cm pc” P-GSS-0046 Procedimento de Trabalho em Altura Elaborador: Fabricio Trevisan Pires (Celulose Riograndense) Aprovador: Flavia Helena Moraes De Oliveira (CMPC Brasil) Versio: 6 Reavaliag30: 09/09/2023 Sumario 1. OBJETIVO. 2 2. APLICAGAO. 2 3. DEFINICOES..... wd 4. DISPOSICGES GERAIS. 5 5. RESPONSABILIDADES 7 6, _PLANEJAMENTO DO TRABALHO EM ALTURA. 9 6.1, ANALISE DE SEGURANCA DA TAREFA - AST 9 6.2, SISTEMAS DE PROTECAO CONTRA QUEDA (SPQ) 10 6.3. HIERARQUIA DE PRIORIZACAO DOS SISTEMAS DE CONTROLE cry 6.3.1. — Cinto de Seguranca Tipo Paraquedista 43 6.3.2. Talabarte com Duplo Mosquetdo. 4 6.3.3, Trava-Quedas 4 6.3.4. _Projetos e Especificagées do Sistema de Ancoragem 1s 7. INSPEGOES. 16 7.1, Elementos de Ligacdo (talabartes e trava quedas) e Equipamento de Proteso Individual. snnen d6 7.2. Sistemas de Ancoragem (linhas de vida) Ww 8. CONDICGES MINIMAS PARA EQUIPAMENTOS AUXILIARES AO TRABALHO EM ALTURA Ww 9. ACESS POR CORDAS 19 10. PLANO DE RESGATE 19 11, REFERENCIAS. 20 12. MATRIZ DE REGISTROS 20 -GSS-0046 -Versio 6 Pagina 1 de 201. OBJETIVO Estabelecer os requisitos minimos e indicar as medidas de protego coletivas e individuais, necessérias eliminacao ou neutralizacao do risco de quedas, considerando a legislacdo vigente e as boas praticas de seguranca da industria OBS.: Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 1,50 m (um metro e meio) do nivel inferior, onde haja risco de queda. 2. APLICACAO Este procedimento aplica-se a todas as atividades de trabalho em altura realizadas na CMPC, por empregados préprios ou por empregados de empresas prestadoras de servico atuando nas dependéncias da CMPC. 3, DEFINICOES * Atividade em altura Alguns exemplos sao listados a seguir, no sendo limitados a estes: Y Montagem de estruturas metilicas e instalagio de plataformas e grades; Instalagdo de bandejas de cabos elétricos e lancamento dos cabos nestas bandejas; Instalagdo, pintura e isolamento de tubulaco; v v Y Uso de escadas portateis Y Trabalho em mudanga de lanca de guindaste; v Trabalho sobre maquinaria e equipamentos como pontes rolantes, prensas, fornalhas, torres de resfriamento, entre outros; Instalago e manutengo de tanques, vasos de pressdo, tubulagdes aéreas, entre outros; Trabalhos préximos ou sobre gua, ou outros fluidos; Subindo ou descendo escadas verticais (marinheiro ou “quebra-peito”); Montagem dos sistemas de trava-quedas, linha da vida, entre outros; Vaos de acesso as caixas de elevadores; Vos de escadarias ou rampas; Servigos executados em sacadas e/ou varandas; Construgo e manutengao de telhados e/ou coberturas; Montagem e desmontagem de torres de elevadores de obras; Trabalhos em andaimes; Montagem de elementos estruturais (pré-moldados, metilicos); ‘Aberturas de pisos, valas, escavagées e fundagdes, entre outros; Manutengio de fachadas de edificios; SRK EKER Trabalhos em torres e chaminés.. * Altura de queda € a disténcia vertical entre 0 ponto de apoio dos pés ou plataforma de trabalho, até 0 piso de referéncia P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 2 de 20+ Anel "0" / anel trigngulo Ponto de fixacdo no cinto para o talabarte ou espia (corda). + Ast Analise de Seguranca da Tarefa: Avaliagdo dos riscos potenciais, suas causas, consequéncias e medidas de controle ART Anotacdo de Responsabilidade Técnica do conselho de classe. ‘* Cinto de seguranga tipo paraquedista Equipamento de Proteso Individual utilizado para trabalhos em altura onde o risco de queda é iminente, sendo constituido de sustentago na parte inferior do peitoral, acima dos ombros e envolta nas coxas. © Condigdes impeditivas Situagdes que impedem a realizacao ou continuidade do servico devido ao risco a satide ou a integridade fisica do trabalhador. ‘+ Escadas de abrir (ou tesoura) So escadas construidas de duas pecas articuladas na parte superior. «* Escadas de extensao ‘So escadas que podem ser estendidas em mais de um lance com seguranga ‘* Escadas de telhado So escadas tipo pranchas, para utilizacdo de tarefas sobre telhados, * Escadas simples S30 escadas com montantes interligados por pegas transversais (degraus). + Escadas portateis, So equipamentos portateis destinados a permitir acesso a locais elevados de dificil acesso em servigo de pequeno porte. * “Estaiamento” E a utilizacdo de cabos de aco (tirantes) ou tubos rigidos, sobre determinados angulos para fixar os montantes do andaime, * Fator de queda Razao entre a distancia que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do equipamento que ird deté-lo (cinto para trabalho em altura). + Ferragens Gancho, anel "0" / triangular e fivelas, pegas que sao utilizados para a adaptacdo de todos os dispositivos de finagéo. ‘+ Gancho de trava dupla Gancho cuja trava de seguranca depende de duas forcas para abrir, uma fora para desativar a trava e uma segunda forga para abrir a trava, que deve fechar automaticamente quando liberada. Usado para minimizar