Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Anatomia Do Sistema Cardiovascular
Anatomia Do Sistema Cardiovascular
PROPÓSITO
Entender aspectos morfofuncionais do coração e dos vasos sanguíneos do corpo
humano é fundamental para a formação do profissional de Saúde.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
Reconhecer conceitos gerais sobre sistema cardiovascular, estrutura e função do
coração e ainda circulação pulmonar e sistêmica
MÓDULO 2
INTRODUÇÃO
O sistema cardiovascular é formado, essencialmente, por três componentes que se
relacionam entre si:
O sangue
O coração
Os vasos sanguíneos
ATENÇÃO
Nem todas podem ser chamadas de células porque as plaquetas são fragmentos de
certas células da medula óssea.
Plaquetas
Neutrófilos
Eosinófilos
Granulócitos
Basófilos
Leucócitos (Células brancas)
Linfócitos
Agranulócitos
Monócitos
Já leucócitos e plaquetas se acomodam na camada leucocitária ou
leucoplaquetária, logo acima dos eritrócitos. Eles totalizam 1% ou menos do
volume de sangue.
No topo do tubo está o plasma, geralmente, constituindo cerca de 47% a 63% do
volume.
FUNÇÕES DO SANGUE
Veja as inúmeras funções do sangue:
TRANSPORTE
PROTEÇÃO
REGULAÇÃO
O CORAÇÃO
Para que o sangue alcance todas as células do corpo com objetivo de trocar
substâncias, ele precisa ser bombeado continuamente pelo coração por meio dos
vasos sanguíneos. Desse modo, pode-se dizer que o coração funciona como uma
bomba propulsora, que recebe e ejeta sangue, sendo considerado o órgão-chave
do sistema cardiovascular.
Imagem: Shutterstock.com
O coração humano e sua posição dentro da caixa torácica.
Topograficamente, o coração está situado entre o segundo e o quinto espaço
intercostal. O nome que se dá para projeção da silhueta do coração na parede
torácica durante exames clínicos é precórdio.
SAIBA MAIS
Pode-se dizer que o coração tem o formato de um cone cujo ápice está voltado
inferiormente e para a esquerda (Apex cordis – no quinto espaço intercostal
esquerdo, na linha medioclavicular) e cuja base está voltada superiormente. Ele é
um órgão oco, dividido em quatro câmaras por meio de septos. Na porção superior,
encontraremos as cavidades denominadas átrios, direito e esquerdo, enquanto, na
porção média e inferior do coração, encontramos os ventrículos, direito e
esquerdo.
PERICÁRDIO FIBROSO
É mais superficial e composto por tecido conjuntivo denso, duro, inelástico e não
modelado. Impede o estiramento excessivo do coração, fornece proteção e ancora
o coração no mediastino, fixando-o ao diafragma. Desse modo, está parcialmente
fundido ao tendão central do diafragma e, portanto, atos como a respiração
profunda facilitam a movimentação do sangue pelo coração. A sua extremidade
livre fusiona-se, superiormente, ao tecido conjuntivo dos vasos da base do coração.
Imagem: Shutterstock.com
O pericárdio fibroso envolvendo o coração.
PERICÁRDIO SEROSO
É mais profundo e é caracterizado por ser uma membrana mais fina e delicada.
Essa membrana forma uma camada dupla ao redor do coração:
RESPOSTA
Imagem: Shutterstock.com adaptada por Luís Salgueiro
Coração normal e coração com pericardite, nitidamente mais ingurgitado.
MIOCÁRDIO
É válido lembrar que, embora seja estriado como o músculo estriado esquelético, o
músculo estriado cardíaco é involuntário como o músculo liso.
ENDOCÁRDIO
Face pulmonar direita - voltada para o pulmão direito e se estende da face inferior
até a base.
Alguns autores descrevem que o coração possui bordas, mas que essas não são
definidas devido à superfície arredondada do órgão. Ainda é válido ressaltar que seu
ápice não é pontiagudo, e sim, arredondado.
A base do coração é formada pelos átrios e se dirige para trás. Dessa forma, os
átrios são cavidades mais posteriores em relação aos ventrículos. Podemos
observar a presença das veias cavas inferior e superior penetrando no coração por
meio do átrio direito. Na superfície cardíaca, vemos duas projeções dos átrios em
forma de orelha, são as aurículas esquerda e direita, respectivamente.
Sulco coronário (ou atrioventricular) - forma limite entre átrios e ventrículos.
Esse sulco é preenchido pelas artérias coronárias direita e esquerda e pelo seio
coronário, a maior veia que drena o coração.
Sulco interventricular anterior - aloja a artéria homônima, na face anterior do
coração.
Cabe ressaltar que esses sulcos são preenchidos, além dos vasos, por gordura
proveniente do epicárdio, assim como o fato de que esses quatro sulcos
correspondem, na superfície interna, aos septos atrioventricular, interatrial e
interventricular, respectivamente.
