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‘Dados Intemacionis de Ctalonaia na Publics (CIP) ‘hompson, Jl B. ] Llologiaeeulture modern tera soil erica na era des cos decomunicagio demas John 8. Thempeon. Peps, 1) Vor 1995. Tradugto da Grupo de Estudos acre log, comunicgtoe sepmesentagies sci de pe geeduagio dato de Pai da ‘alo Original: Keaogy and moder etre eves social | Anon the of as omnia, ISIN wsaz648ia Matte HSE, IDEOLOGIA E CULTURA MODERNA Teoria social critica na era dos meios de comunicacao de massa © Bago Ger JOHN B. THOMPSON Traducio clo Grupo de Estudos sobre Ideologia, ‘agao e Representagdes Sociais da Pos-gradtiagio clo Instituto de Psicologia da PUCRS: Marcos de O. Miller, responsabilidade do a WG ES » ENG I O CONCEITO DE CULTURA us Nis ios dsc sc st a amas sisters ve ost d coe se i tna pon como ee Ila oat lees tan bivinietctoeneine ences Iarss Sen cabo peers Witt et nbienete gente ese ce in earns Sa mu ar a ule ares emesis de Irae tere ate tor fey Pan qaete pana Socrates her a moses cute pel npr gaat nec cena Peso lee es poder pete cs Dodo taste eae Wa smpaadeocoesta de maine ne Sy vielr enbmenoge sumone detrei que je, compartiioos por estudiosos de diversas disiplina, i poclolojlaeantropologiaatéa histériaea critica Litera io de cultura no tem sempre sido usado an eoneete que poss uma longe hstra rd islet hojoe em cera media, am prod Ilona Retagondo alguns dos principals episddis no Wolvinwte io conceit de cultura, podemos obier una Auto mals prornia dagullo que ele envolve edaqullo iad ts estan contemporancos dos fende iuuts Vor ise, comecarel ents capitulo oeseceaco urs Hivini dese desrivlvinento, Metobfivonsoé okesccer jul comprensivados muito acm pasado presen eto de cular, mas wake agama ds pep dtimensdes de seu uso! Em nome da simplckdade, dstnguirel ‘tre quatro tiposbiscos de sentido. O primeiro dees ¢ nucle {quesgh nas primelasdseussdessobre cultura, espealmente Sequetiveram fag ent os il6sfos eistoriadorestlemes nos siclon Xe SDC Nese dacs, o ern “ear ralment, undo para se recrr un proceso de desenvolve IRentointeleta! eu expan procs que deri, sob Certo aspects do de “cvlzago”.Podamasdescrover est wo tradicional do trmo como a coceptoelisier de cultura. Com parecimento da dicplina de Anteopologia no fim do sécalo ix aconcepeto casi dea lugar a vias concepgtes antop0- iogicas de cature. Ag distngutel duns dens concep ten 29 {nis denomino de omer dsr e de concep smb. A Ganeepto dnt de cira fore ae um ated ey ‘de valores, erengas,costmes,convengoes,habltos e pratcas ‘aracterstcas de ua sociedade especies os de um period Iistbrco. A concept sirmbica mda o ovo para um inteesse com sible: fenbmenos eulturasy de acordo com esta ‘oncepelo, so Tendenossimblcos eo estado da cultura ett ‘Ssenismenteineressado ha lnerpeteg ds simbolose da seiosimbalicn A concepcio simblica ¢ um ponto de partida apropriado para. o desenvolvimento de uma abordagem construtiva no est {io clos fenémenos cultura. Masa debilidade desta concepe3o ~ 'a forma como ela aparece, por exemplo, nos eseritos de Geertz Mesté em que ela ds uma atengao instficlente 3s relagdes socials ‘struturodas nas quais os simbolos eas agdes simbolicas es180 Sempre inseridas. Desta forma, formulel o que chama de concep {lo estrutural de cultura, De acordo com essa concep, 08 fend- ‘menos culturais podem ser entendides como formas simbélicas fem contexts estraturados; ea andlise cultural pode se pensada como estudoda consttuigiosigifiativa eda contextualiz3G0 Social das formas simbélicas. A maior parte deste eapitulo se dleslca elaboragio das duascavactertsticas implicadas na coe ‘epgio estrutural decultura~ asaher a constitulgdosigntiativa clas formas simbdlieas ea sua contextualizagio socal ‘Visualizan as formas simblicas em sins relagies com 08 contextossoraisestruturados dentro ds quas clas so prod das e recebidas, concep estrutural de cultura oferece ung base sobre a qual poxtentos comegar a pensar acerca do que est ‘nvolvido na emergenela ecesenvlvinent da eomuaniengie de ‘magsa, to porque conunkagho de massage intressn de cer om virtude decertos meios, pela produgid e tansmissfo Iv formas simbélicas. A comunieasao de masa 6 certamente, est de tecnologia, ce mecanismos poderosos de prod Yo transmissio; mas, também, 6 uma questBo de formas sim- Ilias le expresstes signifcativas de varios tipos, que sio prolividas, transmitidas e recebidas por melo de tecrologias sc nvolvila pela indstia da midi. Assim, a emergéncia © 0 Jiocnvolvimenta da comunicacio de massa pode ser vista camo insformagio fundamental continaa das mania como ‘s smnbolies so produidas e erculam nas soctedades ius B neste sentido que falo em midingso da cultura it. O que define nossa cultura como “moderna” €0 fato palo ea tcl das formas simi se fora: clea fim do século XV, eada vez mais e de uma forma, Inve, parle de um processo de mereantlizagao e transmis: ‘de cardter global. Estes sto desenvolvimento svi no préxim eapstal, Cultura e civilizagio Vs comegarrtragando a histria daconceito de cultura Divan ptswra latin eta concsto adquira uma fens siulictiva em malts dfomas europeus Ho inc do Perio nvsterno: Os primelro uso nos idiontaseuropeuspre- Fev noo sentido orginal de eure, que sgnfcavs, Hsilnmvotalnctes 0 eutivo oxoculdado de algama coisa ta ns Dono do século dezestelsem dant, fei wt wignal fo ester da ester agricola para pro fp do xewotvimenta humano, do cultvo de gros para 0 Pilivoxiamentc.tntrtanto,ouso ndependente de substi jr" eens um process geal on 9 proto deste Pore, nora cormury a8 om de secu XVII no do in Oistn Ma Prange i Haines ostovaincoporada so alma, grata peimetramenc ire, ats trey conv Rat, No inicio do scculo XIX, palaven “cultura” era usada como, BB noni para, o« em alguns casos em contmnste com, ei elvizag", Derivaa ela pala latina efi, feria fe 00 pertencendo aos chllies, o terme “eivlizagio” fl, Faliventt, sao na Pranga ena tnglatrta no Tt do seul Ti pars slocrover um proceso progiesive le desenvolv som ‘mento humano, um movimento em diregso ao efinamento e & tordem, por opesigio d barbirle e 8 selvagerin. Por trés deste Sentido emergente estava o expirito do lluminisme europeu © 4 ‘sua confante crenga no carder progressista da Era Moderna. Na Franga ena Inglaterra, os usos das palavras “cultura” e"eviliza- “glo” Se sobrepuseram ambes foram, progressivamente, endo tisadas para descrever um processo geral de desenvolvimento hhumano, de tornarse "cuto” ov “civilzado”. Na lingua alema, “entretanio, estas palavraseramy freqienfemente,contrastadas de tal forma que Ziilsarion adquiris uma conotagao negativa © Kultur, wma positiva, A palavea "Zivilisaton” fol associada com ppolideze refinamento das mancias, enquanto “Kultur” er usa dda mais para se referir a produtos inteectuais,artisticose espirt tuais nosquais se expressavam a individvnlidadeea criatividade clas pessous (Ocontraste germanico entre Kulture Zviationestava liga o a padides de estraiieago social dos iicios da Europa ma. {demna. Essa igacto foi examninacia em detalhes por Norbert Elia Na Aiemanha do século XViIL, observa Blas, o francés era 0 loma da corte nobiliéquicaedosexpoentes da burguesia falar francés era um simbolo de status entre as classes superiors, Distinto dessas classes superiors, exsta um pequenoextrato de infelectuais de lingua alems, reerutado, principalmente, etre a oficialidade corteste, ocasionalments, da nobroza rufa. Esta Ineigensia concebia ‘sua propria atividade em termos de suas realizagbes intlectuaise aetistcas; zombava das classes spe. rlores que nada realizavarenesse sentido, mas despendiam sas ‘energias no refinamento de suas mancias eimitando os franc ses, A polémica contra as classes superiores era expressa em termos'do contraste entre Kultur e Ziviliation, “Tonname-os altos através da arte das eigneias afirmava Kant, "tarnamno- hos civilizados [pela guisicho de] una variedade de equines © refinamentossociais."Ainteligentsiaalema wsawotermo Kill) para expressar sua posigio peculiar, para distingur-se, cm suas fealizagbes, das classes superiones ae-quais nfo linha aces. Neste sentido, a situagdo da inlligentsia lem difera signifi livamente da francesa, Na Franga hava tombem um grupoctner ‘gente de intlectuas, como Volare ¢ Diderot, mas eles foram ‘Sssimilads pela grandesociedadecortes de aris, enquanto ite fous colegar da Alemanha foram excludes da vida na cote Desa forma, lignin okoma basco sa valizagow enco trou seu orgutio em outa Taga, no campo ca ander, da kaya ono da art, ft noc a Kil . No fina do séeulo XVIT eincio do XIX, o torn “cultura” era nus comstimente usado em tabathos que buseavam oferecer Nitortavuniversaisds hamanidade. Este uso fot particularmente fovtona literatura alems, por exemplo nos tabalhos de Adelung, Joule Meiners e Jenisch; foi em um trabalho de Adelung, de ‘ea expresso “Cultur Geschichte” ~ “historia da cult” syottceu pela primeira ver’. Nessa histéras,ofermo “cultu- v9) e voralohente usade no sentido