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COLÉGIO ESTADUAL BRASMADEIRA - ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RUA IBEMA, 129 - BRASMADEIRA - FONE:3323-3005 – CASCAVEL – PR


colegiobrasmadeira@gmail.com

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

1 - APRESENTAÇÃO
A Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno Vida. Ao longo da
história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este
fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e ao mesmo tempo compreendê-lo
(PARANÁ, 2008, p. 38).
Não obstante, os conhecimentos biológicos não resultam da apreensão
contemplativa da natureza em si, mas dos modelos teóricos elaborados pelo
ser humano, que evidenciam o esforço em compreender, explicar, usar e
manipular os recursos naturais (PARANÁ, 2008, p. 38).
A historicidade da ciência influenciada pelos fatores religiosos,
econômicos, políticos e sociais ocorre em movimentos não – lineares, com
momentos de crises, de mudanças de paradigmas para explicar as diferentes
concepções sobre o fenômeno Vida (PARANÁ, 2008, p. 44).
As Diretrizes Curriculares fundamentam-se na concepção histórica da
ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. Ao partir da dimensão
histórica da disciplina de Biologia foram identificados os marcos conceituais da
construção do pensamento biológico Estes marcos foram adotados como
critérios para escolha dos conteúdos estruturantes dos encaminhamentos
metodológicos (PARANÁ, 2008, p. 49). Tornando possível conhecer a
organização dos seres vivos, buscando um aprofundamento científico, com
quem efetivamente, estabelecem relações com seus ambientes, propiciando
um aprendizado útil ao trabalho, no qual as informações e os conhecimentos
transmitidos se transformem em instrumentos de compreensão, interpretação,
julgamento, mudança e previsão da realidade (PARANÁ, 2008, p. 49).
Entende-se, assim, que a Biologia contribui para formar sujeitos críticos
e atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do
objeto de estudo, o fenômeno da vida, em sua complexidade, ou seja: a) na
organização dos seres vivos; b) no funcionamento dos mecanismos biológicos;
c) no estudo da biodiversidade em processos biológicos de variabilidade
genética, hereditariedade e relações ecológicas; d) na análise da manipulação
genética (PARANÁ, 2008, p. 52).
O Projeto Político Pedagógico de Biologia, do Colégio Estadual
Brasmadeira tem como propósito desempenhar um papel de grande relevância,
podendo contribuir na formação científica, tecnológica e crítica do educando.
Não obstante, nosso público não recebe grandes quantidades de saberes dos
universos externos a escola (TV, jornais e internet). Estes veículos lhe
conferem informações, despidas de historicidade, contextualidade, vida. A
disciplina deverá alertar o educando que cada fato tem uma razão de ser, uma
lógica e uma dinâmica histórica e temporal.
Logo, o ensino da Biologia objetiva construir uma nova concepção e
leitura de mundo: a) compreensão de sua inclusão no meio ecológico; b)
análise de sua ação frente ao meio em que vive; c) implicações econômicas,
sociais e culturais das ações desordenadas sobre o meio ambiente; d)
capacitação do sujeito nos aspectos crítico, criativo e curioso, tornando agente
de construção de novos conceitos; e) perceber a vida como valor coletivo e
essencial.
Portanto, os conhecimentos biológicos interferem e modificam o
contexto de vida da humanidade, com a participação crítica de cidadãos
responsáveis pela vida, relacionando os conteúdos ensinados com a prática
humana e social.

2 – CONTEÚDOS
Os conteúdos estruturantes são apresentados quatro modelos
interpretativos do fenômeno Vida como base estrutural para o currículo de
biologia que permite conceituar Vida em distintos momentos da história e,
dessa forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da
contemporaneidade sejam entendidas como construção humana, sendo:
- Organização dos seres vivos;
- Mecanismos biológicos;
- Biodiversidade;
- Manipulação genética.
CONTEÚDOS
CONTEÚDOS BÁSICOS CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
ESTRUTURANTES

1º Ano
Organização dos Seres
1. Classificação dos seres 1.1. A evolução molecular e o surgimento da vida.
Vivos;
vivos: critérios taxonômicos e 1.2.Características dos seres vivos: organização celular,
filogenéticos. desenvolvimento, crescimento, reprodução e evolução.
1.3. Regras de classificação taxonômica.
Mecanismos Biológicos;
1.4. Classificação botânica e zoológica.
1.5. Princípios da classificação filogenética.
1.6. Organismos acelulares: os vírus.
Biodiversidade;
2. Mecanismos celulares 2.1. Química da célula;
biofísicos e bioquímicos. 2.2. Estrutura celular: membranas, citoplasma e núcleo;
2.3. Tipos celulares e sua morfologia;
Manipulação Genética;
2.4. Divisão celular;
2.5. Metabolismo celular.
3. Sistemas biológicos: 3.1. A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos;
anatomia, morfologia e 3.2. Classificação dos tecidos.
fisiologia.
4. Mecanismos de 4.1. Embriologia animal.
desenvolvimento
embriológico.
2º Ano

