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Automatizaodesistemadeprensas 141226041542 Conversion Gate01
Automatizaodesistemadeprensas 141226041542 Conversion Gate01
PROJETO DE AUTOMAÇÃO:
Graduandos:
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SUMARIO
LISTA DE ABREVIATURAS E, SIGLAS E SIMBOLOS.........................................4
LISTA DE FLUXOGRAMAS E GRÁFICOS.............................................................5
LISTA DE FIGURAS....................................................................................................6
1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................8
1.1 – Justificativa.................................................................................................9
1.2 – Necessidade vs. Solução............................................................................11
2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA...............................................................................14
2.1 – Prensas Hidraulicas..................................................................................14
2.2 – Robôs com 6 eixos.....................................................................................15
2.2.1 - Eixos de um Robô........................................................................16
2.2.2 - Tipos de Robôs.............................................................................17
2.3 – Sistemas de segurança..............................................................................22
2.3.1 - Segurança no trabalho em máquinas e equipamentos..............22
2.3.2 - Arranjo físico e instalações.........................................................23
2.3.3 - Instalações e dispositivos elétricos..............................................24
2.3.4 - NBR-14153 - A segurança de máquinas.....................................25
3. DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA................................................................29
3.1 - Operações de transporte de materiais.....................................................29
3.2 – Programação.............................................................................................31
3.2 - Garras e Ferramentas...............................................................................36
3.3 - Precisão e Repetitividade..........................................................................39
3.4 – Controle do processo................................................................................44
3.5 - Manutenções periódicas...........................................................................47
3
LISTA DE ABREVIATURAS E, SIGLAS E SIMBOLOS
4
LISTA DE FLUXOGRAMAS E GRÁFICOS
5
LISTA DE FIGURAS
7
1 - INTRODUÇÃO.
Os benefícios teóricos de utilizar robôs em uma indústria são numerosos e vão desde o
aumento da produtividade, a melhoria e a consistência na qualidade final do produto (a
qual também minimiza a necessidade de operações adicionais), a menor demanda de
contratação de mão de obra especializada, que é difícil de encontrar, a confiabilidade no
processo, a facilidade na programação e uso dos robôs, a operação em ambientes difíceis
e perigosos ou em tarefas desagradáveis e repetitivas para o ser humano e, finalmente,
a capacidade de trabalho sem descanso por longos períodos.
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1.1 – Justificativa.
É com base nesse contexto mundial que uma empresa montadora eletrodomésticos viu
a necessidade e a oportunidade de se automatizar uma linha de prensas excêntricas que
juntas formam uma linha de produção onde o produto final é conformação de chapas de
metal que formam o gabinete de uma lavadora de roupas da linha branca. O processo
era feito de forma manual, onde as prensas eram dispostas em linha de forma que de
uma lado entramos com a chapa “crua” e no final temos uma estrutura pronta para
formar um gabinete de lavadora de roupas.
Nas Figuras 1.1; 1.2; e 1.3 é possível ver o processo de produção manual, trata-se de um
sistema onde em cada prensa efetua uma parte do processo, existem em média dois
operadores em cada lado da prensa que correspondem a colocação e a retirada da peça
para próxima etapa do processo e cada prensa realiza um tipo trabalho seja furando ou
conformando a peça.
Na figura 1.1 é possível observar o operador no momento em que ele aguarda a abertura
da Prensa n° 1 para retirar a peça e coloca-la sobre uma esteira que a leva até o próximo
operador que a coloca na Prensa n° 2.
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Figura 1.2 – Prensa n° 2 da linha. (Fonte próprios autores)
Figura 1.3 – É possível observar as demais prensas que compões a linha de produção.
(Fonte próprios autores)
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Na Figura 1.3 é possível observar as Prensas n° 2, n° 3 e a n° 3 ou seja existem quatro
prensas em uma linha de produção com 10 colaboradores envolvidos no processo de
produção.
Outro importante fator é a segurança envolvidas nesse tipo de trabalho uma vez que
estamos tratando com equipamentos de 250 a 400 toneladas de força de prensagem,
torna-se imprescindível a adoção de sistemas de segurança que venham a garantir a
integridade física de todos aqueles colaboradores envolvidos no processo de produção
dessa maquinas. Para isso são adotadas e seguidas normas nacionais e internacionais
que garantem a operação segura desses equipamentos, como a instalação de barreiras de
proteção, sistemas redundantes, equipamentos de proteção coletiva (EPC) entre outros.
