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INEIEFOIG-O AD EXPEDI Faz OF ENTE ite ESTADO.DE RONDONIA Assembléia Lealelativa Raceblde, mute twoluaem oastes ove ofsade de "SECRETARIA LEGISLATIVA | 31 AGO 2021 31 600 ORONDONIA RECEBIDO [ + SON Sstun | SRA SORIA - CASA CIV 25 AG? Wl | | MENSAGEM N° 219, DE 24 DE AGOSTO DE 2021. o a EXCELENTISSIMOS SENHORES MEMBROS DA ASSEMBLEIA. Tenho a honra de submeter a elevada apreciagio ¢ deliberagdo dessa inclita Assembleia Legislativa, nos termos do artigo 65, inciso III da Constituigéo do Estado, 0 anexo Projeto de Lei Complementar que “Organiza a Policia Penal Estadual, nos termos do artigo 144 € § 5°-A da Constituicao Federal, ¢ altera as Leis Complementares n° 728, de 27 de agosto de 2013 € n° 965, de 20 de dezembro de 2017.". Nobres Parlamentares, a Emenda Constitucional n° 104, de 4 de dezembro de 2019, incluiu no rol do artigo 144 da Constituigio Federal; os Policiais Penais Federal, Estadual ¢ Distrital, com isso, © reconhecimento da categoria de Policial Penal incide também no reconhecimento do trabalho destes profissionais. No ambito Estadual, foi aprovada a Emenda Constitucional n° 139, de 30 de abril de 2020, a qual adequou a Legislacdo Estadual. Convém ressaltar que, em matéria infraconstitucional, a Lei Complementar n° 1.061, de 27 de maio de 2020, alterou alguns dispositivos da Lei Complementar n° 728, de 27 de agosto de 2013, que “Institui 0 Plano de Cargos, Carreiras ¢ Remuneragées dos Servidores da Secretaria de Estado de Justiga - SEJUS e revoga a Lei Complementar n. 413, de 28 de dezembro de 2007.”, neste interim, incorre-se que a Lei tratou tio somente acerca da nomenclatura, nfo adentrando nas mimicias relativas 4 nova categoria, como regulamento ¢ estrutura¢o administrativa. Insta mencionar que, desde a incluso da Policia Penal no rol da Seguranga Publica, o Poder Executivo do estado de Rondénia iniciou a mobilizacao para regulamentar esta profissio tao importante para a sociedade, inclusive instituiu-se o Grupo de Trabalho para elaboragao do Projeto de Lei em comento, constante no Decreto n° 25.370, de 1° de setembro de 2020. Diante da complexidade da matéria e buscando atender todas as necessidades da categoria, averiguov-se a morosidade na confecgio do Projeto, contudo, aps a execucdo do trabalho arduo, conseguimos trazer a votagdo uma matéria bem elaborada que atenderd 08 anscios, respaldando juridicamente estes nobres profissionais. Ressalto que a Seguranga Piblica é prioridade em minha gestio, inclusive esté inserido no Plano Estratégico de Rondénia - UM NOVO NORTE, NOVOS CAMINHOS, desta forma, saliento que as nossas agdes primam pelo atendimento ao cidadio, almejando uma administragéo que garanta investimento dos recursos piiblicos por meio de uma seguranga mais presente e resolutiva. Cabe frisar que, 0 Projeto em questio altera nomenclaturas de Cargos de Dirego Superior e Funges Gratificadas da SEJUS, conforme a necessidade da nova estrutura que ira viger apés a aprovaca0 deste, bem como, cria os Cargos de Secretario Adjunto e Diretor Administrativo da Policia Penal. F importante destacar que, as nomenclaturas apresentam-se especificadas, quais sejam: Agente Penitencidrio 1*, 2*, 3* e Classe Especial, passam a ser Agente Policial Penal - 1* Classe, Comissério Policial Penal - 2* Classe, Inspetor Policial Penal - 3* Classe e Oficial Policial Penal - Classe Especial. Cumpre relembrar, que a Policia Penal foi, hd muito, objeto de luta para que fosse reconhecida no sistema organizacional e administrativo dos Orgios incumbidos da Seguranga Publica no pais, tanto que inémeras propostas de emendas 4 Constituigdo foram apresentadas, deliberadamente a0 ongo dos anos. Ademais, é inquestionavel que o surgimento e a consequente incluso da Policia Penal no rol do art. 144 da Constituigdo Federal, simboliza verdadeiramente, a busca incessante do aperfeigoamento da Seguranga Piblica, especialmente no que se refere a0 combate incisivo da criminalidade, sobretudo por aquela comandada por organizagSes criminosas, a partir de estabelecimentos penais. Nesse sentido, fica evidente que a constitucionalizago da Policia Penal retrata a ascensio de uma forga de Seguranga Publica, qual seja, do sistema penal, j existente na pritica, ao status juridico de policia, dessa forma, tal ascensio no é somente um ganho para toda Classe, mas sim para toda a sociedade, ‘bem como as instituigdes do Estado Democritico de Direito. Certo de ser honrado com a clevada compreenséo de Vossas Exceléncias e, consequentemente a pronta aprovagdo do mencionado Projeto de Lei Complementar, antecipo sinceros agradecimentos, subscrevendo-me com especial estima e considerago. MARCOS JOSE ROCHA DOS SANTOS i Governador i Documento assinado eletronicamente por Marcos José Rocha dos Santos, Governador, em 24/08/2021, as 19:31, conforme horério oficial de Brasilia, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 12 e 22, do Decreto n® 21.794, de 5 Abril de 2017, tA autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando o cédigo verificador 0020015536 e o cédigo CRC 8031A942. SEI n# 0020018536 Governed Estado de RONDONIA GOVERNADORIA - CASA CIVIL PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR DE 24 DE AGOSTO DE 2021. Organiza a Policia Penal Estadual, nos termos do artigo 144 e § S°-A da Constituigao Federal, © altera as Leis Complementares n° 728, de 27 de agosto de 2013 ¢ n° 965, de 20 de dezembro de 2017. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DECRETA: TITULOL DA DEFINICAO E DAS FUNCOES INSTITUCIONAIS CAPITULO I DAS DISPOSIQOES GERAIS Art. 1° A Policia Penal Estadual, instituigo permanente de Seguranca Piblica, mantida pelo Estado de Rondénia ¢ vinculada a Secretaria de Estado da Justica - SEJUS, incumbe a seguranga dos estabelecimentos penais, nos termos do inciso VI 0 § 5°-A do art. 144 da Constituigdo Federal, assim como 0 inciso IV do art. 143 da Constituigao do Estado. Art. 2° A Diretoria Geral da Policia Penal Estadual, com estrutura ¢ atribuigdes nos termos da presente legislagao sera exercida, exclusivamente, por Policial Penal de carreira, portador de diploma de nivel superior reconhecido pelo Ministério da Educago, pertencente a classe de Oficial Policial Penal, subordinado ao Secretério de Estado da Justica. CAPITULO I DAS coMPETENCIAS Art, 3° Compete a Policia Penal para efetivagdo do seu mister institucional no mbito da execugdo penal, entre outras previstas em Lei: I - planejar, coordenar e exercer agdes de custédia e policiamento dos estabelecimentos penais e éreas adjacentes, na forma do regulamento especifico: TI - executar as penas privativas de liberdade ¢ auxiliar no acompanhamento das medidas cautelares diversas da prisGo, incluindo a monitoragio eletrdnica de pessoas em processos criminais; III - cooperar, quando solicitado, com instituigdes no combate as atividades criminosas; IV - auxiliar na selego, formagao e capacitagao de seu pessoal, bem como contribuir com outras instituigdes mediante instrumentos de cooperacao; V - planejar operagdes de seguranga aos policiais penais, supervisionar ¢ executar misses de carter sigiloso; VI- promover ¢ participar de integragao com érgaos nacionais ¢ intemacionais relacionados a seguranga piiblica; VII - realizar a escolta ¢ transporte de pessoas privadas de liberdade no ambito do sistema penitencidrio; VIII - exercer ages de prevengao ¢ repressio ao crime organizado nos estabelecimentos penais ou a eles relacionados, ressalvadas as competéncias da Policia Judicidria; e IX - garantir e proporcionar condigdes para a harménica integrago social do condenado e do internado objetivando a adaptago da pessoa presa ¢ a reinsergao social. CAPITULO IIL DOS PRINCIPIOS Art. 4° Sao principios que norteiam a atividade da Policia Penal: I- eficiéncia na prevengio, no controle ¢ repressdo das infragdes administrativas e penais no Ambito da execugao penal; IL- protegao dos direitos humanos ¢ respeito & dignidade da pessoa humana; Ill - atuagdo conjunta, coordenada, sistémica ¢ integrada com os drgios de seguranga piiblica e defesa social; IV -'meritocracia; V- hierarquia e disciplina; Vi-aunidade; VII - a legalidade, moralidade, impessoalidade, finalidade, proporcionalidade, interesse publico e eficiéncia; VIII - ética profissional; IX - interatividade, integragao e participag3o comunitiria; X - autonomia funcional; XI - protegdo e valorizagdo dos servidores integrantes da Policia Penal; ¢ XII - promogio de produgao de conhecimento sobre atividades atreladas a execugao penal. CAPITULO IV DOS SiMBOLOS Art. 5° So simbolos da Policia Penal Estadual: I-a Bandeira; IL-0 Brasio; I - 0 Distintivo; IV - 0 Hino; V - a Medalha; VI-a Insignia; e VII - a Identidade Funcional. Pardgrafo ‘nico. Compete ao Secretivio de Estado da Justiga estabelecer ou modificar o Contetido, a forma, utilizagao ou outras regulamentagdes acerca dos simbolos, vestes ou outros elementos de identificagdo da instituigao e seus servidores. TITULO 1 DAS DISPOSICOES ESTATUTARIAS CAPITULO I DO POLICIAL PENAL Art. 6° © quadro de servidores da Policia Penal serd estruturado em carreira de cargo tinico de nivel superior, essencial a seguranga piiblica com acesso exclusivo por meio de concurso puiblico ¢ por ‘meio da transformagao dos cargos efetivos de Agente Penitencidrio em Policial Penal, Art. 7° Os cargos efetivos de Agente Penitenciério/Policial Penal, incluindo os cargos vagos, ficam transformados nos cargos de Policial Penal conforme Prescrigdes desta Lei Complementar. Parigrafo (nico. A alteragdo dos cargos a que se refere o caput deste artigo ndo representa, pare todos os fins, inclusive para efeito de aposentadoria, descontinuidade em relago 2 caneia ene atuais atribuigdes desenvolvidas por seus titulares, salvo aquelas constantes nesta Lei Complementar, de modo a implicar em aproveitamento dos pardmettos e critérios de célculos utilisados ton base nos cargos __ Att. 8° As atribuigées do cargo de Policial Penal sio essenciais, proprias e tipicas de Estado, na forma da Constituigao Federal Parigrafo tinico, Além de suas atribuigdes tipicas, quando investido em fungses eratificadas ae Arto de assessoramento, caberé ao Policial Penal o exercicio das aribuigdes conforme norms interes a Secretaria de Estado da Justica - SEJUS ou regulamentos especificos. CAPITULO IL DO INGRESSO Art. 9 Q ingresso nos cargos de provimento efetivo de Policial Penal dar-sc-4 na classe inicial, mediante aprovago em concurso piiblico de provas ¢ titulos, § 1° 0 concurso,pablico para provimento do cargo a que se refere o caput conterd, dentre suas fases, exame médico, investigagao social, Teste de Aptidio Fisica - TAF. curso de formacdo Profissional e exame psicotécnico, todos de carter eliminatério, § 2° A investigagio social tem por finalidade verificar a conduta irepreensivel ¢ a idoneidade moral necessétias a0 exercicio dos cargos, consistindo na comprovagdo da auséucia de antecedentes criminais, relativos & acusagao de delitos cometidos cuja punibilidade nao esteja extinta ¢ nao fenha ocorrido a reabilitacio, compreendendo processos na Justisa Comum, na Justiga Federal, na Tustiga Federal Militar ¢ Justia Eleitoral, bem como a apresentagio de Certidio Negativa de Antecedentes expedida pela Policia Federal, Policia Civil e Auditoria Militar, sem prejuizo de outras exigéncias previstas em legislagio especifica. § 3° Para os fins de que trata 0 § 2°, também serd considerada como maus antecedentes a pena de demissao ou similar em Proceso Administrativo Disciplinar - PAD. Art. 10. Ato do Poder Executivo regulard os critérios de desenvolvimento da carreira, CAPITULO IL DA FORMACAO Art. 11. O curso de formagao inicial sera presencial e ministrado pelo érgio de ensino da SEJUS e tera: 1 - carga horaria minima de 720 (setecentos e vinte) horas/aula, das quais, no minimo 20% (vinte por cento), sero de estagio supervisionado; II - contetidos adequados a Matriz Curricular Educacional Nacional e realidade regional dos servigos penitenciarios, bem como aos critérios fixados no edital do concurso; e III - as diretrizes do curso de formagao profissional da carreira, de que trata esta Lei Complementar, serdo dispostas por meio de ato do Secretirio de Estado da Justica. Art. 12. O candidato apto a frequentar 0 curso de formacio fard jus a bolsa formagio, de natureza indenizatéria, em valor estabelecido pelo Diretor Geral da Policia Penal, limitado 4 remunerago da classe inicial de Policial Penal. CAPITULO IV DO DESENVOLVIMENTO FUNCIONAL Art. 13. O desenvolvimento funcional dar-se- por progressio, a qual dar-se-A por classes ¢ niveis, onde os niveis serio regulamentados por lei especifica, sendo as classes divididas da seguinte forma: : I Oficial Policial Penal; I1- Inspetor Policial Penal; II - Comissério Policial Penal; ¢ IV - Agente Policial Penal. Art. 14. A jomada de trabalho do Policial Penal seri de 40 (quarenta) horas semanais. Pardgrafo tnico. A