CÂMARAS CARDÍACAS
Cada câmara cardíaca possui características anatômicas, forma, tamanho e
espessura distintas, assim, convém-se analisá-las separadamente. Para isso,
iremos descrevê-las na sequência que o sangue percorre ao chegar no coração.
Átrio direito
Ventrículo direito
Átrio esquerdo
Ventrículo esquerdo
Átrio direito
SAIBA MAIS
A veia cava inferior e o seio coronário possuem válvulas, denominadas válvula da veia
cava inferior (de Eustáquio) e válvula do seio coronário (de Tebésio). Essas válvulas
estão parcialmente unidas por uma prega fibrosa, conhecida na literatura cirúrgica
como tendão de Todaro.
Entre o átrio direito e o átrio esquerdo existe uma fina parede: o septo interatrial.
Nesse septo, podemos observar a fossa oval, pequena depressão ovalada
remanescente do forame oval (de Botallo) — uma comunicação entre os átrios que
se fecha após o nascimento.
Por fim, o sangue venoso passa do átrio direito para o ventrículo direito graças à
válvula tricúspide, que veremos à frente.
Ventrículo direito
Quando o sangue venoso é ejetado, ele corre por uma região lisa denominada
cone arterial (ou infundíbulo). A partir daí, ele chega ao pulmão por meio de uma
artéria chamada de tronco pulmonar. Essa artéria possui um tipo de válvula
semilunar: a válvula pulmonar. O tronco pulmonar se divide em artéria pulmonar
direita e artéria pulmonar esquerda.
É o único exemplo em que veremos uma artéria carregar sangue “venoso”, ou seja,
rico em gás carbônico.
SAIBA MAIS
São nos alvéolos pulmonares que ocorre a troca de gases: um processo denominado
hematose, no qual o gás carbônico é substituído por oxigênio.
Átrio esquerdo
Único exemplo em que veremos uma veia carregar sangue “arterial”, rico em
oxigênio.
VOCÊ SABIA
O sangue passa para o ventrículo esquerdo por meio da válvula bicúspide ou válvula
mitral. Descrita em torno de 1500 por Vesalius, a válvula mitral carrega esse nome por
se assemelhar ao chapéu de um bispo, denominado mitra. Estudaremos essa válvula
ainda neste módulo.
Ventrículo esquerdo
Nascendo da aorta ascendente, podemos observar as artérias coronárias, que
irrigam o coração.
O restante do sangue segue pelas demais porções e ramificações da aorta.
Ele consiste em quatro anéis de tecido conjuntivo denso que circundam as válvulas
do coração.
Esses anéis fundem-se e formam a parte superior do septo interventricular, assim
como formam uma estrutura especial no átrio direito que serve como ponto de
fixação das válvulas da veia cava inferior e do seio coronário, o tendão de Todaro,
como visto anteriormente.
A) Válvulas atrioventriculares
Quando os ventrículos se contraem (sístole), a pressão do sangue impulsiona as
cúspides para cima até que suas bordas se encontrem e fechem a abertura. Ao
mesmo tempo, os músculos papilares se contraem, o que puxa e tensiona as
cordas tendíneas. Isso evita que as cúspides das válvulas se evertam (prolapso)
para o átrio em resposta à alta pressão ventricular. Caso haja alguma lesão nas
válvulas atrioventriculares ou se cordas tendíneas estiverem danificadas, o sangue
pode regurgitar (refluir) para os átrios quando os ventrículos se contraem.
B) Válvulas semilunares
Situadas em alguns vasos, são classificadas dessa forma por possuírem três
pequenas cúspides em formato de meia lua. A válvula pulmonar, presente no
tronco pulmonar, e a válvula aórtica, presente na porção ascendente da aorta,
possuem a função de evitar refluxo sanguíneo para os ventrículos.
Quando os ventrículos se contraem, há um aumento da pressão.
Conforme os ventrículos relaxam, o sangue começa a fluir de volta para o coração.
Esse refluxo de sangue preenche as cúspides das válvulas, o que faz com que as
bordas livres das válvulas semilunares entrem em contato.
Imagem: Dr. Johannes Sobotta / Wikimedia Commons / Public domain adaptada
por Luís Salgueiro
Válvulas atrioventriculares e semilunares fechadas. Vista superior.
ATENÇÃO
Cada uma das quatro válvulas ajuda a garantir o sentido único do fluxo de sangue:
abrem para deixar o sangue passar e fecham para evitar refluxo.
IRRIGAÇÃO DO CORAÇÃO
O coração é um órgão altamente vascularizado, possui um verdadeiro circuito
vascular, denominado circulação coronariana ou circulação cardíaca.
VOCÊ SABIA
A palavra coronariana vem de coroa, pois os vasos formam uma verdadeira coroa ao
redor do coração.
Elas nascem a partir dos seios aórticos direito e esquerdo (de Valsalva).
Enquanto o coração está se contraindo, pouco sangue flui nas artérias coronárias
porque elas estão fechadas.
Quando o coração relaxa, no entanto, a alta pressão do sangue na aorta o leva, por
meio das artérias coronárias, para os capilares e, então, para as veias coronárias.