Cabe lembrar que por se tratar do corte, dobra e furação de chapas de aço, sempre existe
o risco de lesão corporais como cortes e arranhões, já com intuito de eliminar tais riscos
todos os colaboradores devem trabalhar com equipamentos de proteção individuais
(EPI) adequados para cada função.
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O projeto escolhido foi o de implementar três robôs da fabricante ABB entre 2 novas
prensas, onde o primeiro robô ficou responsável por colocar a chapa na primeira prensa,
o segundo robô fica responsável por retirar da primeira prensa e coloca-la na segunda
prensa e o terceiro robô fica responsável por retirar da prensa número 2 e deposita-la em
uma esteira que leva esta peça pronta a próxima etapa da linha de produção. E possível
ter uma visão na imagens que se seguem.
Na Figura 1.4 abaixo é possível ver o robô número 1 que responsável pela retirada das
chapas de aço de um ponto especifico, leva-la até uma mesa que garante o alinhamento
correto da chapa e logo após deposita-la dentro da prensa para seguir no processo.
A Figura 1.5 abaixo nos mostra o robô número 2 que é o responsável pela retirada de
peças da prensa 1 e a colocação na prensa 2.
E com a Figura 1.6 abaixo é possível observar o robô 3 que retira as peças da prensa 2
e deposita sobre a esteira que estiver vazia.
Figura 1.4 – Imagem do robô número 1 e a mesa de centralização (Foto dos próprios autores).
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Figura 1.5 - Robô 2 entre as prensas 1 e 2. (Fonte próprios autores)
Figura 1.6 - Robô 3 retira peças e as deposita em 2 esteiras. (Fonte próprios autores)
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Mesmo se tratando de maquinas realizando serviços de produção, toda a montagem
deste projeto seguiu as normas brasileiras de segurança NR-12 e NR10 assim como
NBR-5410, barreiras de proteção foram instaladas para evitar o acesso aos pontos de
movimentação dos robôs, barreiras para evitar danos as prensas e ao robôs.
Cabe lembrar que mesmo sendo instalados sistemas automáticos entre as prensas em
caso de falhas ou de outras necessidades tais maquinas ainda sim podem ser operadas
manualmente ou seja, as normas para proteção de colaboradores foram mantidas e em
muitos dos casos aprimoradas com a instalação de sistemas ainda mais modernos de
proteção.
2 – REVISÃO BIBLIOGRAFICA
Inventado em 1795 por Joseph Bramah, a prensa hidráulica é também conhecida como
a prensa Bramah. Ele usou seu conhecimento da mecânica dos fluidos e de movimento
para desenvolver este dispositivo. Esta invenção aumentou significativamente o poder
de compactação disponível, ampliando os grupos de produtos e opções disponíveis para
outros inventores. Ao aplicar a hidráulica para uma prensa, uma classe inteira de
máquinas foi inventada. Existe uma vasta gama de diferentes máquinas de prensa
hidráulica, que variam a partir de pequenas unidades de mesa para amadores até
máquinas enormes usadas para criar peças de metal.
As prensas são máquinas ferramentas em que o material placa ou chapa é trabalhado sob
operações de conformação ou corte e são utilizadas, principalmente, na metalurgia
básica e na fabricação de produtos de metal, máquinas e equipamentos, máquinas de
escritório e equipamentos de informática, móveis com predominância de metal, veículos
automotores, reboques e carrocerias.
Nesses processos existe sempre um martelo (punção) cujo movimento é proveniente de
um sistema hidráulico (cilindro hidráulico) ou de um sistema mecânico (em que o
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movimento rotativo é transformado em linear através de um sistema de bielas, manivelas
ou fusos).
Há uma grande diversidade de prensas, que variam quanto ao tipo, modelo, tamanho e
capacidade de aplicação de força ou velocidade.
No mercado, encontramos prensas com capacidade de carga de poucos quilos até
prensas de mais de 50.000 toneladas de força. No parque industrial brasileiro a maioria
das prensas é do tipo excêntrica que é a mais perigosa. O acionamento das prensas pode
ser feito por pedais, botoeiras simples, por comando bi manual ou por acionamento
contínuo.
Quais os elementos básicos em uma prensa?
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especializados, através de movimentos variáveis programados para a realização de
tarefas diversas".