o risco de abertura acidental. P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 3 de 20« Influéncias externas Varidveis que devem ser consideradas na definicao e selecdo das medidas de proteco, para seguranca das pessoas, cujo controle nao é possivel implementar de forma antecipada, « Linha de vida de seguranca E um cabo ou barra metélica, ancorado no minimo em dois pontos, que é usado para a fixagao de trava queda retratil, espia ou talabartes do cinto de seguranca. Permite 20 usuario do cinto de seguranca se deslocer horizontal ou verticalmente, através de toda a extenso de um determinado local, com o talabarte a ele fixado. ‘+ Mosquetiio Gancho de trava com rosca automatica ‘+ Plataforma de trabalho £ todo local onde as pessoas se apoiam ou transitam para a realizagéo de uma atividade. ‘* PT- Permissio de trabalho Procedimento operacional da CMPC que objetiva autorizaco formal de atividades laborais sob sua gestdo, identificando perigos e avaliando riscos relacionados. Deve ser elaborada previamente a execucdo das tarefas onde ha potencial para causar danos as pessoas, 8 propriedade e/ou ao meio ambiente. ‘+ PTE- Permissao de trabalho especial para trabalho em altura Procedimento operacional da CMPC que objetiva autorizagéo formal de atividades laborais sob sua gestéo, identificando perigos e avaliando previamente os riscos de atividades criticas especificas com riscos elevados em trabalho em altura, conforme definido no procedimento de PT + Plano de resgate Documento estruturado que define o resgate, primeiros socorros e outras agdes de mitigagio no caso da ocorréncia no planejada, e que tem como intencao fundamental reduzir o impacto negativo aos trabalhadores acidentados. ‘= Plataforma de trabalho aérea - PTA € 0 equipamento mével, auto propelido ou no, dotado de uma estagio de trabalho (cesto ou plataforma) sustentado em sua base por haste metilica (lan¢a) ou tesoura, capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de trabalho elevado. * Profissional legalmente habilitado Trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. « Riscos adicionais Todos os demais grupos ou fatores de risco, além dos existentes no trabalho em altura, especificos de cada ambiente ou atividade que, direta ou indiretamente, possam afetar a seguranca e a satide no trabalho, temas de ancoragem Componentes definitivos ou temporérios, projetados para suportar impactos de queda, ao qual o trabalhador possa conectar seu Equipamento de Protecdo Individual, diretamente ou através de outro dispositive, de modo a que permanega conectado em caso de perda de equilibrio, desfalecimento ou queda; ‘+ Ancoragem independente E 0 ponto de fixaco independente da estrutura, que no faz parte da. superficie de trabalho. ‘= SPQ (Sistemas de protegdo contra quedas) P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 4 de 20Todos os componentes necessérios, que foram projetados e testados, para funcionar em conjunto na prevenciio de quedas, ou para minimizar 0 potencial para lesdo. = sPIQ Sistema de Proteco Individual Contra Quedas ‘© Suspensio inerte Situago em que um trabalhador permanece suspenso pelo sistema de seguranca, até o momento do socorro. ‘* Talabarte Dispositivo de conexao de um sistema de seguranca, reguldvel ou no, para sustentar, posicionar e/ou limitar a movimentacio do trabalhador. + Trabalhador capacitado para trabalho em altura Trabalhador que foi submetido e aprovado em treinamento, teérico e prético, com carga horéria minima de oito horas. ‘+ Trabalhador autorizado para trabalho em altura Trabalhador capacitado, cujo estado de satide foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade e que possua anuéncia formal da empresa * Trabalhos sobrepostos S80 tarefas realizadas em niveis diferentes em situagdes elevadas e posicionadas acima de equipamentos, pessoas outros objetos gerais na obra de construsio. + Trava-queda Dispositivo de seguranca para protec do usuério contra quedas em operagées com movimentaco vertical ou horizontal, quando conectado com cinturdo de seguranca para protecdo contra quedas. ‘* Trava queda de pressio Dispositivo de seguranga, destinado a garantir a locomoco vertical do trabalhador preso a um cabo de aco ou corda de poliéster. No caso de quedas é acionado um mecanismo que trava através de pressdo, * Trava queda retratil Dispositivo de seguranga, cujo cabo de aco ou fita, se estende completamente quando o trabalhador desce do posto de trabalho e se enrola novamente quando sobe, travando imediatamente quando hé movimento brusco, 4. DISPOSICOES GERAIS a) O trabalho em altura deve obrigatoriamente observar os requisites previstos na NR 35; b) A identificacao de autorizagao para trabalhos em altura deve estar registrada no cracha do trabalhador; ©) A empresa deverd manter cadastro atualizado que permita conhecer @ abrangéncia da autorizacdo de cada trabalhador que exerce atividade em altura; 4) Todos os empregados préprios ou de empresas prestadoras de servico que iro realizar trabalho em altura devem ser capacitados conforme estabelece a NR 35, item 35.3; e) Os meios de acesso as dreas de trabalho elevadas devem ser previamente verificados e aprovados, serem construidos de forma sélida, apropriada para 2 finalidade e usados de forma segura; P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 5 de 20f) © local de trabalho em altura nao deve ser acessado carregando ferramentas ou pesas de forma precdria. A forma de transportar estas ferramentas deve ser analisada na elaboragio da AST e na liberagdo da PT e PTE de trabalho em altura. 