Isso significa que as artérias coronárias são preenchidas por sangue arterial
durante a fase de relaxamento do coração (diástole).
Ressalta-se que a maioria das partes do corpo recebe sangue de ramos de mais de
uma artéria, ou seja, o território vascular de uma região geralmente é dado por dois
ou mais ramos e estes com frequência se conectam. Essas conexões
(anastomoses) fornecem rotas alternativas (circulação colateral), com isso,
mediante uma obstrução, o sangue ainda consegue chegar a um órgão ou tecido.
ANASTOMOSES
Rede de canais que se bifurcam e se recombinam em vários pontos.
SAIBA MAIS
A artéria coronária direita é mais longa e está próxima à aurícula direta. Fornece
pequenos ramos para o átrio direito durante seu trajeto inicial. Um irriga o nó
sinoatrial (ramo para o nó sinoatrial), um componente vital do sistema de
condução cardíaca.
INTERVENTRICULAR POSTERIOR
Segue o sulco interventricular posterior e supre as paredes dos dois ventrículos
com sangue oxigenado. A artéria interventricular posterior emite ramos septais
posteriores que irrigam o septo interventricular.
RAMOS MARGINAIS
Esses ramos se anastomosam com os ramos septais anteriores da artéria
interventricular anterior. O ramo marginal direito segue para além do sulco
coronário e corre ao longo da margem direita do coração, levando o sangue
oxigenado para a parede direita do ventrículo.
Imagem: Shutterstock.com adaptada por Luís Salgueiro
Esquema das artérias coronárias e seus principais ramos.
Veias cardíacas
Depois que o sangue passa pelas artérias coronárias, ele flui para os capilares,
onde fornece oxigênio e nutrientes para o músculo cardíaco e coleta dióxido de
carbono e resíduos, movendo-se para as veias coronárias.
A maior parte do sangue retorna por meio de um grande seio situado
posteriormente e entre o átrio direito e ventrículo direito: o seio coronário.
A circulação venosa segue a circulação arterial, drenando o sangue para o átrio
direito.
Veias cardíacas mínimas (de Tebésio) - são microvasos que não aparecem
na superfície do coração e são mais numerosos no átrio direito. Abrem-se nas
quatro cavidades cardíacas.
INERVAÇÃO DO CORAÇÃO
O coração possui um sistema de condução especial, pois é um órgão involuntário
e, desse modo, sua função é exercida independentemente da nossa vontade. Para
tal, existem fibras musculares que se “autoexcitam” e funcionam como um
verdadeiro marca-passo, fazendo com que a musculatura cardíaca se contraia e
relaxe de forma coordenada.
VOCÊ SABIA
Essas fibras continuam a estimular a contração cardíaca mesmo após um coração ser
removido do restante do corpo!
SAIBA MAIS
NÓ ATRIOVENTRICULAR
As fibras simpáticas chegam por meio dos nervos cardíacos do tronco simpático.
Existem três pares de nervos, são os nervos cardíacos superior, médio e inferior,
que nascem, respectivamente dos gânglios cervicais superior, médio e inferior
(estrelado).
As fibras parassimpáticas chegam ao coração por meio de ramos cardíacos
provenientes do nervo vago direito e esquerdo, o décimo par de nervo craniano.
A união dessas fibras nervosas forma o plexo cardíaco, que é dividido em uma
porção superficial, situada inferiormente ao arco aórtico, e uma porção profunda,
entre o arco aórtico e a bifurcação da traqueia. Essas fibras nervosas alcançam os
componentes do sistema de condução, os vasos coronarianos e seus ramos, assim
como a musculatura atrial e ventricular.
DOENÇAS CONGÊNITAS
Doenças que acontecem durante o período embrionário.
Essa anomalia faz com que o sangue desoxigenado do lado direito do coração seja
bombeado imediatamente pela aorta e circule por todo o corpo e pelo próprio
coração, desviando completamente dos pulmões.
Nessa mesma condição, o lado esquerdo do coração bombeia continuamente o
sangue oxigenado de volta para os pulmões por meio da artéria pulmonar, em vez
de sair para a circulação do corpo.
Com isso, dois sistemas circulatórios separados são criados. É chamado de
defeito cardíaco congênito cianótico porque o recém-nascido fica azul
(cianótico) devido à falta de oxigênio.
RECOMENDAÇÃO
O tratamento é realizado de forma cirúrgica e esse defeito deve ser corrigido o mais
rápido possível.
ATENÇÃO
O infarto do miocárdio pode ocorrer quando a artéria fica tão obstruída que o
músculo cardíaco começa a morrer por falta de oxigênio. A obstrução parcial de
uma artéria pode causar uma sensação temporária de peso e dor no peito,
chamada de angina (angina pectoris) quando a artéria se contrai.
SAIBA MAIS
Existem várias maneiras pelas quais um ateroma pode levar a um ataque cardíaco. O
próprio ateroma pode bloquear tanto a artéria que o fluxo sanguíneo é insuficiente para
sustentar o músculo cardíaco especialmente durante o exercício, quando a
necessidade metabólica do miocárdio aumenta drasticamente. Além disso, as
plaquetas podem aderir aos ateromas e produzirem coágulos, que podem se soltar e
bloquear outro vaso menor.