de esitivo, melhoramento & inncnto das qualidade fsiase inteletuais de uma pes- sesh povo- As historias da cultura expressavam assim a ti hint no cardter progressista da nova era, enquanto, tn tempo, coneebiam a conotagSo postiva de “cultura” ind desenvolvimento e enobrecimento das faculda- is. A mais comecida dessas peimelras histrias da {iit fora obga em quatre volumes de .G. von Hlerder, Iden “pi der Geseichte der Menschhet originalmente publ siiswnlte 1784601791 Nesteextenso trabalho, Herder preservou sins das éafases de seus contempordineos, embora ele Fosse Titi so etnocentrisno earaetertico de muitos trabalhos fc apreseotavarn como histérias universais. Em resposta a0 jrava uma ma comproensdo de suas idéias, He tpl ft de emp aguas express iguratvas rife, atria vec de posas especie cla hn fap e somes posers so, ape algae ‘osoteutese rn inns dum amino tres scl em fa fib dist de oe tee gr gi Jn sr eaqaema ea Providénea we tds os idividuos da espe ‘stm lmao poral gue ne famamos de cataa ep san so se auesn rena. Nod poe set si ge opr soo a als apo para poe eee tua apap tas sage pecs vf falar om “eultaras” no plural, chamando a ctncritins particulates dos diferentes grupos, ste novo sentida de “cultara” foi subseqtien- lara, no sul XIX, por Gustay Klemm, ncujosescitoselnogesfiegs ofereceram, come ‘sliiule para edesenwolvimento da Antropologia ju no final do séeulo XVI mente articalaclo pelos to de cultura que Iyer lo dozencove & que fo prine Woolioe« histortadores erndes pale ser cleserito ca cepso clissea "sta concepso pode ser defn de mancia spn cma mp cs pc fe ne ea ‘nobrcmento ds fault um prose te pel ‘simiagode tbaios eaten aries €Igato wo caer progressed rt era. evident que cents pects da Eoncepeo clssica™ sua nfse no clive de qualidade eval ‘es "rmiseevados” sex apeloatabalhosdls Academia de Ate Sa igato cam sin de progressa do luminiomo™= parmone- em ene ns ainda hoje aio implits em algunos eos etiiancs da palsera “aura, Entano, a propria teat dade e eteltezn da concepyio cosine pase sr ay Fontes de sta linitagio: A concopsto lami peg alguna teabathose vlores em miasho a otros, ate eves aban ‘lores como a aneia pga sind podem omar Culos sto endoreiden aa ment eo capt Fae praggio Dutomad a certs trabathonevloces estar igado hutch tagioe autodmagem da elenss lems mai generic tment, canflante cfnga no progres asacndo ao leon uropeu Oconceto decutwansepederacaregure peso esos preshpestos por mat tena esaguctasreatiges expres 5s por Herder Mas» mudanea daca acontces no fi do Século XIX, coma incorporocta do concuto de cultura 4 nova discptna ertergente~asntroplogin Nese procs, econo decultra fol despojcto de lgumas de sus conatagies angen trease adapta nvefoci seit enon Oeste da ultra etava agora nen igado nvencbnecnentocs ment do expo no coragt da Furopn e mai lucida dos stumes, prices © cong Ge outs seledades que lo Simpem. Concepgies antropolégicas de ‘cultura a ses dear tem sia io intnamete lesenvolvimento do discipli do antropologia que, vere, estes dois concits tim sida vistos vitualmente como covetonsives:aantropologia, ou pelo nanos un ds pins amas da antropologn, € 8 estade comparativo da cult De vido a evotratidct do conceit de cle nop Isgfentalver nfo sc surpresn gue 0 cn wal deaierentes maeitse eluelipton diferentes emt levane a eet unt ess a on. sos; para meus objetives seré suficiénte distingulr Iv sos as bales, 208 quaisme referinci como a “concepsio Joos wa “coneepgio simblies”- Esta dstingo,inevitavel= ienls, euvolve alguma simplifiegio, nfo apenas porque ela Pople ia nvangas quepoderiam ser dscernidas nos diferentes as tombe porque acentua as diferengas entre ses, por isso, despreza as semelhangas. Apesar Wlstingao € um instrumento analitico util que nos possi- ssanninat alguns dos principals usos do caceito de cul- Jinn hieataraantropolgea Acconcepgito descritiva A comepeio desertiva de cultura pode ser rastreada nos Jie tstriadores euturais do século XIX interessados na ow elnojea de sociedades ndo-européias, Entre os mais, Finite des estava Gustav Klentm, cujo tall, em dex 1 Niteneine Cau Geschichte der Mensch, fi publien- tiie liste 1852. Klemm buscou oferecer uma aberdagem jpn sistemstcn do “desenvolvimento gradual da especie W aleaves do exame des costumes, habiliades, artes, Fevramenisy, mas, préteas rligiosas e assim por diante, de wile em todo 0 mundo’. O trabalho de Klemm era Pelle E.. Tylor, professor de Antropologia na Universi He lo Ostont, eujo principal trabalho, Primitive Culture, fot picnto em sos volun em 1871, No context ings, o con- secs “eat e“ctvizag” no era tao mareante como fey Alesina, Tylor empregou os termos de maneira inteream- Hive iiererendto no info de Prinitize Culture esta definiglo 1 Cag, toa om seu sentido etogeic amp, & koala cobient,cega ae r el, akon opis ehiboe agus po homer kuna twine A esi de ela, ee hls ep oa med om que pose de (icagalstn peti gi en pop peated dey contin o elerentoechave da concep Ao fociivs ceca Deacnloconestaconerpdo scars “ome ean neers cen Bein orn deconecnstvarty sts que stoadqurils Bs ticeeenpnr mts da lade Fri a1 erminada sociedad, ditereneiando essa sociedade de os lugares e paca diferentes, Una eas trea deta dt a, tn abordlaje le Tot «lisse es tnt em partes Componentes eclasaifs-loscompan sett Fosistemstica. Fama tarefa similar gue walizadapelotatenice € pelo zaslogo: “Da mesma forma sue ocala de tol espécles de plantas e animais de una regio representa a fora sua fauna, assim uma lisa de tales tx ens da Va feral dem povo representa squletodo que denaminaroe iy envolve uma série de pressupostos metodolégicos scot a SHS ghapeuceoeide rican is EG dceaerhermernrn hort iie adee emer es “isco teem ehcar erin iene roe icceanterce de sone ifeentes erm vstos como “eragen de ut de HERE Spence nacht ota paler it menasaeaneete origens primevas.ebirbars da culture contemporaine O artes eto evs daca de Tr era onsistete coms atmos inet gral co fm Se secle IK, quando métits das lenin positives eolavam sno im J palatine destocats por utes preecupagbe, Assim, Tver puss 90. 1980, deen uma ‘incur cence una ors evolucionista for principal intowese ora desonvolver Una {hjuin fuconutitds cla, na qualosfendmenos cult erases term da satsfagto ds noes Ue \ainunasl A concepeso de cult empregnda. por Weis eins versio dguo que denonine concepeso Hens" ses Inumanos diferenelamse, observa ele, sob Sisto, im poi lager diferencias se em fungio de ii opal carers oops eta dx ‘usa fea cs aneopologi sc. Tambem se diferen- fuse dea "heranga socal” ott cultura, © estas an intense da “antvopologia cultral” "A clara Inpovine artelates, bens, process tenes, dela, habitos Winn A eukuea € uma realidace sul genes e deve ser {havent Oeatudo da cultura dove tentardesmontar ois soa em ses elementos componentese relaionar tes um com o outro, como meio ambiente «com at silts do organismo humano. De acordo com Malinows+ Pine ds fangBes dos fendmenos ultras, das formas sci sagem a necessiades humanas, deve preceder jh oiativ de formula estapios co dexeavelvimento sociale inmaeevohtconistas. sa das diferentes éases que so evidentes nos escrtos ‘lainowaks otros ees partiham una Vso comm ‘al tarfas ou pelo menos algamas das ares ~ [cuit dos fendoens cults Caractere ext visio como 1 nue desea” da cultura, uma concepedo que pode ri oma segue aura dem grupo ou sca & 0 ide crengt, estes, ie wlore, bem too arefites ' intraoneios materi, ue fo adr pls indus ‘runt ments de um gre ok sociedad o est da cultura sve, pelo menos em parte,» comparagio, lassifcagio ¢ Cicica destescliversos fendmenos Lntretanto exter, ‘nn vimos, vise diferenciadss acerca de como 0 estudo da nny doveria proceder~ se, por exemplo ele deveria ser ral Ul dente de una estatute referencia evolucionst, 08 {vera dar pioridade a anise fincional. As principais difcul “ves ds concep descrtva da cultura, da forma como emi ry ju na literatura antropogica, tom mai a Ver com ests presse Beets lipids eo eto ce cltra do que coma concep de Extra cin si mesma, Exists mito apectos sb os qua esses ressposto perlam ser quetionades, ea vordade tém sido [ucstionadas tanto por antrapdlogos com por outros interesie TeShalogica emotadologia da pesquisa socal ese esses presst- ppostos orem colacados rm questo, eno a concepetodeseritiva Eitaltura perde maito de sta vadadee utildade,uma vez que principal ponto dessa concep era dein uma vviedade de fehomenos que poderiam ser snalisados de uma mareira cent fie sistematca Sem urna eapeifeasio adicional do meted de tnalise,aconcepgae descrtiveca culture pode permanccer vagy ‘Além clsso, também podemos ter algumas rservas acerca da ‘mplitude doconceitode ultra do modo comocleempregado por Malinowski eoutos. Usndo no sentido deengloba tudo © Ene “varia” na vida humana, afro os desvios fics ea caac- tensa isildgicns do eres manos, concelto de cultura se iim ceentnroc na mn oa se ‘Sments comocia“ntropoloiacultual”-O coneto sorta, na tnelhor dos hipdteses, vago,e oa pir redutdante