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LABORATÓRIO DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR – Prof. Júlia M. G. Rocha / Marcley

TERMOMETRIA

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento

Termopares e resistência de platina e termistores: princípio de


funcionamento, vantagens e limitações.

2- Objetivo

Determinar as seguintes curvas de calibração: termômetro, termopar tipo K,


termopar tipo T, termistor NTC e resistência de platina PT 100.

3- Materiais e Métodos

Listagem completa da instrumentação e equipamentos utilizados e do


procedimento experimental adotado.

4- Resultados Experimentais

Medida Padrão PT 100 Termopar K Termopar T Termistor


(oC) () (oC) E (mV) (oC) E (mV) (oC) E (mV) (oC)
1
2
3
4
5
6

o
Tamb = --------- C

5- Análise dos Resultados:

 Trace as curvas de calibração para cada instrumento (incluir equação


resultante da regressão linear ou não e fator de correlação – r2)

6- Conclusões

7- Bibliografia Consultada
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CONDUTIVIDADE TÉRMICA

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento

Leis de conservação. Condução do calor (Lei de Fourier, condutividade


térmica).

2- Objetivo

Determinar experimentalmente a condutividade térmica do cobre.

3- Materiais

 Barra de cobre cilíndrica com diâmetro de 22 mm e comprimento de 120 mm,


isolada lateralmente com cortiça
 Termopares tipo T fixados ao longo do comprimento da barra
 gerador de vapor elétrico
 cuba de vazão constante
 milivoltímetro
 chave seletora
 proveta
 cronômetro

4- Procedimento Experimental

 Ligar o vapor numa das extremidades da barra e a água fria na extremidade


oposta
 Aguardar o sistema entrar em regime permanente e efetuar as medidas
constantes nas tabelas 1, 2 e 3.

Tabela 1 – Vazão da água


Medida Tempo (s) Volume (ml) Vazão (ml/s)
1
2
3
Média aritmética =

Tabela 2 – Distribuição de temperatura na barra


Coordenada espacial Força eletromotriz Temperatura
x (m) mV T (oC)
0,00
0,03
0,06
0,09
0,12

Tabela 3 – Temperaturas ambiente e da água


Temp. da água à entrada Temp. da água à saída Temp. ambiente
Te (oC) Ts (oC) Tamb (oC)

5- Tratamento dos dados


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 Faça o desenho esquemático do dispositivo experimental.


 Calcule a taxa de variação da entalpia da água de refrigeração (taxa de
condução do calor na barra).
 Trace a reta T versus x e determine a sua inclinação.
 Calcule a condutividade térmica do cobre através da Lei de Fourier.
 Compare o valor da condutividade térmica do cobre obtida neste
experimento com o valor tabelado e discuta o resultado.

6- Conclusões

7- Bibliografia Consultada
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ISOLAMENTO TÉRMICO

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento:

 Condução radial e estacionária em cilindros, sem geração de energia


térmica.
 Resistência térmica, paredes cilíndricas compostas, espessura crítica de
isolamento.
 Características importantes para a seleção de um isolante térmico.

2- Objetivos

Determinar experimentalmente a condutividade térmica do polietileno


expandido, o coeficiente de transferência de calor entre a superfície
externa do isolante e o ambiente o raio crítico do isolamento.

3- Materiais

 Tubo de cobre com diâmetro externo de 28 mm e comprimento de 1000 mm, no


interior do qual está inserida uma resistência elétrica.
 Isotubo de polietileno expandido com espessura de 10 mm, sobreposto ao
tubo de cobre.
 Termopares tipo T fixados nas superfícies interna e externa do
polietileno.
 Voltímetro, amperímetro, milivoltímetro, chave seletora.

4- Procedimento Experimental

 Verificar a posição dos termopares.


 Ligar o aquecimento elétrico.
 Medir a temperatura ambiente: Tamb = ------------ oC.
 Aguardar o sistema entrar em regime permanente e efetuar as medidas
constantes nas tabelas 1 e 2.

Tabela 1 – Temperaturas no isolante


Posição dos termopares Força eletromotriz (mV) Temperatura (oC)

Tabela 2 – Potência elétrica


Diferença de potencial(V) Corrente elétrica (A) Potência elétrica (W)

5- Tratamento dos dados

 Faça o desenho esquemático do dispositivo experimental.


