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REUMATOLOGIA

ANAMNESE
1- IDENTIFICAÇÃO 2- QUEIXA PRINCIPAL

Nome Paciente relata que..

Sexo

idade

Estado civil

Residente e procedente

Trabalha com que?

3- HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL

→agudo 2s
- QUANDO
→ subagudo: 2-6s
AGUDO/CRÔNICO COMEÇOU?
A crônico - +6s

- Dor localizada
ou
generalizada(se
for generalizada
perguntar onde -ARTRITE DOR
incomoda mais)? REUMATÓIDE: VISCERAL→Pode
- Mostre onde é Pequena circulação; É ser referida para o
essa dor simétrica e é poliartrite sistema
- Acomete - musculoesquelético.
pequenas ou GOTA: Grandes Suspeitar quando
grandes articulações; afetar áreas
L LOCALIZAÇÃO articulações? oligoartrite/monoartrite indicadas e o
- é simétrica exame clínico no
(nos dois lados, FEBRE REUMÁTICA: local for normal
não Grandes articulações; DOR REFERIDA:
necessariamente - Distante do local de
no mesmo local) ARTRITE origem. Uma dor no
ou assimétrica? INFECCIOSAS - joelho, deve
- Mono, oligo(2- Monoartrite examinar quadril
4) ou
poliartrite(+4) ou
axial (a coluna é
o principal sitio)

- De 0-10 tá
0- sem dor
quanto?
1-3 leve
I INTENSIDADE - O quanto
4-6 moderada
impacta nas atv
7-10 intensa
diárias?

C CARACTERÍSTICA - Como é a dor? DOR NEUROPÁTICA:


- É em pontadas, parestesia,
formigamento,

REUMATOLOGIA 1
DIFERENCIAR choques, locais mais
DOR, QUEIMOR frios, agulhadas, dor
E DORMÊNCIA faz com que a cor da
pele modifique,
queimação, calor, dor
explosiva

DOR NOCICEPTIVA -

- É aditiva?
(Começa em um
lugar e se
espalha para
outro?) - Artrites inflamatórias
I IRRADIAÇÃO
- ou é irradia
Migratória?
(começa um
lugar, passa e
vai para outro?)

DIFERENCIAR DOR
MECÂNICA DE DOR
INFLAMATÓRIA

MECÂNICA: Rigidez
matinal/“acorda
entrevado” (dura
30min); melhora com
repouso, piora com
- Melhora ou movimento, sem sinais
piora com flogísticos. Não ter
movimento? qual rigidez é mais
movimento? favorável para dor
A ATEUANTES/AGRAVANTES
- Tomou mecânica.
medicação?
- o que INFLAMATÓRIA:
desencadeou? Rigidez matinal dura
+1h; piora com
repouso, melhora com
movimento com sinais
flogísticos.

sinais inflamação:
dor, calor, rubor,
edema e perda de
função

- Remitente,
intermitente ou
Constante
- Recorrente (vai
e volta?)
FREDU FREQUÊNCIA E DURAÇÃO
- Persistente
(continua)
- tem algum
momento do dia
que a dor piora?

REUMATOLOGIA 2
LEMBRAR DAS RED
FLAGS :
FEBRE; PERDA DE PESO,
DE SENSIBILIDADE, DE
FUNÇÃO MOTORA;
PROBLEMAS MICÇÃO E/OU
- Edema,
DEFECAÇÃO
crepitação,
, parestesia, acorda
SA SINTOMAS ASSOCIADOS intabilidade
com dor
articular, rubor,
calor YELOW FLAGS: dor
arrastada,
insatisfação com o
trabalho, depressão.
maior risco de
cronificação

ORIGEM VISCERAL LOCALIZAÇÃO DA DOR REFERIDA

Retroperitoneal Região lombar superior

Árvore Biliar Ombro direito

Coração Ombro e braço esquerdos

Trato Urinário Regiões lombares e inguinais

Órgãos genitais Região Sacral

Pleura Parede Torácica

Esôfago Região dorsal e esterno

4- INTERROGATÓRIO SINTOMATOLÓGICO

SISTEMA SINTOMAS

- AVE; Convulsão; Cefaleia; Psicose


(com queica de alucinação e
NERVOSO
delirios); Neuropatia periférica
Insonia; Ansiedade

- Amaurose
VISUAIS
- Ceratoconjuntivite (olho seco

O acometimento mais frequente


de lupus é a pleurite(dor intensa
RESPIRATÓRIO - Tosse; dispneia, dor no peito na
região do peito que piora durante
a inspiração

-Pericardite: falta de ar que melhora


ao se inclinar para frente e piora
quando deitado
-
CARDIOVASCULAR
Miocardite: sintomas de
insuficiência cardíaca ou taquicardia
persistente associado à elevação de
enzimas musculares no lúpus

