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EXELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA

____________________________ VARA CÍVIL DA COMARCA DE PORTO


ALEGRE/RS

Banco Arroio Grande S/A, inscrito com o CNPJ com o n° _______________, com
sede na Rua ___________, com n°___, no Bairro ________, Porto Alegre/RS, com
endereço eletrônico _________, vem à presença de Vossa Excelência, por meio de
seu advogado devidamente constituído, com endereço profissional situado a
requerer.

AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL POR QUANTIDADE CERTA


COM PEDIDO LIMINAR

Em face de Ijuí Alimentos LTDA, inscrita com CNPJ com o n° ______________, com
sede na ________________, com n°______________, na cidade de ________, com
CEP _______, com endereço eletrônico __________, com fundamentos no art. 44
da Lei n° 10.931/04 com o Art. 47 do decreto n° 57.663/66, igualmente de seus
avalistas Pedro, estado civil ______, profissão ______, com RG n° ______, com
CPF n° _______, com residência e domicilio _______, n°____, na cidade de ____,
CEP____, assim como o Osório, estado civil ______, profissão ______, com RG n°
______, com CPF n° _______, com residência e domicilio _______, n°____, na
cidade de ____, CEP____, com fundamentos pelas questões de fato e de direito a
seguir exposta de acordo com os termos do art. 771 e seguintes do CPC.

I- DOS FATOS

Com lastro em contato de abertura de crédito celebrado com o Banco Arroio Grande
S/A, Ijuí Alimentos LTDA. Emitiu uma cédula de crédito bancaria em 02 de dezembro
de 2015, com vencimento em 02 de janeiro de 2018.
Com Pedro e Osório figuraram na cédula como avalistas simultâneos do emitente.

Com trinta dias após o vencimento do título, sem que tal obrigação tenha sido
adimplida, nem proposta moratória ou renegociação por partes do emitente, o Banco
Arroio Grande S/A tomou conhecimento, por meio de anúncio publicado em jornal de
grande circulação, de que Ijuí Alimentos LTDA. Que a empresa ré colocara à venda
o único bem de sua propriedade: um imóvel de elevado valor no mercado.

Considerando o não pagamento de título e a natureza do título em que se acha


consubstanciado o crédito, o credor deseja promover a cobrança judicial dos
responsáveis pelo pagamento, bom como requerer medida no intuito de acautelar
seu crédito, tendo em vista a iminência da venda do único bem de propriedade do
devedor, considerando que o valor atualizado da dívida é de R$ 530.000,00
(quinhentos e trinta mil reais), com os juros capitalizados, despesas e encargos.

II- DA LEGITIMIDADE ATIVA

Pois tendo em vista a não satisfação da obrigação certa, líquida e exigível, poderá o
autor instaurar a execução, nos termos do Art. 783 do CPC.

Na razão da solidariedade legal entre avalizado e avalistas, Pedro e Osório são


corresponsáveis perante o credor, com fundamento no Art. 44 da lei n° 10.931/04 e
Art. 47 do Decreto n° 57.663/66.

III- DA TEMPESTIVIDADE

Pois em observação ao vencimento da CCB em 02/01/2018, não se verificou ainda o


decurso do prazo prescricional da pretensão à execução, que é de 3 (três) anos da
data do vencimento, com base no Art. 44 da lei n° 10.931/04 com o Art. 70 do
decreto n° 57.663/66.

IV- DOS FUNDAMENTOS


Pois das cédulas de crédito bancário é um título executivo extrajudicial, com
fundamentos no Art.784, inciso XII do CPC.

“Art. 784. São títulos executivos extrajudiciais:

XII - todos os demais títulos aos quais, por


disposição expressa, a lei atribuir força executiva.”

Verifica-se que há existência da legitimidade ativa do exequente, uma vez que os


devedores não satisfizeram obrigação certa, líquida e exigível, com fundamentos no
Art.783 do CPC.

Mas há também uma legitimidade passiva dos avalistas simultâneos, em razão da


solidariedade legal entre eles e o avalizado, sendo corresponsáveis perante o autor,
conforme o Art. 44 da lei n° 10.931/04 com o Art. 47 do decreto n° 57,663/66.

Pois o Banco Arroio Grande S/A poderá não ter os seu credito satisfeito, se o único
bem de propriedade do emitente do título for alienado (periculum in mora).

Além disso, o fumus boni iuris será demonstrado a partir da força executiva do título
e do inadimplemento. Assim, com a medida urgente será no sentido de que o
executado, proprietário do imóvel, se abstenha de aliená-lo.

No caso de consumação do imóvel seja realizada, resta configurada a existência de


dano irreparável ao direito subjetivo patrimonial do exequente, em razão deste ser o
único bem de propriedade do executado.

V- DOS PEDIDOS

a) Pois a concessão de medida urgente para que o executado Ijuí Alimentos


LTDA, proprietário do imóvel, se abstenha de aliená-lo, com fundamentação
no Art. 799, inciso VIII do CPC;
b) Pois o requerente de citação do emitente para que pague a quantia
exequenda, e dos avalistas, no prazo de 3 dias, sob pena de o oficial de
justiça proceder à penhora de bens e à sua avaliação, com base no Art. 829,
caput e § 1°, do CPC
c) Pois a condenação dos réus ao pagamento dos ônus sucumbenciais.

VI- DAS PROVAS

a) Pois a cédula de credito bancário (os títulos de executivos extrajudiciais)


b) As planilhas de cálculo do saldo devedor, demonstrando o valor do débito
atualizado até a data da propositura da ação, com case no Art. 28, § 2°, da lei
n° 10.931/2004 e no Art. 798, inciso I, alínea b, do CPC.
c) Publicação de anúncio em jornal de grande circulação como oferta de venda
do único imóvel do emitente da CCB, de elevado valor.

Dá-se à causa o valor de R$ 530.000,00 (Quinhentos e trinta mil reais)

Nestes termos,

Pede deferimento.

Porto Alegre/RS e Data____

Advogado _________

OAB n° _________

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