de qualquer Inodo, ele correo rio de perder aguela qualidade de presto {que beneficariatma dscplina ue busca extabelecer suas cre ‘Tesi intlectais. A preocupayso em oporse a este rsc tem ‘Sto um dos motivos presents por dtr da formulogto de umn ‘onctip declan elgo diferente dento da antropoloya Acconcepeéio simbética Angumentowse, multas vezes, que o uso de simbolosé un tragodstinivo da vida humana Nilto enor animals no-n tnanos pstam emitre responder asinas de vtios tps, some {eos sure humanossfrmouse, desenvolveram, com pres, linguagensem virtude da quols expresdessigificalivas poder ser coneuldase rocs, Osseres Mutants 10 apenas ros deme recebem exprestocs lings signifiativa, ma ant fem conform sentido a corsragies nfoslingscas = abe, thas de arte, objeto materias de divers tips. O arte in bic a vida humana tem so un fem consante de eflexto tnt os figvofos nteressados «entre os stsriosenvOlvides M0 Senvolvida em um texto. Mas tambérn argumentarei que esos ‘métodos sto, por vétias razaes,etritamente limitados em terms desu ulildadee validade. A concepgio estrutural preocuparst fem evitar as limitagdes das abordagens estrtaralss, Embort “empregue métodosestrutoalistas quando & Util assim proc ‘omareoreferencial metodoldgico que Wacarei mais adiante pro. ‘cara combinar, de wma maneirasistematica, os interes io ‘com o significado e com o contexto implicados na concepyia ‘estrutural da cultura Podemos comecara elaborar a concepgio estrutural da eu tura pela discussdo de algumas caraetristicas das formas sim TicasDistinguirel cinco earaceristicas cas formas sialic a unis descrevervicomosetsaspectos"inlencionas", "convene ais, "eatruturis”,“referenela” "contents". Quero suet {que estes cinco aspect estan tipleamente envolvidos na conse Juco formas simbdinsembora os modos espetfios pelos ints sk estao cnvalvidos ea immportnca veativa de uh em Wes snus possama vararconsderavelmente de um tipo on a simbin pars outro, Os spectcintenonal, trutural e referencia Ye, todos slag com ¢ i entendido pels termos “ignicads “cent intengao™. NBO-€ meu objetivo, equ, ofrecer um ioral da iterate quctraa desses terms botanic iis tralia algo profundo, come arora do pico Ntw objetivo mato nts modest: dstngui age chave em virtue das qua as forms smb cr vintascomoendmenossigfictivor” de it Possamos examina agi que est implicno cs formas imbues O quite aspect ds oaspeto “contextual ¢ também importante infieadoedeintrprtagi; mas cham anos epistles o "jw sonodmalmentenepigenciadasnas dscns He bv sinteadoe nterpretagso,eatacterstieas goes no ‘otis ans da ure. Oceparmeel desaspectos mballeas na scope seguinte, Agel go. im ecareciment prelininar dos sopeetos ivendinelestrutural e eorencial Nesta discus. "ha examinarel em dealer a dees que Sil exist entte ow agnieadow “ingtstics” or "Sern. Mision, ows varacdes que poem Ser encodes ents os suis in ee tomy soles, Usareto ermo “formas His’ va neveteiraumaamplavaredadedetendmanes hte agi seston rtale até manifests nase vaso wobvas dot Nowapt iegare quad aa agumas modhlidedes wu gama ings ene os eres mente, 0 aspecto “intencional” ss, O que entendo com iso € que as formas ie a sito spar te eet on sues). so pris consrutaeempre 0 ny sujeto que, 0 produzir e empregar fais formas, Huser cortosobjtivontepropasitosetentand expressay sue ele “quer eizee” ou “teneiona ” nas © pels formas pleloenne Osujeoprodutr amin enters HNo ou sujelton que, aopereebereinerpretarasfortnas Hem, percebernnas coma 9 exprensio de tm sijelo, come tua mensagem a ser entendida. Mesmo no cas limite de um Lido, que nao fit para crclay,o sujeto;predutoreseeve para vin sujet, st porae proprio suatoque screveo dro Erque possti, com exchisividnde, a che intrprtativa. Nesse Sopect, as fosmassimboliosdiferem dos padraes nataris de esas uma pra 0 denver as pads, era ent, nao so formas simbclices presisamente porque no 80 ‘presses de ui sujet © nfo sto perebides como tals. Em ‘eftos sistemas de erongasanimistey padres naturals podem ‘Sdquirr um carster simbaica ese vistos como "signlicatvos™ “emcerto sentido; entetanto, os padres natura aqulrem esse Cardter na redid em que siovistos como expresSo de um Sujet ntencionado, com propos eee ser human, um wage humane oun ere ebrestaral& cone deat ‘bjeto como forma simbolisa presupde que el se produida, ‘onsiruida ou empregada. por um sujet para um sujeto OM Sujets e/ou que la sea porecida como praduzida dessa forma pelo sujeito ou suetos que a ecebe ‘Ao descrever ese aspect dos formas simbélics como “ine tencionl", nto deseo suger que o “signed” das formas Sbolcas, ou dos elementos corstitutives das formas smb Gas, poreseranalisado,exclaiva ou exaustivarente em term do ue o auto prodtor “tenciona” ou “quer dizer” Mullan tenlativas fram tas pare aalisar o signifi em terms das Intengdes da sfetto-produtor dade Gree aé ED. isa ‘inocesidade aq deexaminarmos as qualldades eas aque” as desea vray tertativas, nem hs needa de enartno8 determinar, de maneira genéica eabrongenoarclagho ene 0 Signieado das formas dnbdlieas eas ttengies de tm sujet. prosdor Ser sullentefazermos duns observagbes genre, Frimelramente, »constiugao de ebjets enquanto formas sin ballens = lato & sum contiugto como “fenomenos significa wos" = pressupoe que eas ssjum prods, constr Ol pein pr po ed age erent ena, gue clas sjam perebidas come prosurias por uh Bis. ‘Deer que um ebjeto fol produto por, o4 que fl Dereebido como produsida por, um sijelo caper de agi ne Eonalmente mo €izey,entetant, que o sift prstriu esie ‘bjtoIntenconatmente au que ese objeto € 0 je 0. ectendin prod ao inves ‘simplest, sue Ee objelo ft prduzido por, ou que fol perce did por, un sjelto sobre quot snr ‘casos qu ess enclnalh war 6 esta: 0 “significado” de una forma smbo- elementos constttivs de uma foraasimbulic no f hocomniomente doce Agullo que osujltprodutor tani. ‘nls dizee” ao produai forma simbiea, Essa diver: in stncial ests presente a itera socal dea, asim Sea event na eesposta niga “Isso pode seo que Vivir mas og ertaments egal que voce dss” Nas lvtnyonvia pode ser ainda mais comum'no easo de formas no estjam ligadas a uma situagto diadgica, st sto eserios,agbesitualzadas ow obra de arte jn ors aqui es sigifieado os sont que nao pode (oP itnnte exis pa deternngo dt dc 0 or teneionout ou quis dizer ao produit as formes (O'Signiicad ou sentido das formas siobolicas Fale tio miscomples amido dogue osigninde "iti deriva dag qu @ sujlto-produtor orig wot, Am css, aquila que o stjeto-produtor is ver em quaiguer caso particular pode ser Pesioneontstncocrente ot inatessvel ojo padeter da Wiis intone, ntengdeseontitvasintengBee“inconscentes™ {splonnonteintengdes ne clas Essa Varin ourmesclas ileal suetoprodator no S80 necesariamente na Sols tunis stnbotens coma fos: O signibeado de uma eh sul, ot ds elementos constituintes de uma forma no complexo que depend de, e¢deter- ‘ive de atone. Aqui que ostesto-pro 1 (hh ot qs diag a0 prod a forma simbien 6 Seianente, wn (ou alyns) desses fatores e pode, em algunas "ppt inser decrucial importancia. Mas noo nico fotor | Seri) ui evi stugerie que as intengbes do stjeto-produtor Mlewertam sr tomadas como a pedra de toque da peta ‘\sojuna caracteristicn das formas simblicas & 0 aspecto Seuventlonal™ ts quer dizer que w produgto, construgto ou ngs suis, bea como a stepretagte das mesma ws nrelem, so process que, caactristcamente, li nis, eilign ow eolmenes de wie pas ott convengoes variant desde regras de tn fonvetigies de ello e expresso, desde cod oat siti espectios ltrs, playa ou situages co Heaseaperifcas (por ex.» codigo Morse), até convengoes que rain 9 aghoernorac doce inclivkluos que tentam expressar i ilerpretat as expressoes de oats (pores. as convengoe " ani do cortejo amoroso).plicar repr, cidigos ou convenes na ProdusSo ouna interpreagiode formas simblicas nto gnc, Fcestariaments este coruconte dessa gras ou se spa de formulas clara precsamente seta Ie for reqerido. Eas rogras, liga econvengGessko geralment,apiads emma Sig pra, ste, como esquetns implies ot indicates paraa geraso einterpretagto de formas simbolicas. Has faze parte do conhecimenta tito que os individuos empregamm mo Ets de suas vidas eotdianas,ciando, cansantemente expres Soe siguficativas e dando sentido ss expresses ersadas por utr. Malto emnborasejageralmente tc ease conecimento ‘no obstanteésocal na sentido ce que écomparihade por mais ‘deumindivideoede quecsts sempre sbertoncorrepbes esas por parte dos outros Se produsinos una manifestagto velba) [fue ats gromaicalmente incorcets ou se expresainos nossas fmegbes de uma maneira anormal params condi predomi tates nessa manifestgSou exprossdo podem se congas ot Sancionadas de determinadas mancias-A possibiidad de cor Figlrou suncionse produgioe sinterpretagio de formas sin Tiers demonsta 0 fato de que esses processos tipicamente envalvem a aplicagio de regras céigos e convengGes socal importante distinguir mais precisamente do que o que se fexatéagoraentreasrgios