GASTROINTESTINAL - Constipação; diarreia; vomito

ALTERAÇÕES
MUCOCUTÂNEAS

GENITURINÁRIO - Poliúria;

REUMATOLOGIA 3
5- ANTECEDENTES PESSOAIS 6- ANTECEDENTES FAMILIARES

Histórico obstétrico → aborto, Comorbidades dos familiares ( eles tem os


PE e Eclampsia mesmos sintomas?)

menopausa 7- HABITOS DE VIDA

Comorbidades ( DM; HAS; Tabagismo


DISLIPIDEMIA)
etilismo
Cirurgias prévias
sedentarismo → faz atv fisica? qual? quanto
Traumas tempo?

medicamentos em uso → uso crônico de


corticoide pode causar osteoporose:

MEDICAÇÕES EM USO EFEITO ADVERSO

Fluoroquinolonas tendinite

Colchicinina, estatinas, zidovudina miosite

Antidepressivos boca e olho seco - síndrome de sigjdroen

Isoniazida, hidralazina, difenilidantoína, carbamazepina,


Lupus induzido por droga
sulfalazina, anti tnf

Anti tnf psoríase induzida por drogas

distúrbios do humor, ansiedade → relação com


Psicotrópicos
fibromialgia.

EXAME FÍSICO
FIBROMIALGIA
18 TENDER POINTS → precisa ter 11 para diagnosticar fibromialgia

REUMATOLOGIA 4
COLUNA CERVICAL

● Pontos de referência:
C1 - Ângulo da mandíbula
C2 - Pomo de Adão / Cartilagem tireoidiana
C7 - Processo espinhoso proeminente
T2-T3 - Espinha escápula (posição anatômica)
T7-79 - Ângulo inferior da escápula
L4 - Linha entre as cristas ilíacas

MARCHA → Pedir para o paciente caminhar alguns passos, virar, e caminha de volta. Observe
marcha, equilibrio, simetria, habilidae de girar rapidamente.

O QUE FAZER AVALIA

TESTE DA INCLINAÇÃO Solicitar que o pcte incline o tronco p/ frente c/ as Se há gibosidade na escapula em
DA ADAMS mãos juntas, pés juntos e joelhos esticados um dos lados

Se irradiação/exacerbação da
dor no dermátomo de
Eleva o membro inferior segurando-o na L4-L5 ou L5-S1 (face
LASEGUE
altura do TNZ posterior da perna até abaixo do
joelho)
em um ângulo de 35º-70º

Após lasegue → quando eleva o MI estendido até


BRAGARD lasegue +, abaixa um pouco a perna até onde não +: dor radicular na perna
doi e realiza a dorsiflexão do pé

BECHTEREW OU Paciente sentado com as penas penduradas,


LASEGUE SENTADO estica o joelho e tenta elevar

TESTA L2-L4
NACHLAS
Decúbito ventral + flexão do joelho + eleva +: se dor na coxa anterior (L2-L3)
(ESTIRAMENTO
a coxa da mesa ou pé próximo à nádega ou
FEMORAL)
medial da perna (L4).

Em posição ortostática e com os pés juntos, traço


uma linha entre as duas
espinhas ilíacas póstero-superiores e Avalia se tem espondiloartropatias
mede-se 10 cm acima, traça-se outra linha, em → diminuição da
SHOBER seguida o pcte fará uma flexão mobilidade da coluna lombosacra
(máxima) anterior do tronco.Mede-se novamente pela
a distância entre as formação dos sindesmófitos
duas linhas traçadas → >15 cm (N) / <15
cm (alterado)

1- se dor: compressão da raiz de


SINAL DAS PONTAS DE 1 - Andar no calcanhar L4 ou L5
“DE SÉZE” 2-Andar na ponta dos dedos 2- se dor: compressão da
raiz de S1 → salto s1

TRENDELENBURG Pcte fica apoiado em um dos pés → Avaliação da força do glúteo


examinar a posição horizontal do quadril, médio (L5)
quando há fraqueza a nádega cai bilateralmente (MM abdutores do
(contralateral) → deixar por 30 segundos quadril)
p/ ver sinal tardio.
Há uma marcha de
Trendelenburg (anda

REUMATOLOGIA 5
caindo quando eleva uma das
pernas)

→ se
não elevar o MI e o examinador
não sente
Paciente em decúbito dorsal, o examinador coloca a força do calcanhar contralateral
a mão emcada calcanhar com os MMII relaxados. em
HOOVER
Solicita que o paciente eleve um dos membros, direção à mesa = não há esforço
mantendo os joelhos retos muscular
para isso → pcte pode estar
simulando
diminuição da força

Coxofemoral → dor na região


inguinal
: Colocar o pé do pcte sob o joelho
ipsilateral
oposto (não acometido), estabilizar o
PATRICK-FABERE - Sacroilíaca (Sacroileíte) → dor
quadril oposto e faz uma abdução com
na região lombar contralateral.
rotação externa do quadril.
- Sd trocantérica → dor na região
lateral da coxa (Manobra -)

