Você está na página 1de 21

Breve história

sobre a

Tabela

ER

D
Este é um pequeno e-book criado para
conhecer um pouquinho da história da Tabela
Periódica.

Aqui iremos ver as principais contribuições


que cientistas e pesquisadores fizeram para
chegar na Tabela Periódica que temos hoje
em dia.

Preste atenção nas informações aqui


apresentadas. Vocês irão precisar de
algumas delas posteriormente.
A origem da Tabela Periódica ocorreu no
início do século XIX, por volta do ano de
1829, quando os químicos da época decidiram
propor formas de organização dos
elementos químicos conhecidos até então. No
início do século XIX, os químicos possuíam
conhecimentos sobre diversas
características (densidade, massa atômica,
reatividade, ponto de fusão, ponto de
ebulição, estado físico) de trinta elementos
químicos. Esses conhecimentos serviram de
ponto de partida para a origem da Tabela
Periódica. Ao longo de 200 anos, vários
foram os químicos que procuraram propor
formas de organizar os elementos químicos,
ou seja, a Tabela Periódica que conhecemos
hoje, na verdade, teve várias origens, já
que ao longo da história muitas tentativas
foram realizadas.
No ano de 1829, o químico alemão Johann
Wolfgang Dobereiner organizou a primeira
Tabela Periódica da história. Ela
apresentava os trinta elementos químicos
conhecidos até então e foi batizada por ele
de tríades de Dobereiner. A tabela periódica
de Dobereiner foi denominada de Tríade
porque os elementos foram organizados em
grupos de 3. Cada grupo apresentava
elementos que possuíam características
químicas semelhantes. Um fato interessante
em relação às tríades de Dobereiner é que
a massa atômica do elemento central da
tríade era exatamente a resultante da
média aritmética entre as massas atômicas
dos outros dois elementos da tríade.
No ano de 1862, o geólogo e
mineralogista francês Alexandre
de Chancourtois resolveu propor
uma organização dos elementos
químicos conhecidos na época
para facilitar a aplicação deles
na mineralogia. A tabela de
Chancourtois foi denominada de
Parafuso Telúrico.

Chancourtois distribuiu os elementos químicos em ordem


crescente de massa atômica ao longo de uma faixa
espiral existente em um cilindro. Com essa organização,
Chancourtois observou que os elementos posicionados na
mesma linha vertical apresentavam propriedades químicas
semelhantes
John A. Newlands, no ano de 1865, propôs a Lei
das oitavas para a tabela periódica. Pelo fato de
Newlands também ser músico, ele montou a tabela
de acordo com as notas musicais (dó, lá, ré, mi,
fá, sol, lá, si). Newlands organizou os 61 elementos
químicos conhecidos na época em ordem crescente
de massa atômica e os colocou em colunas
verticais. Cada uma das colunas verticais possuía
sete elementos. Newlands observou que os
elementos químicos presentes em uma mesma linha
horizontal de oitavas diferentes apresentavam
propriedades químicas semelhantes. Assim, o
primeiro elemento de uma oitava apresentava
propriedades semelhantes ao primeiro elemento da
outra oitava e assim sucessivamente
A organização aceita que
contemplou todos os elementos
químicos de forma organizada foi
proposta pelo químico russo Dimitri
Mendeleev que, em 1869, iniciou o
desenvolvimento da tabela periódica,
organizando os elementos pela
massa atômica. Logo após
organizar os elementos em ordem
crescente de massa atômica,
Mendeleev manteve o padrão, mas
posicionou os elementos em colunas
horizontais e verticais, respeitando
as características e semelhanças
dos elementos. A versão de
Mendeleev foi aprimorada para
contemplar os demais elementos que
vieram a ser descobertos. Houve
muitas mudanças até a tabela
periódica chegar no modelo como é
conhecido atualmente
Em 1913 Henry Moseley fez importantes descobertas,
estabelecendo o conceito de número atômico. Com o
desenvolvimento de estudos para explicar a estrutura
dos átomos, um novo passo foi dado para a
organização dos elementos químicos. A partir de seus
experimentos, ele atribuiu números inteiros a cada
elemento e, posteriormente, foi constatada a
correspondência ao número de prótons no núcleo do
átomo. Moseley reorganizou a tabela proposta por
Mendeleev de acordo com os números atômicos,
eliminando algumas falhas da tabela anterior. Após
1913, a Tabela Periódica proposta por Moseley não
sofreu nenhuma grande modificação, na verdade,
passou por algumas atualizações, já que alguns
elementos químicos foram descobertos.
Comparando-a com a tabela atual, a
tabela de Moseley não apresentava,
por exemplo, os elementos químicos de
números atômicos entre 110 e 118.
Além disso, a série dos actinídeos
estava localizada acima da série dos
lantanídeos. A última atualização
realizada na Tabela Periódica foi no
ano de 2016, quando os elementos
113, 115, 117 e 118 passaram a
fazer parte oficialmente dela.
A Organização das
Nações Unidas (ONU)
proclamou 2019 como o
ano internacional da
Tabela Periódica e a
iniciativa teve como
concepção a divulgação
da consciência global
sobre a importância da
educação em ciências
básicas.
Chegou a h ra de colocar a mão na
massa
Siga os passos e vamos completar a
tabela.
A Tabela Periódica é organizada em ordem
crescente de número atômico, sendo que as colunas
são as famílias e as linhas horizontais são os
períodos.