VASOS DA BASE
São quatro grandes vasos que chegam ou emergem da base do coração.
VEIAS CAVAS
Em seu orifício, podemos observar a válvula venosa, a válvula da veia cava inferior
(de Eustáquio), rudimentar no adulto, mas que durante a vida fetal possui papel
importante de redirecionar o fluxo. A veia cava inferior recebe tributárias do abdome
e dos órgãos da cavidade abdominal, da pelve e dos órgãos pélvicos, assim como
dos membros inferiores.
TRONCO PULMONAR
Surge a partir do ventrículo direito, de uma região chamada de cone arterial ou
infundíbulo. Está associada à aorta ascendente por uma bainha em comum. Corre
em direção posterior e à esquerda e se divide em:
Artéria pulmonar esquerda, que corre inferiormente pelo arco da aorta para
alcançar o pulmão esquerdo.
ATENÇÃO
Ocasionalmente, esse ducto pode permanecer aberto. Quando isso ocorre, o sangue
oxigenado no arco aórtico (pressão mais alta) entra no tronco pulmonar (pressão mais
baixa) e produz hipertensão pulmonar. Essa doença é conhecida como persistência do
ducto arterioso ou ducto arterioso patente.
VEIAS PULMONARES
São dois pares de vasos provenientes dos pulmões direito e esquerdo, que
desembocam separadamente no átrio esquerdo, na sua superfície posterior,
carregando sangue rico em oxigênio para o lado esquerdo do coração.
AORTA
É a maior artéria do corpo humano:
Nasce do ventrículo esquerdo e possui cerca de 3cm de diâmetro.
Desce pelo interior da cavidade torácica e perfura o diafragma pelo hiato aórtico.
Devido ao seu amplo trajeto, pode ser dividida em quatro porções: aorta
ascendente, arco aórtico, aorta torácica e aorta abdominal (ou porções torácica e
abdominal da aorta descendente). Cada uma de suas porções emite importantes
vasos que irão fornecer a vascularização do corpo humano inteiro.
CIRCULAÇÃO PULMONAR
O lado direito do coração é a bomba da circulação pulmonar. Recebe todo o
sangue vermelho-escuro desoxigenado que retorna da circulação sistêmica.
O sangue venoso do corpo inteiro chega pelo átrio direito e passa para o ventrículo
direito.
Nos capilares pulmonares, o sangue venoso libera CO2, que é exalado e capta
oxigênio do ar inspirado.
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA
O lado esquerdo do coração é a bomba da circulação sistêmica.
O sangue rico em oxigênio vai dos pulmões para o átrio esquerdo graças às veias
pulmonares, é passado do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, que ejeta
sangue para a aorta.
Nos tecidos, as artérias dão origem a arteríolas de menor diâmetro, que finalmente
levam a extensos leitos de capilares sistêmicos. A troca de nutrientes e gases
ocorre por meio das paredes finas dos capilares. O sangue leva oxigênio para o
tecido e capta dióxido de carbono.
Na maioria dos casos, o sangue flui por meio de apenas um capilar e então entra
em uma vênula sistêmica. As vênulas carregam o sangue pobre em oxigênio dos
tecidos e se fundem para formar veias sistêmicas maiores. Por fim, o sangue
retorna ao átrio direito.
Imagem: Shutterstock.com adaptada por Luís Salgueiro
Esquema da circulação pulmonar e da circulação sistêmica.
ANATOMIA DO CORAÇÃO
O especialista Silvio Rodrigues Marques Neto faz um breve resumo do módulo: o
coração e sua estrutura anatômica, os vasos que determinam o aporte sanguíneo e
a circulação pulmonar e sistêmica:
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. OS MÚSCULOS PAPILARES SÃO FUNDAMENTAIS PARA O
FUNCIONAMENTO DO COMPLEXO VALVAR DO CORAÇÃO. NO
VENTRÍCULO DIREITO, SÃO, GERALMENTE, TRÊS, ENQUANTO,
NO VENTRÍCULO ESQUERDO, SÃO, GERALMENTE, UM PAR. OS
MÚSCULOS PAPILARES ANCORAM, EM ÚLTIMA INSTÂNCIA, AS
VÁLVULAS ATRIOVENTRICULARES. PARA TAL, CONECTAM-SE
A ESTRUTURAS DENOMINADAS:
A) Nó sinoatrial.
B) Cordas tendíneas.
C) Trabéculas cárneas.
D) Crista supraventricular.
E) Trabécula septomarginal.
A) Átrio direito.
B) Ventrículo direito.
C) Átrio esquerdo.
D) Ventrículo esquerdo.
