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a ea ANNE uaa UD STO prea seaRI i th ee ESTATISTICA APLICADA E PROBABILIDADE PARA ENGENHEIROS feonereew octet) George C. * aunty Estatistica Aplicada e Probabilidade para Engenheiros Quarta Edicao Douglas C. Montgomery Arizona Sate University George C. Runger Arizona State University Traducio ¢ Revisio Técnica Prof* Verdnica Calado, D. Se. Professora Adjunta — Departamento de Engenharia Quimica Escola de Quinica/UFRI UNIFEMM - BIBLIOTECA Lseesi ” & Sot LTC CAPITULO 1 O Papel da Estatistica em Engenharia 1 Ie] QO Métedode Engenharia e 0 Pensamento Estatistico 1 1-2. Coletando Dados em Engenharia 3 12.1 Principios Bisicos 3 sudo Retrospectivo 3 sudo de Observasao 3 Exporimentor Planejados 3 5 Obsereando Prosesuos a0 Longa do Teripo 5 122 123 124 12s 1-3. Modelos Mecanicisas e Empiricos. 7 1-4 Probabilidace e Mesdelos de Probabilidade 9 CAPITULO 2 Probabilidade 10 2 © Eventos 10 211 Expevimentes Aleatries 10 21.2 Espagos Amostais 11 213 Exentos 13 Did Teenicasde Comagem 15 2-2 Interpretacdes de Probabilidade 19 22.1 Inroducio 19 2.2.2 Asiomas da Probatilidade 21 Regrasde Adiga 23 Probabilidade Concicional 25 Regras da Multiplicagdo e da Probabilidade Total 28; 2S] Reprada Multiplicugao 28 252 RegradaProbubilidade Total 29 Independéacia 31 Teorema Ue Bayes 34 Varifveis Aleatiriay 35 CAPITULO 3 Varidveis Aleatérias Discretas ¢ Distribuicdes de Probabilidades 42 Variveis Aleatérias Discretas 42 fl -2_Distribuigdes de Probabilidades e Fungdes de Probabilidade 43 Fungées de Distribuigzo Cumulativa ‘Média ¢ Varidncia de uma Varivel Aleat6ria Discreta 46 Distibuigio Uniforme Disereta 49 Distribuigdo Binomial 50 Distribuigdes Geométrica e Binomial Negativa 54 37.1 Distribuiga0Geométrica $4 372 Distribuiedo Binomial Negativa $5 3-8 Distribuicao Hipergeometrica 37 Disteibuigao de Poisson 60 Sumario CAPITULO 4 Varidveis Aleatorias Continuas e Distribuigées de Probabilidades 67 AL Variéveis al satGrias Comtinuas 67 4-2 Distribuigdes de Probabilidades e Fungdes Densidades de Probabilidade 68 43 Fungies de Distribuigdo Cumulativa 69 44 Média e Varincia de uma Variivel Aleat6ria Continus 71 Distribuigdo Continua Uniforme 72 Distribuigao Normal 73 Aproximaggo da Normal para as DistribuigGes Binomial e de Poisson 79 48 Distribuisdo Exponencial 82 49° Distribuigses de Erlang 4-10 Distribuigao de Weibull 87 4 CAPITULO 5. Distribuigées de Probabilidades Conjuntas 93 SL Duas ou Mais Varidveis Aleatérias Diseretas 93 Dissibuigdes de Probabilidades Conjumtas 93 Distribuigdes de Probabilidades Marginais 04 Distritwigtes de Profubilidades Condicionais 94 Indenerdéncia 95 Variiveis Alesbrias Discretss Méliplas 96 Distribuigces de Frofubilidales Multinomiais 97 5-2 Duasou Mais Variaveis Aleatérias Continuas 100 5-21 Distribuigdes de Probabilidades Conjuntas 100. Disiribuicies de Probabilidsues Marginais 101 Distibuigaes de Probabiidades Condicionsis 102 Independéneia 103 Variiveis Alest6rias Cont Maltiplas 104 5-3 Covatifincia e Comelagio 107 5-4 Distripuigdio Normal Bivariada 110 5-5 Fumedes Lineares de Varidveis Aleat6ries 112 5.6 Vérias Fungiies de Variiveis Aleat6rias 115 CAPITULO 6 Amostragem Aleatéria ¢ Descrigao de Dados 119 Resumos Numéricos 119 Diagramas de Ramoe Folhas 122 Disirbuigdes de Frogiiéncias e Histogramas. 