8) Nos locais onde ha risco de quedas de materiais, ferramentas manuais ou outros objetos, estes devem ser amarrados ou com sistema de protego tipo rede, tela, forrago ou similar abaixo da posi¢do de trabalho; h) Os meios de acesso devem estar limpos e livres de obstrugées, pecas, ferramentas ou tébuas, e devem permitir a entrada e saida segura dos empregados do local de trabalho inclusive 0 abandono em caso de emergéncia; |) O trabalhador deve permanecer conectado ao sistema de ancoragem durante todo o periodo de exposicéo a0 risco de queda, incluindo os momentos de subida e descida; i) A rea abaixo do local onde a atividade 6 executada deve ser isolada e sinalizada, permitindo somente a entrada de pessoas autorizadas; k) Os responsaveis pela execucdo devem inspecionar a estrutura utilizada para 0 trabalho em altura e certificar- se de que ela ests montada adequadamente e em bom estado de conservagio; 1) € obrigatério 0 uso do cinto de seguranca, tino paraquedista, com duplo talabarte ou dispositive trava quedas, conforme definido na AST; m) —Q cinto de seguranca deve estar fixado em um ponto firme e resistente, a um nivel acima da cabeca do usuério, fator de queda menor que 1, preferencialmente, sendo tolerado fator de queda 1 ou 2, desde que a sua necessidade esteja registrada na AST, conforme Figura 0 Figura 0 - llustragdo do fator de queda Nota 1: 0 SPIQ deve ser selecionado de forma que a forca de impacto transmitida ao trabalhador seja de no maximo ‘600kgf (GKN) quando de uma eventual queda; Nota energia. ldo é permitido alterar a configuracdo original do talabarte, especialmente a inabilitagdo do absorvedor de n) Se nao existir pontos de fixagdo ou amarragio confidvel para o cinto de seguranca, deve ser instalado um cabo tipo linha de vida que serve de suporte para o mesmo. As linhas de vida devem possuir projeto construtivo: memorial de célculo e memorial descritivo (identificagso de componentes e materiais), procedimento de instalac3o, ea competente ART (Anotacdo de Responsabilidade Técnica); P-GSS.0046 Versio 6 Pagina 6 de 200} — € proibido transportar pessoas por equipamento de guindar, que nao tenha sido projetado para esse fim; p) — Mesmo realizando servicos no interior de cestos de equipamentos de guindar, o empregado deve estar usando o cinto de seguranca tipo paraquedista preso na estrutura, nos locais determinados pelo fabricante; }_—_ Em caso de mudanga climatica, (ventos fortes e chuva), 0 trabalho em altura deve ser avaliado e se necessario suspenso; 1) Asatividades que envolvam obrigatoriamente 2 utilizagdo de equipamentos individuais de protegio contra quedas devem ter no minimo duas pessoas na sua execucdo, em locais préximos para que possam imediatamente adotar os procedimentos de resgate, caso seja necessério. Devem existir meios adequados de comunicago de emergéncia (rdios e/ou telefone celular). 5) Todos os equipamentos estaticos, méveis, de igamento e ancoragem, inclusive os necessdrios 3 execugdo da tarefa, devem estar corretamente instalados e serem apropriados para as finalidades a que se destinam. t) Os trabalhadores em altura devem estar com os EPI's necessérios para a realizacio das atividades descritos na AST, devendo a conferéncia da utilizago dos mesmos ser feita na liberacdo da PT e PTE de trabalho em altura; u) A supervisio de trabalho em altura deve assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob seu acompanhamento e responsabilidade, cuja forma serd definida pela andlise de riscos, detalhada na AST, de acordo com as peculiaridades de cada atividade; v) — Convém que os periodos de descanso para individuos que trabalham em altura considerem os efeitos das condigées climaticas adversas ou locais de trabalho muito expostos, porque estes podem afetar os niveis de eficiéncia e causar fadiga. O trabalho em lugares altos e expostos pode submeter a pessoa a fatores como 0 frio e desequilibrio provocados pelo vento, que pode ter um efeito significative na produgdo e na seguranca, até mesmo em velocidades de vento bastante moderadas; 5, RESPONSABILIDADES Fungdes/Setores Atribuig6es/Responsabilidades Y —_Exigir do executante a elaboragao da AST para a atividade; Y — Aprovar a AST; Y Emit @ PT da atividade, percebendo e