Você está na página 1de 4
ARS NORTE Administracao & dle Satide do Norte, LP rR " 2015/0831 cb * ERA, DC-CSP, DEP, DRH. UGF ‘Até & data, as USF modelo B em atividade, ndo sofreram qualquer consequéncia pelo incumprimento da sua contratualizacao e da sua carta de compromisso, em contraste ‘com a exigéncia crescente para 0 acesso a esse modelo. A ARS do Norte considera que tem em mao condicbes legals para proceder por sua iniciativa & reclassificagéio das USF modelo B, nos casos em que © seu desempenho do seja consistent "Nestes termos © como forma de garantir 0 processo de melhoria e exigéncia continuas ‘© a necesséria competividade no modelo organizacional dos Cuidados Primarios, delibera 0 CD aprovar de imediato @ a produzir efeitos em 2018 o presente Documento de “Estratégia de Avaliagdo das USF modelo B° Pode usar-se quer 0 despacho 24101/2007, de 22 de outubro ou © proprio DL 29812007, de 22 de agosto. (© despacho ciz, em relagdo ao modelo B, que & "indicado para equipas com maior amadurecimento organizacional, onde o trabalho em equipa de sate familiar uma pritica efotiva, © que estejam dispostas a aceltar um nivel de contratualizacao de desempenho mais exigente @ uma participacao no proceso do acreditagéo das USF, num periodo maximo de trés anos". Para as candidaturas, usa-se quer o desenvolvimento organizacional, quer a contratualizago. Jd no caso de uma USF, em fevereiro de 2012, fol também utlizada a inexisténcia de trabalho em ‘equipa e de gestéo partithada, entre outros argumentos. © decreto-ei 298/2007 diz que "O centro de satice, mediante aviso prévio e com a antecedéncia de 90 dias, pode declarar extinta uma USF, com fundamento em incumprimento sucessivo @ reiterado da carta do compromisso, salvaguardando © respeito pelo principio do contraditério." Assume-se aqui a interpretacdo de ‘ACES como ‘centro de sade’. Para as USF em atividade, pode © deve usar-se 0 cumprimento da carta de San Canin, 8 al 2301 RY anor none isk GOVERNO DE et SCE aN woemaraoreminude PORTUGAL compromisso, a8 auditorias organizativas elou clinicas, eventueis acontecimentos organizativos com repercusséo grave na acessiblidade ou nos culdados aos cidadaos © 266¢s ilcitas comprovadas. ‘Se uma USF, nao consegue cumprir a carta de compromisso, de forma reiterada, se indo demostra amadurecimento organizacional adequado, se n&o existe gesiéo Partihada nem trabaino em equipa efetivo, se hé demonstracso de negligéncia na acessibilidades © nos cuidados aos cidadaos ou de atos ilictos, @ equipa ndo cumpre 8 condigdes definidas no despacho 24101/2007, portante ndo pode ser modelo B, ‘Ainda no despacho 24101/2007, diz-se que a USF tera de penicipar num processo de ‘ecreditagio num prazo maximo de 3 anos. As condicdes para o proceso de Screditagdo jé esto aprovadas pelo CD. Se ao fim de 3 anos, ndo tem condigdes para entrar num proceso de acreditagao, por raz6es da sua responsabilidade, teria de elxar de ser modelo B. Reconhece-se um forte constrangimento nesta matéria, face &s implicagSes diretas @ indiretas daquele proceso, bem como o que decorre das diffculdades em matéria de recursos humanos. Assim, considera-se, para efeito de notificagdo das equipas. dando conhecimento da Intengao de retomo a um nivel que permita rever os processos de desenvolvimento, ‘modelo A ou UCSP, de acordo com a deciséo do Conselho Geral de cada uma delas, 08 resultados obtides nos uitimos 3 anos como medida geral de apreciagSo, sem Prejuizo de outras razGes j4 evocadas suscitarem divides sobre a capacidade da lequipa se manter em modelo B. Para avaliago dos 3 ultimos anos, deve ter-se em conta os abjetivs para atribuigéo (dos incentivos institucional, que so os que correspondem a aveliagéo global da equipa multiprofssional. ‘Assim para as equipas que iniciaram, em modelo B, em 2015 ¢ seguintes: 1. Devem ter um resultado positivo em dois de cada trés anos, contando ‘sempre os Uiltimos trés. Considera-se positivo se o cumprimento da sua carta de compromisso, no que respeita aos resultados da contratualizago dos indicadores para incentivos institucionais, originar 0 acesso a esses Incentives, qualquer que seja a percentagem. 2. No ano em que a USF, pelo seu desempenho contratualizado, nao tenha dlireito 20s incentivos, deve originar no ano seguinte um process de ‘scompanhamento mais efetivo, com pelo menos, uma visita trimestral, na unidade, onde sejam discutides quer os resultados que vao existindo, quer os Constrangimentos globais do seu desenvolvimento, Em pelo menos uma das visitas deve-se abservar 0 desenvolvimento organizative, © trabalho em equipa, a gestéo participada, acessibllidede dos cidadaos e as reclamagties, sugestdes ou elogios produzides por estes © 08 impactos que tiveram na organizacso intera no modelo funcional. b. Cada visita de ecompanhamenio deve originar uma ata ou relatorio ‘com o diagndstico da situag3o em cada momento ¢ as propostas de corrago ge as houver, com prazos claros de concretizacéo. c. Nas alas ou relat6rios apds os primeiros 6 meses, se a projegdo dos resultados @ das intervencbes propostas de corregao, orienta no sentido de novo incumprimento, a equipa deve ser alertada para a hipétese de alteracao do modelo organizativo. d. Na tltima ata ou relat6rio desse ano, se mantiver 2 projecdo de incumprimento, equipa deve ser formalmente avisada para decidir fam conselho geral se, caso se venha a confirmar o incumprimento, passard @ modelo A ou a UCSP no ano seguinte. Caso néo haja deciséo nos 30 dias seguintes ao avico, passaré a modelo A. 2 As equipas sujeitas a acompenhamento especial por motivo de Jncumprimento, devem, nos dois anos seguintes, manter_um ‘acompanhamento diferenciado que tera as caracteristicas acordadas centre a USF € 0 CCS do ACES, f. Nese acompanhamento dlferenciado acordado, deve proceder-se como definido nas alineas ce d) Para as equipas jé em modelo B com, pelo menos, 2 anos concluidos em 2016: 2. Se nos 2 anos anteriores, ou no Ultimo ano, a USF nao teve um desempenho que permitiu aceder @ incentives insttucionais, entra em plano de _acompanhamento especial em 2016, seguindo-se as regras estabelecidas no ponto 2. 4, Se fol no primelto dos 2 anos anteriores que a USF no conseguiu aceder @ incentivos institucionais, entra em plano de acompanhamento diferenciado, conforme a alinea e) do ponto 2. Para todas as equipas em modelo B: 5. Se uma equipa, durante os citimos 12 meses, sofreu alteragSes da sua cconstituigo, que afete mais de metade dos profissionais, sem que haja uma ‘causa natural, como por exemplo a aposentagao, @ doenea ou o falecimento, entende-se que 0 amadurecimento organizacional e o trabalho em equipa foi suficientomente afetado para a manutencao necessaria em modelo B, devendo 0 Conselho Geral decidir sobre a continuidade como USF, em modelo A, ou passagem a UCSP. a. Caso no haja decisdo nos 30 dias seguintes ao aviso, passaré a modelo A, b. Cabera a0 CD da ARS, ouvido 0 parecer no vinculativo da ERA, a

Você também pode gostar