critério da Secretaria de Estado da Justica, as horas semanais trabalhadas poderio ser estabelecidas mediante escalas de plantio. CAPITULO V DAS GARANTIAS E PRERROGATIVAS Art. 15. Sao garantias e prerrogativas do Policial Penal: T- cstabilidade, nos termos da Constituigao Federal; TI- exercer 0 poder de policia no ambito do sistema prisional, ou em razio dele; IIL - tratamento compativel com 0 nivel do cargo desempenhado; IV - uso das insignias, distintivos, vestes ¢ documentos de identidade funcional, conforme modelos oficiais ¢ validos em todo territério nacional; V - portar arma, ainda que fora de servigo ou aposentado, nos termos da legislagao especifica; VI - arma de fogo, colete balistico e algemas, na modalidade de cautela permanente ou Provis6ria; sual; Brioridade em servigo de transporte ¢ comunicagl0, piblico e privado, quando em servigo de cardter urgente objetivamente comprovado: VII - solicitar, quando necessétio, o auxilio de outra forga policial; IX - ter a sua prisd0 comunicada, incontinente, ao superior imediato; vn lage ig et commuzido,exclusivamente, em viatura prOpria do Sistema Penitenciévio, se reso, salvo em flagrante de delito; e XT - durante curso de formagio téenico-profissional, observada a finalidade académica, Poderd utilizar, quando autorizado previamente, armas de fogo e veiculos do Sistema Penitenciario, desde que © discente esteja acompanhado por Policial Penal ou instrutor correspondente declarado apto e designado para tal finalidade. Pardgrafo tinico. As garantias e prerrogativas dos integrantes da carreira de Policial Penal sdo inerentes ao exercicio de suas fungdes ¢ irrenunciaveis. Art. 16. Os ocupantes do cargo de Policial Penal, terdo exercicio na SEJUS, terdo suas lotagdes definidas por ato do Diretor Geral da Policia Penal, desde que aprovado pelo Secretario de Justica. Pardgrafo unico, Por ocasido de novo concurso piblico os interessados em remogio poderdo ~ foliité-la, dentro da possibilidade de vagas de cada estabelecimento penal, devendo, assim, or novos servidores admitidos suprir as vagas dos removidos, respeitada a antiguidade do servidor. Art. 17. A relotaglo do Policial Penal ocorreré mediante permuta consensual entre as partes ou Procedimento administrative préprio, em ambos os casos, de acordo com o interesse piblico ¢ Ruorizado pelo Diretor Geral da Policia Penal, respeitando a antiguidade do servidor e 0 disposto no Regime Iuridico dos Servidores Piblicos do Estado de Rondénia, salvo em casos de nomeagSes ata cargos especificos. Art. 18. Ato Administrativo regulamentard as honras fiinebres ao Policial Penal, CAPITULO VI DAS ATRIBUICOES DO POLICIAL PENAL. Art. 19. Sao atribuigdes do cargo de Policial Penal, sem prejuizo de outras previstas na Lei de Execugio Penal ¢ demais legislagdes especificas | - identificar, inspecionar ¢ controlar a entrada ¢ a saida de pessoas, de veiculos e de materiais nos estabelecimentos penais; IL identificar, inspecionar e fiscalizar pessoas em cumprimento de penas restritivas de direito, de penas privativas de’ liberdade executadas em regime semiaberto. ov aberto e de medidas clgres diversas da prisdo, bem como orienté-las quanto 4s normas discipliares, seus direitos e seus deveres previstos em Lei TI. - identificar, gerenciar ¢ aplicar os recursos necessdrios antecipagao, preven¢do, negociagio e atuagdo na resolugdo de crises e eventos danosos no émbito do sistema prisional; TV - controlar 0 fluxo de pessoas e veiculos em ambientes onde ocorram agdes da Policia Penal, no ambito de suas atribuigdes, preferencialmente, em cooperagéo com oS responsiveis pela seguranga do local; V = operar armamentos, equipamentos, instrumentos ¢ sistemas no Ambito de suas atribuigdes; VI - realizar o policiamento nos estabelecimentos penais e areas adjacentes, na forma do regulamento especifico; ‘VIL realizar a inspegdo e a protesdo do perimetro de todas as dependéncias onde ocorrate privagdo de liberdade de pessoas sob responsabilidade do sistema p ional ou em procedimento de escoltas; ' \VIIT- comunicar as autoridades competentes a pratica de infragdes administrativas ou penais praticadas por pessoas privadas de liberdade ou servidores em estabelecimentos penais ou que chegarem @ seu conhecimento; 1X - garantir a preservagao de provas ¢ a manutengio da cadeia de custédia, em cooperagao ‘com as forgas de seguranga; X - realizar escoltas de pessoas privadas de liberdade ¢ outras solicitadas por érgios ‘competentes; X1- atuar, no interesse da administrago publica, nos setores administrativos da Secretaria de Estado da Justiga; X11 - conduzir viaturas, embarcagées e aeronaves conforme habilitagdo especifica, des seja no ambito de suas atribuigdes; XIII - realizar a recaptura de fugitivos e evadidos; XIV - executar as penas privativas de liberdade ¢ auxiliar no acompanhamento das cautelares diversas da prisfo, incluindo a monitoragao eletrOnica de pessoas em processos criminais; XV - apoiar programas especiais de protegao a vitimas © testemunhas ameagadas ¢ a réus colaboradores; XVI - cumprir mandado de pristo ¢ alvaré de soltura, no ambito de suas atribuigdes, expedidos por Srgio judicial competente; XVII - auxiliar no planejamento, coordenacdo ¢ execusio das atividades de inteligéncia no Ambito de suas atribuigdes; XVIIT- apoiar na coleta de dados biométricos, bem como na coleta e preservagao de material biolégico para obtengao de perfis genéticos de presos, na forma da lei, garantindo a cadeia de custédia da Ce ek eee ' XIX - executar, quando solicitadas ou determinadas, medidas assecuratérias da incolumidade fisica das autoridades e servidores da execugio penal, polciais penais, dignitérios ¢ de seus familiares, quando se encontrem em situago de risco em razio do cargo; XX - realizar, na forma do regulamento especifico, o policiamento ostensivo em todo 0 perimetro externo dos estabelecimentos prisionais, através de rondas periddicas ¢ abordagem de suspeitos; XXI-- realizar busca e revista pessoal, nos termos do regulamento especifico; XXII - garantr e proporcionar condigdes para a harménica integragio social do condenado ¢ do internado objetivando a adaptagdo do preso e a reinsergio social; € XXIII - dar cumprimento a alvaré de soltura ¢ outras decisdes judiciais no ambito da execugdo penal. CAPITULO VIL DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ‘Art. 20, A Policia Penal Estadual deverd conter a seguinte estrutura organizacional minima: I- Diretoria Geral da