O braço manipulador de um robô é capaz de se mover para várias posições porque possui
uniões ou juntas, também denominadas eixos, que permitem ao manipulador executar
tarefas diversas. O movimento da junta de um robô pode ser linear ou rotacional. O
número de juntas de um robô determina seus graus de liberdade; a maioria dos robôs
possui de 3 a 6 eixos. Estes eixos podem ser divididos em duas classes: eixo do corpo e
eixo da extremidade do robô. Os eixos da base do corpo do robô permitem mover seu
órgão terminal para uma determinada posição no espaço. Estes eixos são denominados
cintura, ombro e cotovelo (waist, shoulder e elbow). Os eixos da extremidade do robô
permitem orientar seu órgão terminal e são denominados roll, pitch e yaw Figura 2.2.1.
Um robô com 6 eixos, sendo 3 para o posicionamento e três para a orientação, é
compatível com qualquer tarefa que seja realizada dentro de seu volume de trabalho;
com menos de 6 graus de liberdade não se alcançam todos os pontos de um ambiente de
trabalho. Um robô com mais de 6 eixos é denominado robô redundante, ou seja, tem
mais graus de liberdade do que o mínimo requerido para a execução da tarefa.
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Figura 2.2.1 – Eixos de um robô
Os robôs são classificados de acordo com o número de eixos, tipo de controle, tipo de
acionamento, e geometria, tais características são descritas abaixo:
A - Geometria do Robô
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B - Robô de Coordenadas Cartesianas
O robô de coordenadas cartesianas, ou robô cartesiano como pode ser viso na Figura
2.2.2 pode se mover em linhas retas, em deslocamentos horizontais e verticais. As
coordenadas cartesianas especificam um ponto do espaço em função de sus coordenadas
X, e y Z.
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Figura 2.2.3 - Eixos de um robô de coordenadas cilíndricas (RPP).
O robô de coordenadas polares ou esféricas possui dois movimentos que são rotacionais
na cintura e ombro (waist e shoulder) e um terceiro movimento que é linear. Estes três
eixos descrevem uma esfera (Figura 2.2.4).
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Figura 2.2.4 - Eixos de um robô de coordenadas polares ou esféricas (RRP).
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Figura 2.2.5 - Eixos de um robô de coordenadas de revolução ou articulado (RRR).
F - Robô SCARA.
O robô SCARA é uma configuração recente utilizada para tarefas de montagem, como
seu nome sugere. Embora tal configuração possua os mesmos tipos de juntas que uma
configuração esférica (Rotacional-Rotacional-Prismática, RRP), ela se diferencia da
esférica tanto pela sua aparência quanto pela sua faixa de aplicação. A figura 2.2.6 ilustra
a estrutura de um robô SCARA.
21
2.3 – Sistemas de segurança
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2.3.2 - Arranjo físico e instalações.
c) localização de forma que nenhum segmento fique em contato com as partes móveis
ou cantos vivos;
f) ser constituídos de materiais que não propaguem o fogo, ou seja, auto extinguíveis, e
não emitirem substâncias tóxicas em caso de aquecimento.
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Os quadros de energia das máquinas e equipamentos devem atender aos seguintes
requisitos mínimos de segurança:
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2, 3 e 4), que devem ser usadas como pontos de referência. Não é objetivo a utilização
dessas categorias, em qualquer ordem de hierarquia, com respeito a requisitos de
segurança.
As categorias podem ser aplicadas para: comandos para todo tipo de máquinas, desde
máquinas simples (por exemplo, pequenas máquinas para a cozinha) até complexas
instalações de manufatura (por exemplo, máquinas de embalagem, máquinas de
impressão, prensas etc.); sistemas de comando de equipamentos de proteção, por
exemplo, dispositivos de comando a duas mãos, dispositivos de Inter travamento,
dispositivos de proteção eletros sensitivos, por exemplo, barreiras fotoelétricas e
plataformas sensíveis à pressão. A categoria selecionada depende da máquina e da
extensão a que os meios de comando são utilizados para medidas de proteção.
O uso das categorias como pontos de referência e a sua declaração nos princípios de
projeto visam permitir a utilização flexível dessa norma. O objetivo é proporcionar uma
base clara sobre a qual o projeto e as características funcionais das partes de um sistema
de comando (e a máquina) relacionados à segurança, em qualquer aplicação, possam ser
avaliados, por exemplo, por terceiros, em ensaios internos ou em laboratórios
independentes.
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utilização incorreta previsível; na ocorrência de defeitos; quando erros humanos
previsíveis forem cometidos durante a utilização planejada da máquina como um todo
Nas figuras 2.3.1; 2.32, 2.3.3 e 2.3.4 é possível ver alguns dos principais itens de
segurança aplicados em sistemas de prensas.