GABARITO
1. Os músculos papilares são fundamentais para o funcionamento do
complexo valvar do coração. No ventrículo direito, são, geralmente, três,
enquanto, no ventrículo esquerdo, são, geralmente, um par. Os músculos
papilares ancoram, em última instância, as válvulas atrioventriculares. Para
tal, conectam-se a estruturas denominadas:
MÓDULO 2
Artérias
Arteríolas
Capilares
Vênulas
Veias
TÚNICA ÍNTIMA
Forma o revestimento interno de um vaso sanguíneo e está em contato direto com
o sangue enquanto ele flui por meio da luz (ou lúmen).
Sua camada mais interna é a camada endotelial, uma camada fina de células
achatadas que reveste a superfície interna do todo o sistema cardiovascular
(coração e vasos sanguíneos) e reduz o atrito durante o fluxo sanguíneo.
Além da camada endotelial, a túnica íntima possui uma membrana basal, que
fornece suporte para o endotélio, e uma camada elástica interna, que possui
aberturas que facilitam a difusão de produtos para a próxima túnica.
TÚNICA MÉDIA
É o revestimento intermédio de um vaso. Trata-se de uma camada de tecido
conjuntivo (fibras elásticas) e músculo liso que forma um verdadeiro anel ao redor
da luz do vaso e regulam o diâmetro dele.
Enquanto o relaxamento leva a vasodilatação (aumento).
Uma camada, denominada lâmina elástica externa, separa a túnica média da
túnica adventícia.
TÚNICA ADVENTÍCIA
É a camada mais externa de um vaso sanguíneo, formada por fibras elásticas e de
colágeno. A adventícia aloja vários nervos e, nos vasos de grande calibre, também
comporta vasos microscópicos que suprem a parede dos vasos — são os vasa
vasorum.
VOCÊ SABIA
Nos tempos antigos, as artérias eram encontradas vazias após a morte. Desse modo,
pensava-se que continham apenas ar, daí o nome artérias: vasos que carregavam ar.
A parede de uma artéria tem as três camadas típicas e a túnica média é bastante
espessa. Devido às suas fibras elásticas abundantes, as artérias possuem alta
“complacência”: suas paredes se esticam facilmente ou se expandem sem rasgar,
em resposta a um pequeno aumento na pressão.
Elásticas
São as maiores do corpo humano. Podemos dizer que o tronco pulmonar, a aorta e
seus principais ramos são artérias elásticas. Possuem um papel fundamental:
impulsionar o sangue mesmo após o relaxamento dos ventrículos. Isso é possível
graças às fibras elásticas, que armazenam momentaneamente a energia mecânica
e funcionam como reservatórios de pressão.
Musculares
SAIBA MAIS
Arteríolas
Capilares
São vasos que recebem sangue oxigenado das arteríolas. Formam uma verdadeira
rede anastomótica. Suas paredes funcionam como membranas semipermeáveis e
permitem a passagem de água, proteínas plasmáticas e demais substâncias.
Em seguida, o sangue retorna rico em gás carbônico aos mesmos capilares, mas
pela extremidade venosa.
Isso se dá por meio de anastomoses com as vênulas. Nesse sentido, os capilares
formam uma anastomose entre as arteríolas e vênulas.
Vênulas
Vênulas e veias têm paredes finas que não mantêm prontamente sua forma. As
vênulas drenam o sangue capilar e aqui é iniciado o fluxo de retorno do sangue ao
coração (circulação centrípeta).
ATENÇÃO
As vênulas que fazem o primeiro contato com os capilares são denominadas vênulas
pós-capilares, possuem de 15 a 20 micrômetros, somente uma túnica interna e
nenhum músculo liso. São bastante porosas e permitem trocas com tecidos adjacentes,
assim como a passagem de leucócitos.
À medida que se afastam dos capilares, essas vênulas vão adquirindo maior
calibre, sendo classificadas em vênulas musculares. Possuem entre 50 e 200
micrômetros de diâmetro, uma parede de músculo liso e não possuem poros.
Veias
Possuem uma cor azul-escuro no indivíduo vivo, diâmetros a partir de 0,5 milímetro
e as mesmas três camadas que as artérias (adventícia, média e íntima). Porém, a
espessura dessas camadas é menor.
SAIBA MAIS
As veias não possuem as lâminas elásticas externa e interna, presentes nas artérias, o
que faz com que as veias não sejam capazes de suportar alterações significativas de
pressão. O sangue que corre nas veias possui pouca pressão. Isso se torna evidente
quando observamos um sangramento mediante o rompimento de vaso: caso um vaso
arterial seja rompido, o sangue tende a sair em “jato”, enquanto o sangue venoso tende
a sair vagarosamente.
EXEMPLO
Algumas veias são avalvulares, como, por exemplo, as veias da cabeça e pescoço.
Já o sistema de drenagem venosa superficial é formado por um conjunto de veias
que se situa na tela subcutânea. Existem algumas regiões em que elas podem ser
vistas a olho nu mediante uso de torniquete, como é o caso das veias superficiais
do antebraço.
Existem alguns canais vasculares que não podem ser classificados em veias ou
artérias, pois se diferem em sua estrutura. Vamos conhecê-los.