assinalanéo no formulério caso haja trabalhos em altura; Y —_Emitir a PTE referente a0 trabalho em altura, garantido a assinatura de todos os Emissor de PT/PTE | envolvidos Y — Verificar se 05 executantes sio capacitados e habiltados em trabalhos em altura Verificar se hé 20 menos dois (2) trabalhadores envolvidos na execugo dos servigos (supervisor de trabalho em altura + executor); Y — Garantir que 0 local onde os trabalhos esto sendo realizados seja vistoriado periodicamente para verficar © cumprimento deste procedimento, Y _ Dominar os conceitos bisicos da NR-35; Supervisor de Trabalho em Altura |“ — Sarantir que a atividade seja realizada ao menos por dois (2) trabalhadores (supervisor de trabalho em altura + executor); P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 7 de 20‘Cumprir com as demandas listadas na PT/PTE; v Y _Apoiar o emitente na elaboracio da PTE; YY Elaborar a AST para a atividade de trabalho em altura; v Garantir que as informacdes sobre os perigos/riscos e as medidas de controle adotadas, estejam atualizadas; Y —Comunicar e encaminhar para a drea de sade, sempre que observar alteracGes fisicas e emocionais de integrantes da sua equipe; Y No permitir que pessoas com sinais de alteragBes fisicas ou emocionais realizem atividades em altura, ou outras de igual criticidade, somente autorizando 0 retorno para trabalho, apés anuéncia do médico; Y —_Assegurar a suspensdo dos trabalhos em altura quando verificar situago ou condicéo de risco ndo prevista, cuja eliminac3o ou neutralizacdo imediata nBo seja possivel, Y —_Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob sua supervisio, cuja forma serd definida na AST, de acordo com as peculiaridades da atividade; ¥ — Realizar uma reunigo pré-tarefa no local do trabalho, com a equipe de colaboradores, para que estes estejam conscientes dos perigos/riscos da atividade e das precausbes necessérias informadas na PTE e na AST. Executante ¥ Ser capacitado e habilitado na NR-35; Y No realizar atividade em altura estando sozinho; Y —_Cumprir com as disposiges legais e com as demandas da PTE e da AST; Y —Interromper suas atividades sempre que constatar evidéncias de riscos graves e iminentes para a sua seguranca e satide ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente © fato a0 responsével pela atividade e a0 dono da area; ib Y Zelar pela sua seguranca e salide e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas agBes ou omiss6es no trabalho; ¥ __Participar ativamente da elaboragao da AST; Y _Inspecionar seus EPI’s (especialmente o cinto de seguranga e talabarte) antes do inicio de cada atividade em altura, Caso identifique algo como nao adequado, 0 equipamento direcionado & inspegao detalhada por profissional habllitado. Seguranca do Trabalho Y —Auditar sistemas de Protegio Contra Quedas conforme Plano de inspegdo periédica estabelecido; Y _Apoiar planejamento das atividades colaborando com a emisséo de AST, PT e PTE, sempre que solicitado; Y —_Acompanhar a aprovagio da PT/PTE, quando houver mais de uma PTE na atividade; ¥ —_Acompanhar e interromper atividades em altura, sempre que verificado risco grave € eminente; Y — Manter 0 controle dos trabalhadores autorizados para Trabalho em Altura do site compc. Y _ Garantira selegdo dos sistemas de protecao contra queda: EPI's, Elementos de ligago sistemas de ancoragem, Médico do Trabalho Y _ Avaliar e reportar aos gestores sobre a aptido de todos os executantes encaminhados a rea de sade. Informar alteragdes fisicas e emocionais que restrinjam ou impecam a P.GSS-.0046 Versio 6 Pagina 8 de 20Teallzaglo de atividades em altura; Y _ Garantir a realizagio de todos os exames de controle relacionados a trabalho em altura que estejam no PCMSO. Aptidio deveré estar assinalada no ASO de cada executante. Compete & direco da empresa a0 qual o executante pertence a responsabilidade de Gestor Operacional i garantir recursos necessérios 8s atividades em altura Y _ Garantir aquisicao dos componentes integrantes dos SPIQ especificados pela seguranca do trabalho; Y _Inspecionar todos os componentes pertencentes aos Sistemas de Protec3o Contra Queda durante 0 proceso de aguisicdo conforme procedimento de inspegies e seus Suprimentos respectivos formulérios; ¥ — Manter grupo de profissionals habilitados para as inspegdes periédicas dos equipamentos em const operacionais. fe atualizago. © em nlimero suficiente para as _demandas Analista de ¥ — Manter equipe capacitada e habilitada, conforme procedimento da empresa, na Prevencdo de Perdas | realizacio de resgate em altura para todos os cenarios possiveis do site CMPC; CAE (Centralde |v Apotar emissio e aprovar Plano de Resgate em Altura, sempre que acionados; Atendimento a Y — Manter Kit’s de equipamentos (certficados) para salvamento em nimero suficiente e Emergéncias) em boas condigdes de uso, 6. PLANEJAMENTO DO TRABALHO EM ALTURA Quando planejarmos a atividade em altura, deve-se considerar: a) Local de trabalho, em particular: Y anatureza do local de trabalho, inclusive sua forma e quaisquer riscos especiais associados a ela; Ya natureza do ambiente no local de trabalho, inclusive quaisquer possiveis condigdes climéticas ou atmosféricas adversas; b) trabalho, em particular: os detalhes da tarefa a ser executada, inclusive quaisquer riscos especiais associados & ela; quanto de espaco é requerido; qual a duragao do trabalho esperada; ©) Quanto aos trabalhadores, em particular: seu biotipo, tamanho e peso corporal; co alcance dos movimentos que precisam fazer e as posturas que precisam adotar. 