Policia Penal; IL- Diretoria Administrativa da Policia Penal; III - Diretorias Regionais da Policia Penal; IV - Diretorias dos Estabelecimentos Penais; V - Chefias de Niicleos Administrativos de Estabelecimentos Penais; ___-VI-= Chefias de Nicleos de Seguranga de Estabelecimentos Penais; VII - Chefias de Seguranga de Plantio de Estabelecimentos Penais; VIII - Consetho Superior da Policia Penal; e 1X - Grupo de Agdes Penitencirias Especiais, Sesio I Da Diretoria Geral Da Policia Penal ‘Art. 21. A Diretoria Geral da Policia Penal Estadual, com estrutura ¢ atribuigdes nos terms da legislagdo em vigor, sera exercida exclusivamente por Policial Penal de carreir, portador de diploma de nivel superior reconhecido pelo Ministério da Educado, pertencente a classe de Oficial Policial Penal, Subordinado e escolhido pelo Secretério de Estado da Justica, sendo nomeado pelo ‘Governador. Art. 22. Ao Diretor Geral compete: ke dirigir, planejar, coordenar, supervisionar, sistematizar ¢ padronizar as ages, principios © politicas institucionais da Policia Penal; IL- dirigit ¢ ordenar as atividades referentes & administragdo pessoal, fimanceiro, material, servigos complementares e de apoio administrativo; IIT - lotar e remover policiais penais, técnicos administrativos do érgio ¢ outros servidores que exergam suas atividades na Policia Penal; TV - expedir instrugdes normativas de cardter policial ou administrativo; V - fazer cumprir as deliberagdes do Conselho Superior da Policia Penal; VI - indicar a concesséo da Ordem de Mérito Policial Penal; VII - assessorar 0 Secretirio e, quando solicitado, 0 Governador do Estado nos assuntos relacionados a Policia Penal e ao sistema penitenciario; VIII - indicar Cargos e Fungdes na Policia Penal, submetendo a aprovagao do Secretério de Justiga; IX - indicar, nos casos de auséncia ou impedimentos temporirios de quaisquer diretores, os servidores que devam substitui-los, desde que os nomes sejam submetidos aprovacdo do Secretirio de Justica; X - prover fungées de confianga no ambito da Policia Penal, submetendo aprovagio do Secretirio de Justiga; XI - submeter a auditoria independente as contas da Policia Penal, bem como quaisquer ‘outras informagdes relativas a0 exercicio de suas fungdes; XII - determinar a inspego ordindria ¢ extraordinéria nos érgiios da Policia Penal; XII - adotar medidas administrativas de fiscalizagio a aplicagio dos regimes de cumprimento da pena privativa de liberdade, em consondncia com o Poder Judiciério; XIV - participar de Conselhos ¢ Colegiados de interesse da Policia Penal, quando convidado ou determinado legalmente; XV - expedir instrugdes normativas e portarias sobre a organizagao e 0 funcionamento geral dos érgios que compdem a policia penal; XVI- ter seguranga institucional, imprescindivel & garantia de sua integridade fisica no exercicio das fungdes; ¢ "XVII - garantir ¢ proporcionar condigdes para a harménica integracao social do condenado e do internado objetivando a adaptagio do preso ¢ a reinsergio social. Pardgrafo tnico. A garantia elencada no inciso XVI deste artigo estende-se, desde que solicitado e comprovado o risco & incolumidade fisica, aos demais Diretores da Policia Penal ¢ autorizado pelo Diretor Geral da Policia Penal. Secio II Da Diretoria Administrativa Da Policia Penal Art. 23. A Diretoria Administrativa da Policia Penal Estadual ser exercida, exclusivamente, por Policial Penal de carreira, portador de diploma de nivel superior reconhecido pelo Ministério da Educacdo, da classe de Inspetor Policial Penal acima, e sera diretamente subordinada 4 Diretoria Geral da Policia Penal. Art. 24. Ao Diretor Administrative compete: I- elaborar, desenvolver, implementar, coordenar, acompanhar, supervisionar ¢ avaliar 0 planejamento ¢ o orgamento, bem como as atividades de estatistica da Policia Penal; IL- dirigir, orientar e articular a elaborago de programas € planos de agao dos érgéos que compéem a institui¢ao de Policia Penal; III - estudar e propor solugdes de criago € modificagao de carater estrutural ¢ funcional existentes no Sistema Penal; IV - pesquisar ¢ diagnosticar perspectivas e tendéncias do Sistema Penal, apresentando propostas de melhoria e modemizagio; V - sistematizar as priticas institicionais desenvolvidas no exercicio cotidiano dos agentes piiblicos, promovendo a produgdo de conhecimentos de natureza técnico-profissional e tedrico-pritica, em todos os niveis da ago penal; VI - desenvolver planos ¢ apoiar a Escola Estadual de Servigos Penais na capacitagao de recursos humanos, nas areas técnico-administrativas ¢ operacionais; VII - realizar revisio continuada de diretrizes, estratégias e programas institucionais; VIII - elaborar estratégias de otimizagao do uso dos recursos existentes ¢ estabelecer formas de controle de seus resultados; IX - elaborar relatérios periédicos de andlise qualitativa e quantitativa sobre as agdes desempenhadas no ambito da instituigao de Policia Penal; ¢ X.- exercer atividades correlatas e outras que vierem a ser incorporadas por forga de dispositivos legais ou determinagées do Diretor Geral da Policia Penal. Pardgrafo tinico. Em caso de auséncia ou afastamento tempordrio, substituir 0 Diretor Geral da Policia Penal. Segao IIT Da Diretoria Regional Da Policia Penal Art. 25. A Diretoria Regional da Policia Penal Estadual sera exercida, exclusivamente, por Policiais Penais de carreira, portador de diploma de nivel superior reconhecido pelo Ministério da Educagao, da classe de Comissério Policial Penal ou acima, ¢ scré diretamente subordinada ao Diretor Geral da Policia Penal. _ Art. 26. Ao Diretor Regional, no ambito da sua regional compete: I planejar e coordenar as atividades de policiamento preventivo, ostensivo ¢ repressivo no Ambito da respectiva regional do Sistema Penal, concemente as penas privativas de liberdades e/ou restritiva de direitos; IT - supervisionar as atribuigdes de seguranca ¢ vigilncia das areas internas ¢ externas dos estabelecimentos penais, visando & preservago da ordem piblica, da incolumidade das pessoas ¢ do patriménio; IIT - controlar, monitorar e sistematizar as atividades nos estabelecimentos penais da Policia Penal em suas respectivas regionais do Estado de Rondénia; IV - gerir a atividade-fim da Policia Penal que consiste no policiamento dos estabelecimentos Penais ¢ unidades administrativas correlatas da policia penal nas respectivas regionais; V « dirigir, orientar e articular a elaborago de