Os seios venosos são vasos que carregam sangue venoso, mas possuem
somente uma fina parede de endotélio e não apresentam nenhum tecido muscular
liso (incapazes de modificar o diâmetro). O que dá suporte aos seios venosos é o
tecido conjuntivo denso de estruturas adjacentes. Podemos encontrá-los no
coração (seio coronário) e na dura-máter (seios da dura-máter) — uma camada de
revestimento do Sistema Nervoso Central.
O tecido cavernoso está presente no pênis e no clitóris. São verdadeiros espaços
repletos de sangue. O tecido cavernoso forma septos compostos por músculo liso,
cuja parede é similar à de um capilar.
Anastomoses
RELEMBRANDO
A união entre ramos de uma mesma artéria ou de artérias distintas ou a união entre
tributárias de uma mesma veia ou veias distintas, como vimos, é denominado
anastomose.
As artérias
ARTÉRIAS
A artéria aorta é o principal vaso do corpo humano. Dela, nascem todos os demais,
que, por sua vez, vão se ramificando. A aorta é dividida em quatro porções:
ascendente, arco aórtico, torácica e abdominal.
Descreveremos inicialmente o arco da aorta e seus ramos para a cabeça, pescoço
e membros superiores.
Em seguida, a aorta torácica e seus ramos para o tronco.
Por fim, a aorta abdominal e seus principais ramos para o abdome, pelve e
membros inferiores.
O arco da aorta começa no nível da borda superior da segunda articulação
esternocostal do lado direito.
Situa-se à esquerda da traqueia.
O arco da aorta é curto e, a partir dali, já se pode considerar como próxima porção
da aorta. Possui íntimas relações com a traqueia, pulmões, timo, assim como nervo
vago esquerdo e nervo frênico.
Apresenta três grandes ramos, que se dispõem da seguinte forma, da direita para a
esquerda:
Tronco braquiocefálico
ATENÇÃO
O tronco braquiocefálico normalmente não dá ramos, porém, pode ser ponto de origem
para a artéria tireóidea ima. Ele se bifurcará posteriormente em artéria carótida comum
direita e artéria subclávia direita.
Esta região é suprida principalmente pela artéria carótida comum e em partes pela
artéria subclávia. A artéria subclávia origina a artéria axilar, fundamental para a
irrigação do membro superior.
ATENÇÃO
É válido notar que a carótida comum está contida em uma bainha com o nervo vago e
a veia jugular interna.
A artéria carótida comum possui uma dilatação (seio carotídeo) que ocorre no ponto
de bifurcação e, nessa região, há um aglomerado de quimiorreceptores
denominado corpo (ou glomo) carotídeo, capaz de perceber níveis baixos de
oxigênio no sangue e reage estimulando a frequência cardíaca, pressão arterial e
frequência respiratória.
Vamos analisá-las.
Seus principais ramos são as artérias: oftálmica, cerebral anterior, cerebral média e
comunicante posterior.
b) Artéria subclávia
A segunda parte situa-se posteriormente a esse músculo.
A terceira parte vai até a borda externa da primeira costela, onde torna-se axilar.
Seus principais ramos são: artérias vertebral e basilar (formada pela união da
artéria vertebral direita com a esquerda), tronco tireocervical (emite ramos para a
glândula tireoide, região escapular e pescoço), artéria torácica interna, tronco
costocervical e artéria escapular descendente.
Artéria vertebral
Emite ramos para a medula espinal e cerebelo.
Artéria basilar
Emite ramos para diversas porções do cerebelo, tronco encefálico e encéfalo,
participando do círculo arterial cerebral em conjunto com a artéria carótida interna.
c) Artéria axilar
Pode ser dividida em três partes, devido à sua relação com o músculo peitoral
menor durante sua trajetória:
O ramo da primeira parte é a artéria torácica suprema.
Os principais ramos da terceira parte são as artérias subescapular, circunflexa
posterior do úmero e circunflexa anterior do úmero.
ATENÇÃO
A artéria axilar continua como artéria braquial após passar pela borda inferior do tendão
do músculo redondo maior.
d) Artéria braquial
A artéria braquial, pelo fato de se situar superficialmente em relação aos demais vasos,
pode ser lesionada durante punções venosas, gerando condições como as
pseudoaneurismas.
A artéria radial segue na borda radial do antebraço. Emite importantes ramos para
a rede de anastomose ao redor do cotovelo; ramos musculares e ramos para o
punho e mão. Forma, em conjunto com a artéria ulnar, os arcos palmares
superficial e profundo, na mão. A artéria ulnar segue na borda ulnar do antebraço.
Emite ramos similares ao da artéria radial.
