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FisiologiadoAleitamento

Adrielly Dutra Iwazaki 142.831


O Ministério da Saúde afirma que o aleitamento materno deve ser a
primeira prática alimentar dos indivíduos, sendo necessário para a garantia
da saúde e do desenvolvimento adequado das crianças (BRASIL, 2012).
Anatomia

A glândula mamária é composta por 15 a 20 lobos secretores de leite (FIG. 26.17a). Cada lobo ramifica-se em lóbulos, e os lóbulos
terminam em grupamentos de células, chamados de alvéolos ou ácinos. Cada alvéolo é composto por epitélio secretor, que libera suas
secreções dentro de um ducto.
Principais hormônios:

Prolactina (HLT)
Ocitocina
FIL ( fator inibidor
da lactacção)
Logo após o parto:

*Declínio estrogênio (responsável pelo desenvolvimento de ductos e


deposição de gordura).
*Declínio progesterona (desenvolvimento dos alvéolos).
*Diminuição do efeito inibidor da lactação pela placenta durante a
gestação.
No puerpério, quando os níveis de estrogênio e de progesterona
diminuem, as glândulas produzem quantidades maiores de leite que
contêm 4% de gordura e quantidades substanciais de cálcio. As
proteínas no colostro e no leite incluem imunoglobulinas maternas
secretadas nos ductos e absorvidas pelo epitélio intestinal do bebê .
Esse processo transfere parte da imunidade da mãe para o bebê durante
as suas primeiras semanas de vida
*Cerca de 30 a 40 horas após o parto tem então
início a secreção de leite (lactogénese II) com um
pico, «subida de leite», por volta das 70 horas.
Esta função endócrina é diretamente dependente
da interação hormonal e independente da
estimulação da mama.
Processo durante a
amamentação

Hipófise Produção de
Prolactina Leite
anterior

Sucção

Hipófise Ejeção do
Ocitocina
posterior leite
Durante a lactação, dois estímulos são importantes na produção do
leite: a sucção e esvaziamento.

Sucção:
A estimulação pelo bebê das múltiplas terminações nervosas presentes
no mamilo produz impulsos sensitivos somáticos que são conduzidos
ao hipotálamo. Causando assim, um estimulo na hipófise, que por sua
vez produz a liberação de dois hormônios importantes para garantir o
aleitamento materno.
A sucção é um importante estímulo na produção do leite e na ejeção do
leite.

A hipófise anterior produz prolactina, que é liberada pela adenohipófise. A


prolactina é responsável pela produção de leite e é controlada pelo
hormônio inibidor da prolactina (PIH), que é secretado pelo hipotálamo.
A prolactina é liberada na corrente sanguínea e atua nos alvéolos,
ativando suas células secretoras de leite.
A hipófise posterior produz a ocitocina, responsável pela ejeção do leite,
que através da corrente sanguínea chegará às células mioepiteliais que, por
sua vez, envolvem os alvéolos, provocando sua contração criando uma
alta pressão nos ductos. Promovendo então, a descida do leite (apojadura)
pelos ductos até as ampolas lactíferas sob a aréola, enviando o leite em
jatos para a boca do bebê.

Embora a liberação de prolactina necessite do estímulo mecânico da


sucção, a liberação de ocitocina pode ser estimulada por vários estímulos
cerebrais, incluindo pensar na criança. Muitas mães que estão
amamentando têm liberação inapropriada de leite desencadeada pelo
choro de alguma outra criança
Esses dois processos ocorrem por estímulos neuro-hormonais, ou seja,
“quanto mais o bebê mama, mais leite é produzido”.
Amamentar é muito mais do que nutrir a criança.

É um processo que envolve interação profunda entre mãe e filho e repercute


no seu estado nutricional, em sua habilidade de se defender de infecções,
bem como em sua fisiologia.

Além de ter implicações na saúde física e psíquica da mãe e no


desenvolvimento cognitivo e emocional da criança (BRASIL, 2009).
Referências bibliográficas:

BRASIL. Alimentação, Nutrição e Imunização. Ministério da saúde, Jan.2016. Disponível em:


https://moodle.unasus.gov.br/vitrine29/pluginfile.php/5752/mod_resource/content/1/ebook/3.html

SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana Uma Abordagem Integrada. 7. Ed. 2017.

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