programas, projetos e planos de ago dos érgiios que compéem a Policia Penal, excetuando-se as de competéncia da diretoria administrativa: V1. analisar¢ sistematizar os dados policiais colhidos em todos os estabelecimentos penais da respectiva regional e Divisdes Policiais Especializadas vinculadas a atividade firm; VIL - dirigir as ages de prevencio e repressio ao crime organizado nos estabelecimentos Penais ou a eles relacionados, ressalvadas as competéncias da Policia Judiciéria; VIII fiscalizar periodicamente o controle do acervo de munigées, explosives, produtos Controlados € armas de fogo enquanto componentes bélicos pertencentes & Policia Penal, nas respectivas regionais; IX-- garantir e proporcionar condigdes para a harménica integragio social do condenado ¢ do internado objetivando a adaptagdo do preso ¢ a reinseredo social, Sesio IV Da Diretoria De Estabelecimento Penal Art. 27. A Diretoria de Estabelecimento Penal ser exercida exclusivamente por Policial Penal de carreira da classe Comissério Policial Penal ow acima, portador de diploma de nivel superior Feconhecido pelo Ministério da Educagio, em conformidade com a legislacao vigente Art. 28. Ao Diretor de Estabelecimento Penal compete: T- promover a custédia dos presos condenados e provisérios do Sistema Penitencitio; IL planejar as atividades de seguranga c vigilancia dos estabelecimentos penais; III - coordenar ¢ fiscalizar as atividades de seguranga e vigiléncia dos estabelecimentos penais; a IV - submeter 4 Diretoria Geral da Policia Penal sugestio as normas relativas ao aperfeigoamento das atividades de seguranca do Sistema Penitenciério; \V - manter relacionamento permanente e integrado com Poder Judiciario, Ministério Piblico, Defensoria Piblica e demais Orgios da Execugo Penal, com o objetivo de melhor alcangar as metas impostas pelas politicas criminal e penitenciaria; VI - manter continuo relacionamento com os demais Orgios de Seguranga Publica, acionando-os sempre que for necesséria para execugdo de atividade integrada e coordenada pelo Diretor do Estabelecimento Penal e na sua auséncia, pelo Chefé de Nucleo de Seguranca; _ VII - manter articulago permanente com os demais estabelecimentos penais visando integragdo das diregdes das unidades prisionais; VIII - relatar ao Diretor Geral da Policia Penal quando houver incidentes referentes as atividades desempenhadas pelos Grupamentos Especiais, em especial quanto & contengio de motins ¢ rebelides, apresentacdo de pessoas presas a autoridade judiciéria, transferéncia e movimentagio de presos da Policia Penal; IX - exercer outras atividades determinadas pela Diretoria Geral da Policia Penal; e X - garantir e proporcionar condiges para a harménica integragao social do condenado e do internado objetivando a adaptagao do preso e a reinsergao social. Segio V Da Chefia de Nuicleo Administrativo De Estabele Art. 29. A Chefia de Nucleo Administrativo, escolhida pelo Diretor Geral da Policia Penal, seré exercida exclusivamente por Policial Penal de carreira da classe Comissério ou acima, e sera diretamente subordinada a Diretoria do estabelecimento penal. Art. 30. Ao Chefe de Niicleo Administrativo do estabelecimento penal compete: I - organizar ¢ manter atualizado 0 cadastro funcional dos servidores lotados no estabelecimento; IL- fiscalizar 0 cumprimento da jomada de trabalho dos servidores(as); III - elaborar a escala de servigo extraordinario, de férias e licenga especial, com anuéncia do Diretor do estabelecimento penal e, apés a anuéncia, comunicar a0 Chefe de Niicleo de Seguranga para ciéncia; IV - cientificar os servidores(as) da concessio de beneficios por eles requeridos e informé- los de qualquer assunto pertinente a sua situagdo funcional; V - promover a execugio dos servigos referentes & legalizagdo, manutengo, conservacdo, movimentagao, guarda ¢ solicitagao de requisi¢ao para abastecimento de veiculos ou maquinérios; VI receber e expedir documentos diversos; ____VIL- registrar no prontuério da pessoa privada de liberdade, 0 recebimento do material de consumo (kit higiénico); | VIII - solicitar, receber, conferir, guardar ¢ distribuir material permanente ¢ de consumo; IX - inventariar, anualmente, o estoque de material permanente ¢ de consumo; X - realizar o controle de estoque de material; XI - fiscalizar a execugao dos servigos de conservagao, limpeza, higiene e manutengio nas dependéncias do estabelecimento penal; XII - manter, controlar e conservar os meios de comunicagao do estabelecimento; XIII - manter o controle do p: 5nio do estabelecimento; XIV - solicitar a execugao dos servigos de conservagio, limpeza e higiene nas dependéncias do estabelecimento; XV - emitir © encaminhar certidio carceriria e de remigdo de pena, visando agilizar as des ¢ beneficios; XVI - coordenar, organizar, fiscalizar ¢ auxiliar, em conjunto com o Diretor Geral do estabelecimento penal, o cumprimento mensal da correta atualizaco do banco de dados e encaminhar agdes que visem ao cumprimento das obrigagSes e sangdes, auxiliando também o desenvolvimento de projetos © ages de assisténcia 4 unidade penal, XVII - apresentar relatrio, trimestralmente, ao Diretor Geral do estabelecimento penal, com todas as agdes desenvolvidas, sugestdes e/ou necessidades; XVIII - desenvolver outras atividades relacionadas com a administrago dos servidores(as); XIV - elaborar projetos para participagio da populagao custodiada em atividades pertinentes 4 saiide, assisténcia social, educagio, convivéncia familiar, assisténcia juridica e ao trabalho; XX - classificar, distribuir, controlar e arquivar todos os documentos que derem entrada e tramitarem no estabelecimento penal; XXI - encaminhar semanalmente, por meio de sistema eletrénico, ou via e-mail, a relagao geral de presos(as) ao Diretor Regional; XXII - solicitar ¢ controlar o mapa de alimentagao dos presos(as); XXIII - elaborar, organizar, controlar e manter atualizado o fichario de identificagdo ¢ 0 prontuario dos presos(as); ¢ XXIV - garantir e proporcionar condigdes para a harménica integragdo social do condenado ¢ do internado objetivando a adaptagdo do preso e a reinsergio social. Secao VI Chefia de Niicleo De Seguranca De Estabelecimento Penal Art. 31. A Chefia de Niicleo de Seguranga, escolhida pelo Diretor Geral da Policia Penal, sera exercida, exclusivamente, por Policial Penal de carreira da classe Comissério ou acima e serd diretamente subordinada a Diretoria da unidade penal, Art. 32. Ao Chefe de Niicleo de Seguranga de estabelecimento penal compete: I-- designar os presos(as) nas celas e movimenta-los de acordo com a classificagio; II - propor medidas de correcdo e de seguranga que se fizerem necessérias; - III - organizar ¢ manter atualizada a relagdo geral de entrada e de saida de pessoas presas da unidade prisional; i IV - claborar a escala de plantao; V - recolher ¢ relacionar os requerimentos dos presos(as), respondendo os que the competirem; VI.