126 Diagramas de Caixa 129 Graticos Segueneiais Temporais 131 Graticos de Probabilidade 134 xiv Sumsrio CAPITULO 7 Distribuicoes Amostrais ¢ Estimacao Pontual de Paraémetros 140 7-1 Introdugio 140 7-2 Distribuigtes Amostmaise Teoema do Limite Central 141 7-3 Conceitos Gersis de Estimagdo Pontual M44 31 Estimadores Nio-tenlenciosos. 144 Variincia de um Estimador Pontual MS Erro-paalria: Reportando uma Estimatva Pontual 145 34 Br Quadeitico Médie de om Estimador 146 7-4 Métodas de Eximagio Pontual 147 741 Método dos Moments 147 7-42 Mélodo da Maxima Verossimilhanga 148 7-43. Estimario Bayeseana de Pacimetros 151 CAPITULO 8 Intervalos Estatisticos para uma Unica Amostra_ 157 1 Introdugio 157 -2— Intervalo de Confianga para a Média de uma Distribuigdio Normal, Varidcia Conhecida 138 S21 Desenvolvimento do Inervalo de Conan e Suas Propriedades Bésicas 158 Escola do Tamaabo da Amostea 159 limites Unilaterisis de Confianga 160 Método Geral para Deducir um Inervalo de Confianga 160 8.2.5 Intervalo de Confianga para yp, Amostra Grande 160 8-3 Intervalo de Confianga para a Media de uma. Distribuigde Normal, Varianets Desconhecida 162 Si1Disirbuigsor 163 32 Intervalo de Conianga #pam w 163 8-4 Inervalo de Confianga para a Varidneia e para 0 Desvio-padrio de uma Populaedo Normal 166 8-5 Imtervalo de Confianga para a Proporgio de uma Populagio, Amostra Grande 168 8-6 Roteiro para a Construgio de Intervalos de Confianea 170 8-7 Imervalos de Tolerincia e de Previsio 170. 87.1 Interval de Previsie para ums Observacio Fura 170) $7.2. Intervalo de Tolesincia para uma Distibuigso Normal. 71 62 CAPITULO 9 Testes de Hipdteses para uma Unica Amostra 177 9-1 Testes de Hipétexes 177 ore} ss Estaitieas 177 Hipsteses Unilateraise Bilaterais 181 Valores Pinos Testes de Hipdteses 182 Concerto entre Testes de Hyporeses¢ Intervalos de Confianga 183 94,6 Procecimento Geral para Testes de Hipoteses 183 Testes pura a Média de una Distribuigio Normal, \Varincia Conhevida 185 9.2.1 Testesde Hipéteses para a Média 185. 9.2.2 Ero Tipo lle Fecotha do Tamanho di Amostra, 187 ° 9-3 Testes pare a Média de urna Distribuigio Norm Variincia Desconhecia 190 21 Tost de Hinsteses pa a Midi 932 Valor? paraum Teer 191 93.3 Eino‘ipe Ite Escohta do Taranto ca Amst 192 9-4 Testes pars a Varina e para 0 Desvin-padio de urna Distribiigio Nonmal 194 94k Testes de Hipéeses para 8 Vinci 194 9-42 Faro hpo Ie Essolna do Tamanto ca Amora 198 Testes para a Proporgao de uma Pepulagio 196 S31 Testes prs una Propo, Amwoes Grand 197 932 Lino Tpe Ile Ewsotha do Tasanko da Amentra 198 9.6 Tabelucom um Resumo dos Provedimentos de Infestncta para uma Union Amestra 100 9.7 Testando « Adeguagto.de am Ajusie 199 9.8 Testes para Tabela de Contingénein 22 “Teste para Amosts Grandes 189 190. CAPITULO 10. Inferéncia Estatistica para Duas Amostras 208 10-1 Introdugao 208 10-2 Inferéncia na Diferenga de Médias de Duas Disttibuigdes Normais, Varidncias Conhecidas 209 10-21 Testes de Hipsteses pera « Diferenga de Médias, Varidnciss Conheeidas 200 10-22 Eno Tipo Tle Eseolha do Tamanho da Amostra 210) 10-23 Intervalo de Confianga para a Diferengs de Melts, Varidncias Connecidas 211 10-3 Inferéneia na Diferenga de Médias de Das: Distribuigdes Normais, Varigncias Desconhecidas 213 10-31 Testes de Hipstses pura a Diforenga de Médias, Varifncias Descontocidas 213 era Tipo Tle Fscatha do Tamanho da Amostra 216 3.3. Inervala de Confisnes para a Diferenga de Medics. Variancias Deseontecidas 217 10-4 Teste ¢Empareliado 220 10-5 Inferéucia para as Varancias de Duas Distribuigdes Normais. 