27
Figura 2.3.2 – Imagem de um scanner de área 3D (foto dos próprios autores).
28
.
Figura 2.3.4 – Enclausuramento de maquinas e travas de segurança.
3 – DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA
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transportar atendendo, entre outros fatores, à forma, peso e material do ou dos referidos
componentes.
As aplicações de transporte de materiais ou componentes são muito variadas podendo
ser consideradas, de acordo com a sua função principal, em dois grupos:
- transferência de matérias
- alimentação de máquinas
Nas aplicações de transferência de materiais o objetivo primário é mover componentes
de uma dada localização para uma outra localização. Uma aplicação básica deste tipo
de aplicações é um simples sistema de “pick and place” onde um robô pega num
componente e o deposita numa nova posição. Neste tipo de aplicação, as posições de
carga e descarga permanecem constantes ao longo de todo o ciclo de trabalho.
Normalmente os requisitos para este tipo de operação são modestos, sendo possível
utilizar um robô de baixo nível tecnológico. Há, no entanto, operações de transferência
de materiais que são mais complexas, como por exemplo paletizar/despaletizar,
empacotar/desempacotar e empilhar/desempilhar em que por vezes se torna necessário
reorientar o componente. Neste tipo de operações as posições de carga e descarga
variam ao longo de ciclo de trabalho, necessitando para isso de um robô mais
sofisticado quer em termos de controlo, quer em facilidades de programação, quer ainda
em termos de manobrabilidade.
Nas aplicações de alimentação de máquinas, o robô transfere componentes de ou para
determinado equipamento de produção. Podemos pois ter o robô só a carregar
determinada máquina, só a descarregar ou ainda a realizar as duas funções. As
aplicações são inúmeras, podendo ser utilizados em:
- equipamentos de fundição injetada
- equipamentos de injeção de plástico
- máquinas ferramentas
- equipamentos de prensagem
- equipamentos de tratamentos térmicos
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3.2 – Programação
Para que os robôs possam realizar sua missão, é necessário programá-los. O robô pode
executar as tarefas por meio de programas realizados diretamente no computador que
controla o robô, utilizando uma das várias linguagens de programação de robôs, ou
utilizar o modo "playback" para programá-lo, utilizando o "comando manual" (Figura
3.1). Este método é utilizado para simplificar a programação dos robôs, pois quando o
robô está no modo ensino ("teach"), pode-se mover o robô da forma desejada através
das teclas do comando manual. Pode-se também editar programas, selecionar
velocidades, mudar parâmetros da tarefa (por exemplo, inserir e/ou apagar parâmetros
de soldagem), etc. Uma vez programado, o robô repetirá automaticamente os
movimentos entre os pontos gravados. Se um ponto necessita ser corrigido, pode-se
executar o programa para atrás passo a passo, alcançar o ponto desejado e corrigi-lo.
Assim, o resultado é uma importante economia de tempo.
Figura 3.1 – Foto controlador manual do robô da fabricante ABB. (Foto dos próprios autores).
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Nos últimos anos, a programação dos robôs industriais evolucionou evolucionado
bastante, e atualmente eles também podem ser programados por:
• Voz.
• Sistemas gráficos interativos.
• Geração de planos de ação.
• Realidade virtual, etc.
Com intuito de facilitar a compreensão de cada etapa do processo a implementação
desse sistema de automação foi dividido em 3 celulas distintas cada uma delas com um
robô que é responsável por uma etapa do processo, são elas:
Célula 1
Compreende a primeira etapa do processo, trata-se do ponto onde o primeiro robô pega
a chapa já cortada em um tamanho padrão com auxílio de ventosas levando-a uma mesa
centralizadora, que além de deixar a chapa na posição correta para ser inserida dentro
da ferramenta, é verificado se não existe a presença de 2 (duas) chapas, uma vez que
caso fosse inserida 2 chapas de aço dentro da ferramenta de corte teríamos sérios
problemas.
O robô sempre aguarda o sinal de prensa pronta para receber peça antes de inseri-la na
máquina. O fluxograma 1 abaixo nos dá uma melhor ideia do processo de
funcionamento da célula 1.
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Fluxograma 1- Rotina de funcionamento robô 1.
Celula 2
Trata-se do segundo robo envolvido no processo, este robô esta posicionado entre as
duas prensas e é responsavel por retirar a peça da primeira prensa e deposita-la na
segunda prensa assim que a mesma esteja pronta para receber a chapa. O fluxogrma 2
que segue abaixo mostra as etapas deste processo.