cdigose convenes envolviaosi produto, construgioe emprego de formas simbolcas, de un {ndo,eaguelasenvotvidasrainterpretaeao dos formassimibis pelo ujltos que eeebum, do outro: No primero ca, pode: nos falar de regras de clin, enquanto no ultima cas pose ‘mos falar em fegras de deco. E importante toga cia Aistingio para enfatisar o fato de que each dois conjuntos de regras no preisam eolneidr nem esto cows NBO pres Sat coincidir na medida em que as formas simbslins gst 80 foaiieadas de acordo com certns repraseconvengdes poder st dlecodifcadas de acordo com outras repras ¢ convengSes. Por exemplo, um text prodvzi de acordo som as converges do diseatso cence pode ser intrpretado por eltore subse tesdeclferentes maneiras ~ como um trabalho defloofin at de mitolgia ou como um trabalho que rompe com as coeng cs Gintease inauguraalgo de novo ov um espetscto rated tum comemoragio importante= pode ser interpreta polos ‘espectaores como ui aso ot wana ama, com uma gt at tun farsa, Alm aso, as reas de adifagie deodieng tuo precisa coexist no sei de un fone viol pre ser odifendaenuncnser cecilia pricy, como 0 1 S990 de ui dro que nunca élido ou um artefao que nunca & fv anilarmente uma forma simbelica pode ser decodifcada neh cm eerta Tegra e convengdes mesmo que nao tena Si sea coieada A interpretag anita de padres Sion nitiras um exemplo de decodifcagto de formas no ils tas ess prea €tarnbém comtum na interpreta ins so eventas e agbes humanas, Assim, uma ago pace vtada como um ato de resisténcia ou ina ameaga pars it win, como um sinal de exaust ou um sintrma de "inal, mesmo que essa ago no tenn sido colina lien qualger fegea ou convene particular. O fracas nine caramenteentce as regraa de codigo e as fp se aeeuifiengio€ um dos problemas que vila os esritos 1 Winwt « wutts fldsofos que, sob a infuencla do cltime Wijvtotein, angumentaram que o taso fundamental da vida wih sve canitor de ser "governad. por reas” Env aua Fecal enfatizar a conexdo ente as regras eas aces jilitvas, Winch termina por povosr o mundo com rejras * jvernr lola e qualquer'ag80 que sea, de qualquer moto, sigiiativaconquanto, de ato, as egras elevantesjtexistam eis nin, como rogras de decoitengto ao invés de egras He lite aqto. Dstingindo claramente entre estes dots conjun- Ios tdo jas, postemos evitarasespécies de problemas encontra- Winch e outros e preparar o camino para uma inves: Vip nits dtathada sobre as relagbe entre a eg, e6digos f oiwennse envolvidas na produgto de formas simbolicos e los ivolv ia na interpretag dessas formas pels sujltos A lesen caraceriticn das formas slmbleas & 0 aspecto t/a que sca que as formas sibs 0 constates vn int estrtun erica Eas exter wi etratara Mintaro sentiece que conser tplcemente de elemen- fo nem detersinadas lagbes uns com os outros Mil ienwntos was ntorrlagbes compoem una etutars Bie pate nr nats formaimentc, de sion maneia, por Peeiplo, que se pote aallnr a justaposgho de palavas'¢ de fv um figura ua ett naeaiva ce ua ot. fe jist ere etater de uma forma smb sles nd ccsseme queen corporficadoem uma forma Binbalicepatcsiardoouteo. AnaisarSestrutare de wa forme Hila Gonaisar osciementoscapecticnse suas ntrselagtes Beaters er dncernaio forma simbolicn em quest sat Boao sister corporsicada en una forna sin ote, por A quarts caracteristica das formas simbalica € 0 aspecto “referencia, 0 que signlica, como fl indieado aca, que # Somes ir rinks nec ems algodsen lgume cob Uso, ago term “Serene do ua sari tani amp iolrgene 6 sentido gerl através do qual una forma sinclice, ow am el rento desta, pode, em win detemminado contest, substitu ov representar tu objeto, individuo ou stsagto, bem como nun ted muisepecie aad gual una cxpresolingistin Pode, em uma determinads cite de uso, refers aun objeto Particular. Consideremen alguns exerplos: uma figura enn uma pintura renascentsta pode significa ou representa 0 dado a Ialdade humana oua mort; ima figura de uma charge em wi jomal dro medina cm on traos Tada evementéexagen™ As, pode se rele a um individ particular ow a um agente police coletvo como, porexemplo un estadornagio a expr to “eu”, na frase “eu fenbo compronmiso com » melhoris day ondigbes de nossos membres” relerese ao Indvuo sue pr inl ee rte apres Como exemplos sugerem, as figuras v expressdenadglvem uae Feilade rjeote de tierntes manuiae.“Fopecicade re Tencial significa ofatodequesem uma dada ocaiso deo, na figar ou expresso parila vterese a um expecic jlo abit ington figuras ou expresses adguirem sun expecicidade referee Soment em vce dese uso cm dater inal ccunstcia For exemple, pronomes como “eu” ost “tu” io terms Tle renciasIlvremente utuonteryroferenvse @individucs espe Gos somente quando ussdes etn contetos particulates, ano Pronunelades ou escrites por um inaivio em deteeninal Exalfo. Em contase, a eapeciidadeeeerencil dos Nom Proprios 6 at ert pont, fsa independentement des Ul fm uma did orasiSo, Assi, Oeao do que o nome "Richa -M:Nbvon” far refer em vrtude do wn confunto culo de convengoese prtieas que liam ease nome eum indivi particular (ou a um conjantorlativamente pequeno deine flucs) Entetanto, mesmo os noms pari posse cert Ae bighidade ow weldate refit. Ponte haver mats de UM possvel frente dem nome, un nome prt sr tsa {ima determina ocasio para seferr sca un individu die ‘edaguele determinade pelo rte atraves di onven relevanes (um delice igageny an ahs js css a especifichae vforenalsomente pad ‘Willlninnta ~ ea opacidade removida~ se observarmos as “/ontints partculares nas quaisa expresso eects lstacar @ agpecto referencial das formas simblicas, Inna 9 atengio nfo apenas para as manciras soone bir 00 expresses fazem reer 0 i Io ou situagdo, amas tambe nd eto re ‘wy ewlanae frase: Eu tenho tompramiag ee Piheiisesontiies de peas ambrost sea ee MP ulvstuocspeetice, Ste a stmesma comesietes eas silt to esa relertci, alg sobre sy ito ogee no de fae alguna eon, Diss, airmoe es ee "ol que poderiamos diz "6 verdade® (os Sto te fose o eas), pois “verdadeir esc iad que atbulmos a atlemagtes! Ou te oexemplo de Barthes. "Eu seo mute si lovee comentinosobreacapada Park hea. ics paramin-quea Franga Guth prandeinneeny, wuts thos. sem qualquer disrininagse de coy, Ilinenol aia bandeira eque nol melhor nescng, {slorolo un supostocolonislsmedoqueastiodsees Jo" me neyroaoservirseusassimchamadosopeee ee Sanita lin posavel siniiends que Baris ten ox, Jy exprooar atavts da Interpretago. Barthes oko Jhpryrtice tnt construgo eva de um posse aati aia “gue Prange um pan vo» seus iho. gue no hd melhor Raper, too busca nealinuae 0 que € projeade pels 4 figura pode feprsentat ut lo paisa aspect eferenciat sna deg el ts unin aburagens adeyuact dese seers «Jopopeldaintnpreag,Otabaihe de hes Ins las nite da anlse des enaterae He sos cleentos stems mitagbes qe ae wena exe nese exemple cle val ale desea diss inert ; es nt oso fos erat on oqo sobre auc clas areas Pearson uma constr erstvedt Poasivel lgiiado, enti esse exemplo é menos uma comprovasso de Sit abordagem gerl do que uma nica de que sua ad Dritenqucbra of imiesdosasbordager. {A guintacorateritca das formas simbéliss pare a qual quero chamar a stengfo€ o aspect “contextual to signe, ‘ome indiguelantriormente, ques frmas sibs e0sen Inseriasem proesose comets aco hsterios pens der 0 ‘uae por ca dos quails so profanities Meso un simples frase cit por una pessoas otra no cus de sun intoragi didria, sté seria em um contexto sodhl ‘strturadoe pode camogaros tragos~ em termor de stag, ‘etonaglo, mado de expressaraeescotha de palvras, esl Je ‘expres, te ~ da elagbessocascaracerotrns destecontxt Formas stsblies mais complexas, tals como alscuraos, txt programas de leevisio e obras de are, geralmentepressupgem {ima varedade de nstutgoes expects dentro das quale ot tio das uals, exos formassimbliassdoprodusidas, transi tia erecebidasO que esas formas simbelens ao, a mancii como'so construfdas,cieulame sto reebidas no mundo soca tem como o sentido ¢0 valor que eas tm para aqueles qu reecbem tudo deport, em cola wdida, ds contexts ell {uigdes que as gerem,enedsiam e mantém, Assn, 9 marcy como wmdiseurs inferpretadg por indicus particule, sh Perepgio como um “escurso" eo peso ace atribu ci Eondicionados a fato de que esas palavras foram expeestas Pe ‘seo individto, nes octet, nese ambont, eee que 0 a mild por ese meio (um mirofone, una cdma de tlvi Limsatdte), mudando os elementos deste ambient ~ suponlh ‘mos, por exemplo, que as mesrs plavras cam expres Or tina evianga para‘ um grupo de pals admiados --hs mesh palaveasadquirrio um sentido um valor diferentes para ag fes que as rectem, E importante vealgar que, 20 estes Aspetto contextual das formas smbsteas, smos nd lem anus dos wagon etutuatsinternos das formas sinbsicns Ni sxemplo aca, o ambiente «a ocasi lo disso, a reli entreo orador a audignla,o modo de transmis co dis {com moneiros elas quai le € resid pea audicnca 10 tanto aspects do proprio sce, aspects que poder i Alscemidosapenns pela anise