 Calcule a taxa de condução do calor no polietileno.
 Calcule a condutividade térmica do polietileno através da Lei de Fourier.
 Calcule o coeficiente de transferência convectiva de calor entre a
superfície externa do isolante e o ar ambiente através da Lei do
Resfriamento de Newton.
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 Compare o valor da condutividade térmica do polietileno obtida neste


experimento com o valor tabelado e discuta o resultado.
 Calcule o raio crítico do isolamento e discuta o resultado.
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ALETA

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento:

Transferência de calor em superfícies expandidas: análise geral, aletas com a


área da seção reta uniforme, eficiência térmica da aleta.

2- Objetivos

 Medir os perfis de temperatura em regime permanente, em três barras


metálicas cilíndricas, de materiais e diâmetros diferentes.
 Ajustar equações propostas na literatura aos dados experimentais e obter
os valores dos coeficientes médios de transferência de calor entre cada
barra e o ar.
 Determinar a eficiência térmica de cada barra (aleta).

3- Materiais

 Barras cilíndricas de alumínio e aço inoxidável, isoladas numa


extremidade, aquecidas eletricamente na extremidade oposta e com a
superfície cilíndrica (DL) exposta ao ar ambiente.
 Termopares tipo T fixados ao longo do comprimento das barras.
 Sistema de aquecimento elétrico.
 Milivoltímetro.
 Chave seletora.
 Termômetro.

4- Procedimento Experimental

 Verificar se o sistema se encontra em regime permanente e efetuar as


medidas constantes nas tabelas 1, 2 e 3.
 Medir a temperatura do ar ambiente: T = Tamb = ------- oC

Tabela 1 – Perfil de temperatura na barra de alumínio (D = ½ “ , L = 0,96 m)

Coordenada espacial Força Temperatura Excesso de temperatura


x eletromotriz T(x)  (x) = T (x) - T
(mm) (mV) (oC) (oC)
20
40
60
80
100
120
150
180
210
250
300
350
450
550
700
850
7

945

Tabela 2 – Perfil de temperatura na barra de aço inoxidável(D = ½”, L=0,96 m)

Coordenada espacial Força Temperatura Excesso de temperatura


x eletromotriz T(x) (x) = T(x)-T
(mm) (mv) (oC) (oC)
10
20
30
50
70
90
106
120
160
170
180
200
250
300
350
400
600
800
900

Tabela 3 – Perfil de temperatura na barra de aço inoxidável(D=1 “,L=0,96 m)

Coordenada espacial Força Temperatura Excesso de temperatura


x eletromotriz T(x) (x) = T(x)-T
(mm) (mv) (oC) (oC)
10
20
30
50
70
90
106
120
145
170
213
250
302
350
500
700
900

5- Tratamento dos dados

 Faça o desenho esquemático do dispositivo experimental.


 Para cada aleta, trace a curva (x) versus x e determine a sua inclinação
em x = 0.
 Calcule a taxa de condução do calor em cada aleta, através da Lei de
Fourier.
 Para cada aleta, calcule a área sob a curva (x) versus x.
 Através do balanço de energia na aleta, calcule o coeficiente de
transferência convectiva de calor entre cada aleta e o ar ambiente.
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 Calcule a eficiência de cada aleta e discuta os resultados.


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CONDUÇÃO TRANSIENTE - MÉTODO DA CAPACITÂNCIA GLOBAL

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento:

Condução em regime transiente: método da capacitância global e convecção


natural.

2- Objetivo

Determinar experimentalmente os coeficientes de transferência convectiva de


calor em corpos submersos.

3- Materiais

 Corpos de prova com um termopar tipo T fixado em seus centros (esferas e


cilindros de alumínio e de cobre)
 Estufa
 Cronômetro
 Milivoltímetro
 Paquímetro
 Termômetro

4- Procedimento Experimental

 Aquecimento no ar: coloca-se o corpo de prova no interior da estufa e


registra-se simultaneamente a temperatura do sólido T(t) e o tempo t. A
temperatura T neste caso é a do ar na estufa, longe do sólido.

