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Machine Translated by Google Aeguioso nfomsice de Museus 1: 213-218, 1957.6 1957 213 ‘wor Academe Publtors Inprosso na lanes O vinculo de arquivo LUCIANA DURANTE Mestad en Estudos do Arquivo, Univers of Bish Cotbi, Vancouver, Caras _Absrato, Ete argo apreserta coneoto do cul arquivo conto formato pol cca aru © te RegtosEenion” Sando um dos ceompenentes ete do dacumerto, cance de rquve ‘rca cscs no context des dates aplomstcas eaguvistcasrecienas de documeios de aru, © ‘ronvada sn forgo em demons a confiablidas oatentisade dos egos. mais so vineua arguvisin ene reals elebénicos «odo elerienspertncees be mesmesepegagtes, Patevas-ave: vince exquvistoo, conan, pmisce, evn, reso © objetivo geral dos registros eletrnicos da Universidade da Cokimbia Britanica (UBC) projeto de pesquisa fo identilicare defiir de forma puramente teérica tanto © subprodutos de sistemas eletrdnicos de informagao @ os métodos para proteger 0 integridade [por exemplo, a confiabiidade e autenticidade] daqueles que consttuem evidéncia de agdo."1 Assim, o primeiro objetivo do projeto era “estabelecer 0 que ragistro 6, em principio, e como ele pode ser reconhecido em um ambiente eletrOnico."2 (© método escolhido para atingr esse objetivo geral e nosso objetivo especifco consist Identifcar um conjunto de conceitos gerais relatives a natureza dos documentos de arquivo e analiséos no contexte do ambiente eletrénico. Esses conceitos gerais, foram retirados da diplomacia e da arquivistica3 e depois harmonizados num todo coeso. A andlise desses conceitos gerou hipéteses que consttuiram ‘a base teérica para estabelecer, entre outras coisas, se o tradicional dofinigdo de registro 6 verdadeira em ambientes eletrénicos 4 7 (ucane Durer Tery Eastwood, Prtegendo Fvisincas Flats: Um Relate de Proves” Arquivos Computadres 53) (1895) 214 Ps, 26, -Adolonética ¢ una clini onghatrante deserved pra provar a coablade« autniodade dos ross ‘Ae longo ds sues, evel para um sstama mute sofstiado do elas Sobre a natreza da registoe sua grease compoigo, sua lage com a ages peseoae gaa a soragaqies, no como etidades nail, «a8 eside em tos de au documento @ relzenameriosfunconls as manele les qa os sto contoldosocomunicad, * uma dseido mats dtahaca ca meoscloa do psqusautlzada no prejto UBC pode sr enconada femtucora Dzant» Heth MacNeil, "A Prolog ds nagisade dos Registos Elion: Un Visio gerald rojo de pasqusa UBC-MAS, Arhiva 42 (tan de 1985-45-87 Machine Translated by Google a4 LUCIANA DURANTE A definigao diplomatca tradicional de registro refere-se a ele como o testemunho escrito ou prova do um fatojuridico, produzide por uma pessoa isica ou Juridica no axercico de aividade pratco-acministrativa, mantido para apo ou referéncia por essa mesma pessoa ou seu legiimo sucessor. (5) Esta defrigde adequou-se perfelamente aos propésios da diplomaciae, durante ‘algum tempo, sory suiciontemente bom aos da arquivstica, mas no se revelou muito tl para os propésitos de investigagdo da UBC. A razio tomot-se bastante ébvia quando @ equipa de investgagdo tentou aplicdla a0 ambiente de cragio de registas electnicos. Na jursprudéne'a, ¢ consequentomente nas kis probatérias, a prova no 6 uma entidade, mas uma relagao. Ea relago demonstrada ao juz de um fato entre o fato a ser provado @ 0 fato que o prova. Esta relagio pode ser encontrada num documento escrito, mas, em palsas de dirato consuetudindrio, apenas se tal documento for admissivel em tribunal ao abrigo de regras de relevancia e exclusdo de provas.5 ou, em palses de cireito civil, apenas se for dretamente relevants para caso. . Assim, om ambos os sistemas juridcos, © concsito de prova 6 a0 mesmo tempo ‘muito mais amplo do que o de registo — uma vez que abrange testemunhos oras, provas materiais 1 documentos escritos que nao so gerados no decurso dos negécios — 0 muito mais especifico, como requer um relacionamenta espectfico. Signifia isto que a detnicdo diplomdtica esté errada? Nao, no tom. A diplomatic fol concobida com 0 propésite de avalar a autoridade de documentos contendrios para comprovar a cexisténcia de direitos patrimoniais da igreja. As querras diplomaticas foram travadas em tbunais, onde se questionava aflablldade e autenticidade de antgos ttules e prvléglos como prova de juriscigdes tertoriais, Os factos a provar eram claros; 0s facios que os provavam deviam ser 08 ‘autos em cujo nome os factos existssem e que conlivessem a relaco necesséria para os considerar provados, Para os diplomatas, portanto, 0 registro é a forma mais conclusiva de prova de um fato juridico quando o dé existinca (registro