224 1-31 Distnbuigie F224 10-52. Teves de Hipsteves para » Razo de Duas 103, X Narifneias 2 1053. ErroTipo Tle Escolha do Tamanino da Amestra 226 10-54 Intervalo de Confiangs pura 2 Razao de Dvas Virigmeias. 2 10-6 Inferéxeia para as Proporgoes de Dus Populagdes 227 |0-6.1 Testes para.a Diferenga nas ProporgGes de ust Populasie, Amostras Grandes. 227 10.62. Exo Tip Ile Escolha do Tamanho da Amostra 0-63 Interval cle Confiangs para a Diferenca de Proporgiies de Populagies. 729 10-7 Tabela com um Resumo e Roteiros dos Pro de Inferéncia para Duas Amostras 230 sdimentos CAPITULO 11 Regressdo Linear Simples Correlagdo 235 I1-L Modelos Empiticos 235 Regressio Linear Simples 237 11-3. Propriedades dos Fstimadores de Minimios, Quadridos 243 n+ ‘Testes de Hipsteres aa Regressio Linear Simples. 243 Hell Uso des Totes ¢ 11-42 Abordagem de Andlse de Varina para Testar Signiticanciada Resressio, 244 Intervalos de Confianca 246 TLS. Intervalos de Confianca para a Inclinaga0 e 4 Intersegao 246 11-52 Intervalo de Conttanga para a Respowa Media. 247 Previsao de Novas Observacdes 248 Calculo da Adequagio do Modelo de Regiessi0 249 14-1 TET.1Anilise Residual 249 M2 11-72 Cosficiente de Determinagio (R2) 251 Ha 118 Correluctio 253 119 Transformaciies 256 L1-9. Regressio Logfsiiea 258 CAPITULO 12 Regresséio Linear Miiltipla 265 Ha 12-1 Modslo de Regressio Linear Meltipla 265 Introdcio 7 Esiimacio de Minirnos Quadrados des Parimetros 267 Abordigem Matrcial para Regressio Linear Muttipla 269 16 Proprictales dos Estimadencs de Mininns 147 Quadrades 271 12-2 Testes de Hipsteses para a Regressio Linear ipsteses p et 1s Maittipla_ 278 12-21 Teste para a Significincia da Regressio 12.2.2 Testes para 0s Coeficiente Individusis de egress ¢ Subconjunios de Coeficientes 279 Trtervalos de Confianga para a Regressio Linear Maittipla 283 1 12-34 Inlervalos de Confianga para es Covticientes Ingividuais de Regs 12.32. Intervslosde Contisnea para a Resposta Média 283 12-4 Proviso de Novas Observacies 284 12.5. Verificuclia ds Adequacio do Modelo 286 12-5... Anilise Residual 286 1252 ObservagdesInfluentes 287 126 Aspects da Modelagem por Regressio Mulipha 250 “Modelos Pobinomiais de Regressio. 290 Regressores Catesricos¢ Varisvels Inicativas 291 12.63 Selesia de Viriveis « Construgao de Modelos 292 - 12-64 Maltcolinearidsde 297 155 CAPITULO 13 Planejamento ¢ Andlise de 156 Experimentos com um Unico Fator: A Andlise de Varidncia 306 13-1 Planejando Experimemos de Engenharia 306 13-2 Experimento Completamente Aleatorirado com um, Cinico Fawor 307 Exomplo: Resinncia Teas 107 Aitive ds Varineia 308 Cemparagdes Méltiplas em Seguida ANOVA 312 16-4 13-24 Anilise Residual e Veriicaezo du Madelo 313 1-25 Daterminindo oTamanhode Amostia 314 133 Modelo com Efeitos Aleaiorios 319 A Falores Fixos contra Aleatirios 319) 32. ANOVA e Componcntes de Vargncia 319 16-5 CAPITULO 16 Controle Estatisti Sumisio XY Plaaejamento com Blecos Completos Meatorizaddos 321 IS-L1 Pransjamento © Anise Estatstica 321 1342. Comparagies Maiplas 324 [3-43 _Analise Residual ¢ Verficagio do Modelo. 325 CAPITULO 14 Planejamento de Experimentos com Varios Fatores 330 Introdugao 330 Experimentos Fatoriais, Experimentos Fateriais com Dols Fatorey 334 332 43.1 Anilise Estatisica de Medelo de Eiitos Fixos 335 14-32 Verificacio da Adequacio do Modelo. 