- encaminhar ao Diretor do estabelecimento penal os requerimentos dos presos(as), quando nao for competente para decidi-los; VII - supervisionar e fiscalizar a Segao de Identificagao, que fard a montagem do prontuario com toda a documentagao necesséria quando do ingresso da pessoa presa; ‘VIII - acompanhar o recolhimento de pertences cuja entrada no estabelecimento penal nao seja permitida e entregé-los aos familiares ou pessoas indicadas pelo(a) preso(a); IX - zelar para que nenhuma sangdo disciplinar possa pdr em risco a satide dos presos(as) ou ofender-Ihes a dignidade; X - informar a pessoa privada de liberdade as regras de conduta estabelecidas e seus direitos ¢ deveres, para um bom convivio durante sua permanéncia no estabelecimento penal; XI - orientar a pessoa privada de liberdade quanto aos seus beneficios; XII - fiscalizar diariamente as pessoas privadas de liberdade em suas celas e locais de trabalho interno e extemo; XIII - ouvir atender, sempre que possivel, as reclamagdes ¢ pedidos e sugesties das pessoas presas; XIV - registrar em formuldrio proprio os incidentes disciplinares ¢ recompensas das pessoas presas, anexando-o aos prontuadrios dos envolvidos; ____XV-- encaminhar relatério ao Diretor do estabelecimento penal sobre eventuais incidentes disciplinares e recompensas aos presos(as); XVI - promover e coordenar as atividades laborais de conservagao, restauragio, limpeza ¢ melhoramento das dependéncias intemas da unidade penal e seus equipamentos; XVII - realizar estudos e pesquisas, objetivando a coleta de dados e informagdes necessérias aos servigos de seguranga intema da Unidade; XVIII - elaborar em conjunto com 0 Diretor da unidade prisional, planos ¢ programas que visem aperfeigoar os métodos e técnicas empregados nos servigos de seguranca; XIX - controlar e fiscalizar diariamente o livro de ocorréncia, elaborando relatério sobre questées relevantes de seguranga, e encaminhé-lo ao Diretor da unidade prisional; XX - exercer outras atividades legais determinadas pelos seus superiores hierarquicos; XXI - criar condigdes favordveis no ambito da seguranga para participagao da populagio custodiada em atividades pertinentes & saide, assisténcia social, educago, convivéncia familiar, assisténcia juridica e ao trabalho; - XXII - propor e implementar procedimentos de seguranga adequados as peculiaridades da sangdo penal e as necessidades e aos direitos da pessoa presa e dos trabalhadores em servigos penais ¢ demais pessoas que participam do contexto da priséo; XXIII - fiscalizar a execugdo dos servigos de conservacao, limpeza e higiene nas dependéncias do estabelecimento; e XIV - garantir e proporcionar condigdes para a harménica integragao social do condei do intemado objetivando a adaptacao do preso ¢ a reinsergio social. Secio VIL Chefia de Seguranga de Plantio de Estabelecimento Penal Art. 33. A Chefia de Seguranga de Plantio seré exercida exclusivamente por Policial Penal de carreira da classe Comissério ou acima, diretamente subordinada ao Chefe de Niicleo de Seguranga de Estabelecimento Penal. Att. 34. Ao Chefe de Seguranga de Plantio compete: I- manter a ordem e a disciplina interna da unidade; II - cientificar a Chefia de Nitcleo de Seguranca do estabelecimento penal de fatos e situagées envolvendo pessoas privadas de liberdade; III - adotar inicialmente as medidas que julgar pertinente para manter a ordem ¢ a disciplina da unidade, comunicando-as a Diretoria, bem como Chefia de Niicleo de Seguranca, assim que possivel; IV - executar as medidas determinadas pela Diretoria do estabelecimento penal ¢ Chefias de niicleos do estabelecimento penal; V - supervisionar ¢ controlar as atividades de seguranga interna do estabeleciment atuando em conjunto com os policiais penais; VI- atuar preventivamente, observando os ditames legais e Constitucionais; VII - comunicar aos presos(as) as normas disciplinares ¢ suas alteragSes e adverti-los a de sua violagao; VIII - oportunizar, sempre que solicitado, a entrevista da pessoa presa com a Diretoria ¢ "Chefias de nicleos do estabelecimento penal; IX - propor, expressamente, a0 Chefe de Nuicleo de Seguranga, presentes os requisitos, 0 isolamento preventivo do preso na hipétese de violagao das normas disciplinares; X - adotar medidas preventivas e/ou de corregdo para evitar a ocorréncia de atos de indisciplina no estabelecimento penal, observada sempre a proporcionalidade; XI - fiscalizar as oficinas, as carceragens, 0 solirio e demais dependéncias do estabelecimento penal, propondo a Chefia de Niicleo de Seguranga as medidas que se fizerem necessérias; XII - cumprir ¢ fazer cumprir, no seu plantio, a distribui¢o de servidores nos postos de servigo; XIII ~ registrar em livro de ocorréncia, ou em banco de dados, a composigao do plantéo do dia, relatando-se os fatos ocorridos durante o plano; XIV - controlar a entrada ¢ saida de pessoas ¢ objetos, devendo supervisionar o registro em livro proprio, ou em banco de dados; __XV- supervisionar a vigiléncia intema e externa do estabelecimento penal; XVI - coordenar inspegdes didrias obrigatérias nas celas ¢ demais dependéncias do estabelecimento penal; XVII - cumprir ¢ fazer cumprir as obrigagées dispostas na legislagio vigente, no que concernem aos direitos, deveres e sangGes aplicaveis a pessoa privada de liberdade; XIX - gerenciar o uso de chaves da unidade penal, zelando pela seguranga interna; XX - registrar e comunicar a Chefia de Nacleo de Seguranga ¢ ao Diretor do estabelecimento penal, supostas infragdes disciplinares praticadas por servidores; € XXI - garantir e proporcionar condigées para a harménica integragao social do condenado ¢ do internado objetivando a adaptagao do preso ¢ a reinsergao social. Segao VII Conselho Superior de Policia Penal _ Art. 35. O Conselho Superior de Policia Penal, rgio colegiado presidido pelo Secretirio de Estado, tem por finalidade propor, opinar e deliberar sobre matérias relacionadas com a administracdo superior da Policia Penal, tendo como membros: 1-0 