6.1. ANALISE DE SEGURANGA DA TAREFA - AST P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 9 de 20a) _Incluir na AST, todos os perigos da atividade que envolvem o trabalho em altura, definindo os controles preventivos e mitigatérios necessério: b) A AST, além de apontar os perigos inerentes a atividade que envolve ao trabalho em altura, deve também considerar 0 que segue: Y Local em que os servigos serio executados e seu entorno; ¥ _Isolamento e a sinalizagiio no entorno da area de trabalho; Y _ Estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem; Y — Condigdes meteorolégicas adversas; Y Selec, inspecao, forma de utilizagio e limitago de uso dos sistemas de protecdo coletiva e individual, atendendo as normas técnicas vigentes, s orientages dos fabricantes e aos principios da reducdo do impacto e dos fatores de queda; ¥ Quando ferramentas e equipamentos forem utilizados pelos usudrios que trabalham em altura, convém que sejam tomadas medidas apropriadas para evitar que fiquem soltos ou caiam sobre as pessoas; ¥ _Trabalhos simultaneos que apresentem riscos especificos; ¥ — Atendimento aos requisitos de seguranca e satide contidos nas demais normas regulamentadoras; as condigées impeditivas; Y _ Situagdes de emergéncia e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a reduzir 0 tempo da suspensao inerte (pendurado) do trabalhador; ¥ _ Necessidade de sistema de comunicaco e forma de supervisio; ¥ Sempre que necessario envolver o setor de Seguranca do Trabalho no planejamento do projeto para que ele possa recomendar medidas e equipamentos adequados de protego contra queda; Y Considerar que trabalho em altura jamais deve ser realizado somente por um (1) trabalhador. Ao menos um outro colega deverd supervisionar a atividade em solo, 6.2. SISTEMAS DE PROTEGAO CONTRA QUEDA (SPQ) Estes sistemas devem possuir resisténcia para suportar as forcas maximas aplicdvels previstas em caso de queda, conforme definido em seu projeto (Normas Técnicas). Para se implementar este procedimento é preciso conhecer os sistemas de proteco contra queda disponiveis. Classificagao: ‘+ Individuais (sistemas ativos) ou coletivos (sistemas passivos); ‘© Restrigdo de movimento (limita para no haver risco de queda) ou Retencio de queda (Reduz as consequéncias de uma possivel queda). Na figura 1 6 possivel ilustrar esta classificacdo dos SPQYs: P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 10 de 20coletiva, passiva pessoal.ativa Restrigéio de Movimentagéo Retengéio de queda igura 01 — Classificagao dos Sistemas de Protecao Contra Quedas Fonte: MT, 2018 6.3. HIERARQUIA DE PRIORIZAGAO DOS SISTEMAS DE CONTROLE Deve ser priorizada a protecdo coletiva (passiva) sobre a individual (ativa), além disso devem ser adotadas medidas que eliminem o isco de queda sempre buscando meios alternativos ao trabalho em altura (TA). Eliminar TA SPCQ — Restrigéo SPCQ~ Retencao SPIQ— Restrigao EEK ‘SPIQ— Retencao Figura 02 - Fluxograma da hierarquia das medidas de controle Fonte: Santos (2019). P-GSS.0046 Versio 6 Pagina 11 de 20ce) SPCQ acre ntra Queda SPQ enacted SPIQ Figura 03 — Detalhamento da classificacao e hierarq Quedas Fonte: Santos (2018) dos Sistemas de Protecdo Contra Sistema de Protego COLETIVA Contra Quedas (SPCQ) £ compulséria a instalagao de Protecio Coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projecdo de ‘materiais, em conformidade com a especificidade da atividade a ser realizada. (© guarda-corpos, rodapés e redes de seguranca séo SPCQ e devem ser projetados por profissional legalmente habilitado e atender a NR-18 e ABNT NBR 14718:2008 — Guarda-corpos para Edificacéo. Sistema de Protego INDIVIDUAL Contra Quedas (SPIQ) Ao definir que um SPIQ é a forma adequada de medida de controle para o risco de queda ¢ preciso entao selecionar 0s componentes de forma adequada. TipoA Prat ci role Satan ee cal lit Meert en Santis ia} Meuse aes ER a} resol pies Tipo D et Figura 04 — Competentes do Sistema de Protecdo Individual Contra Quedas Fonte: Santos (2019) © EPI contra queda de diferen¢a de nivel é 0 cinturio tipo paraquedista, e além do selo de Conformidade de P-GSS.0046 Versio 6 Pagina 12 de 20INMETRO deve ser adequado para a utilizacdo pretendida e ajustados ao peso e @ altura do usuario, 6: Cinto de Seguranga Tipo Paraquedista cinto de seguranca tipo paraquedista deve atender aos seguintes requisitos: Y Se aatividade em altura incluir eletricidade, deve ser especificado o cinto adequado; ¥ —_Confeccionado em material sintético, com linhas e costuras em material sintético com cores contrastantes a0 material basico para facilitar a inspegdo. Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o cinto deve ser confeccionado em fibra para-aramida; Y _Possuir argolas no dorso para trabalhos em geral (argolas frontais), ponto para escada marinheiro e resgate, argolas laterais com protegdo lombar para trabalhos de posi¢do, ponto de ancoragem no ombro para trabalhos de espaco confinado e resgate; ¥ Carga estatica minima de ruptura do cinto de seguranga deve ser 2.268 kg. NOTA: E proibido usar qualquer cinto de seguranca tipo abdominal Exemplos de equipamentos de protegio individual: Rotineiro Ativ.Eletricidade tiv. Soldagem ou similares Resgate Os elementos de ligacSo (trava quedas para linha flexivel/rigida ou retratil e talabarte) devem ser compativeis como EPI, além de indicar selo do INMETRO. P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 13 de 20Elementos de ligacdo Talabarte com Duplo Mosquetao CO talabarte duplo deve atender aos seguintes requisitos: v Fabricado em fibra sintética (exceto néilon) com eléstico, mosquetdo e trava dupla de seguranca. Em caso de atividades envolvendo altas temperaturas e soldagens, o talabarte deve ser confeccionado em fibra para-aramida, SN < Capacidade minima para suportar carga de 2.268 kg; Comprimento méximo a ser definido conforme a anilise de riscos; Possuir absorvedor de energia, adequado para cada situacao de risco; Deve ser fixado acima do nivel do ombro, sempre que possivel; ‘Mosquetio com abertura minima de 53 mm. 6.3.3, Trava-Quedas O trava-quedas deve atender aos seguintes requisitos: v v v v v v Forga de frenagem inferior a 6 KN; Indicador de fim de vida itil; Mosquetdo giratério 360° para que nao haja torgo do cabo; ‘Mola de protecio anti travamento. O trava quedas deve ser ancorado, preferencialmente com fator de que menor que 1; 0 trava-quedas mével deve possuir dupla trava de seguranca e travamento simulténeo em dois pontos da linha de vida. P-GSS.0046 Versio 6 Pagina 14 de 20sistema de ancoragem (linha de vida) é um conjunto de componentes, integrante de um SPIQ, que incorpora um ou mais pontos de ancoragem aos quais podem ser conectados EPI's, diretamente ou por meio de outro componente (liga¢do), ¢ projetado para suportar as forgas aplicdvels. As linhas de vida, verticais ou horizontais, devem atender aos seguintes requisitos: Y _Indicagdo de capacidade maxima de carga; ¥ —— Protecdo contra atrito (“cantos vivos”, arestas cortantes) e, quando necessério, fabricada em material resistente a altas temperaturas; Y Ser instalado por profissional capacitado; Y Ser submetido a inspecdo inicial e periédica; Y —— Possuir: projeto construtivo (memorial de célculo e memorial descritivo, procedimento de instalagdo e respectiva ART (Anotacdo de Responsabilidade Técnica). Projetos e Especificagées do Sistema de Ancoragem © projeto, quando aplicavel, e as especificagées técnicas do sistema de ancoragem devem: Estar sob responsabilidade de um profissional legalmente habilitado; ¥ Ser elaborado levando em conta os procedimentos operacionais do sistema de ancoragem; ¥Conter indicagdo das estruturas que serdo utilizadas no sistema de ancoragem; ¥Conter detalhamento e/ou especiticagéo dos dispositivos de ancoragem, ancoragens estruturais e elementos de fixago a serem utilizados; ¥Conter dimensionamento da forga de impacto da retencdo da queda do(s) trabalhador(es) e dos esforgos em cada parte do sistema de ancoragem decorrentes da forca de impacto; ¥ Definir com clareza a Zona Livre de Queda (2LQ) Como calcular a Zona Livre de Queda (21.9) ‘omprimento do talabarte (L1) + comprimento do absorvedor aberto + distancia maxima + altura de seguranca 2 wb COMPRIMENTO DO TALABARTE (L1) COMPRIMENTO DO ABSORVEDOR (AwERTO) DISTANCIA MAXIMA ENTRE 0 PE D0 USUARIO E OS PONTOS DE ANCORAGEM (aprox. 1,5 m) ALTURA DE SEGURANCA (aprox. 1,0°m) P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 15 de 207. INSPEGOES Todos os equipamentos devem ser submetidos a uma inspecdo visual e tatil antes de cada uso para assegurar que esto em condigaio segura e funcionam corretamente. Recomenda-se que qualquer item que mostrar algum defeito considerado sério, em qualquer momento, seja retirado do servico. 