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LUngua Portuguesa, 10" Clas No tempe de Mataribo Mukul, rl dos nhungues, nasceu Catlia do ventre de Contala, Molarwvale, matido de Contcla, ‘endavalonge havia muitoslvas:dsimuladas ‘como as quzumbos, Cantoioreconeuds gru- tas. All par Cato. ‘Omusgo 6 a patina dos cahaus e foipard (5 pedas, para os arestas minercis dos pe- nedos emblemades assim, que Catjacbrtuos colhes aprimelraver. Anorados galos.Cantaia descia a machomba para colar, visttava‘o {omila na aldela, insinuava-se hestante por ‘entre 0s toncos ¢ regressava & gruta. Dizse ue doisleder, noite e cia, guardavar Catia, sentinelas da inféncia a gatinhar do fiho da, 7 Cantaia, Asin erescou Cato, ‘Umabelezatréqlitomave-alima dossoals, Ctenta como elas co fermentarnoctumo das ‘Grvores ruminando vehas promisculdades na sede perpetuada dos ralzes, Oss0ios emping- ‘vornge come dois mortos de salals,nos ofos sempre-negros, semprassim e fundos, a tran: uice iquidanobrezaquecsiagorvaobuscar 10s céus que reflectem, Um dia, porém, ciguém no povoado vis Cato, Adolescente, amoga esguelrouse por entre 05 arbustos, dsimulou-se no negro das ‘mates, bebendo as sombras. Rcou a divida, Notte adiante, nhacuaugreunlu 0 conselho ‘dos cocuanas. A discussdo durou todo 0 go do sol do dia seguinte, Foi ao dealbar da segunda noite que deliberarom submeter Cantaia & prova do muave. Preparouse a beberageme Cantal, aitivae grande como (5 sentinelas de Pompela, esperou sem um ‘estremecimento a hora do ordéilo. Beberia franqulla © veneno, cera de que a fiha se defender agora da feria homicida de pov de Matambo, Ha sempre um grege ne cora- {500 de um negro. © nhacuaua explcou: O 2 Por isso o Zambeze é grande venene recuatiaante a hocéncia possivel do) Cantala, haveria de prosté+lase nd fosse do] Molaruvale aqueta ina esquiva que aforestal ‘esconcia suripiondo-a vista experiente dos mals velhos. Cantaia bebeu de un félego. Antes de a rristelaimpurahverevolver ocoragao,tecinou| acabecaepés-seamorer. Entretanto,tongo| longe, Catja asistia a0 suplcio da rae. Fol ‘com a floresta intel dentro do uma logrirna| que regresiou 4 paz da gruta. Reinava ainda Matambo utarloquando, cette noite, Catija merguhhou num logo e| ‘concebeu de Tai. Gerou vagueando longo! doshomens e deu 6 luzna gruta de Canta. ‘Assim nasceu Milako. Catia sala acaga pela madrugadas € regressava com as estrels. Chindonges de ramisculos verde: acinzentados, glabros, perflavamn-se cored {da gruta, defendende-s como um muro. AS mn, até 6 grande seco. Por ela se alongaram| 08 passelos de Catia em busca de aimento. Por ela cebanaaram osbiches, Emigraram os péssaros para o pals das Gquas, Ndo se sabe, ‘actescenta Tipemba, se foi Tari que chamou! Catia, se um jacaré a surpreencieu naqueta| tarde, aimadiinande é margem do ro que al ‘grande seca transformou num flo de Ggua Por iso 0 Zambeze é grande. Devasta em| Dezembro as aringas. corrél as penedias. deruba as chacatas.ot nutes os misucastes Abate os cnimais que depois revoluteiam na| ‘torrente e cresce até que as Gguas espreitem pore dentro da gruta, £0 espiite da filha do} Cantaia que ver saker uma vez por anol ‘como se encontra Mido, cameo Gongatves, in Contes @ Lencia

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