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19/01/2020

Treinamento Desportivo

Prof. Dr. Márcio Rabelo Mota

2020

Apresentações

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19/01/2020

Plano do curso
Ø Fisiologia aplicada ao treinamento
Ø Vias metabólicas para produção de energia
Ø Relação entre o desporto e a via metabólica
Ø Adaptações fisiológicas ao treinamento
Ø Indicadores da performance/aptidão (prática)

Ø Princípios, variáveis e métodos do treinamento

Ø Organização, Planejamento e Periodização do


treinamento
Ø Conceitos
Ø Estrutura
Ø Montagem da Periodização

Transferência de energia

Bioenergética - é o estudo da
transferência de energia dos seres
vivos.

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ENERGIA

v O corpo humano necessita de um suprimento


contínuo de energia para realizar suas múltiplas e
complexas funções

v A energia proveniente dos alimentos (Carboidratos,


Gorduras e Proteínas) não é utilizada prontamente

v ATP – Carreador especial de energia no corpo


humano

ATP – Trifosfato de Adenosina

v ATP – Moeda Corrente de Energia no Corpo


Humano

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ATP – Trifosfato de Adenosina

ATPase
ATP + H2O ADP + Pi (7,3 kcal)

ATP – Composto fosfato de alta energia

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ATP – Trifosfato de Adenosina

ATP

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ATP

ADP
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ATP – Trifosfato de Adenosina


v O corpo mantém um suprimento contínuo de
ATP por diferentes vias metabólicas

As células armazenam pequena quantidade de


ATP, portanto, precisam ressintetiza-lo
rapidamente

Algumas reações ocorrem no citosol da célula


enquanto outras ocorrem dentro das
mitocôndrias

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ATP – Trifosfato de Adenosina

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Enzimas

n Catalisador protéico altamente específico


n Acelera os ritmos das reações químicas

n As enzimas são essenciais para as vias metabólicas de


produção de ATPs

n Curiosidade:
u Uma mitocôndria típica pode conter até 10 bilhões de
moléculas de enzimas

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O ATP está sendo utilizado e regenerado


constantemente.

Como o ATP é fornecido ás células?

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??????
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ATP – Vias Metabólicas de Produção

1. Sistema ATP-CP (sistema fosfagênico)


(anaeróbio alático)

2. Sistema Glicolítico (anaeróbio lático)

3. Sistema Oxidativo (aeróbio)

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AERÓBIO

ANAERÓBIO LÁTICO

ANAERÓBIO ALÁTICO

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Consumo de oxigênio: VO2

Repouso Exercício máximo

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ATP – CP Creatina Fosfato

1. Uma via para a ressíntese do ATP é a cisão anaeróbica


da creatina fosfato (CP)
2. Regeneração rápida de ATP
3. Duração de até 10 segundos

Creatina Quinase

ADP + CP C + ATP

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REGENERANDO ATP

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ATP – CP => ENERGIA IMEDIATA

EXERCÍCIO DE CURTA DURAÇÃO E ALTA INTENSIDADE


- Corrida de 100 metros
- Natação de 25 metros
- Levantamento de um peso elevado

CURIOSIDADE
- Em um pique de 100 metros (menos que 10s o
recorde), o corredor não consegue manter a velocidade
máxima durante toda a prova

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ATP e PCr durante um tiro máximo

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100 metros rasos

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40

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Velocidade (Km/h)

25

20

15

10

0
0 20 40 60 80 100 120
Distância (m)

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CREATINA
Sintetizada no fígado, pâncreas e rins, é
composta por três aminoácidos: arginina, glicina e
metionina (Williams - 2000). Também pode ser obtida
exogenamente.

É armazenada tanto na forma livre quanto na


fosforilada. Aproximadamente 95% da creatina está
presente na musculatura esquelética.

