um menino mexicano de dois anos descito por Berta McGregor (200), que, durante uma ‘excursoongaizada pelos adultos para ver as bless, cava fecina- Slo da adic €cortuda pla oclug dos etude de apt ttodiantede qualquer espenincs ors es," dst meme, fitamente coo sentiment ue lga un slot obra eae” Io pode er apenas o sentido do belo por snes, fll de ae ‘evans ountinato a peta tenes de verge © Ont do ros que crannies perinatal dis ape 0 plan wtamente cal Coe uae obance ‘Siete comna spore wt se tans foe pee: ‘aver dscontcuzados desu epee de conus dose ds wo em a lnaie de lngar so car sbres vide cod th de rover ocontao tomas com de earner os ars tpegadon com scented tio: Conoentes de que tt og on lao esa epraan qu pretenders ce is tates de qualquer muse, pecs ser tans para fodn ao rela com/par ssc, Nese sentido, dn adgie tam dimers evlueniea emancipate, To ida e “ima forma de omer expar de alimentsraquela admiapi, ques ruil, de desperar dejo de conhesr camo dia Dewey “Poo, que a cranes possui em slag a0-starno mundo, 90 seu sua realidade interior. A ddsticn corpo, 20 mundo que 0 roel {walconal se transforma, portnto,naquela que podemos defini a "Giditca da maravilha”, Por outro lado, &justamente essa capaci- dade de se surpreender, esse sentimento de admiracSo que acomps~ ‘tha todo ato de conhecer da cranga, toda tentativa de explrar e Compreender o mundo, como na experincia proposta por Mattia de Sito ance 8 sua classe inepirando-se nas atvidedes desenvolvidas pelo professor ¢ nas experiéncias reportadas em um manual. As Fagées dos compantiro, que lemos pa conversa a seg, 80 jus- tamente de curlsidade eadamirasso, tra to tel cdrom ho mal qu pon rice Enh cop cm com Lei 0 ci oi tan ect dlrs nS ts se tps om pos as mer ne pus Lg 5 aro Juin oman ean at rape ign, dete deo, {onder re comer wide deen — Assman! Pee gc a ora peri um (Se) Eagan? (Mato Bach conn afc porn epri? (Mar) mar nr lari tne? ‘Aon te. De As ements sober sempre dus dus fo uma de cade ‘es ¢ in qundo decom nbn. as: — Pacem dss bts gue vo pra in ee bao, toms tem pouo deg e puna avs pr i. Gomi — Pacem gio ae — Pac que vo npr ta? ere — Porque swan sobs? Nils — Porque € pea ‘Sr— Pare que semetes eo com sli Pua. bere sus acucens * Nom: — Qui der uma cos 0 Davide. Antes Mati tn colo- ‘ado ums, depois lace vis «eto mui sobem e dese. Martins; — Para mie sementes azem come a gente quando est ra pscina, Quando gente encsta no fando depos ba porque nS0 aura: — Parece qu fazem de propésitsubindo e descend ‘Mats Coin: Vamos tena com gua ntl? (lati — Quando decom eencortam na va parece um tpete t= «co, volt pra cima de nove Mati: — Querla der wea coisa « Mateo Catlin. Se ws gua natural no uncon, porque na gu com gis em aiid carbico ‘ees subsnca ean 20 edor devas semeres ea evs para ina,

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