7.1. Elementos de Ligacao (talabartes e trava quedas) e Equipamento de Protegao Individual De forma sistematica estes elementos (equipamentos) precisam ser identificados em forma indelével e resistente para que seja possivel a rastreabilidade e gestdo destes recursos. € importante e recomendado que os componentes produzidos de cordas e tecidos téxteis sejam cuidadosamente inspecionados, antes de serem armazenados e antes de serem utilizados novamente. Convém que cinturdes e tecidos téxteis sejam examinados quanto aos cortes, abrasdes, costuras rompidas e estiramento indevido. Atengdo constante com desgaste ou cisalhamento dos materiais. ‘+ Inspecio de Aquisigéo: Inspegdes devem ser realizadas no momento de recebimento pela empresa, recusando os equipamentos quando os mesmos apresentarem defeitos, degradacdo, deformacdes. Ao sofrerem impactos de queda devem ser inutilizados € descartados, exceto quando sua restauragio for prevista em normas técnicas nacionais ou, na sua auséncia, em normas internacionais e de acordo com as recomendacées do fabricante. A recusa deve ser evidenciada, e devidamente justificada, por documento formal da empresa Esta inspegdo deverd ser realizada por pessoa treinada formalmente pelo fabricante do produto e utilizando o £ GSS-0027 - Formulério de Inspecio Formal ~ Cinturdo de Seguranca e 0 FR-GSS-0028 - Formulério de Inspec3o Formal — Trava-quedas duplo com absorvedor. ‘+ Inspecio de Periddica (Rotina): Inspecdes devem ser realizadas de forma periédica e sempre que sofrerem impactos ou agress6es agudas de intempere, quimicos, temperatura, etc. Mediante a previsibilidade de eventos com alta frequéncia de uso também é recomendada a inspec, exemplo: paradas de manutencao ou projetos novos. Esta Inspegdo deverd ser realizada por pessoa treinada formalmente pelo fabricante do produto e utilizando o FR: GSS-0027 - Formulério de Inspecio Formal ~ Cinturo de Seguranca e 0 FR-GSS-0028 - Formulario de Inspecio Formal ~ Trava-quedas duplo com absorvedor. Frequéncia: trimestral para usudrios eventuais de cinturdes (exemplo: operador) e mensal para usudrios continuos de conturées (exemplo: montador de andaimes). Trava quedas retréteis frequéncia minima: uma vez a0 ano e sempre que for submetido 3 queda ou degradacdo visivel ‘© Inspegao Pré-uso: © usudrio deverd inspecionar seu equipamento, antes da primeira utilizago do dia e registrar, no formulrio especifico FR:GSS-0029 - INSPECKO PRE-USO - Lista de Verificagio Cinturdes e Talabartes, as condigBes do equipamento. Caso seja indicado item NAO adequado, 0 equipamento deve ser submetido imediatamente & inspegao detalhada por profissional habiltado. P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 16 de 20Bloco de Inspecio Pré-uso seré disponibilizado junto com o bloco de PT/PTE's. Inspegdes preenchidas devem estar anexadas PTE - Trabalho em Altura até o encerramento da mesma, 7.2. Sistemas de Ancoragem (linhas de vida) Durante o proceso de recebimento (suprimentos/almoxarifado) e antes do inicio das atividades deve ser efetuada inspego visual dos elementos de ancoragem, recusando-se os que apresentarem defeitos ou deformacées. Itens no aprovados devem ser devolvidos ao fornecedor ou devidamente descartados (inutilizados). Estes sistemas precisam ser identificados na érea operacional em forma indelével e resistente para que seja possivel a rastreabilidade e gest’io dos mesmos, formando assim um cadastro unico do site. Exemplos de elementos de ancoragem: > Sa Coase Uma vez instalados, os sistemas de ancoragem devem ser inspecionados periodicamente considerando o seu projeto, critérios de montagem, respeitando as instrugdes do fabricante e as normas regulamentadoras e técnicas aplicéveis. Frequéncia: nual ou mediante a exposi¢go aguda de degradagao. 8. CONDICGES MINIMAS PARA EQUIPAMENTOS AUXILIARES AO TRABALHO EM ALTURA © Andaime Para todos os andaimes e cimbramentos devem ser apresentados 0 memorial de célculo e a Anotacéo de Responsabilidade Técnica ~ ART. A ART pode ser especifica 2 uma estrutura em particular ou se referir a todos os andaimes previstos, desde que referenciados. Todo andaime deve possuir escada de acesso. O andaime deverd possuir patamar de descanso 2 cada 2,00m de altura ou possuir linha de vida vertical instalada acima de 3 metros de altura em toda a extenséo, guarda corpo. A P-GSS.0046 Versio 6 Pagina 17 de 20presenga de aros metélicos com intervalos que no permitam a passagem de uma pessoa para fora, ¢ obrigatéria, em escadas do tipo marinheiro, a partir de 2,00m. A protegio deve se projetar 1m (um metro) acima da plataforma de trabalho, a fim de permitir 0 acesso e a saida com seguranga © Escada Mével A escada mével (simples, extensivel e tesoura), fabricada em madeira, resina ou fibras ndo-condutoras, pode ser utilizada para acessos provisérios e servicos de pequeno porte, desde que atendam aos seguintes requisitos: Y —__Devem ser certificadas; ¥ Nao devem ser pintadas; Y —_ Possuir sapatas antiderrapantes; v Sinalizaglo da carga maxima; Espacamento entre os degraus uniforme, no excedendo 30 cm; NOTA: Escadas méveis exigem presenca de trabalhador estabilizando (segurando) as mesmas junto ao piso e evitando tombamentos. ‘© Escada Simples/Extensivel ¥ —— Comprimento maximo ~ 7 m; Y Para as escadas utilizadas