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Fluxograma 2 – Rotina de funcionamento robô 2.
Célula 3.
O robô localizado na terceira etapa do processo é responsável por retirar a peça já pronta
da prensa 2 e deposita-la sobre umas das duas esteiras de saída que estiverem livres,
estas esteiras são responsáveis por levar a chapa já conformada para as linhas de solda
onde o produto é montado para formar o gabinete da lavadora de roupas.
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Fluxograma 3 – Rotina de funcionamento robô 3.
O layout das três células foi projetado de forma que os robôs possam trabalhar
livremente dentro da área, e também existe espaço para a entrada de empilhadeiras entre
as prensas que são responsáveis por executar o setup dos diferente tipos de ferramentas.
Existe também a possibilidade de se operar manualmente as prensas em caso de falhas
em qualquer um dos robôs. Os comandos bi manuais foram preservados para poderem
ser utilizados nessas ocasiões.
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3.2 - Garras e Ferramentas
Os robôs são projetados para atuar sobre seu ambiente, mas para isto devem ir dotado
em seu órgão terminal de:
a) Garras ou mãos mecânicas:
• Com sujeição por pressão.
• Com sujeição magnética.
• Com sujeição a vácuo.
• Com sujeição de peças a temperaturas elevadas.
• Resistentes a produtos corrosivos/perigosos.
• Dotadas de sensores, etc.
b) Ferramentas especializadas:
• Pistolas pulverizadoras (pintura, metalização).
• Soldagem por resistência por pontos.
• Soldagem por arco.
• Furadeiras
• Polidoras, etc.
A figura 3.2 mostra a enorme possibilidade de ferramentas e garras para robôs.
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Figura 3.2 – É possível ver alguns tipos de garras e ferramentas para robôs.
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Figura 3.3 – esquema de funcionamento pneumático do robô 1.
38
Figura 3.5 – Esquema pneumático robô 3.
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Figura 3.6 – Esquema pneumático da mesa centralizador localizada na célula 1.
Dois importantes parâmetros característicos dos robôs são sua precisão e repetitividade.
Por precisão, entende-se a capacidade do robô de ir a uma posição desejada, com
respeito a um sistema de referência fixo (normalmente a base do robô), com um erro
determinado (por exemplo ± 1 mm). Trata-se de precisão em posicionamento absoluto.
Por repetitividade, entende-se a capacidade do robô de, uma vez conhecida e alcançada
uma posição, e partindo-se da mesma condição inicial, voltar a ir ("repetir") novamente
a tal posição com um erro determinado. A maioria dos manuais dos robôs informa sobre
a repetitividade do robô e não a precisão absoluta, muito mais difícil de obter. Ambos
os parâmetros são mostrados na figura 3.3.
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Figura 3.7 – Ilustra um sistema de repetitividade e precisão de um robô.
Como forma de garantir um trabalho preciso e seguro as células que contém os robôs
foram projetadas de forma a privilegiar a segurança e a manobrilidade dos robôs dentro
de uma área fechada. Na figuras que se seguem podemos ver qual foi a disposição
escolhida para cada célula e uma breve descrição de cada item que a compõem.
Na figura 3.8 abaixo é possível ver a disposição dos equipamentos dentro da célula 1,
temos então:
- Robô 1.
- Mesa centralizadora.
- Mesas de material 1 e 2.
Na Figura 3.9 que se segue é possível vermos o layout da célula 2, que é responsável
por retirar a chapa da Prensa 1 e coloca-la na Prensa 2, dando assim continuidade ao
processo, temos então:
- Robô 2.
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Figura 3.9 – Layout célula 2.
E com a Figura 3.10 é possível ver o layout da célula 3 que é a responsável por retirar a
chapa pronta da prensa 2 e deposita-lo sobre uma das esteiras que levam este material
até as linhas de solda, é possível ver:
- Robô 3.
- Esteiras de saída 1 e 2.
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Figura 3.10 – Layout da célula 3.
E na Figura 3.11 é possível ver as 3 células juntas formando todo o layout de automação
desse sistema de prensas.
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3.4 – Controle do processo.
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Figura 3.13 – CPU de controle do robô e seus periféricos.
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Figura 3.15 – Vista interna do painel de controle do robô.
- Relês de interface.
- Contatores de potência.