dispositive) ou quando constitu prova exigda do fato (documento probatéra). Por esta razio, os diplomas ndo levaram em consideragio documentos comprovativas @ narravos, que apenas incdentalments coldem com facto juridios. No século XIX, quando a dolomacia comerou a ser considerada uma ciéncia auxar da histora e 0 seu fensino passou das faculdades de dieito para as de ates, a defnigSo original ainda era verdadetra, ‘mesmo que tena havide uma mudanga subtl do termo evidénea. ao term testemunho (Costemunha). Mas o registo ainda era considerado uma fonts, como a prova potencial do facto hipottice que o investigador inha construido na sua busca pela compreensio do passado. Na mente do estudiaso existe uma relagao muilo especifica entre o que ele tenta descabrire 0 documento que 0 revela. Quando a arquivistica comecou a desenvolver-se a part da diplomaca, partihava objectivos muito semelhantes, As primeiras defnigbes de registro sfo anteriores a0 tratado de Mabilion, mas referem-se laramants a eles como fontes de prova de direitos, pois servem ao propésito do — paratraseando as palavras de Bonifacio — vencer dsputas por drste © nao pela guerra 7h eases incr ur ora pore ropa di mehr wi ws regre eels (eauels que eampreendem a aps de boat} e ua rege de suena (areata de alentcn) Machine Translated by Google Do vmcwo oe anauve 216 ou armas.6 Desde entéo, a arquivistica tem olhado cada vez mals para os documentos ‘como fontes, retrospectivamente, do ponto de vista do usuério. Deste ponto de vista, & perfeitamente correcto definr registos como provas, porque so utlizados como tal em relagdo a questées especificas de investigagao. Mas ¢ incorrecto definir registos como provas quando néo sao considerados em relagdo a uma reivindicagao ou oferta que deve ser provada. © primeiro objectvo do projecto de investigacao da UBC visava estabelecer o que & ‘em prinefpio um documento de arquivo, independentemente das suas possiveis, utiizages, e mesmo independentemente de ser completo ou nao, fvel ou no, auténtico ‘0u no, ou destinado a preservago continua durante um minuto, um ano ou um século, Sentimas que se quisermos praservar uma entidade ou uma reprodugo fie! dela intacta {a0 longo do tempo, devemos saber o que estamos tentando preservar e como é na criagao. Assim, em relagao a definigdo de disco, a perspectiva do projeto foi a do criador, «seu objetivo foi estabelecer quando um documento & criado e se ele muda ao longo do tempo. Isto excluiu automaticamente 0 uso do termo “evidéncia’, que, por definigao, expressa a visdo retrospectiva de um usuario em oposigdio & visdo futura de um criador, Na verdade, a expresso "criar prova” é um oximoro, pois nada que é gerado com 0 Linico propésito de servir como prova de algo — a menos que tal seja exigido por le, isto 6, por uma entidade externa ao préprio criador, como no caso de registros probatérios — 6 admissivel como prova.7 0 facto de a definicao de documento fomecida pela diplomacia e pela arquivistica nao ter sido dil quando se olha para os documentos a partir da perspectiva do criador ‘do implica uma rejeicao da teoria diplomatica ou arquivistica do documento. Pelo contrério, ambos foram essenciais para a compreensio da natureza da entidade, No ceme da diplomacia reside a ideia de que todos os documentos podem ser analisados, compreendidos e avaliados em termos de um sistema de elementos formais que so universais na sua aplicagao e de natureza descontextualizada. O pressuposto essencial da diplomacia é que o contexto da criagao de um documento se manifesta na sua forma, e que esta forma pade ser separada e examinada independentemente do seu contetido. Assim, os diplomatas véem os documentos conceptualmente como Incorporando um sister de elementos externas internos, consistindo em a) actos, que s80 a causa determinante da criacao de documentos, b) pessoas, que participa na formagao de documentos, c) procedimentos, que s80 0s meios pelos quais os atos sao realizados; ed) a forma de registro, que une todos os elementos. No cere da arquivistica esta o conceito de vinculo arquivistico, ou seja, a rede de relagdes que cada documento tem com os documentos pertencentes ao arquivo. Lester K. Born, “Baldassarre Bonifacio e seu ensaio ‘Sabre o Arquivista”, The American Archivist 4 (1961), 221-297, "Em muitos atos probatérios, a admissibildade de registros comeriaisndo se restringe apenas Aaqueles que foram crados no curso normal e normal dos negocios, mas na orequisitoaccional de {que eeja 0 curso normal e normal des neqécis car las registras. Este critéria€ introduzido coma um

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