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Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais _@) ~__ Prancha 3—Helminios. (© Oiganieagdo Mundalde Saide Wot Todas a Pranchas para o diagnéstico de parasites intestinais sartos © Linarie Senos Eat Uta Prancha 3 Técnica de Kato-Katz - esfregago de fezes grosso com celofane Materiais e reagentes 1. altos de madeira 2 Peneira de ago inoxidavel, ndilon ou plastico, com furos de 60-105 (Fig. 1). 3. Baso: ago Incxidave, plastica ou carolina (Fig 1). Varios tipos do bases 830 fetos fm varios paises, Um buraco de 9 mm com uma base de espossura de 1 mm val corte 50 mg de fezes; um Buraco de 6 mm em uma base de 1,5 mm de espessura, 41,7 mg, @ um buraca do 6,6 mm em uma bave do 0,5 mm do oapossura, 20 mg Cada base deve ser padronizada em cada pais e a mesma base deve ser usada para garantr comparsbildade © repetibidade na comparagéo Gos rosultados dos examen, Espatula de plastico (Fig. 1). Lminas para mieroseépio (75 x 25 mm) Celofane hidrofilico, 40-50 } de espessura, fitas de 25 x 30 ou 25 x 35 mm (Fig. 2). Frasco de fundo chat, com tampa (Fig. 2) Pings. opel higitrico, ou papel de iro absorvente. Pepe jomal Verde do malaquitalgjizerel ou solugéo de azul de metisno em gliceral (4m de uma solugdo de verde de malaguita 2 3% aquosa, ou solugdo de azul de motileno aquoe 82 2 9% om 100 mi do glicoroi 0 100 mi do Agua doslilade, mexor bom). Esta Solugio & colacada sobre as fitas de celofane no frasco do fundo chato. As fitas dovem fear na soluedo por, pelo menos, 24 horas antes do uso. ageenome ~ (ia Método 1. Coloque uma pequena porgao de fezes no papel jornal e pressions a peneita do topo, de modo que parte das fezes sejam fradas através da peneira e se acumu- lem no topo (Fig. 3) 2. Raspe a espatula na superticie superior da peneira para peger as fezes fitradas. 8 Coloque a base com 0 buraco no centro da lamina do microsoépio © adicione fezee da espatula até que 0 buraco esteja completamente cheio (Fig. 5). Use a espétula sobre a base para ratirar 0 excesso de fezes dos lados do buraco (a espatula e a Peneira podem ser descartadas ou limpas cuidadasamente e routlizadas) 4. Remova a base com cuidado de modo que o cilindro de fezes fique na lamina, 5. Cura o material fecal com a fita de celulose embebida na solugao, como deserito acima. A fita deve estar bem timida se as fezes estiverem secas, © menos tmida se as fezes forem moles (se houver excesso da solugzo de gliceroi em cima da fta de ccolofane, remova o oxcesso com papel de fitro ou papel higiénico. Em climas se- 605, 0 glicerol retarda o ressecamento, mas nao 0 evita 6. Inverta a lamina de microsc6pio ¢ pressione firmemente a amastra de fezes contra 0 lado hidoiiico da fta de eelofane sobre outra lamina de microscépio ou em uma superticie lisa e dura, como um ladilho ou uma pedra isa. © material facal vai se espalhar entre a lamina de microseépio ¢ a fita de olofane (Fig. 7). Dove dar para leruma linha de papel impresso, como um jornal, alravés da lamina apés a clarifi- cacao. 7. Remova com cuidadio a lamina evitando separar a fta de celofane. Coloque sobre @ bancade, com a parte com celofane para cima. A gua evapora rapidamente © © glicerol careia as fozes. 8. Para tudo, excetopara pesquisa ce ovos de ancilostomideos, mantenha a lamina & temperatura ambiente por uma hora ou mais, para melhor clarear o material. Se ‘uiser apressar, coloque a lamina numa estufa 2 40°C por mais de § min, ou colo- que-a & luz do sol direta, pelo mesmo tempo. 9. Neste tipo de preparago, os ovos da ascars ficam visiveis e reconheciveis por meses: ovos de ancilostomideos se clareiam rapidemenie © apés 90 2 60 min pas- ‘sam a no ser mais visiveis. Os ovos de esquistossoma ficam reconhecivels por meses, mas @ morfologia fica molior se as preparagées forem examinadas em 24 horas. 