Ramos pericárdicos
Ramos bronquiais
Ramos esofágicos
Ramos mediastinais
ATENÇÃO
VISCERAIS
Irão em direção às vísceras e aos órgãos presentes na cavidade abdominal. Os
principais são:
PARIETAIS
São elementos que constituem o arcabouço ósseo, muscular e articular cavidade
abdominal. Os principais são:
Artéria umbilical
Artéria obturatória
ARTÉRIA
UMBILICAL ARTÉRIA
OBTURATÓRIA
Trata-se somente de um
remanescente da artéria Emite ramos para a fossa ilíaca,
umbilical do feto, emite ramos bexiga urinária, pube,
para a bexiga urinária – musculatura adutora da coxa,
artérias vesicais superiores – acetábulo e ísquio.
vesículas seminais e ureter
ARTÉRIA ARTÉRIA
VESICAL PUDENDA
INFERIOR INTERNA
Bexiga urinária, vesículas Reto, períneo, uretra, pênis,
seminais, ureter e próstata. clitóris e demais órgãos sexuais
associados.
ARTÉRIA
ARTÉRIA
RETAL MÉDIA
ILIOLOMBAR
Reto, anastomosa-se com
Irriga o ílio e a musculatura da
ramos retais da mesentérica
parede posterior do abdome.
inferior.
ARTÉRIA
UTERINA
Irriga o útero, ovário, tuba
uterina e vagina; é um vaso
bastante tortuoso para
acomodar o útero em um
estado gravídico.
O membro inferior é, em partes, suprido por ramos da artéria ilíaca interna (glúteo)
e ramos da artéria ilíaca externa.
A artéria ilíaca interna contribui para a irrigação do glúteo, emitindo uma série de
vasos, dos quais os principais são: artéria glútea superior e artéria glútea inferior. A
artéria glútea inferior é mais calibrosa e forma uma anastomose com vasos
provenientes da artéria femoral (anastomose cruciforme).
À medida que a artéria femoral desce, ela muda sua trajetória, de modo que passa
por um túnel denominado canal dos adutores (de Hunter ou de Tillaux) e se dirige
à fossa poplítea: a região posterior do joelho.
Na fossa, ela troca de nome e se torna artéria poplítea, que, além de enviar
ramos para a articulação do joelho, emite três principais ramos para a perna:
artérias tibial anterior e posterior e artéria fibular.
Esses ramos seguem pela perna e continuam a emitir ramos para a região.
A artéria tibial anterior, ao chegar no pé, torna-se a artéria dorsal do pé. As artérias
tibial posterior e fibular irrigarão a planta, a face medial e a face lateral do pé.
1) Membro superior
Veia axilar
Formada pela união das duas veias braquiais com uma veia do sistema superficial:
a veia basílica. Além das tributárias que correspondem aos ramos da artéria axilar,
a veia axilar recebe outra veia superficial: a veia cefálica.
Veia subclávia
Formada a partir do momento que a veia axilar passa proximalmente pela borda
externa da primeira costela. Recebe tributárias que correspondem aos ramos da
artéria subclávia e algumas veias superficiais do pescoço: a veia jugular externa e a
veia jugular anterior. A veia subclávia se une à veia jugular interna para formar a
veia braquiocefálica.
2) Cabeça e pescoço
Seios da dura-máter
Veia braquiocefálica
SAIBA MAIS
Imagem: Shutterstock.com
Os plexos venosos vertebrais. Vista lateral após um corte sagital mediano.
3) Tórax
O tórax possui um sistema venoso bastante importante, chefiado por uma veia
ímpar denominada veia ázigo, responsável por receber as veias intercostais, a veia
hemiázigo, a veia hemiázigo acessória e algumas veias bronquiais.
ATENÇÃO
Existem veias tributárias que correspondem a ramos arteriais que suprem a parede
torácica. Essas veias satélites costumam desaguar nas veias braquiocefálicas.
Note na imagem que a veia ázigo situa-se à direita da coluna vertebral e recebe
várias veias intercostais. Após isso, deságua na veia cava inferior, formada pela
união das veias braquiocefálicas direita e esquerda.
1) Abdome e pelve
A veia ilíaca interna é responsável pela drenagem venosa dos órgãos pélvicos, da
região glútea, dos órgãos genitais e do períneo. Desse modo, suas tributárias são
veias satélites de vasos arteriais da artéria ilíaca interna. A veia ilíaca interna se
une com a veia ilíaca externa ipsilateral para formar a veia ilíaca comum.
A veia ilíaca comum recebe poucos ramos. Ela irá se juntar com a veia ilíaca
comum contralateral para formar a veia cava inferior, que surge no nível da quinta
vértebra lombar, no lado direito do corpo vertebral.
Veias gonadais
Veias hepáticas
Após receber sangue das veias hepáticas, a veia cava inferior perfura o diafragma
por meio de seu forame e entra no átrio direito. Na imagem, é possível observar as
veias gonadais, as veias renais, as veias hepáticas e as veias frênicas inferiores
drenando para ela.
As veias profundas do membro inferior são satélites das artérias que suprem os
membros inferiores. As principais veias dessa região são:
Veia poplítea
Formada por veias satélites das artérias da região, em que há um mecanismo de
bomba importante. Existem diversas veias profundas que drenam a musculatura da
região posterior da perna. Essa musculatura, ao contrair, impulsiona o sangue
venoso presente nas veias profundas para cima, auxiliando o retorno venoso. Na
literatura médica, esse mecanismo possui o nome de coração periférico.