dosteagesestuturate sm Sstemicos: Aocontriio ests apectonsd pxdem er dace Se drm len’ aos process insta contexts #0 Teno dos quai 0 diacurso¢pronunciad transit ro {Joye pola anise das reagtes do pode, formas de avon on “le Wocursos e outras caracteristicas desses contextos. Estas "qucexaminarei mais amplamente na segioseguinte, A contextualizagao social das formas simbélicas ‘exuminar © aspecto contextual das formas simbélicas vio asta caractefsticas que denivamt do fatode que ys lo sempe inseridas emt contextos socnis ett nor dstas em contextos sociis implica que, len ‘es de um sujeltoessas formas so, geralmente, «js ajentes situados dentro de tim content s6cie- ‘ke dotados de recursos. capacidades de virios “i sinless podem carregat o& tacos, de diferen- ‘ns condigdes socials de sua produgto. A insergso lias um contextos sociais também implica que, ‘vn expresses para umm sujeito (ou para sults), S80, lie Interpretadas por indiviguos que esto ‘ \lundonalenteo decontextos slo-histéricos especficas Jel se visio tipos de recursos; 0 moda como uma forma Nicilarcompruendide por individtos pode depen Indes qui els sto aptos a empregar no Iinexpretivla, Outes consegigneia de sua insergio ‘em que elas sao, feequentemente, objeto de a de valorizagao, avaliagio e conflito. S40 das, aplaudidas e contes- nis que as produzem «rece So objeto ve lernonuinarelprocesos de wlorizago, so, processos sslrave dos quate thes so atriouidos determinades pos Sor lei ais, enquante feadmenes socials, a8 formas Joos sho tambw trocadas por individuos locallzados em Jim eapwcics,euste proceso de tron Tequercettos melas ‘ulpeio. Mestno uma simples toca de expressbes verbais he toeca ace prsupse um conto deapareion foe Vienicas ating, cordae vocais labios, ondas de ae, F440) © us formas simbélicas peessupdem outras So ipanllos ques espsatmenteconsruose de- Hos Doscreveret usliferents tipos de eondigdes © pa fo oildades le ans cultural. No vestante deste cvsticas dos contexts socials 10 prxluzilase recebidas ih a8 formas simbiic podem estar sujeltas. Adiartatéo proximo capitulo a andlise das ‘nodalidades de tansmissio cultural. Dei énfase a0 fato de a produsto e recopgto. de forma simbicas sere processos que tem hag dentro de conten Socaisertraturados. Estes contexts 330, espacial © tempore mente, especificos: envolvem cirnstiels epa-enpora fists prcimente conan da ag intra ue fig dentro dels. As caactertstcaseopactas«temporai d ‘ontexto de produgo de una forma saben podem conch ‘ou sobreporse com as caracteratics do contexto de rox) omonocavoda roca demanifstagbesverbaiser ua inter facea face Numa sitasao aces face, apessoa que fla eo oui pprtlham mesmo ambiente Local, € a8 eammctorstins dae [bene esti, comumente, incorporadas 3 formas siboleas ‘binteragio da qual sto pare (por exempo, ao abut 8 espe ‘Slicdade referential a expresses e pronomes demonstrative) Mas as caracteristicas expaclisetrnporats do contexto de pt dlugko poder dvergit agniicativa ou insramente dasa tisten do contexto de recepcto. Essa a suas pica de form ‘Simbaicas que sfo transmitdes stra de sigur tipo de meio ‘Genico por exermplo, uma carta que &esrta nuh conkst © Iida nouto, ou ee um programa de tlevisio que 6 prodizilg "um content e asslstido mma plurlidade de oultos contest diversificados no tempo eno espago, Volare sens ernst tas ds formas simboliess, que enter como Um ag fh ‘ental da tansmiaedoculkusal, no prosiona xpi. Os contexts sociais das formas simbélicas nfo so apes espacial temporalimenteespectficos sto também estar de variadas manelras. O conceito de estrutura é essencial para anilise dos contextos Sociais, mas é um concelto complexa lament question, que tem sido bastante usd eg ‘ezes,abusvamentnalteratra dasciencas scat. No ate [eves ger uma revistoeaprecingo dos frente ust la eoneeito™ Limitar-me-lsexbosar um marco referencia cone tual tendo em vista 8 wenden e a anise de algun Caracterstiaspicas dos contence socials Dent de ‘nels nogio de esrtirn social desempenha in papa tific, came ima nogdo ge reskin cero conju le fh ‘eno equ cham 2 nos atengae pata determin nivel tnulse. Ao eoboyar exe referencia no deado suger dndlioe dos contentessoiaa aja untaaividade compel voriada do esto des ndividucn que age entra 1 contextos, que produzem formas simbélicas em ‘njetesie que as recebem em outros. Ao contrrio, como Jo lonansteae, a andise esses contextos € uma atividade Jopoaivel para’‘o estudo da agio e interagio, producio e ms ‘como a andlise dos contextos seria parcial e ‘pit nen levdssemos.em consideragao as agbesentera- i (hg dentro des. “gaa tet Socom ie fe Mh inl ne See vince ect felevante para mens propésitos"-Segundo Boure ih tc ea te cee pn tela daca ao shjotsigchsei eters isles entree pe on bitten ests ‘negra, nies tre oe vitetntiore eet Pes onasiarmge Sten ru oie nce Pres a ot a eae ‘ys objelivoseintresses dentro de um campo lividus baselam-se também, especficamente, fois le wir tips, sts egras e convenes So procellosexpltitaseclaramnenteformuados,comone neque dltigem as acd dos individuos num, 1 brlen, Mas precitos explfeitoseclaramente i tips wo exces; quanklo onde existem, pose sr igordon so sa fag om que Repartados, Em grande medida, as rgras © convengies gut ‘igen muita da agBsentragbes vida socal sto impli thy io formulas, infos, imprecsas. las podem ser cons Ceituadas comocsjlcnas flees que orienta os individu no av de sun vida dis sem nunca trem sido promovidas aa ‘vel de preeios explicit ebemn formulados, ins exitem na forma de gonbosmento pritic, grant incleadas econ tinunmente roproduias nas prateas da vida eotdiona, ast ‘Como, por exemplo, a convengoes de asoeloe de boas manelts ico nascimento, Os indivlduos nem tanto 30 “Rcelamy nesses xquctns fexitl, mas implementamenos i pllctamonte, Sto condigbessocslmente ncaleadase socialmenta Ulferenciadas de agto eterno, condigoes que, em ceria mel {dasa procnchias ereprodunidas cada vez que ncividuo age SAyor exemple, quando se express verblment, fz um fel adhutroeconsemealiments feveste ou prepara0 PrOpro cr pn apresentarse a outron, Mss o inplemerta os esquon Eto base sc em rgraseconvengGes de vrs tpos ts nd ‘lds também amplian © adaptom ees esquemes © rg act apiagio envalve a respons dreuntincls queso, el Siguns spectos,novas. Asin, a apicagao de regras esq ‘db pode’ ser evtendida como uma operaglo mecca, como 5 agdes estivestem rgidamente determinadas por elas. Ao con tran, a splicagio de rograsc esquemas é um processocrialiva que, requentemente, envalve um certo grau de seletividade « jlgamento,e no qual as regraseesquemas podem ser modifies {dose transformados no processo mesma de sua aplicago, PPodemos distinguir os campos de interagioe 0s vrs tp ‘de recursos, ropras e esquemas que os caracterizam daguilo pode ser chamado de Psituighs sii. As isttuighes sociale podem ser entendicas como conjuntosespecificose relaivannety eestiveis de regraserecursos juntamentecom as relagdes so {que so estabelecidas por elas e dentro delas. Uma emprost Specifics, como a Ford Motor Company, ou uma organizagh ‘Specifies, comoallDC,éuma instituigio nesse sent. mpre ‘eorganizagbes como essns sso earacterizadas por determina fipose quantidades de recurs e por determinadas rea, coll Yengoes e eaquemas Ilexvels que governam o uso de recurs Uinigem os ndviduos denteo do onganizagio. Flas so, tbe tipleamente earaterizadas por rlagies hierarguizadas ent Inuividuos ou entre as posigdes que ees ecupam. Aguas di earacteriatieas das Insttuigdes pander ser formalize Sees ine tstemaceartecs ueteaieiocmmtaate Beis cctaseinst mies mee CAs ea a aeertors yi, eative inteessaco em distinguie os campos de J he \nitugbes soca wescarecer os elementos cons leva “Agora, desejo tragar uma outa dis yo cauy raghteinsltaigies socials de um lado, Aesorninorelestrntara seca, cle Outro, Usaee, ag, 08 ‘oe asinstituigdes soci, Dizer que um campo de interagso ou Uma intitugho social sto “esruturados” nese sentido, ¢ dizer ‘questo caracterizades por essimetras edferengaseatvamente {stveis em termos de distiouigto de,e ace a, recursos de ‘atios tipo, poder oportanidades e chances na vida, Anelisar a ‘strutura social dum campo ou insttlgio-¢ determinar o fssimetriase diferengas que so rlativamenteestivels = nt 6 Sistemdtics ecom probablidade de perdu =e tentaraveriguat (os entéros, ategoriaseprinipios que esto subjacents a cls. Por iso, a anulise da etratra coca envolve,em parte a post Jago de eategorias e aistingdes que poder ajuda a onganizar ea desticarasevidéncns desssitielens diferengasssterniices DDeste modo, demos lenar determinar alguns dos fatores que fesiruturam os campos de interagio e as institulgbes shtuadas dentro dele. Assim, por exemplo, campo da ecucacio superior za Inglaterra ou nos Estados Unidos ¢ careterizado. por ut Conjunto de inaituigdeseapeciions(aniveridades,fuldades, cols poltéenica, ete, especticas,eem determinadasrelagdes lumas com as outras) que dio forma a este campo, e, do mesmo mode que ocampo