+ se o paciente fletir os joelhos na


Paciente em decubito dorsal. Examinador eleva o hr que elevar o pescoço
BRUDZINSKI
pescoco avalia rigidez de nuca → irritação
meningea

+ : se há diminuição ou
desaparecimento do pulso radial
paciente em pé, palpa o pulso radial, faz uma
Avalia sindrome do desfiladeiro
ADSON hiperextensão (puxando o braço para trás), pede
torácico
para o paciente olhar para o lado contralateral
compressão dos musculos
escaleno anterior e medial

LASEGUE
ADAMS BRAGARD

NACHLAS

SHOBER

BECHTEREW OU LASEGUE SENTADO

HOOVER
BRUDZINSKI

REUMATOLOGIA 6
ADSON

TRENDELENBURG

REFLEXOS

REFLEXO LOCAL AVALIA

PATELAR bem abaixo do ângulo da patela) L3 e/ou L4

ajoelhado c/ pé pendente OU
AQUILEU sentado com as pernas cruzadas e o pé → S1 (dorsiflexão do pé)
pendente

CERVICALGIA
1. INSPEÇÃO ESTÁTICA

2. INSPEÇÃO DINÂMICA - rotação ED; extensão, flexão e lateralização ED

extensão da
reprodução ou aumento da dor
SPURLING cabeça + lateralização da cabeça p/ lado
radicular ipsilatera
acometido

TESTE DE DISTRAÇÃO Mão no queixo e mão na região posterior da cabeça,


Melhora dos sintomas
CERVICAL como que fosse arrancar cabeça do pescoço

positivo se: tontura, náuseas,


vertigem, alteração
visual, síncope ou nistagmo
SINAL DE BRRE-LIEOU Sentado, rodar a cabeça para os dois lados

INDICA Sd DE ESTENOSE DE
ART. VETEBRAL

REUMATOLOGIA 7
2- TESTE DA
1- MANOBRA DE DISTRAÇÃO 3- SINAL DE BRRE-LIEOU
SPURLING CERVICAL

SINDROME DO TÚNEL DO CARPO

Compressão do nervo mediano → inerva a região palmar do primeiro ao terceiro dedo e a metade
da parte lateral do quarto dedo

sintomas: dor ou parestesia onde o nervo mediano inerva

Piora dos sintomas a noite e desperta paciente durante o sono

A dor é provocada por atv com a mão, principalemnte flexão sustentada do punho.

CLASSIFICAÇÃO SINAIS CLÍNICOS

SINTOMAS LEVES MODERADA GRAVE

não há perda atrapalha sono as Sintomas atrapalham o sono


sensorial ou vezes rotineiramente
fraqueza
perda sensorial da perda sensorial e fraqueza
região inervada pelo
atrapalha atv diárias
n mediano

interfere nas atv, mas


não impede

EXAME FÍSICO STC

INSPEÇÃO INSPEÇÃO DINÂMICA

Hipotrofia na região tenar Realizar movimentos flexão e extensão;


rotação do punho
avaliar se tem deformidades, edema,
cicatriz

MANOBRAS:

TESTE COMO FAZER O QUE AVALIA

na STC a sensibilidade do segundo,


TESTE DE Usa algodão ou agulha → testa sens. tátil dolorosa
terceiro e metade do quarto dedo
SENSIBILIDADE em toda mão
estão diminuidas

musculos da região tenar são os


TESTE DE FORÇA Faz oposição dos dedos e abdução do polegar
mais acometidos

Une as superfícies dorsais da mão, fazendo uma Avalia compressão do nervo


PHALEN hiperflexão do punho por um minuto. Os cotovelos mediano
permanecem flexionados. + : se parestesia (1º, 2º, 3º e ½ 4º)

REUMATOLOGIA 8
TESTE COMO FAZER O QUE AVALIA

PHALEN
Aproximar palmas das mãos (rezar) + : se parestesia (1º, 2º, 3º e ½ 4º)
INVERTIDO

avaliar se há
SQUEEZE Apertar as metacarpofalangeanas
dor → Alta sensibilidade

+ se parestesia ou choque (1º, 2º, 3º


TÍNEL Percurssão do nervo mediano e½
4º)

Avalia a compressão do nervo


Pressionar com o polegar a região inter-tenar por mediano.
DURKAN
30s + se parestesia ou choque no (1º, 2º,
3º e ½ 4º)

NERVO MEDIANO - (C5, C6, C7, C8 e T1)

GRANDES ARTICULAÇÕES

Joelho; Cotovelo; Ombro

PEQUENAS ARTICULAÇÕES

Mãos; pés

REUMATOLOGIA 9

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