4.1- Corpo de prova 1

• Geometria: --------------------------------------------------
• Dimensões: --------------------------------------------------
• Material: ---------------------------------------------------
• Propriedades do material:  = --------- kg/m3, cp = -----------J/kg.oC,
k = --------------- W/m.oC
• Temperatura do ar no interior da estufa: T = ------- mV = --------- oC
• Temperatura ambiente: Tamb = ------------ oC

Tabela 4.1 – Temperaturas do sólido (corpo de prova 1)


Tempo Força Temperatura Dif. de temperatura - Ln (t)/i 
t eletromotriz T(t) (t) = T(t) - T 
(s) (mV) (oC) (oC)
0

4.2- Corpo de prova 2


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• Geometria: --------------------------------------------------
• Dimensões: --------------------------------------------------
• Material: ---------------------------------------------------
• Propriedades do material:  = ------------ kg/m3, cp = ----------- J/kg.oC, k
= --------------- W/m.oC
• Temperatura do ar no interior da estufa: T = ---------- mV = ------- oC
• Temperatura ambiente: Tamb = ------------ oC

Tabela 4.2 – Temperaturas do sólido (corpo de prova 2)


Tempo Força Temperatura Dif. de temperatura - Ln (t)/i 
t (s) eletromotriz T(t) (t) = T(t)-T 
E (mV) (oC) (oC)
0

5- Tratamento dos dados

 Faça o desenho esquemático do dispositivo experimental.


 Para cada corpo de prova, trace a reta - Ln (t)/i versus t e
determine a sua inclinação, m.
 Calcule o coeficiente médio de transferência convectiva de calor entre
cada sólido e o ar através da equação resultante do balanço de energia
global no sólido: h = m  cp V/A.
 Verifique se a hipótese de Biot  0,1 é satisfeita para todos os ensaios.
 Calcule a quantidade de calor (J), trocada por convecção entre cada corpo
de prova e o ar, transcorridos 10 minutos da colocação do corpo de prova
no interior da estufa.
 Para cada ensaio, calcule o coeficiente de transferência convectiva de
calor, através das correlações para a convecção natural, propostas na
literatura, compare com os valores obtidos experimentalmente e discuta
os resultados.
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RESERVATÓRIO TÉRMICO

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento

Lei da conservação da energia e transferência de calor em regime transiente.

2- Objetivos

 Medir o coeficiente de perda de calor ( Us), do reservatório térmico.


 Calcular a perda percentual de energia diária (24 h), do reservatório
térmico.
 Estimar a perda mensal de energia do reservatório (kWh/mês), nas
seguintes condições: Ti = 50oC e Tamb = 21oC

3- Materiais

 Reservatório térmico
 Bomba para circulação da água
 Resistência de platina (Pt 100) para registrar a temperatura ambiente.
 Resistência de platina (Pt 100) para registrar a temperatura da água à
saída do reservatório.
 Tubulações e válvulas

4- Procedimento Experimental

4.1. Obtenção da temperatura inicial uniforme: Ti


 Aquecer a água no reservatório a uma temperatura maior que 60oC.
 Ligar a bomba e circular a água.
 Observar a variação da temperatura da água à saída do reservatório, até
que a água no reservatório tenha temperatura uniforme (considerar que a
água no reservatório tem temperatura uniforme quando a temperatura da
água à saída do reservatório variar menos que 1oC por um período de 15
minutos).
 Ti é a temperatura média da água durante estes 15 minutos e deve ser
maior que 60oC

4.2. Resfriamento do reservatório


 Ao terminar a circulação, fechar todas as válvulas e deixar o
reservatório resfriar por um período compreendido entre 12 e 24 horas.
 Durante o período de resfriamento, registrar a temperatura ambiente de
hora em hora (Tamb é a média aritmética destas temperaturas).

4.3. Obtenção da temperatura final uniforme: Tf


 Após o resfriamento, ligar a bomba e circular a água.
 Observar a variação da temperatura da água à saída do reservatório, até
que a água no reservatório tenha temperatura uniforme (considerar que a
água no reservatório tem temperatura uniforme quando a temperatura da
água à saída do reservatório variar menos que 1oC por um período de 15
minutos).
 Tf é a temperatura média da água durante estes 15 minutos.

5- Tratamento dos dados

 Faça o desenho esquemático do dispositivo experimental.