como um loess istitulgbes esto esta turadas por assimetias e dlerengas sistomsticas (por exer, aquelas entre homens e mulheres entre broncos enegros, tre Jovens ca classe tabalhadora eda classe media, te) que cons fue em pare, aestrutira socal do campo. A figura 3.1 sintetiza os termos-chave da estratura conce- tual que esbocel até agora. Os concaitosb exquerda iso sStuaglocopago-temporal, campos de interaghoietitulges 02 Glas, esrutura socal ~ reference a diferentes aspects dos contents sociaisedefinem diferentes nives de aise, Posisr itam-nos entender as caracterstinssoias dos contextos dentro clos quais os individie agem e interagem Estas caratertacas ‘lo stosimplesmente elements de um amblente dentro do qual 2 ao tem lugar, mas so consifutfoot da ago inferapto no Senlide de que os inividuos rotineza e necesariamente, be. clams implementom eemprogam os visio aspectos dos cone textos sociis no caso de sua aioe itera une com os outos As caractristicascontextuais nfo simplemente restiivas¢ limitadoras:so, também, produtvasecapactadoras™ Hosea mente initam a varedae deagdes poset, defiindo alguns “amis come mais aproprindo ow com mals posta de Sevem exccutados que outros garantindo que os rcursas © portunidades seam eistibutds designee, Mas ela tame ix tornam posts as ages erage que acovrem Wo idiana, constituindo-2e nas condigdes soc ecessariamente,essas ages e interagces. Higura 3.1 (niceties tpieas dos contexts sociais nage espago-temporis Recursos ou apt Canes de iteragio Ragas, convenstes eesquemas lwsituigSen soca conjuntonrlatvamentecatéves degra, recur we rage ‘ratur sci nesimetria diferengs rela ilerar 0 que ests implicado no exercico do poder Em um niddo mais geral, “poder” € a eapacidade de agir na busea de ‘ous proptios objetivo e interesses um individu tem poder de i, poder de intervir em uma seqiencia de eventos alterar se ‘ura. Agindo dessa forma, 0 individuo apoia-se emprega os tecursos que Ihe estio disponiveis, Assim, a eapacidade de agir Ihusca de sets proprios objetivos e interesses depende da yng do individu denteo de um campo ou institulglo. "Po- "ier analisado ao nivel de um campo ou instituigio, 6a capac ‘inde que possibita ou empactia alguns individuos 4 tomarem ‘eso paella teres cap ‘lass de ta forma que, sem a eapacidade oferecida por sia ponigho dentro de um campo ot tnstituicio, eles nfo seriam ‘apazes de levaradiante sua importante traetéra. Os individuos tacos de eapacidades varlvels desse tipo, e por isso com ‘variados graus de poder, podem manter determinadostipos de ‘elogies sdciais uns com 0s outros. Quando relagdes de poder ‘stabeleldas sho sistematicnmente assimetrics, eno situagso poe ser descrta como de dominagi. Relagées de poder 550 vistemalicamente assimétreas” quando individuos 01 grupos ule inclviduos particulares possuem urn poder de mancita et vel, de tal miodo que exclun ow se tore inacessivel em gra signiieaivon outros individuos ou grupos de individ nko Importando a base sobre a qual eta excusi élevada a efit, uses casos, podemos falar de ndividuos ougrupos”domtnan- tes "subordinadow, assim come daquetes ndviduoe ou ri posque emvirtude deseuaceso perc aecrsos,ocspam ua Poste inermediria em umeampe. Ente os casos de dominagso que sSopartcularmenteimpor- tants, entio aghteles que so vinculadosa caracteristicasestrutu- rais que se repetem de um context a outro. A fore das andlises sarvistas trad cfonais descansa na sua preocupacio em demons trar que a dominagdo ea subordinagio nas socedodes passadas {eproventes estavam estruturadosexatamente dessa manera to Er baseavamse numa divisio de classes fundamental que se tepete de um contexto para outro, uma divisfo que, Mas socieda~ intas moderras,assumea forma darelagio capital/tra~ balho asalariaco, Nao hi davida de que as elacies e divisdes ‘declasse se mantém como uma importante base da dominag0.e Ssubordinagio ‘nas socisdades modemas: as classes € a Iuta de ‘lasses de maneira alguma desaparcceram da palsagem social da fltima parte do s6culo XX, Mas eri um grave erro presume que ts relagbes entre classes s30 a inca base important da domina- {io e subordinagso nas sociedades maderas, ow que eas 8 a5 fhais importantes em qualquer ercunstanca. Aenfase exage- ‘ada nas relagbes dle classe ~ énfase exagereda que é evidente hha obra de Mars, assim como na de alguns de seus seguidores| "Porte obseurecer ou dar uma falsa impressio sobre aquelas| Formas de dominacio e subordinagdo que nio eso baseadas nadivisio de classes equenio podem serreduzidasa ela. Uma {nilise satisfatGria da dominagao e subordinagaonas socieda~ des modernas deveria ~ sem minimizar a importincia das ‘lasses ~ dar atengio # outras divis6es igualmente fundamen- fais tals como aquelasentze sexos, entre grupos nicos entre cstados-nsgao. ‘As varias caractersticas dos contexts sciais 0 constitu vas nlo apenas da agioe interagdo, mas, também, da producto € recepeto de formas simbdlicas. Assim como acontevegeralmente Com a agio, a producto de formas simbalica envolve 0 us0 dos ‘ecursos digponivels ea implementagio de regras eesquemas de ‘Varios tipos por um ot mais individuos situados emndeterminada posiedo ow posigdes dentro de um campo ou insitigSo, Um Individuo emproga recursos, bascia-se em rgras implementa eagutemas conto objelivo de provi formas simbdicas para wn receptor particular ou para um conjunto dels, e aexpedtativa de receptions formas faz pate das condigbes dé sua produto. ‘Rpeado ocupaa por om individu em un camp ont {ibe eexpectatva de recep de ura forma simbolica pelos individucs a quem a mesma ¢detinada so condiqbes socal de produto que moldama forma simbolcaprodzign, Asin, Por ‘empl tina expresso ingen pode cregar os ago em terms de slnqte slo palavasempregadas e mod de dr purse ~da posto sncaimente etruttrada da pessoa que fla Una maniestgio verbal pode, tants, caregar os tngos da txpecatva antetpaa de ua feepaao" pelos inulviduoe para thkom sla ¢ destin, come quane um alto movifen oon ‘SG rei wil sd a uma cian No 6 ie ‘rcontaroutos exemplos das maneias peas qusis a expectat- ‘t'amectpa ds rcepgto das formas simbolcaséroinromen {e Incorporada fs condigdes de produgio. Um arsta pode ‘modifica o eotlo de seu tabaho kendo vista leangar uma {TSerminada cenelsy um avfor pede modifier o cnteado de m lira na expecativa de angi determinado eonjunto de ores (ou na expectaive de nao ofender outa) eum produtor tie televisho pode alter um progrema 9 huz ds expetaivas ‘ole a natrezaetamanto da audi, Seas caracteristieas dos contextossocais so consttutivas da producto de formas simbolieas, sho, também, constitutivas dos todos pelos quai esas formas sto recebidas e entendldas.Tais {oraas sto Tecebldas por individues que eatio situades em con- loxtos séelorhistvieosespecticos, eas caractersticas socials des- ses contextos moldam as manciras pelas quais as formas ‘imbdlieas si por eles recebidas, entondidas e valorizadas. O process cle recepgio no € um prosesso passive de assimilagio; bh contro, gut procesea criativo de interpretacloe avaliagao ‘no qual o significado das formas simblicas€ativamente const- Tukdoe reconstituido, Osindividos no absorvem passivamente formas simbolicas mas ativa e eriativamente, does won sentido ©, por isa0, procuzem tim significado no proprio processo de ‘ecepaio. Mesmo uma manifesiagio verbal relativamente sin- ples rocada entre amigos num encontro casual, € tipkeamente Fompreendida em relagio a uma historia cantina da qual este tncontio faz parte, Ao receber interprets formas simblieas, 0s Inlvidos Baselamese em recursos, regras ¢ esuemas a cles ATisponivels, Assim, a8 manciraspolasquaisas formassimb6licas ‘lo entendidas e polas quals ste avaliadas e valorizadas podem “iferirce ui individu para outo,dependdendodas posighes que ‘los oepam em inlligbes ot campos socalmente strut 201 don. aes varios so, portulment evden no caso de Seascale tangs Seis seins foment es eee exudates rr tem mt = ne scone eae ce craig ddo que podemos chamar repo sinh den contests ster Se eitcmctereee erm Sic meer ere eke Spigitees uaanceiaen imc ae Sah ce eo eee oe sae funipiesin ctor ec Sie a apes ma ele eee eee Figura 3.2 A eprodagiosimblica de contests socials Produtode ———~ _rcepeio de. compen inboics famtansmbslon Sota de signifendo i 1 proto sibs das } \ snare A repeat inti dae i ‘Shagtonde pose ! ‘As relagdes socials sdo, também, tpicamente mproduidas através do uso ott amenga de uso da forg, bem com ataves da completa rolineirizagio da vida cotidiana. Mas a reprodgia simbslica de contextos socials. um importante fender porsiime no, merece andise, neste panto que nossa dacs 1s formas simbélicas se reencontra com 0 problema da pa es SO = oon iocman tapers a egeeam warrant te A valorizacio das formas simb6licas nus conseqUncia da contextuatiznsso das formas simbslieas, \vnunconelanferiorment, € de que elas S80, reqiente- vn submetias a complexos processes de valorizasio,avala- \n'e confit, Hlas fo’ objet, em outras palavas, do. que