As famílias organizam os elementos químicos com


base em suas propriedades similares. Cada coluna
representa uma família, e os elementos dentro de
uma mesma família compartilham características
químicas e comportamentos semelhantes.
Na tabela periódica há 18 grupos numerados de 1
a 18. Enumere a sua também.
As colunas são numeradas de 1 a 18
(sistema IUPAC).  No Sistema anterior
eram denominadas de grupos A e B.
Uma forma de classificação:

Os elementos representativos são aqueles que


apresentam a configuração eletrônica terminada
com o subnível mais energético em s (grupos 1 e
2) ou p (grupos 13, 14, 15, 16, 17 e 18).

Os elementos de transição são divididos em


transição externa e interna. Na transição externa
os elementos apresentam o elétron mais energético
no subnível d e nos de transição interna o elétron
mais energético está em um subnível f.
Outra classificação:

Os lantanídeos e os actinídeos foram posicionados do


lado de fora da tabela porque apresentam um total
de 30 elementos, o que torna impossível colocá-los no
corpo principal da tabela sem deslocar os grupos 4 a
18. Se fosse assim, a tabela ficaria “esteticamente”,
digamos assim, desorganizada, tendo um grande espaço
entre os grupos 2 e 4.
Tá, mas o que são metais lantanídeos e
actinídeos?

Os lantanídeos são todos metais prateados,


moles e extremamente reativos. Podem ser
chamados também de elementos terras raras
muito embora sua ocorrência não seja tão
rara assim. Os lantanídeos, devido a seus
orbitais f não participarem da formação das
ligações formam pouquíssimos compostos de
coordenação.

Os actinídeos constituem uma série com 15


elementos, de números atômicos 89, do actínio,
até 103, do laurêncio. Todos são radioativos, e
o mais conhecido é o urânio, usado como
combustível nuclear
Agora, vamos preencher sua Tabela com os
elementos químicos, colocando o número
atômico de cada um.
Curiosidades:
Dos 118 elementos que atualmente
compõe a tabela periódica, 90 podem
ser encontrados na natureza, sendo
os demais criados pelo ser humano.

De acordo com o Guinness Book, o


elemento mais perigoso da tabela
periódica é o Plutônio (Pu). Isso
porque ele é usado para fazer
bombas atômicas e é altamente
radioativo

Você também pode gostar