Cabe lembrar que este modelo de robô utilizado nesta automação possui um grande
número de entradas e saídas que podem ser programadas para as mais diversas
aplicações.
Uma lista detalhada de todos os itens utilizados nesta automação podem ser vistos no
Anexo A.
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3.5 - Manutenções periódicas
- Analise de vibração;
- Lubrificação;
- Troca de rolamentos;
- Troca de mancais;
- Analise termográfica;
- Fixação de sensores;
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4 – DISCUSÃO DOS RESULTADOS.
Com a aplicação de robôs na linha de corte e dobra foi possível eliminar alguns tipos de
trabalho insalubres como:
- Pesados;
- Desagradáveis,
- Monótonos; e repetitivos;
Alguns dos benefícios gerados, pela aplicação de robôs manipuladores industriais nesta
linha de produção foram:
- Redução de custos;
- Ganhos de produtividade;
- Aumento de competitividade;
- Controle eficaz de processos;
- Controle de qualidade mais eficiente;
- Eliminação de tempos mortos;
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Comparação entre a produção Manul vs. Automatica
Linha Manual Linha Automatica Diferença
200
190 190 190 193
180 180 182 179
140
90
58 59
50 45 50 50 49
40 42
1 Hora 2 Horas 3 horas 4 Horas 5 Horas 6 Horas 7 Horas 8 Horas
Desta forma fica evidente que a instalação desta linha automatizada de produção em
todos os aspectos supera as linhas manuais pela sua versatilidade e capacidade de
produção.
5 – CONCLUSÃO.
Perspectivas Futuras.
As aplicações dos robôs nas indústrias brasileiras são diversas. Em termos percentuais,
por exemplo, os robôs da ABB são utilizados para soldagem por resistência por pontos
(33%), manipulação de materiais/paletização (25%), soldagem por arco (18%), pintura
(10%) e outras aplicações tais como corte a jato de água, corte por gás, acabamento e
montagem (14%) (fonte ABB Internal Report).
Os principais fatores de crescimento do uso de robôs na indústria é motivada pelo
aumento do custo da mão de obra, pelo aumento da produtividade e qualidade, pela
melhoria das condições de segurança e qualidade de vida na realização de tarefas
perigosas, além da queda do custo dos robôs. Estudos da ABB Robotics, mostram que
em 1 ano pode-se obter o retorno do investimento realizado em robôs, já que o custo da
mão de obra cresce cerca de 5% ao ano, enquanto que o custo dos robôs decresce mais
50
que 5% ao ano. Um robô de soldagem utilizado na indústria automobilística que em
1994 custava US$ 200.000,00 custa atualmente cerca de US$ 30.000,00. É importante
destacar que deve-se somar a isto cerca de US$ 12.000,00 relativos a custos de
instalação, configuração, treinamento e testes do robô. A robótica do futuro constitui
uma matéria multidisciplinar, que requer conhecimentos provenientes de diversos
campos: projeto mecânico, eletrônica de potência, e continuará sendo influenciada pelos
avanços em acionamentos, controle, mecanismos, programação e sensores. De acordo
com alguns pesquisadores, o desafio tecnológico está na montagem de conjuntos de alto
valor agregado, de uma forma econômica e mediante o emprego de sensores diversos.
Isto supõe resolver problemas que até hoje não estão completamente resolvidos, como
a integração multissensorial, a aprendizagem, o emprego cooperativo de sistemas
multirobôs, a adaptação às condições do ambiente, etc.
Com o propósito de criar mão de obra especializada em robótica, existem vários grupos
de pesquisa vinculados a Centros de Pesquisa e Universidades brasileiras. Em termos de
preparação de mão de obra para atuar em sistemas robotizados, existe o SENAI (Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial) que oferece cursos de formação profissional na
área de robótica. Estudantes de nível básico de algumas escolas têm seu primeiro contato
com robôs, utilizando kits de robôs em cursos de robótica pedagógica.
A ABB, líder de robôs na Europa e EUA e com 60% do mercado de robôs de Brasil,
também contribui para a formação de profissionais nesta área, pois criou o primeiro
centro de treinamento em automatização e robótica da América Latina, com aulas
teóricas e práticas.
51
6 - BIBLIOGRAFIA.
- ARAÚJO, Adriene Pereira de. Revolução Industrial. Julio Battisti, Santa Cruz do Sul,
jun. 2006. Seção História. Disponível em:
< http://www.juliobattisti.com.br/tutoriais/adrienearaujo/historia025.asp>.
52
7 – ANEXOS
ANEXO A
54