Veia femoral
A veia femoral nada mais é que a continuação da veia poplítea após emergir
proximalmente da fossa poplítea. Recebe tributárias que são veias satélites que
acompanham os ramos da artéria femoral.
Veia ilíaca externa
Essa veia receberá todo o sangue venoso proveniente do membro inferior e da
porção inferior da parede abdominal por meio de algumas veias superficiais. Trata-
se da continuação proximal da veia femoral, após esta passar pelo ligamento
inguinal. As veias ilíacas externas (direita e esquerda) se unirão com as veias
ilíacas internas dos seus respectivos lados para formar as veias ilíacas comuns
(direita e esquerda).
ATENÇÃO
Essas tributárias recebem sangue venoso do território arterial suprido pela artéria
homônima.
A veia porta-hepática é formada pela união da veia mesentérica superior com a
veia esplênica. Após entrar no fígado, ela se ramifica e termina em vasos
chamados de sinusoides, semelhantes aos capilares. Esse sangue retorna via
diversos ramos venosos que culminam em três grandes veias hepáticas (esquerda,
média e direita). Essas desembocam na veia cava inferior após ela passar pelo seu
forame no músculo diafragma.
Imagem: Shutterstock.com
Esquema da circulação porto-hepática.
COMENTÁRIO
O sangue venoso sofre uma espécie de filtração após passar pelo fígado, de modo que
toxinas e metabólitos maléficos provenientes da digestão sejam impedidos de
continuarem a circular.
Imagem: Shutterstock.com
Veias da cabeça.
Veia facial
Veia occipital
Veia maxilar
Veia retromandibular
As cinco primeiras veias citadas são veias satélites das artérias homônimas. A veia
temporal superficial se une com a veia maxilar para formar a veia
retromandibular, que, por sua vez, se une para formar a veia jugular externa.
A veia jugular externa recebe sangue da face. Inicia dentro da glândula parótida e
desce pelo pescoço.
Recebe algumas veias superficiais, como a veia jugular externa posterior, a veia
jugular anterior, as veias cervicais transversas e a veia supraescapular.
Deságua, por fim, na veia subclávia.
SAIBA MAIS
Existem algumas veias superficiais que formam anastomoses na fossa cubital, região
de transição entre antebraço e braço. Nessa fossa, há a presença de veias menores,
como a veia cefálica acessória, veia basílica acessória, veia intermédia do cotovelo e a
veia mediana do antebraço.
ATENÇÃO
SAFENECTOMIA
Procedimento cirúrgico que visa remover uma safena varicosa.
Imagem: Shutterstock.com adaptada por Luís Salgueiro
Esquema das veias superficiais do membro inferior.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. O SISTEMA DE DRENAGEM VENOSA É DIVIDIDO EM UMA
PORÇÃO PROFUNDA E UMA PORÇÃO SUPERFICIAL. SABE-SE
QUE AS VEIAS PROFUNDAS GERALMENTE ACOMPANHAM AS
ARTÉRIAS POR MEIO DE VEIAS SATÉLITES, ENQUANTO O
SISTEMA SUPERFICIAL SITUA-SE NA TELA SUBCUTÂNEA.
QUAL DAS VEIAS SUPERFICIAIS DO ANTEBRAÇO A SEGUIR
CONTRIBUIRÁ PARA A FORMAÇÃO DA VEIA AXILAR?
A) Veia cefálica
D) Veia basílica
E) Veia porta
A) Artéria maxilar
B) Artéria subclávia
C) Artéria angular
E) Artéria radial
GABARITO
1. O sistema de drenagem venosa é dividido em uma porção profunda e uma
porção superficial. Sabe-se que as veias profundas geralmente acompanham
as artérias por meio de veias satélites, enquanto o sistema superficial situa-
se na tela subcutânea. Qual das veias superficiais do antebraço a seguir
contribuirá para a formação da veia axilar?
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudamos as noções gerais da construção sanguínea e de suas funções, assim
como o funcionamento geral do sistema cardiovascular. Exploramos o órgão-chave
desse sistema, o coração, seus aspectos topográficos, morfológicos e funcionais,
detalhando os elementos presentes na superfície cardíaca assim como nas suas
cavidades, sua vascularização e a inervação, que é bastante especial sob o ponto
de vista funcional. Abordamos também alguns aspectos clínicos do coração, como
doenças congênitas e doenças arteriais.
REFERÊNCIAS
DÂNGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.
ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2011.
GOSS, C.M. (Ed.) Gray Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1977.
EXPLORE+
Para saber mais sobre os conteúdos abordados, busque os seguintes vídeos
no YouTube:
Sistema de Condução do Coração e ECG, Animação. Alila Medical Media
Português, que descreve o funcionamento do sistema de condução cardíaca e
as ondas do eletrocardiograma;
Arterial Puncture for Blood Gas Analysis NEJM, do canal Pulmonary Resident
Essentials, que explica o procedimento de gasometria arterial.
CONTEUDISTA
Marcio Antonio Babinski
CURRÍCULO LATTES