irae depres dors Pode cig ete {nn prinlpais (pos de valoriaagsa que s40 de particular impor IhtcitsO primeio tipa Go que podemoschamar de “valorizagio iinet: € 0 proceso raves do qual €atribuld ds formas Vinca um determina “valor simbslico™ pelos individuos jue produsem e reece. Valor simbdlico @ aquele que cs su fémem vrtude dos mods psi uals ena extensto em (Ws eatinedos pelos indvidios que os precuzer erecebem por des aprovados ou condenadce, apreciados ou des- 1 tributgio de valor simbalico pode sor distngila que podemos chamar de "walrizagio exondmica”.Vaoriza- ‘otuanbnica Go proceso através do gual éalibuido 3s formas iinbeas am deferminad “valor econdmico" isto € um valor Flo qual las poderlam ses trocadasem umamercado.Atravésdo Piotuo ce valorzago econémie, elas sto consitfdas como Minnis tornamse objetos que podem ser comprados O% Venllon por um dado prog em um mercado. Deno- mirage as Tins siniolicas mereantitzadas como “bens siebolces”. No {iptuloseuinte agar! 0 processohistrice através do qual as formas sinflcas vos tornando esse sentido crescenfemen termercatlizaclase que € pase essencal da emergencia © do tiownvetvinento da comsnlengi de massa acompanha- ag sho conn de valor conto, Diletente ‘Ambos os tipos de va slow de distintas formas =. simblico podem er atribuidos formas simbsicas pelos indi cos que as prodzem e rceber, de fl modo que um obo ‘que € apreciado por alguns pode sr condenado ou desprezedo Por outros. Podemos descrever eas fat0 como ut eof de {Moria sink, Talsconfitos sempre ugar dentro de um ontoxto socal estruturedo que ae caractertza por asimetrias¢ ‘ference varios tipos. Asim, a valorizages simblieas ‘ferecidas por diferente indvis que esto diferencialmente Situadossto,raas vers de meamostatus Algoma valorzagbes levam um maior paso do que outras em fungso doineividuo que ssoferece eda posi do sual alae algunsindividuosestio ein {uma melhor pose do que ostos para ofrecer valorzagoes Se foro caso, impivlas. As palsvras do Dretor da Galeria Tat, Dronuncladas no canal de levis da BBC sobre o trabalho de Emnovo art esto mais propensas a ganar um malo peso do que os comentarios dem rafeeuntenaua, Avadqurealor Simbelice, um tabalho pode adgulrr un gro de legiimagao — iste pode serreconhecdo como lego to apenas por aque: les que ei bem pencionads para triburvalorsimbelic, as também pelo que reconhecene respllam a psig daqtele. Na medida em que um trabaiho éretonfecdo como legitimo, 0 proutor do trabalho recebers hones, prestige respeit, Esse Produtor éreconheciéo como atta, ecrtorcretor de cinema, tina pesos de eso ebom gost, Masesteprocesto de valrz ‘ho raramente€ consensual ou livre de conto. A permanente ontroveraa a reaptto da atuaio ds artistas populrs como a dde Andy Warhol, eas variadas efoquentes cts, revsbes de livros mes que podem ser enconttadas ros orn, revit © suplementos eri ofercenum amplo estemuntia do car te conve ca valorzngt smbolc, © processo de valoragéo ecandimica 6 tame, comumente scomparihado por confit Bene simbelico podem se economt amente Valoraadas em eiferents graus por diferentes nav duos no sentido de que alguns indviduos pedem enfendios omo de maior ou menor valor do que outtos Ihe atribucm. Podemos descrever est confito como un conlito de elorato conic, Tas confitos sempre Gn lugar em contexts sols sstruturaos nos qual alguns indiviuoe podem ser pares de € descjar pagar mis do que oucs pare niguirir ou controlar bens simbolicos. As oferta econtr-aertas se ocr enn Into de obras de arte ofeecer um exemplo vivido, embora talvezalgoexcepciona, dos confitos de valoracho econ ‘vido porque a8 vaorizagbesConltivas sho express, abe ona. Jietamente, em competigho umas com as outras eexcepcional wea maloria dos onfitos de valoragao econdmica ro ocor~ ilsntra de um espago claramente definide e de um marco ‘ncial temporalmente regulada no qual os individuos 08 “ws ropeesentantes entrar em compelicao aberta pela aquisicio iclbenssimbolicos. Com a eresente mercantlizagko das formas Isles e sua incorporagio a istituigbes de comunicagto de ‘iss, a maioria dos conflitos de valorizagSo econdmica tem liga dentzo de um referencial institucional compreendido por ‘nyanizagbes de midis. Fssas organizagBes esto rotineiramente Iieressadas na valoragio econmica de formas simbdicas e na ‘ong de confits de valoragio econdmica. Assim, por exem- lo, aa produzir um bem simbéiico como umn lio, uma editora| {si traheformando uma forma simbolica em uma moreadoria € recenclo-a para troca no mercado. Dependendo das vendas \wcipadas do live o editor, geralmento, atribui um certo valor ‘cndmaieo 2 forma simélica, uma atribuigao que pode, efre~ isntemente assim acontece,diferir da atribuigio de outros, tis no os aitores ¢ 08 agents. Tas confit de valoraqao econ- ‘ic sho rotineiramenteenfrentados eresolvidos como parte das ‘peragiescotidianas das organizagoes da midia, inbora possamos distingul analiticamente, entre valoriza- ‘ow sbi eecondmies, ene as formas de confit pea In aod ls cena en hn fra de ‘nage econ reqentemente sobrepgem-se de mancinas nous Em alguns tases» equa de val sinblco, lo atribuido por atos ou quando derivado do prestgio srumlado por seu produtor, pode aumento o valor econmica \lcunn bem sbdlio. Esa weigh diet entre valor simbélicoe ‘lor economico evidente, por exempio, na venda de pintaras tna fmoeos, oa na venda dos dretos de ivros ou files atone ou dietoesfamosos. Em outros casos, enetanto, a sisglo de valor simblico Ssumentar signet in alr endmic deuy Dem sibale, pode eso Uininuirses valor econbasea. Em certos campos de prods © it sta, valor snbelce de um bem fod edar anes tate flan cam se valor econdmico, no sentido de que, "uanta mos “comerca” le for, tanto mas valor sens ele stabuldo. Assim, algumas formas de Opera‘ balé, que depen om, fortmente de subyengaes e subsios de fundas pubicos ponent ser visa por aguas pessoas como situadas entre a8 Inna ehovadas formas de arte; © quanto mais balxo ser valor ribuilo, uma vee {que posdem ser vistas como cada vex menos submetidas aos ‘Merbsses comercias. Da mesma forma, infelectuais que esc ‘erm livros altamente bem-sicedidos em termos comercais po- tiem see vstos como suspeltos por seus colegas, que podem ‘cntencerp sucesso comercial de Uma obra como uma indicagio ‘defalta de valor intelectual. Osindividuos envolidos na produto recep de formas singel toga cage do ae de que cls FDadem ser submetdas a process de valorizasSo,c ces podem Eospegarcsrategas volladas pare o aumento ous diminlclo donee smbolieo ou do econbmico, Abusea dessa estratgias pode ser uma mela expla dosindividues como, porexemplo, Rando um individu procs, expessamerte, ilcuarizar ou ‘Aalsarum outro ou abertamente, compete com ok para genhar tim premio ambicionado. Mas a buses de tis estates pode, também, ser uma meta implica cm objetivo que é perseguido fhas no reconheco, um resulado que € depeado mas nO, {xpress ou bertament,procarado. Um individue que bus ‘Bihar reconhecimento ene colegas, se esse seu objetivo decia- Sin pode ser vst como uim oportunista, As eatatéiasempre- [da pelos ndviduos per ser ortentadas para o aumento ou Frefao do valor stmbioe/u econbca caso da combi ‘isto gs das veloragBes representa que pods see descito Coren cds 000 do lr ie come aA pr endgceay cn a pelonarunefantes quando usamestrelas decinema fama, Sot populares ou figuras pics como formas de promover rods aspeciios © bjelvo €aumentar as vena por asso- cto eumenar valor exonomico po assoiagio a ua gu leat valorsimbulico, mesmo que no haje uma conexdo neces ‘Seta enre os do A valorzagio crusada 6 tambem, parte de tims estatgie empregada por individuos quando procarom “Converter se presigioem determinado campo em ut emprego Stais era ou quando poblicmente aacam ou difamam Tiguée ta lentatva de prvi de ima promogio ou de um ttaprego. Assim asestratyas de vlorzaghocruzada secofun- dom com o que denominc,anteiormente de exttepias de SGnverst de tapi, ataves das quis o individu procta cone ‘Chr um po de eapitalem outro, eneconverteloem am estigio Posterior db ciclo de vida fim de preservae ov metoray se Frodo eral sua posto sot Asccatratgiasemprogadas pelos indivduos et ligadas as J onioes que osupam dentro de amposdeinteractoparteulares {iNipsde estas pteamentecmpregads pelo individuos «sun eapacidade para ferem sucesso com elas dependem dos ‘oclsos de que dispoem ede sua rlagto com outros indviduos spo. Israel eae pont enfocndoalgumas das estate fu os indivivostipiamente empregarn na aribugao de sin simbicn, Distinguiealgumas estate de tabiznio to please demonstarl como esti igadas a dilerentes jvngoss emt um compo. Ao distingui esas eran pias, Ih queo sugerir qu sejam os Unico procedimentespossvels "vd nem qn ion rosedentnen re los pelos individgos staados nas posgbes em questi. Ao Wig os Indvtdne eto constants envalados na od novasestratgis, ne descoberta de novas maneiras de nor seu objetivos ou delta que outros alncem 08s, Tout estratgin 6 podem se