1. Classificação dos seres 1.1 . Biodiversidade e classificação dos seres vivos.


vivos: critérios taxonômicos e
filogenéticos.
2. Sistemas biológicos: 2.1. Reino Monera: características e organização morfológica
anatomia, morfologia e das arqueobactérias e eubactérias;
fisiologia. 2.2. Reino Protista: características e organização morfológica de
organismos unicelulares e pluricelulares;
2.3. Reino Fungi: características e organização
anatomomorfofisiológica dos fungos e liquens;
2.4. Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos;
2.5. Reino Vegetal: características e organização
anatomomorfofisiológica dos grupos vegetais.
3º Ano

1.Transmissão das 1.1. Os trabalhos de Mendel: primeira e segunda lei;


características hereditárias. 1.2. Conceitos fundamentais da genética.
1.3. Lei de Morgan ou Linkage;
1.4. Polialelia;
1.5. Herança ligada ao sexo;
1.6. Interação gênica e herança qualitativa Poligenia;
1.7. Anomalias na espécie humana.

2.Organismos geneticamente 2.1. Biotecnologias;


modificados. 2.2. Nanotecnologias.

3.Teorias evolutivas. 3.1. Princípios da evolução da vida;


3.2. Os impactos das idéias filosóficas e sociológicas para as
teorias evolutivas;
3.3. Herança dos caracteres adquiridos;
3.4. Teoria da seleção natural;
3.5. Teoria sintética da evolução;
3.6. As causas genéticas da evolução: mutações gênicas e
cromossômicas.
3.7. recombinação e deriva genética;
3.8. Formação de novas espécies;
3.9. A origem da espécie humana.

4. Dinâmica dos 4.1. Populações e comunidades;


ecossistemas: relações entre 4.2. Ecossistemas;
os seres vivos e 4.3. Ciclos biogeoquímicos;
interdependência com o 4.4. Interações biológicas na comunidade;
ambiente. 4.5. Biomas terrestres e aquáticos;
4.6. O ser humano no ambiente e o impacto na biosfera.
3 - METODOLOGIA
De acordo com as Diretrizes Curriculares, os conteúdos deverão
retornar para os currículos escolares, mas numa perspectiva diferenciada, em
que se retome a história da produção do conhecimento científico e da disciplina
escolar e seus determinantes políticos, sociais e ideológicos. Adicionalmente
os conteúdos estruturantes serão relacionados com os diversos conhecimentos
específicos entre si e com outras áreas de conhecimento, propiciando reflexão
constante sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões
emergentes (PARANÁ, 2008, p. 62).
Os conteúdos estruturantes são interdependentes, ou seja, permite que
um mesmo conteúdo específico seja estudado em cada um dos conteúdos
estruturantes, considerando-se a abordagem histórica que determinou a
constituição daquele conteúdo estruturante e o seu propósito. Deste modo, os
conteúdos devem ser desenvolvidos de forma integrada, correlacionando
aspectos essenciais da biologia com conceitos da química, física e ciências, ou
seja, a interdisciplinaridade que corrobora com o conhecimento científico.
A metodologia descritiva será utilizada para desenvolver cada
conteúdo, verificando o momento histórico em que foi sistematizado o
pensamento biológico, propondo a observação e descrição dos seres vivos, a
utilização de situações que propiciem a problematização, superação das
concepções alternativas visando a aproximação das concepções científicas.
A análise da Biologia como resultado da problematização, investigação
e transformação do conhecimento deve estar associado a fatos históricos,
sociais, políticos, econômicos e culturais de cada realidade. Superando ou
adequando conceitos a fim evitar o efeito enciclopédico considerado por
Krasilchik.
Os encaminhamentos metodológicos apontam para atividades que
envolvem realizações de pesquisas, atividades experimentais, provas, leitura
de textos diversificados, aplicações dos conhecimentos em situações reais do
cotidiano, análise e discussão de temas variados que favorecem informações,
espírito investigativo e estimulam o desenvolvimento de comunicação
buscando atingir o objetivo de compreender o fenômeno Vida e sua
complexidade de relações associadas à história da ciência, ao cotidiano e as
conquistas tecnológicos e suas implicações éticas. Os encaminhamentos
metodológicos acima serão aplicados com auxílio dos recursos didáticos
tecnológicos tais como: lousa, giz, livros, TV multimídia, vídeos (DVDs de
conteúdo didático – TV Escola, filmes e ilustrações), laboratório de informática
(software e hardware), laboratório de ciências (microscópio, lâminas, reagentes
e vidrarias), comunicação (oral e escrita).
Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, o professor contemplará os
Desafios Educacionais Contemporâneos:
a) Educação ambiental - Lei n 9.795/99 ;
b) Educação fiscal – Portaria 413/2002;
c) Cidadania e direitos humanos;
d) Enfrentamento a violência na escola;
e) Educação para as relações étnico raciais;
f) Prevenção ao uso indevido de drogas;
g) Educação escolar Indígena;
h) Gênero e diversidade sexual
i) Diversidade educacional (Inclusão Educacional - Deliberação 02/03),
(Cultura Afro-brasileira e Africana - Lei n 10.639/03), (Educação Indígena - Lei
nº 11.645), (Educação do Campo - DCE), (História do Paraná - Lei nº
13.381/01).
j) Política nacional de educação ambiental (Lei n 9.795/99).
A abordagem pedagógica sobre a história e cultura Afro-Brasileira
poderá ser desenvolvida por meio de conteúdos que envolvam estudos sobre a
origem, a evolução e a constituição genotípica e fenotípica da espécie humana
e suas populações com objetivo de compreender a diversidade biológica e
cultural.
Os temas descritos acima, devem estar relacionados tanto aos
conteúdos estruturantes quanto aos conteúdos básicos de forma
contextualizada, favorecendo a compreensão da diversidade biológica e
cultural. Destarte, o professor terá flexibilidade para desenvolver os temas
como uma prática educativa integrada, e não isoladamente.
Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos
conteúdos, neste caso conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se
num processo pedagógico em que: a) a prática social se caracterize como
ponto de partida; b) a problematização implique o momento para detectar e
apontar as questões a serem resolvidas na prática social; c) a
instrumentalização consista em apresentar os conteúdos sistematizados para
que os alunos assimilem e os transformem em instrumento de construção
pessoal e profissional; d) a catarse seja a fase de aproximação entre o
conhecimento adquirido pelo aluno e o problema em questão; e) o retorno à
prática social se caracterize pela apropriação do saber concreto e pensado
para atuar e transformar as relações de produção que impedem a construção
de uma sociedade mais igualitária. A visão sincrética apresentada pelo aluno
no início do processo passa de um estágio de menor compreensão do
conhecimento científico a uma fase de maior clareza e compreensão,
explicitada numa visão sintética (PARANÁ, 2008, p. 64).