338 | 14-33. Uma Observacio por Célula 338 Experimentos Fatoriais em Geral 340 Planejamentos Fator 14.5.1 Planejamento 2 14-52 Planejamento 2 para k = 3 Patores 346 14.5.3 Replica Unica do Planejamento 2 350 14.544 Adisio de Pontos Cenirais a ue Planejamenio 2 352 Blecagem e Superposicio no Planejamento 356 Replicagio Fraciondria do Planejamento 2° 359 L471 Uma Meia-fragio do Planejamento 2. 360) 14.7.2 Fragies Menores: O Fatorial Fraciondrio 2°° 363 Métodos e Plancjamentos de Superticie de Resposta 370 CAPITULO 15 Estatistica Nao-paramétrica 381 Intodugio 381 Teste dos Sinais 382 15.2.1 Deserigio do Teste 382 15.2.2 Teste dos Sinais para Amostras Emparclbadas 383 15.2.3 Frro Tipo Il para o Teste dos Sinais 384 15.24 Comparagio como Teste # 385 Teste de Wilcoxon do Posto Sinalizado 386 153.1 Descrigio do Teste 386 15.3.2 Aproximagio pars Amostras Grandes. 387 153.3. Observagdes Emparchhadas 387 15.3.1 Comparagio como Teste #388 ‘Teste de Wilcoxon da Soma dos Postos 388 154.1 Descri¢io do Teste 388 154.2 Aproximagio pars Amostras Grandes. 389 [54.3 Comparagdo como Teste 1 389 Métodios Nao-paraméiricos na Andlise de Variancia 155,1 Tested Kruskal-Wallis. 390 15.5.2 ‘Tarsformagio de Posto 381 Testes de Seqiigneias 392 co da Qualidade 395 Melhoria e Estatistica da Qualidade 385 Controle Esiatistico da Qualidade 396 Controle Esiatistico de Pracesso 396 Introdugio 20s Grificos de Controle 396 164.1 Principios Basices 396 16-42 Projeto de um Gritico de Controle 399 194.3 Subgrupos Racionais 400 Goi Anilise de Padsdes nos Grilices do Controle Grificos de Controle para eR ouS 402 xvi Sumirio 16-6 Griticos de Controle para Medias Individuals 407 16-7 Capacidade de Processo 410 16-8 Graficos de Controle para Arritutes 413 Vor Graco # (Grave de Consok para Proposed) 413 1682 Chalo U (Grice de Controle pare Defies por Unidade) 14 16-9 Desempenhe dos Griticas de Controle 416 16-10. Grificos Ponderndos no Tempo 418 \G-l0.1.Cratioo de Controe para Soma Cumulatva 418 16-10.) Critic de Controle para a Média Mével Ponderada Exponeacialmente 2 16-11 Ouiras Ferramentas para Solugdo de Problemas de CEP 425 16-12 Implementando CEP. 426 APENDICES 435 ——— APENDICE A. Tabelas ¢ Gréficos Estatisticos 437 Tabelal Resumo de Disiribuigdes de Probabilidades Comuns. 438 ‘abela IT Probabililades Cumulativas Binomisis 4 Tabela IM istribuigsio Cumutadva da Normal Padriio 442 Tabela TV Pontos Percentuais x, it Distribuigtio Qui-quadrudo 444 Tatels VV Pontos Percentuais ¢,, da Diswibuigioe 445 Tubela VI Pontos Percentuais /.,,, da Distribuigio F_-H6 Gréfico VI Carvas Caracteristicas Operacionais 451 Tubela VIII Valores Criticos para o Teste dos Sinais 460 Tubela IX Valores Criticos para o Teste de Wileoxon do Posto Sinalizado 460 TubeluX Valores Criticos para o Teste de Wilcoxon da Soma dos Postos 461 Tubelu XI Fatores para a Construgio de Grificas de Controle para Varkiveis. 