plenamente analisadas cos Uiinlose os cas expeetices. Apesar disso, podemosidentifiar strategie tipkas de valonzagiosimbelicaemostar como Innnestrligadasaciferentes posigaesem um camp. Ao lazer hasea-mecst em estdos bastante detalhados de Bourdieu ¢ sos destacarel alums relagdes que, por sua vez, pode ‘ion ausiarem pesquisis dem carster maisconeret, Abela 1 oumealguntes denne strats ipicas estas igagSes com erent posites em um campo. Habela 31 jun eatragias pices devalolzagéo smbélica dn dee ‘sigs er ing ne Dato Bosca stats Palate Fo psn (0s individuos que ocupa i 1 posigies dominantes dentro de Ju campo de interagao icles que so positivamente dot on dos de ou que tim acesoprivileiado a recursos os capital de varios upes: Ao profi eo apres formas smboliea os thaivtiuos om posigto dominonte pamente, emprega a iat dingo san de oe proc digs Tosinlinjduos ou doo propos que ocupar pongbe sbordina- ‘ISatleo" Aasim eles podem ait atovalorsimbolico bens {iu seam escasoe 0 ares (ou ambos) © que So, Por iso, ‘Edam inaceteisnavidoe menos dtadon de capital eco nomic. Umalfo valor sbi pode ser conerid por exer loa Ghras de arte esis, que podem ser penamente ‘pocalsporindvidvos de gosto einsdoe rigors comer TE Igulrent, no domo issue couture, a iqutas exc “ben mal amon ssn mats gic 0 al de Sistine pars aqeles que tf poses pra exe. Os Indiv di tm fosigicsdomihantes poser, tombe, procarar distin fhuse enpregando a east de menopes, isto cons {Eando ns formes siniblicms procs por aqueles que extae Shui deles como decuoses desta imaiias ou gros fas Hoo abu erm evigente ere = arstocralacortest do Europe do adc XVII, que buscava protege sus priviios onollerando 0 somportamente do este burgugs emergnte Sermo vulgar ¢deoconolaco™ Une variate tais st dete Sito cato és coneeonnc Elogiando formas simbelicas de todos rebar atte produfores es lembrilo de sa posgso Story cndesendénci posta ae indvids em pongio dominastrenfinmarsva dominaghosem delasisaber Enc ‘As posigbesintermedivas dentro de um campo so aquelas «que ofefecm acesso am tipo de capital porém nto a oto, 8 {he ‘fre cao a trete pow Ge eaptalpor em ‘Tuantidudes questo mos limitades do que agucls disponveis ‘Eeindividuos ou grupos dominantes.Uma posiio intermedi ape er carsclerizada por uma grande quantidade de capital tecnico mas uma balsa quantcade de capita cltral (os ouverts rides) ou por une peguens quantdade de capital eon e ina nde gunna cap clea te gent ou a avantgarde) ou por quantidades moderadas de aiibos (o estat burgudsemergente na Europa des seus XVI XDN), A estratgas de valoreagh snc emregads pelos Individuossitundosem posigesintermedisrias esta, reiente- fonts, earacterizacas Por oer: os individu valorizam positivamente aquces bens que sabem estar a0 Seu al Ehqanto individues cujo falueo pede no estar Intlea vince ee react le gate (soit dea es ene a as rye ance eae at if ie omnis ae hd ane ee air rosa seeteea Pants en be aha ren ecu ii opaen ame cope comapefoa a nee aise Etta ae nae Pate rose wane ier tomes we, (lane stone aa ees insta ru ar raf Ss ita a incurable mp eaten ‘As posigbes subordinaélas dentro de um campo so aguelas| je oferecem acesso a minimas quantidades de capital de dife- is tipos. Os indus situados nessas posigBen so aqueles wenos dotades dle recursos ow cujas oportunidades so. mais ‘outta, Avestratglasde valoriagho simbolieaempregadas por Inalividios situs em posighes aubordinavlas so tipeamente, mals precrupafoe que outros com as necessdades de sobrev- Soeniahcnsemmanets vecht ona uct rc facie aiva meats fezaeencete Seu daoncreinia ie cic Eien ae as inychebseiraatatc en als ists iene eeepc Pit Snopes it como steers de respira fencmatiioninnciaanqen ce diss forma e,coneqeterenteainfriordade de seus pro= sate igatiaertne emcee atop tnienateac es Sect een tone ements eet sae Pas Beit cai is tamemet ones mie char naknee mage Tinados poder cmpregorvoriadasestratepis de rele, Podem uno ieetnthe paesf Tiecosiisietcite tebe eo stone pesom estat procure elevar-eacma das posigies de sovfenc tious qrenemagiets ‘eens er et niocarncan sarc tac tere -Até ag etiveexaminando algumas estrtégiastiplas de ‘alrizag smb, com oobtivode eslgar a slags entre ‘ut enraegias a porigbes dos individuos dento de um tipo de interaglo, Mas nto level em consderagfo as mancirae [las quai esas etratigins podem sor atadas pelo desenvol- nde de retagss inden part auto eenova sins valor siboico (pe escola, niversidade, muses, “ie plo desenvolvimento de insiuiges orientadas, essen’ inlmente valorzago econdimica das formassimblicasgleras ts, institlgbes de comunicago de massa ete). deserval- vento de tis inttulgbes 6 scompanado pela acumalagao de ‘ects pela fxago de posites de valorizngaoe pla diferen: ‘de esferos cultura. Sorgem institutes prt ye si0 concentmados recursos de viroslipos = no somente ital econdmieo mas tambon formas acumeladas de connec ttt ede prestigi. Bin virtude de sua loalzagio dentro desea ities; alguns indvidos sssumemsma posgso de valor ‘ig que conere ma cera atoridae a valriagio ato wks. Flam cb um professor universtrl, como an dietor “seu, como um comeapondente de una rede de leis, shunt ase valorzagbes que cles ofrecam possurdo ts wlorklade dervada das inatituigies que eles sepresetarn. O Ienwolvinente de inatitigdes & tamer, acornponhado pela Ireneingo de esers cultura no sentido de que, com aeimer- cade nsttulgbes ligades& previo, raeiniste e acum Unqtde formas simbaliess,ciferonestipos de formassimbelioas nem em relagio mas com as outasdiferencindasem ermos \nseus modos de produto, transmisso eecepgto em termos » val sinbsleo eecondmnco aribuido a eas. Assim, dent ne dos textos exrlo, a emergéncin perpetuagao de um nao de alt erature et igada so deservolimente de um wnentaecacional no qual as pris de eticaIertia S80 iticlonalzadas Essa pratica insttcionalzadas opera co ‘hun ito seltiva pars slegto de cota cbras do extenso “ampeodostetoseseritose para aonattsgia dessas obras como iiratuea”™ A emergnein de wis esfera de “iteratora pop lav” foi 0 produto tanto destes mecanismos de exclusio, através quais'a literatura popular for consitutda como urna “out” Htceatues, quanto do desenvolvimento de instituiges de com io de massa ede educagio de massa, que criaram a8 cond ‘para a proxlugi em larga escala e-a-ampla cieulagao de est capitulo, estive, primordialmente,interessado em doy sont ae concepsto difeenciada de cultura que enfatiza 2 sel rngrieativae a contextsalzagfo socal das formas co seSul as preseigbes de Geertz ao pensar a andlise si no) estudo do cadter sitbélico da vida soci mas Bern teas em contexts sociiseatruturados, Para entender Se eo agnicativa das formas simbolins, devemos 2° 2 cone spectos intencional, convencional,estrtural e rele: rina sve ontextualizagho socal de tas formas requer ue pres en ego a cetlos aspectos socials dos contextos (aspectos rai a istbuigi de recursos dentro de campos Sere eee) bem coma cere processos de valorzag80€ de ie enominael "modalidades de tansmisto cultural”. "h abordager apresentada neste capitulo nos ofece umm sefen Sabe namie da emergincia edo desenvol¥isiento referencia Pa de mast, Pols aemergencia da comuicacto de de comune gniendada como aparesiento, na Europa de ana Po er eo do XVI, de um conju de insiues fi do eeroaneronomicadeformanimbainca sia a lgadas 3 yee tempo en expago.Com orspi desenvolvimento reas peatgoes ea explorag de am nove instrumental tc- ea go eclagan de formas smi fl sendy no, 8 Prot ming por insttugdes © mecanismes de co crescent on, Eae proceso de miiagSo da cultura 20r runieagi csc reverse © um procsso que acompan uo noe ita dessocades modertas que constitu em pate surgi Fee que as dein, al certo pono, como moder St ade eo que conuinan « ocorer 8 essa Vola © 8 a formar emnundo em ue hoe vivemos Notas ake ett gel Set mena A A ng Aru ana ard oe eo Maa canyons aes Fo eyez tn, te rete Hin, Te Cg 2 yea xh he ce, vl he ity of an 4 NrIC, Adaline vera Gove Cat ei inde ee ted Cat de Mince Gee ean Hu an Pap nee Mit. 9 ‘its Paty eno Cl ces oon 6.16.0 Hart Onn of f vont phy of te ro a, endo na Nga ey Ate Caen Mee ay 86 ral eon Ege td se de ae era Ba tun. n.GaetyehCaain ebay smone Crt ie eg fe io vo pam hs tet intro es hr iO oe 98 Sep ey {os eit ea Tanase Combeige Cage sie tha nace ad man eee ana nasa Boy Dane of Caan tran Hap 3% “lt ete tain C1 8 er bn cit Cee ee i ni ae Rt 2G Lal Kab 73 Jima ee Combage Unwry Pre) Ae, Ky a he eer en ic) etenly (Ona, Dal ace 270 TES Se baa Rtn Sten aden Ae ema meen parse Fei san cn ol pie Che © nd tet eat ae ve round Avon Aan Pa wo pie re desor Cot Gt tiny 7 aga icra. eso Grn me Se cere fc ry it cael sein each ah st a fg GREER CDA Caines np 8 en Ut ar tye Oe gen Stoeear Se eeetagen a nent i are Pose any tare Midis p18 crn dom te oun penta Cae ns nc cs ata Ore Cle ‘ideas " ‘Faanpan Sc Ty BipEelabnipe Uae a 98 vo Anda ete mao rein oaamplinds nip. ag ne Soap FR Se iy emma nnn neo de Nice (Camdge. 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