10. lamina dove ser examinada deo uma maneira sistemstica (veja Prancha 1, Fig. 4) 2.0 nlimero de ovos de cada espécio anotado. Multiplique, depois, pelo numero adequado para dar 0 nimero de ovos por grama de fezes (20 se usar a base de 50 img, 50 so a baso for do 20 mg 0 24 para a base de 47,1 mg). Para contagens altas ds ovos, para dar um numero mais exato e gastando menos tempo, a técnica quan- titativa de Stol, com soda a 0,1 molfitro, pode ser melnor (veja Basic laboratory methods in medical parasitology, OMS, 1951), Fig. Pranchas para o diagnéstico de parasites intestinalis @ Prancha 2 ~ Helminos {gran Ml Saico Soo scenes: - —— (es te Ascaris (acing), Tiichuris (nei) @ Oeotipn de chr. med 5065 yn por poten (abeic) no mesmo cago micoscSpca, 2224 jn So marens, com una cscs Ia e poems proce makese nchades com seu condo depenerad para seer uma tla ds lamanhos ral. ‘dna pore. coma 22 fesom has. Contém uma Ae posmeanes glares @ a cmoaar cama eae tna cis cam manos ons, ee ween . oS i q Os evosdeanciostoniens enacterszane ti oma de ar cana cra. Meden60.75 por 3640 Ove oa 1 propa de Kalotate 1: En pad 1 ce om zs cat, mais ste fexen hn ames Ban me» a lon ad 168 Sua coleta, mesmo por poucas horas. fran ee ae Dor pica aman mis 3960 mn peo pee. ows ruts carestegmtine a Anis pe St coral 8 Syria festa amen, enreapropaimatena ca eb scat es prmeto seaport ime sorgndos Ocvoesrumesagornes sane fo Su oun porao defers o ot Sued. ean eas oda 13081 pr 120) Ae noe de,commat css, gnc cinaio yous.” Ext runenago mals avrgda, as caus, Uracipsuehoclcua cao epaakuetenent shorts nee, a prorcan (ey Pranchas para o diagnéstico de parasites intestinais sattos Prancha 2 {© vara Saris Esto Lda Método de concentragGo em fezes - formol-éter/acetato de etila/gasolina Materiais e reagentes tee 1. Centrituga com rotor e cagapas para tubos cénicos de 15 mi. A centrifuga deve ser Fi ss alte do tipo que tranca quando em funcionamento. ot 2 ‘Tubes de centrituga de 18 mi, cénicos, com graduagse — ou entéo marque com lapis dermogratico 10 mi. ert 3. Frascos com pipetas ou almotolias com capacidade de 250 ou 500 mi. 4 altos do madoira, modindo mais ou menos 145 mm e com 2 mm de espessura, 5. Becker pequeno ~ 25, 50 ou 100 ml. 5. Peneiras com buracos de 400 yi, de metal ou plistico ~ ou gaze cirdrgica, 7. Laminas de esfregago (75 x 25 mm). 8. Laminulas. 9 Pipstas de Pasteur, descartéveis, com bulbos de borracha. 10. Rolhas de borracha para os tubos de centrifuga, 11 Estante para por os tubos, 12. Formol a 10%" 13. Eter, acotato de tila ou, se nenhum destes solventes estiver disponivel, gasolina mesmo serve. (Adverténcia: éter & muito volatile forma misturas de gs, que ex- plodem com faiscas ou com fontes de fogo, como bicos de Bunsen. Guards os frascos do dter na parte mais fresca de laboratério. Nunca coloque éter na geladei- 14, Frascos com conta-gotas contendo: Fig.2 seamanto ra, pois vapores escapam e poclem causar uma explosio quando a porta for aberta,) Salina isoténica (0,85%, 8.5 gfitro) ‘Solugao de iugol (1%), * Para a preparacdo de reagentes consuite o manual da OMS, Basic laboratory mothods in medical parasitology, 1991 (ISBN 92 4 154410 4), Método 1. Com um palito de madeira, misture 1 a 1,5 g de fezes em 10 ml de formal no tubo de centrifuga ¢ chacoaihe para criar uma suspensao. 2 Filtre pela peneira ou em duas camadas de gaze ciruigica molhada em salina em ‘outro tubo de centrifuga ou em um becker, Jogue a gaze fora, ‘3, Complete 0 volume co tubo com forml a 10% até completar @ volume total para 10 ml 8 4. Aéicione 3 mi de éter (ou avetato de atla (ou gasoline) tubo © cologue a rola Listure bem, invariendo 0 tubo # enasosihanda por 10 segundo, 5, Tire a rela 6 coloque o tubo na centituga. Bolanceie os tubos e centritugue a 400- 500g por 2 « 3 minutos 6, Tio 0 tudo da coniiuga. © contedido do tubo estard civiido em 4 camadas: (a) tua de cima cam éter (ou acetilacetato, ou gasolina); b) uma rolna de residos gordurosos que adore & parede do tue; e) uma camada do forme 0, (d)eecimen 'o. (Fig. 1). 