46 Tabelu XII Fatores para Intervalos de Tolerdncia 463, APENDICE B. Respostas para os Exercicios Selecionados 465 APENDICE C. Bibliografia 478 GLOSSARIO 480 INDICE 491 O Papel da Estatistica em Engenharia RESUMO DO CAPITULO $4 © METODO DE ENGENHARIA E 0 PENSAMENTO, ESTATISTICO LETANDO DADOS EM ENGENHARIA 21 Principios Basicos 22 Estude Retrospective 1:23 Estado de Observagio 1.2.4. Experimentos Plarcjados 1.2.8. Observanudo Pracessos av Lange do Tempo 1-3. MODELOS MECANICISTAS E EMPIRICOS, 1-4 PROBABILIDADE F MODELOS DE PROBABILIDADE OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM Deposs de um cuidadoso estudo deste capftulo, voce deve ser capa de: 2 be Explicar a diferenga entre estudos enumerativos e analiticos Dascutir os 1 ficar o papel que a estatisticu pode desempenhar no processo de resolugio de problemas de engenharia Discutir como a variablidade afets os daclos coletades e usados para tomar decisSes de engenhatia adios diferentes que engenheiros usam para coletar dados ‘entificaras vantagens que os experimentos planejados 1@m em comparagao a ouiros métodos de colets de dados de engenhar plicer as diferengas entre modelos mecanicistas e modelos empiricos Discutir como probabilidade € modelos de probabilidade sao usados em e sharia ¢ ei ciéncis, 1-1 O METODO DE ENGENHARIA E O PENSAMENTO ESTATISTICO enheiro ¢ alguém que resolve problemas de interesse da ade, pela aplicacao eficiente de principios cienificos. Os genbeiros 0 realiram seja pelo refinamento de um produto ou praceso jfexistente, seja pela elaboraydo do projeto de um nove produto Ou process que atenda as necessidades dos consumi- Sores. O método deengenharia ou cientifieo & subordagem para formular ¢ resolver esses problemas. Ax etapas no método de aria sdo dadas a seguir: Desenvolver uma descrigio clara € concisa do problema Idertificar, pelo menos tentaridentificar, os fatoresimpor- tantes gucafetam esse problema ou que possamdesempe- ‘har um papel em sua soluggo 3. Propor um modelo para o problema, usando conhecimen to ciemtfico ou de engenhuria do fondmeno sendo estuda- do, Estabelecer qualquer limitagiio ou suposigéo do mo- ele, 4. Conduzir experimentes apropriados ¢ coletar éados para tostar cu validar o modelo-tentativa ou conclusdes fe nas ctapas 2 3, . Refinar o madelo, eom base nos dadlos abservados. |. Manipularo modelo de modo a ajudaro desenvolvimento «da solugio do problema. 7. Conduvir um experimento apropriado para confirmar que 1 solugiio proposta para o problema & efetiva eeficiente 8. Tirar conclusbes ou farerrecomendagdes baseadas na s0- lagio do problema, As etapas no metodo de engenharia sto mostradas aa Fig. 1-1 Note que © metodo de engenharia caractenza uma forte relagao reciproca entreo problema, os fatores que podem influenciar sua solugao, um modelo do fendmeno e a experi¢neia para vetificar ‘a adeyuacdo do rrodelo ¢ da solugo proposta pera o problema, ‘As elapas 2-4 na Fig, 1-1 sfo envolvidas emt um quaurado, indi- tcando que virios ciclos ou iteragSes dessas etapas podem ser equeridos pura obter a solugio final. Consequentemente, eng sm de saber como planejar, eficientemente, os espe mcntos, coletar dados, analisé-los ¢ interpretd-los e entender como os dados observados estéo relacionados com o modelo que cles propuseram para 0 problema sob estudo. ‘Ocampo de estatistica lids com a coleta, apresenta lise © uso dos dados para tomar decisdes, resolver problemas © plangjue produrose processox. Devido a muitos axpectos da prit- tica de engeahatinenvolveremo trabalho com dados, obviamente algum conkecimento de estatistica ¢ importante para qualquer cengenheiro. Especificamente, tScnicas estatisticas podem ser uma, ajuda pederosa no planejamento de novos produtos e sistemas. melhorando os projeiosexistentes e planejando, desenvolvendo e melhorando os processos de producio. Métoxios estatisticos so usados