Secretério de Estado da Justiga, como Presidente; II - Diretor Geral de Policia Penal, como Vice-President IIL - 0 Secretério de Estado Adjunto da Justiga; IV - 0 Diretor executivo da SEIUS; | V-- 0 Corregedor Geral da SEJUS; VI - o Assessor Especial III da Assessoria Técnica da SEJUS; VII - 0 Diretor Administrativo da Policia Penal; VIII - os Diretores Regionais da Policia Penal; _ IX - 0 Diretor da Escola Estadual de Servigos Penais; ¢ X - 1 (um) membro indicado por Entidade Sindical que represente a categoria. §1° Cada membro teré 1 (um) suplente, que lhe substituira em auséncias justificdveis sob a aquiescéncia do Secretario de Estado. §2° As decisdes do Conselho da Policia Penal tm cardter deliberativo e serdo aprovadas por maioria simples de votos. §3° O Presidente do Conselho nio tem direito a voto, exceto em casos de empate. §4° Os membros exercerdo suas atividades de forma gratuita. Art. 36. Compete ao Conselhio Superior de Policia Penal: I- elaborar seu Régimento Intemno; II- deliberar sobre 0 planejamento estratégico ¢ institucional da Policia Penal; TIL" propor medidas de aprimoramento técnico, visando ao desenvolvimento ¢ & eficiéncia da instituigo Policial Penal; IV - pronunciar-se sobre matéria relevante, concemente aos atributos dos atos, funcdes, princfpios e conduta funcional do Policial Penal; \V - pronunciar-se sobre as propostas para o orgamento anual da Policia Penal Estadual, em fungdo dos projetos, programas ¢ planos de trabalho previstos para cada exercicio financeiro; VI- deliberar sobre planos, programas ¢ projetos atinentes a modernizagio institucional, & expansio de recursos humanos, a lotagio de cargos e 4 aquisi¢ao de materiais e equipamentos; VII - opinar sobre projetos de criagio, instalagio ¢ desativagdo de unidades logisticas © finalisticas; VIII - propor a regulamentago necessria para cumprimento de atos normativos e a padronizagao dos procedimentos formais dc natureza Policial Penal; IX - opinar sobre a criagio, alterag4o, modificagdo e incorporagio de érgios ¢ cargos no Ambito da Policia Penal; X-- opinar sobre a realizag4o de concurso piblico para o ingresso no quadro da Policia Penal; X1- deliberar sobre a concessio da Ordem de Mérito Policial Penal, que poderé ser proposta por qualquer um de seus membros; XII - propor alteragdes no Regimento Interno da Policia Penal; € XII - deliberar sobre matéria relevante que the for submetida pelo Diretor-Geral de Policia Penal e pelo Secretario de Estado. Art. 37. O Conselho Superior da Policia Penal contaré com um(a) secretério(a) para seus expedientes, reunir-se-4 ordinariamente, uma vez a cada trés meses e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo presidente ou vice presidente. | § 1° Serio toleradas duas faltas do membro do Conselho, durante o ano, em reunides ordinérias, quando enti dar-se-4 sua exclusio, a menos que tais faltas se justifiquem por afastamento regular ¢ legal, por motivo de saiide ou relevante, conforme avaliagao do préprio Conselho Superior. § 2° As fungdes de membro do Conselho da Policia Penal serdo irrecusaveis e exercidas sem prejuizo das fungdes préprias do cargo. Segio IX Grupo de Agdes Penitenciirias Especiais Art. 38. A Diretoria do Grupo de Agdes Penitenciarias Especiais - GAPE sera exercida, exclusivamente, por Policial Penal de carreira, portador de diploma de nivel superior reconhecido pelo Ministério da Educagao, da classe de Comissério ou acima, e subordinado diretamente a Diretoria Geral da Policia Penal. Pardgrafo tnico. Nos casos de urgéncia ¢ emergéncia nos estabelecimentos penais, diante da gravidade do fato ¢ da necessidade de resposta rapida, podera 0 Diretor Regional juntamente com o Chefe de Niicleo do GAPE, atuar de forma repressiva ou preventiva, devendo posteriormente enviar um relatério do fato ao Diretor Geral da Policia e ao Diretor do Grupo de Agdes Penitencidrias Especiais, Art. 39. © Diretor Geral da Policia Penal, Diretores Regionaise Diretores de estabelecimentos penais serdo assessorados pelo GAPE em assuntos afetos ao seu campo de atuagdo, entre outras atribuigdes previstas nas legislacdes vigentes. _ Art. 40. © Comando Geral do GAPE fica estabelecido na capital de Rondénia, com extensdes de niicleos no interior do estado. Art. 41. O GAPE ser constituido por policiais penais de carreira, preferencialmente com qualificagdo técnico-operacional com a devida certificacao. Art. 42. O Diretor do GAPE designaré um Policial Penal de carreira com treinamento especializado para coordenar as atribuigées didrias dos nicleos de cada regional. Ast. 43, O GAPE apoiaré outras instituigdes de seguranga piblica, quando determinado pelo Diretor Geral da Policia Penal ou pelo Secretario de Estado da Justiga. Art. 44. O GAPE devera manter sua base de operagdes em uma area restrita ¢ adequada 4 guarda e a seguranga dos armamentos, equipamentos e produtos de controle de distirbios. Art. 45. Com excegio dos casos em que houver designagio especifica pelo Chefe do Poder Executivo, o Diretor Geral da Policia Penal poder designar ao Diretor do Grupo de Ages Penitenciérias Especiais a gestio de estabelecimento penal, objeto de intervengao, pelo periodo em que perdurar a aco. Art. 46, Ao Grupo de Ages Penitencidrias Especiais - GAPE compete: T= participar de inspegdes nos estabelecimentos penais juntamente com 0 Diretor Geral ¢ Diretor Regional da Policia Penal, quando solicitado; II - prestar assessoria 4 Diretoria Geral da Policia Penal ¢ aos Diretores Regionais em assuntos afetos ao seu campo de atuacao; IIL - realizar escoltas intermunicipais e interestaduais de presos por meio terrestre ou aéreo; IV - atuar em operagées de intervengdo tatica nas unidades penais em casos de motins e rebelides, bem como'nas ages de interesse da SEJUS e Policia Penal, quando solicitado; V - decidir nas agdes de intervengdo titica em execugo, buscando orientar_os servidores da unidade penal em crise quanto a eventuais participagdes e apoio nas ocorréncias, i quanto ao acesso ao perimetro interno, de forma a resguardar a seguranca da operacio; VI- atuar em misses nacionais, conforme ato do Poder Executivo; VII - orientar, organizar, fiscalizar e dar suporte administrative e operacional a0 respectivos Niicleos de Ages Penitenciarias Especiais nas Regionais; e VIII - garantir a seguranga nas revistas gerais de estabelecimentos penais. ‘Art. 47. Compete ao Diretor do GAPE: I - definir as diretrizes do GAPE em consonfncia com a missao geral