7. Salle @ roiha de resiguos da pareds do tubo, deieadamente, com um palit de madbira, nim movimento eepiral, como na figuta 2, © despreze as tes camadas de oO Fig. cima num movimento nico, deixando o tubo crenar invertido por, pelo menos, 5 segundos, Se isto for adequadamante executado, uma pequena quantidade do sobrenadante apenas refiui no sedimento (Figs. 2, 9) &. Misture este fluido com o sedimento (8s vezes é necessdrio adicionar uma gota de salina para conseguir Iiquido suficionte para euspender o secimento) ulilizando uma Pipela de Pasteur descartével. Transfira uma gota do sedimento re-suspencido para luma lamina e cubra com uina laminula. E possivel fazer uma preparagao idéntica Fig. 4 corada pelo iodo, utiizando uma gota de Lugol (Fig. 4) 9. Examine a preparagao com a objetiva de 10 ou uma maior, se precisar de maior aumento. Corra a l8mina de maneita sistematica, de modo que possa examiné-la completamente (veja a Prancha 1, Fig, 4). Quando ver algo suspeito, use-objetiva {de malor aumento para avaliar a morfologia do que esta vendo, Pranchas para o diagnéstico de parasitas intestinais © Prancha 1: Helmintos © Organizagio Munda! de Seite ‘ota Toes a8 mavens = 254m (vs fceis nomais de Ascaris umbrioides medem 55-75 yn, so douatos cumarrons, esto etégio de Uma sé Ovo Yt de AScaris come aparece numa popaaclo 60 ‘dua quando eiminads ples axes tim aspeto mamalarada com pojgtes na sua super KatoKae ‘Os infteistipices de Ascaris nas lzes. Estos avo so longa @ multe mairas qu cs fr (85-65 pn par 43 47), Tem partes fins e a spercieramelonata6inegulr@ccreio do ovo fia granulosa e sem esvuir, OWE esquerd ababo)e ovo Inde Ascaris uma roparagso do Kat-Katz Lee e ‘Ascaris. As azo os frcls nemaisniatimamem- Ascars. Ovo normale ovo decorisedo (ain numa pe- brana mamslnadee sip chamados ce vos decarcades. paragdo de Kato-Katz (ve de Ascaris (acna} ede Tichuris asa) em papa 80d Ketrxatz Pranchas para diagnéstico de porasitasinfestinais G sattos Prancha { © Livaia Santos Eotora Uda Exame direto: esfregagos em salina e corados pelo iodo Materiais e reagentes 1, Palitos ou palitos de féstaro 2. LAminas de microsoépio (78 x 25 mm) 3, Laminulas 4. Lapis dermogratico 5. Conta-gotas e frasco contendo: salina isoténica (0,85%, ou seja, 8,6 g NaCi)* solugao de Lugol a 1% * Para preparar os reagentes, consulte a publicagao da OMS, Basic laboratory methods in medical parasitology, 1991 (ISBN 92 4 154410 4). Método: Com um lépis demagrético ou outro marcador, escreva o nome do paciente ou um timero de identiicagdo @ a data no extremo esquerdo do estregago. 2. Coloque uma gota do salina no coniro da metade esquerda do esfrogago uma gota da solugo de Lugo! no ceniro da metade direita do esiregago (Fig. 1) (Nota: exame a fresco usando 0 iodo (solugo de lugol) é til para diagnéstiee de protozeérios; para vermes & menos ait). 3. Com um paiito ou palito de f6slor0, pegue uma porgdo pequena de fezes (algo como 2 mg que corresponde mais ou menos & cabega do fésforo) e ponha na gota com salina, Faga 0 mesmo com a gola de solugéo de lugol. Misture as fezes com as solugdes para formar susponsdes (Fig. 2). 4. Cubra cada suspensdo com uma laminula, colocando a laminula em angulo sobre ‘cada gola, tocando a borda da gota e colocando a laminula com delicadeza sobte 0 esfragago de tal mado que nao se formem bolhas de ar (Fig. 3) (Nota: a preparacdo bem feta 6 uniforme e corresponde a2 mg de fezes — nem téo grossa que os detrites fecais atrapalhem a visualizagao dos parasitas, ¢ nem 40 fina que tenha muito espace vazio). 5. Examine 0 esfregago com a objetiva de 10X ou, se necessaria com objetivas de maior aumento, de maneira sistemética correndo todo o esiregago coberto pela lamina nas duas gotas, de cima para baixo ou lateralmente (Fig. 4). Quando perce- ber algo suspeito, troque a objeliva para uma maior para analisar os detalhes morioligicos do que voo8 esié vendo, Fig. Fig.2 Pranchas para o diagnéstico de parasifas infestinals @ Prancha 4 Helninos (© Cegerizapo Mundial oa Sade z ‘Note: Todas as morose meem 25 um ma horde. 917m. nostaaun nunc “a SeopmencieRtiesslaea enckatn Sakaaiees tern ar tones ores ge co aN GEO OF See we Osoct ieee vente (GE dptorchn rulopaie. Crienmenamimenimapes tir Ceaknmimumaman mega: Gaaneariacanecats xan SRaeESE eS SRE eames ‘en @acasca espessndanolado cposc aD opéscu0. ee ce Tonepstatix cus. Sum em re tyrone dent cosoym so ago pr astess3ayn fuse apttinininareisay Sinn aac anousntentnt onan Sr kta a fins; azeata Rae mamenbamaianavsarem Riotntiswnicanovowie sso: EStontaonapméudeeacnvou casos ‘Berbeclochs.oet ean Prancha 4 Pranchos para o diagnéstco de parasites infestinais © Uinare Sees Estora Lua. Tamanho relativo dos ovos de helmintos* "orzcr OltUEP nestuat UREA so 89 BM GE> 16d GIS UEPIU KOI SpsOIDSD uNRRE BUnHAEINS © BoeY BURLING SFO WRC),

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