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 Calcule o coeficiente de perda de calor do reservatório(Us), em W/oC,


através da equação:
Us =  V cp /t ln (Ti – Tamb)/(Tf – Tamb)
 = massa específica da água, em kg/m3 avaliada à temperatura média (Ti
+Tf)/2
cp = calor específico da água à pressão constante = 4180 J/kg oC
V = volume da água contida no reservatório = ------------- m3
t = período de resfriamento do reservatório térmico, em segundos,
(intervalo de tempo compreendido entre o final do procedimento descrito
em 4.1 e o início do procedimento descrito em 4.3).
 Calcule a perda percentual de energia diária do reservatório (Q/Qi),
através da equação:
Q/Qi = 1 – exp (-24x3600xUs / V cp)
 Estime a perda de energia diária do reservatório (Q), para Ti = 50oC e
Tamb = 21oC, através da expressão:
Q = (Q/Qi) x Qi Onde Qi =  V cp (50 – 21)
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ANÁLISE DE UM TROCADOR DE CALOR BITUBULAR ÁGUA-ÁGUA OPERANDO EM


CONTRA-CORRENTES E EM CORRENTES PARALELAS

1- Fundamentação teórica necessária para o desenvolvimento do experimento

Tipos de trocadores de calor.


Coeficiente global de transferência de calor.
Método da Média Logarítmica das Diferenças de Temperaturas (DTML).
Método da Efetividade – NUT

2- Objetivos

Determinar a taxa de transferência de calor, a DTML, o coeficiente global de


transferência de calor e a efetividade para cada modo de operação do trocador de
calor.

3- Materiais

 Aquecedor elétrico
 Trocador de calor de tubo duplo água-água
 Termopares tipo T
 Termômetro
 Cronômetro
 Milivoltímetro
 Variador de tensão (fonte Vca)

4- Procedimento experimental

1 – Abrir os 02 registros de água fria.


2 – Ligar a bomba d’água no painel de controle.
3 - Ajustar as vazões da água aos valores desejados.
4 - Ligar a resistência do aquecedor elétrico no painel de controle,
ajustando a potência elétrica desejada (temperatura de entrada da água
quente no trocador de calor) através da fonte Vca.
5 – Operar o trocador de calor em correntes paralelas, aguardar o regime
permanente e efetuar as medidas constantes nas tabelas 1 e 2.
6 – Operar o trocador de calor em contra - correntes, aguardar o regime
permanente e efetuar as medidas constantes nas tabelas 3 e 4.

Tabela 1 –Vazões mássicas – operação em correntes paralelas


Água fria Água quente
Altura H, (mm)

Intervalo de tempo, t(min)

Vazão Volumétrica, V (m3/s)


V = Asr H / t
Vazão mássica, m (kg/s)
m =  V

Tabela 2 – Temperaturas - operação em corrente paralelas


Temp. de entrada Temp. de entrada Temp. de saída Temp. de saída da
da água fria da água quente da água fria água quente
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Tef Teq Tsf Tsq


o o o o
mV C mV C mV C mV C

Tabela 3 – Vazões mássicas – operação em contra-correntes


Água fria Água quente
Altura H, (mm)

Intervalo de tempo, t (min)

Vazão Volumétrica, V (m3/s)


V = Asr H / t
Vazão mássica, m (kg/s),
m =  V

Tabela 4 –Temperaturas - operação em contra-correntes


Temp. de entrada Temp. de entrada da Temp. de saída Temp. de saída da
da água fria água quente da água fria água quente
Tef (canal 4) Teq Tsf Tsq
o o o o
mV C mV C mV C mV C

5 – Dados

 Diâmetro do recipiente cilíndrico para medida de vazão: D = 123 mm


 Comprimento do trocador de calor: L = 2,4 m
 Diâmetro interno do tubo interno do trocador de calor: di = 10 mm
 Diâmetro externo do tubo interno do trocador de calor: de = 12 mm
 Diâmetro interno do tubo externo do trocador de calor: Di = 20 mm
 Diâmetro externo do tubo externo do trocador de calor: De = 22 mm
 Material dos tubos: cobre

6- Tratamento dos dados

 Para cada modo de operação do trocador de calor, calcular a taxa de


transferência de calor, a média logarítmica das diferenças de temperaturas
(DTML), o coeficiente global de transferência de calor e a efetividade.

7- Discutir os resultados.

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