em servigos em postes, estas devem dispor de pega metélica, em forma de “M” ou similar, fixada na parte superior, para apoio no poste. ‘© Escada tipo Tesoura Comprimento maximo ~ 6 m; ¥ —_ Possuir limitador de espaco; «Escada Plataforma VY Degraus e plataformas construldas com material antiderrapante; Y és com estabilizador e sapatas de borracha; VY —Construida ou revestida em material ndo-condutor ou possuir placa indicativa de “uso proibido para atividades com eletricidade”; ¥ Sistema de estabilizaco/fixacdo quando construida com sistema de deslocamento; ¥ —__Possuir guarda-corpo e rodapé em ambos os lados e ao redor de toda a plataforma de trabalho. ‘+ Escada Marinheiro / Escada Vertical Observar antes da utilizagdo da escada se a mesma oferece condi¢des minimas de ancoragem e protegio: ¥ Barras horizontais entre 0,025 m (vinte e cinco milimetros) e 0,038 m (trinta e oito milimetros) de diametro ou espessura; P.GSS-.0046 Versio 6 Pagina 18 de 20¥ Barras horizontais com superficies, formas ou ranhuras a fim de prevenir deslizamentos; Y — Corrimao ou continuagZo dos montantes da escada ultrapassando a plataforma de descanso ou o piso superior de 1,10 m (um metro e dez centimetros) a 1,20 m (um metro e vinte centimetros);, NOTA: Na auséncia de uma linha de vida vertical instalada (cabo ou corda) na escada para conexdo de um trava quedas, & obrigatério que as pessoas subam/descam realizando progressao com talabartes, preferencialmente utilizando o anel de fixago dorsal (costas) do cinto de seguranca. ‘+ Passarela para Telhado A passarela para trabalho em telhados deve possuir os seguintes requisitos: Y —_ Dimensionamento, construgdo e fixagdo seguras e resistentes, de forma a suportar os esforcos solicitantes; Y —_Constituigdio de materiais ou revestimentos resistentes a intempéries e corrosdo, caso estejam expostas em ambiente externo ou corrosivo; ¥ —_ Fabricagdo conforme projeto; ‘© Plataforma Elevatéria A plataforma elevatéria (tesoura standard, tesoura todo-terreno (TD), telescépica, mastro vertical, articulada, unipessoal e rebocével) deve possuir os seguintes requisitos para prevencdo de quedas: ¥ —_Anéis de fixagdo para cinto de seguranca na plataforma; ¥ Sistema de estabilizagao automdtica a ser utilizado precedentemente a subida da plataforma; ¥ Plataforma operacional com piso em material antiderrapante; ¥ ——Cesto da plataforma deve ser telado. Nota: Na plataforma elevatéria, o talabarte do cinto de seguranca deve ser ancorado no local estabelecido pelo fabricante, 9, ACESSO POR CORDAS acesso por corda ¢ a técnica de progressdo utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho, normalmente incorporando dois sistemas de seguranca fixados de forma independente, um como forma de acesso e 0 outro como corda de seguranga utilizado com cinturlo de seguranga tipo paraquedista A atividade de acesso com cordas deve ser executada por trabalhadores certificados (habilitados) em conformidade com as normas técnicas nacionais vigentes de certificagdo de pessoas, esta certificagtio deve ser apresentada no credenciamento da empresa na CMPC e estar identificada no craché. Diretrizes e requisitos especificos para este tipo de atividade so indicadas em documento a parte deste procedimento. 10. PLANO DE RESGATE Cabe a CMPC, através da Seguranca do Trabalho junto com a CAE - Central de Atendimento a Emergéncia, definir as ages e estratégias adequadas a gestdo dos planos de resgate, P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 19 de 20Quando se tratar de trabalhos de Acesso por Corda, os profissionais sao treinados em técnicas de resgate sem do PAC 2 e PAC 3 em técnicas de resgate avangado em altura e deverio proceder auto resgate caso necessdrio. O lider de equipe de trabalho tem a responsabilidade geral quando da execugao de qualquer resgate. 11. REFERENCIAS NR 18 - Condigées de Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construsao NR 35 - Trabalho em Altura ‘ABNT NBR 15595 - Acesso por Corda - Procedimento para Aplica¢ao do Método ABNT NBR 15475- Acesso por Corda ~ Qualificagao e certificagao de pessoas. ABNT NBR 6327 - Cabos de aco ABNT NBR 16325-1 E 16325-2 - Dispositivos de Ancoragem SSN NN ABNT NBR 16489 — Sistemas e Equipamentos de Protegio Individual para Trabalhos em Altura — Recomendagées e Orientagées para Selecdo e Uso e Manutenco Y _ABNT NBR 14718:2008 - Guarda-corpos para Edificacao. 12. MATRIZ DE REGISTROS ACE |ARMAZENAMENTO] PROTECAO | LOCAL DO ARQUIVO ReTENGAO DESCARTE INSPEGAO PRE-USO - Lista Estaco de Riscos 1| de Verificagdo Cinturdes Fisico Publico cos, 2anos (Seguranca e Talabartes Industrial) INSPECAO CINTURAO DE Estagao de Riscos 2. | SEGURANGA — (Aquisicio Fisico Publico titicos 2anos Periédica) (Seguranca © Industrial) INSPECAO TALABARTE Estacdo de Riscos 3] DUPLO (Aquisicaoe Fisico Publico (seguranca 2anos Periédica) industria) 4 5 P.GSS-0046 Versio 6 Pagina 20 de 20