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Sistema Glicolítico

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Glicólise

n Glicólise deriva do grego e quer dizer


dissolução do açúcar.
n É a seqüência de reações que convertem a
glicose em ácido pirúvico com a
concomitante formação do ATP.
n A glicólise ocorre no citoplasma das células

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Glicólise Anaeróbia e Exercício


n Degradação da glicose
n Ocorre no meio aquoso da célula
n Crucial para atividades físicas intensas e
duração de até 90 segundos
n É dependente
1) Enzimas glicolíticas
Intensidade e duração
2) Do oxigênio do esforço
3) Glicose que chega ás células

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Glicólise Anaeróbia e Exercício


n A ressíntese de ATP tem que continuar durante o
exercício intenso, mesmo depois de saturada a
via ATP-CP
n Deriva principalmente do glicogênio muscular
n Através da glicólise anaeróbia
n Exercício máximo que dura entre 60 e 180
segundos

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Glicogênio
n Carboidrato de armazenamento peculiar ao
músculo e fígado dos mamíferos

n Formado por um grande polímero polissacarídico


– Glicogênese (glicigênio sintase)

n A Glicogênese requer energia

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Glicogênese x Glicogenólise
n O citoplasma das células musculares e hepáticas
contém as enzimas para a síntese e fracionamento
do glicogênio

n Dependente do metabolismo celular

n Glicogênio sintetase (Glicogênese)

n Glicogênio fosforilase (Glicogenólise)

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Gliconeogênese
n Formação de glicose a partir de outros substratos:

u Exemplos:

t Lactato

t Proteínas

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Glicogênese

Hexocinase

Fosfoglicomutase

Glicose 1-fosfato

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Estoque Glicogênio x Exercício

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Importante Saber !

A combinação dos sistemas ATP-CP e glicolítico permite


a síntese de ATP na ausência de oxigênio

Esses sistemas energéticos são os principais em


exercícios em altas intensidades, e conseqüentemente,
curta duração

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Piruvato ao Lactato

n Sob condições aeróbicas, o piruvato é o produto final da


glicólise, e o NADH formado é reoxidado a NAD+ pelo
O 2.

n Sob condições anaeróbias, como no músculo esquelético


em alta atividade, o NADH gerado pela glicólise não pode
ser reoxidado pelo O2 e precisa ser reoxidado pelo piruvato
e, assim, este último é convertido em lactato.

n A redução do piruvato é catalisada pela enzima


desidrogenase láctica (LDH).

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Formação do Lactato

§ As reações da glicólise arrancam dois átomos de Hidrogênio do


substrato e transferem para o NAD+, formando dois NADH

§ Na presença de oxigênio, cada NADH forma 3 moléculas de ATP


através da cadeia respiratória (ver adiante)

§ No exercício intenso, a cadeia respiratória não consegue processar


todo NADH

§ NADH se combina com o piruvato, formando NAD+ e Lacatato

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Formação do Lactato

§ Demanda O2 > Oferta O2

§ NADH não pode ser


processado pela cadeia
respiratória

§ NAD = Nicotinamida adenina


dinucleotídio

§ H+ combina-se com o piruvato

§ Desidrogenase lática

§ Lactato

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Formação do Lactato

§ Em repouso:

§ Hemácias

§ Fibras tipo IIb

§ Oxidado prontamente

§ Lactato não se acumula

§ Produção = Remoção

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Para onde vai o lactato produzido ????

§ Quando o O2 torna-se novamente disponível, o NAD+ “varre” os


hidrogênios ligados ao lactato

§ O esqueleto da cadeia carbônica resultante pode:

§ O piruvato se transorma em Aceti-CoA e penetra no Ciclo


de Krebs

§ Ser transformado em glicose através do Ciclo de Cori no


Fígado (Gliconeogênese)

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O nível de lactato sanguíneo constitui um


excelente indicador do sistema energético que
está sendo usado predominantemente
durante o exercício.

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Resultado
n 4 moléculas de ATP formadas, contudo, o saldo
líquido da glicólise são duas de moléculas de ATP

n São formadas duas moléculas de NADH, as quais


participarão da cadeia transportadora de elétrons
gerando mais 6 moléculas de ATP.