4 - AVALIAÇÃO
Os critérios avaliativos a serem utilizados terão pautas na avaliação
diagnóstica cognitiva, contínua, cumulativa, sendo utilizada como instrumento
de intervenção e reformulação dos processos de aprendizagem (PARANÁ,
2008, p.69). A avaliação em Biologia deverá ser contínua e formativa, nas
diferentes atividades de ensino/aprendizagem em que se constituirá dos
seguintes instrumentos:
a) Atividade de leitura compreensiva de textos.
b) Produção de texto – análises críticas (serão observados os
seguintes critérios: embasamento teórico de fontes fidedignas, coerência,
senso comum, conhecimento cientificamente e historicamente construído e
validado e ordem formal do uso da escrita).
c) Atividades experimentais.
d) Provas.
e) Relatórios de atividades experimentais e de campo (parques,
terrenos baldios, rios, hortas, mercados, aterros sanitários, fábricas).
f) Seminário.
g) Debate.
h) Atividades com textos literários.
i) Atividades a partir de recursos audiovisuais.
l) Trabalho em grupo e individual.
m) Questões discursivas.
Conforme as Diretrizes Curriculares, ao assumir fundamentos teórico-
metodológicos que garantam uma abordagem crítica para o ensino de biologia
propõe-se um trabalho pedagógico em que se perceba o processo cognitivo
contínuo, inacabado, portanto, em construção (PARANÁ, 2008, p. 68).
Contudo, avaliar implica em obter informações necessárias sobre o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os
processos de ensino-aprendizagem. Vale ressaltar que a verificação do
desempenho escolar deve ser norteado pela LDB n 9394/96 que estabelece
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos (PARANÁ, 2008, p.
69).
As Diretrizes Curriculares determinam, que a avaliação contribua para
a compreensão das dificuldades dos alunos, com vistas às mudanças
necessárias para que essa aprendizagem se concretize e a escola se faça
mais próxima da comunidade, da sociedade como um todo, no atual contexto
histórico e no espaço onde os alunos estão inseridos (PARANÁ, 2008, p. 31).
A avaliação não pode ter caráter exclusivamente mensurável ou
classificatório, visto que o ensino de Biologia deve respeitar e valorizar a
realidade do educando em todos os seus aspectos. Como já foi comprovado
por várias experiências em sala de aula, cada um tem seu tempo e seu modo
de aprender, cabe ao educador proporcionar condições para que esse tempo e
esse modo sejam da melhor maneira possível, é nesse momento que devemos
dar oportunidade ao educando quando este não consegue atingir os
conhecimentos propostos pelo planejamento, dando-lhe condições de
recuperação paralela. Primeiramente o educador realiza a revisão do conteúdo
e posteriormente a recuperação paralela do conteúdo, utilizando um
instrumento avaliativo diferente do anterior. E assim, verificar que a
aprendizagem adquirida supere a primeira etapa.
Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, o professor é quem
compreende a avaliação e a executa como um projeto intencional e planejado,
que ao final deve contemplar o conhecimento do aluno como verificação da
aprendizagem; portanto (PARANÁ, 2008, p. 32).
a) a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre a
intenção e o resultado.
b) no Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e
instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços
e as dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
c) os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que
orienta o ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia.
Assim, os critérios são um elemento de grande importância no processo
avaliativo, pois articulam todas as etapas da ação pedagógica;
d) os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e
objetivos. Uma resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em
princípio, que o estudante não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que
ele não entendeu o que lhe foi perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é
desempenhar a tarefa solicitada, mas sim compreender o que se pede;
e) os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de
acordo com as possibilidades teórico metodológicas que oferecem para avaliar
os critérios estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a
qualidade argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um
texto serão mais adequados do que uma prova objetiva;
f) a utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos
dos alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição,
argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de
hipóteses, entre outros;
g) uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado
momento e não todo processo de ensino-aprendizagem;
A avaliação precisa atender igualmente aos sujeitos e às possíveis
necessidades especiais para aprendizagem. Essas características devem ser
tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos
conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos. Deve-se considerar
ainda diferenças individuais sem jamais perder de vista o contexto interativo.
Com o ensino da Biologia espera-se que o aluno seja capaz de:

1º Ano
- Reconhecer e analisar as teorias sobre a origem da vida.
- Identificar a estrutura e o funcionamento das organelas
citoplasmáticas;
- Reconhecer a importância e identificar os mecanismos bioquímicos e
biofísicos que ocorrem no interior das células;
- Compreender os mecanismos de funcionamento de uma célula:
digestão, reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de
substâncias;
- Comparar e estabelecer diferenças morfológicas entre os tipos
celulares mais frequentes nos sistemas biológicos (histologia);
- Reconhecer as principais etapas do desenvolvimento embrionário.

2º Ano
- Identificar e comparar as características dos diferentes grupos de
seres vivos;
- Estabelecer relações entre as características específicas dos micro-
organismos, dos organismos vegetais e animais, dos vírus e fungos;
- Classificar os seres vivos quanto ao número de células (unicelular e
pluricelular), tipo de organização celular (procarionte e eucarionte), forma de
obtenção de energia (autótrofo e heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e
assexuada);
- Reconhecer e compreender a classificação filogenética (morfológica,
estrutural e molecular) dos seres vivos;
- Compreender a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos
sistemas biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório,
endócrino, muscular, esquelético, excretor, sensorial e nervoso);

3º Ano
- Reconhecer e analisar as diferentes teorias sobre a origem da vida e
a evolução das espécies;
- Reconhecer a importância da estrutura genética para manutenção da
diversidade dos seres vivos;
- Compreender o processo de transmissão das características
hereditárias entre os seres vivos;
- Identificar os fatores bióticos e abióticos que constituem os
ecossistemas e as relações existentes entre estes;
- Compreender a importância e valorizar a diversidade biológica para
manutenção do equilíbrio dos ecossistemas;
- Reconhecer as relações de interdependência entre os seres vivos e
destes com o meio em que vivem;
- Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os
resultados decorrentes de sua aplicação/ utilização;
- Compreender a evolução histórica da construção dos conhecimentos
biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e à
solução de problemas sócio-ambientais;
- Relacionar os conhecimentos biotecnológicos às alterações
produzidas pelo homem na diversidade biológica;
- Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos éticos e
bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
Cabe ressaltar também, que de acordo com a Del. 007/99, sempre que
se fizer necessário, será realizado a recuperação paralela dos conteúdos não
apropriados, oportunizando que todos os alunos assimilem os conhecimentos.
Cada um possui suas especificidades, formas e ritmos de aprendizagem, que
muitas vezes necessitam de recuperação de estudos, atendendo assim as
particularidades individuais de cada aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AMABIS, J.M & MARTHO,G.R. - Biologia, Ed. Moderna, 2004.

JUNQUEIRA, L.C., CARNEIRO, J. - Biologia Celular e Molecular. Rio de


Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EDUSP,


1987.

LIBANEO, J.C. Tendências Pedagógicas na prática escolar. in: Revista da


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LOPES,S. – BIOLOGIA- Volume único, Ed. Saraiva , 2005.

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