para nos ajudar a entender variabilidade. Por variabilidade, queremos dizerque sucessivas observagses de um sistema ou fen6meno no produzem exata- mente o mesmo resultado, Todos nés encontramos variabilida- de em nosso dia-#-dia eo pensamento estatistico pode nos dar ‘uma maneira dtil para incorporar essa variabilidade em nossos processos de tomada de decisio. Por exemplo, considere o de sempenho de consumo de gasolina de seu carro. Voce sempre Beaman ame | [aortas onesie |? [sea Figur 1-1 O metodo ds exgerhana, consegue o mesmo desempenho de consumo em cada tangue de combustivel? Naturelmente néo — na verdade. algumes vezes 0 desempenho varia consideravelmente, Esst varichilidade obser- vada no consumo de gasolina depende dz muitos fatores, tis como o tipo deestrada mais usade recentemente (cidade ou auto- estrada). as mudances ra condicio do veiculo ao longo do tem po (que poderiam incluir fatores, como desgaste do pneu, com- pressao do motor ou desgeste da Valvula). marca efou numero asolina usada, ou mesmo, possivelmente, as ccondigdes climéticas experimentadas recentemente. Esse fato- res representam fontes potenctais de variabilidade no sisteina. A Estatistica nos fomece uma estrutura para deserever essa var riabilidade ¢ para aprender sobre quas fortes porenciais de varia bilidade so mais importantes ou quais tm 6 maior impacto no desempenho de consumo de Encontramos também variabilidade em problemas de en nharia, Por exemplo, suponha que um engenheiro esteja proje tando um conector de niilon para ser usailo em uma aplicuy automotiva Oengenheino estahelece como especifieagio do pro {eto uma espessura de pare de 3/32 polewadla, mas est, de al- zum medio, inseguro acerca do efeito dessa decisie na forga de remoctio do conector. Se a fora de remogio for muito baixa. 0 conestor pode falhar se ele for instalado 10 motor. Oito unida- des do protétino su produzidas ¢ suas forcas de remogio so resultando nos seavintes dados (em hibras-pé): 12.6: 13.5; 12,6: 13,1, Comoantecipamos, nem todos os protétipos tém a mesma forga de remogio. Pelo fato de as medidas da forga de remogio exibinem variabilidade, von deramos a forga de remago como sendo uma varivel aleato ria Uma maneira conveniente de pensar sobre urra varidvel alea~ {éria, digamos X, que representa uma medida, é usar 0 modelo a) em que p. € uma constante ¢ © € uma penurbado aleatcria. A cconstante permanece a mesima en exkla medida, porém peque= ‘has mudangas no ambiente, no equipamento de teste, diferengas nas prprias pogas individuais. etc, podem mudar 0 valor de e. Se nao houvesse perturbayes. e seria sempre igual a zero eX seria igual A constante j2. No entanto, isso nunca acontece no nwundo real, de modo que us medidas reais deX exibem variabi lidade, Freqiientemente necessitumos deserever, quantifiear © Finalmente reduzie a variahilidade. lina, Kopte 2 13 Fora oe remogis unt 1-2 Dingrana de pontes dos dads ds forge ron i grande a espessura da parede for 3132 polegada A Fig, 1-2 apresenta um diagrama de pontos desses dads. 0 diagrama de pontos ¢ um gréfico muito itil para exibir um pequeno conjunto de dads, sto é, cerca de 20 observacdes. Esse fico nos permitird verfacilmente duas caracteristicas dos da dos alocalizagio. ou 0 meio, ¢ a dispersao ou variabilidade. (Quando o nimero de observagoes é pequeno, geralmente é dif

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