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Adaptações metabólicas resultantes do


treinamento anaeróbio
Via Metabólica Adaptação Consequêmcia
Respiração Pequena ­ Pode melhorar a
Mitocondrial recuperação

Glicogênio ­ Concentração ­ Substrato p/ glicólise

Glicólise ­ Atividade da fosforilase ­ Taxa da glicólise


­ Atividade da PFK ­ Taxa da glicólise

ATP Pequena ­ ­ Tolerância ao exercício


intenso

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Via Metabólica Adaptação Consequêmcia


ESPECIFICIDADE DO TREINAMENTO
Creatina fosfato Pequena ­ ­ Capacidade de
regenerar ATP
rápidamente
Capacidade de ­ Capacidade Retarda a fadiga causada
Tamponamento pela acidose
­ ATP da glicólise

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McArdle et al., 2003

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Atividade Enzimática (mmol g min ) para


Destreinados, Aerobiamente Treinados e
Anarobiamente treinados
Anaerobiamente Aerobiamente
Destreinados Treinado Treinado
Aerobic enzymes
Oxidative system
Succinate dehydrogenase 8.1 8.0 20.8 a
Malate dehydrogenase 45.5 46.0 65.5 a
Carnitine palmityl transferase 1.5 1.5 2.3 a
Anaerobic enzymes
ATP-PCr system
Creatine kinase 609.0 702.0 a 589.0
Myokinase 309.0 350.0 a 297.0
Glycolytic system
Phosphorylase 5.3 5.8 3.7 a
Phosphofructokinase 19.9 29.2 a 18.9
Lactate dehydrogenase 766.0 811.0 621.0
a
Denotes a significant difference from the untrained value.
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Energia a Longo Prazo:


Sistema Aeróbio

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O sistema oxidativo (aeróbio)

w Dependente do oxigênio para síntese de ATP


w A produção de ATP ocorre nas mitocôndrias das células
w Leva a uma produção de energia bem maior que os
sistemas anaeróbios
w É o sistema predominante durante atividades físicas de
longa duração

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Fosforilação Oxidativa

O processo da produção aeróbia de ATP é


denominado FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA

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1 a 4 min

• Cinética de oxigênio
– Componente rápido
– Componente lento

• Steady-state (ritmo estável)


• Déficit de oxigênio

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APÓS O EXERCÍCIO

Metabolismo continua elevado


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q Importante Saber !!

q É considerado mais desejável a reciclagem do


metabolismo aeróbio do ATP, e não anaeróbio
por duas razões:

1. O metabolismo aeróbico resulta na reposição de


mais ATP e;

2. A acidose não ocorre durante esse


metabolismo.

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Reações do sistema aeróbio

1. Glicólise Aeróbia
2. Ciclo de Krebs
3. Cadeia Respiratória (cadeia de transporte
de elétrons).

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GLICOLISE AERÓBIA

w É igual à glicólise anaeróbia, porém, com oxigênio


disponível, o piruvato se converte em acetil-CoA e não
em lactato

w Em seguida, o acetil-Coa penetra no Ciclo de Krebs,


que é o segundo estágio do metabolismo aeróbio

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SISTEMAS ENERGÉTICOS

ANAERÓBIO AERÓBIO
sistema do fosfagênico glicólise
gordura
piruvato proteínas
ATP - CP

lactato Acetil-CoA

Ciclo de Krebs

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Produção Aeróbia de ATP

§ Ocorre no interior das mitocôndrias e envolve


a interação de duas vias metabólicas
cooperativas:

Ciclo de Krebs
Cadeia de Transporte
de Elétrons

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GLICÓLISE AERÓBIA E CICLO DE


KREBS

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CICLO
DE
KREBS

Hans Krebs
1900 - 1981

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Cadeia de Transporte de Elétrons

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Cadeia de Transporte de Elétrons

w Usa a energia potencial do NADH e FADH para


transformar ADP e ATP

w NADH = 3 ATPs

w FADH = 2 ATPs

w Os elétrons removidos dos átomos de Hidrogênio são


passados por uma série de transportadores chamados
citocromos até reagir finalmente com o Oxigênio

w Ao final da cadeia, o O2 se combina com o H para formar


H2O

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De onde vem o NADH e o FADH ???

w NADH formado na glicólise

w NADH e FADH formados no ciclo de Krebs

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Metabolismo das Gorduras

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Ciclo Alanina-Glicose
Conversão de aminoácidos
(Proteína) em glicose

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VO2max

Repouso Exercício máximo

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VO2max

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VO2max

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Função Pulmonar e desempenho


Ø “A fadiga durante o exercício é freqüentemente
relacionada à sensação de falte de ar, porém
parece que a capacidade normal não limita o
desempenho nos exercícios”
McArdle et al., 1998

Ø O treinamento é benéfico para aprimorar a


capacidade individual de sustentar altos níveis de
ventilação.

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VO2max

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Adaptações Cardiovasculares

Ø Adaptações centrais – CORAÇÃO

Ø Hipertrofia excêntrica

Ø Aumento da cavidade ventricular esquerda

Ø Aumento da complacência

Ø Volume sistólico

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Freqüência Cardíaca - FC

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FC - Treinado vs. Não treinado

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Volume Sistólico (VS) ou de Ejeção


Ø Volume de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo
durante uma sístole

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Volume Sistólico (VS) ou de Ejeção

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Treinado vs. Não Terinado

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Débito Cardíaco (DC)


Ø Quantidade de sangue bombeada pelo coração durante
o período de 1 minuto;
Ø Depende do ritmo (FC) e da quantidade ejetada a cada
sístole (Volume Sistólico – VS);

DC = FC x VS

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DC em repouso
Ø Em média, todo o volume sanguíneo (5L) é bombeado
a cada minuto pelo ventrículo esquerdo;
Ø Em indivíduos sedentários é conseguido com um FC
média de 70 bpm, e em treinados com FC menor.

Repouso
DC = FC x VS
Detreinados 5.000 = 70 bpm x 71ml
Treinados 5.000 = 50 bpm x 100ml

90

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DC durante o exercício máximo


Ø Aumenta em proporção à intensidade do exercício;
Ø Devido a aumento da FC e do VS;
Ø Atletas de endurance conseguem maior débito
cardíaco máximo devido ao VS;
Ø Importância do VS.

Exercício Máximo
DC = FC x VS
Destreinados 22.000 = 195 bpm x 113ml
Treinados 35.000 = 195 bpm x 179ml

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VO2max

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Aumento do volume plasmático

Ø Aumento de 10 a 20 %
Ø Contribui para aumento do volume sistólico
Ø Transporte de oxigênio
Ø Regulação da temperatura

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Aumento da massa das hemácias

Ø Transporte de oxigênio

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Aumento da volemia

Ø Quantidade de sangue circulando no corpo

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VO2max

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NÚMERO E TAMANHO DE
MITOCÔNDRIAS

Ø Aumento enzimas
Ø Mobilização Gorduras
Ø Estoque Glicogênio
Ø Aumento mioglobina

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LEG MUSCLE ENZYME ACTIVITIES

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Capilarização

Ø Relação capilar/fibra muscular

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Comparando os Sistemas Energéticos

SISTEMA COMBUSTÍVEL O2 NECESSÁRIO VELOCIDADE PRODUÇÃO ATP

Anaeróbio

ATP-PC Fosfocreatina Não Mais rápida Pouca; limitada

Glicólise Glicogênio (glicose) Não Rápida Pouca; limitada

Aeróbio

Oxigênio Glicogênio Sim Lenta Muita; ilimitada

Gordura

Proteína

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SISTEMAS DE FORNECIMENTO DE ENERGIA

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Campeão olimpico 50 metros livre (2008)

Recordista mundial
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Universidade de Brasília - UnB


Faculdade de Educação Física

Exercício progressivo

Domínios de intensidade

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Do repouso ao exercício máximo

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CPX metabolic system

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Medição não invasiva do limiar


anaeróbio

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n Transição metabolismo aeróbio para


anaeróbio

n Indagações sobre conceitos e terminologia

n Diferentes abordagens para identificação

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LIMIAR ANAEROBIO
Conceito de Transição Aeróbio-Anaeróbio

Oxigênio

Ácido Lático

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Limiar Anaeróbio
n Intensidade de esforço a partir da qual o
metabolismo anaeróbio suplementa o
metabolismo aeróbio

Weisman & Zeballos, 1994

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Cinética do lactato em exercício incremental

350 12

300 10

250
8
Limiar de lactato

Lactato (mMol.l-1)
Carga (w)

200
6
150
4
100

50 2

0 0
2 4 6 8 10 11
Tempo (min)

137

Exercício Progressivo
n ­CO
Entre 502e 85 % do máximo
Não metabólico
n H+ liberado pelo lactato é principalmente
tamponado pelo bicarbonato (HCO3-);

H+ + HCO3- H2CO3 H2O + CO2

­VE
(Wasserman et al., 1964)
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AerobicAerobic
+ Anaerobic

Substrate + O2 O2 O2

Energy + CO2 CO2 CO2

H+ + HCO3-

H2O + CO2 CO2 CO2

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Formação do Lactato
Exercício Progressivo

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Equipamentos Necessários
n Kit para calibração;
n Computador integrado;
n Interface com ergômetro;
n Analisador de gases:
u “Breath by breath” ou “Average”;
u Máscara ou Bucal.

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Ventilometria

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Terminologias utilizadas
1° limiar 2° limiar Autor
Limiar anaeróbio Wasserman, 1964
Limiar aeróbio- Mader, 1976
anaeróbio
Limiar aeróbio Limiar anaeróbio Kinderman, 1979
Limiar aeróbio Limiar anaeróbio Skinner, 1980
Limiar anaeróbio PCR INCOR

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Fases durante o exercício progressivo


Carga

Fase II Fase III


Fase I

Repouso 1° limiar 2° limiar VO2max

144

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Fases durante o exercício progressivo


Fase I Fase II Fase III
Repouso 1° limiar 2° limiar VO2max

Metabolismo
predominante Aeróbio Anaeróbio
Substrato
predominante Gordura > CHO CHO > Gordura
Tipo de fibra I I, IIa I, IIa e IIb

% VO2max 40 - 60 65 - 90

Lactato (mmol.l-1) ~2 ~4

(Skinner & McLellan, 1980)

145

Representação esquemática

(Skinner & McLellan, 1980)


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Tipos de Fibras Musculares

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BIÓPSIA MUSCULAR

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151

TIPAGEM DE FIBRA

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Tipos de fibra muscular

• Os diferentes tipos de fibras musculares apresentam


também diferenças em algumas características:
• Atividade Enzimática
• Utilização de substratos (lipideos, carboidratos)
• Conteúdo de substratos
• Capilarização
• Velocidade de Contração
• Fatigabilidade
• Quantidade de Mitocondrias

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Tipos de fibra muscular

• Tipo I (contração lenta)

• Tipo II (contração rápida)


– IIa
– IIb (IIx)

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Velocidade de Contração
(Powers & Howley, 2000)

155

IIb

IIa

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Tipos de fibra

Velocidade de Cor da Fibra


contração
I Vermelha – muita
I Lenta mioglobina muscular e
mitocôndrias.
IIa Intermediária IIa Vermelha clara –
presença intermediária de
IIb Rápida mioglobina e mitocôndrias.
IIb Branca – pouca
mioglobina e mitocôndrias.

157

Tipos de fibra

Quantidade de Via Metabólica


Glicogênio
I Fosforilação oxidativa
I Baixo
IIa Fosforilação oxidativa
IIa Intermediário
IIb Glicólítica
IIb Alto

Capilarização Diâmetro da Fibra


I Alta I Pequeno
IIa Alta IIa Intermediário
IIb Baixa IIb Grande

158

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Tipos de fibra

Enzimas Enzimas
Glicolíticas Oxidativas
I Baixo I Alto

IIa Intermediário IIa Intermediário

IIb Alto IIb Baixo

Resistência a
Fadiga
I Alta

IIa Intermediária

IIb Baixa

159

Characteristics of
Skeletal Muscle
TYPE IIA
Type I Fast-Twitch Type IIB(IIX)
Slow-Twitch Oxidative Fast-Twitch
Oxidative Glycolytic Glycolytic
CHARACTERISTIC (SO) (FOG) (FG)
Contraction Speed slow fast fast
Fatigue rate slow intermediate fast
Diameter small intermediate large
ATPase low high high
Mitochondrial high high low
concentration
Glycolytic enzyme low intermediate high
concentration

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80
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Recrutamento das fibras

IIb

IIa

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