da Policia Penal e da Secretaria de Estado da Justiga; IL- promover o clima de estabilidade, seguranga e disciplina no ambito do Grupo; IIL - representar o GAPE junto ao publico extemno; IV - promover a articulagao do GAPE com as demais unidades da Secretaria de Estado da Justiga; V - coordenar o Planejamento Operacional do Grupo; VI- zelar pela observancia da lei e dos regulamentos; VII - diligenciar, na forma da lei, a obtengo de recursos materiais para viabilizar projetos de desenvolvimento do GAPE junto 4 Diretoria Geral da Policia Penal e da SEJUS; VII - planejar e gerenciar normas e procedimentos relatives a seguranca geral do Grupo juntamente com as demais chefias; IX - gerenciar as atividades do Grupo; X - analisar as ocorréncias referentes a seguranga do GAPE; XI - atuar previamente para garantir a seguranga ¢ estabilidade da ordem e do clima organizacional; e XII - intervir, direta ou indiretamente, em situagdes de emergéncia que comprometam a seguranga nas unidades penais. Art. 48. O Grupo de Agdes Penitencidrias Especiais - GAPE zelaré sempre pela incolumidade da pessoa presa, assegurando os direitos estabelecidos pelas leis que regem o cumprimento da pena e os acordos Internacionais de Direitos Humanos. e128 > ® @ TITULO I iz ee DAS PROIBIGOES V CAPITULO I DAS CONDUTAS VEDADAS AO POLICIAL PENAL Art. 49. Além das condutas previstas em Lei, Cédigo de Etica do Orgio e Cédigo de Etica do Servidor Publico Civil do Estado, ¢ vedado ao Policial Penal: I - praticar ato definido como infragdo penal que, por sua natureza e configuracdo, 0 incompatibilize para 0 exercicio da fungo de Policial Penal, quer seja por meio de abuso de poder, quer seja se valendo da condigao de Policial Penal; IL- deixar de comparecer injustificadamente ao trabalho; III - praticar qualquer ato de discriminagdo, tais como de género, raga, crenga, religiéo ou orientagdo sexual; IV - revelar fato, senha ou informago de natureza reservada, sigilosa ou que possa fragilizar a seguranga de estabelecimento penal ou da Secretaria de Estado da Justiga de que tenha ciéncia em razio do cargo ou fungao; ___V-- modificar sistema de informagdo, programa de informética, éudio ou imagem de circuitos fechado de TV, de monitoramento eletrdnico e outros utilizados em fungao do cargo ¢ do servigo, nele inserit, apagar dados, extrair audios e imagens ou reproduzi-las, sem autorizagio ou determinagéo de autoridade competente; VI - usar arma de fogo quando responder pela pritica de fato previsto como crime na Lei Federal n° 11.340, de 7 de agosto de 2006, caso em que a arma a ele fornecida pela Policia Penal sera recolhida até o final do prazo das medidas protetivas estabelecidas em processo judicial; VII - fazer uso de arma de fogo enquanto estiver afastado por licenga médica em razio doengas de natureza psicolégica ou psiquidtrica, independentemente da fundamentagao médica, caso em que terd suspenso o porte de arma enquanto durar o afastamento, devendo devolvé-la ao seu superior hierérquico imediatamente apés o inicio da licenga, se for a arma cautelada e de propriedade do Estado; VIII - utilizar ou exibir distintivos, insignias, uniformes, viaturas caracterizadas, armamentos, locais ou quaisquer objetos que contenham referencias a instituicdo Policia Penal ou Secretaria de Justiga, em publicagses de fotografias, videos, mensagens em perfis de redes sociais ou de aplicativos de mensagens, de cardter pessoal ou privado, bem como em paginas privadas da rede mundial de computadores, quando tais contetidos, uma vez divulgados ou exibidos, possam comprometer a regularidade das atividades funcionais e a seguranga dos estabelecimentos penais, ou demonstrem manifesta inteng&o de depreciar ou macular a imagem das referidas instituiges; __IX- utilizar ou exibir distintivos, insignias, uniformes, viaturas caracterizadas ou quaisquer objetos que contenham referencias a Policia Penal ou Secretaria de Justiga, em publicagdes de fotografias, videos, mensagens em perfis de redes sociais ou de aplicativos de mensagens, de cardter pessoal ou privado, bem como em paginas privadas da rede mundial de computadores, quando tais condutas implicarem beneficio econdmico proprio ou de terceito; X = publicar em suas paginas pessoais em redes sociais ou em aplicativos de mensagens instantineas quaisquer manifestagdes que possam comprometer 0 jsigilo da atividade profissional ou a seguranga dos demais servidores; XI - faltar 4 verdade no exercicio da fungdo, ou em razio dela, por malicia ou mé-fé: XIL_- assediar moralmente, pares ou subordinados em razio da fungo ou cargo hierarquicamente superior expondo-os a situagdes humilhantes e vexatérias; XIII - retirar qualquer equipamento, objeto ou documento das repartigdes ptiblicas, salvo quando previamente autorizado pela autoridade competente, excetuando as atividades que motivadamente assim o exigirem; XIV - fazer cobrangas ou despesas em desacordo com o estabelecido na legislagao fiscal ¢ financeira aplicavel a Administragao Pablica; XV - deixar de prestar informago em procedimento administrativo, quando intimado, ou de atender a convocagio da autoridade penitenciéria, correcional ou de seus representantes, salvo por motivo justificado; XVI - exercer cargo ou fungo antes de atendidos os requisitos legais ou continuar a exercé- los sabendo ser indevido; XVII - ter sob suas ordens, em cargo em comissiio ou fungaio de confianga, cén; companheiro ou parente até o segundo grau ou afim, salvo se tratar de servidor ocupante de Provimento efetivo ou de funcao piblica, jé lotado anteriormente na mesma unidade; XVIII - conceder ou receber indevidamente didrias; XIX - recusar-se_injustificadamente a ser submetido a inspegdo médica determi autoridade competente; XX - incitar a desordem e a indisciplina nas unidades prisionais; __XXI- deixar de comunicar ao superior imediato, ou equivalente, qualquer informagio que tiver conhecimento sobre fato que possa causar comogio ou repercussio negativa para a administragao prisional; XXII - publicar, divulgar ou concorrer para a publicagao, sem a devida autorizagdo da autoridade competente, nos meios de comunicacao existentes, de documentos oficiais ou imagens ainda que nio classificados com grau de sigilo, ou de fatos ocorridos em estabelecimentos penais; XXII - dificultar ao servidor de hierarquia inferior a apresentagdo ou o recebimento de representagio, petigdo ou noticia que pretenda oficializar, XXIV - deixar de executar 0 servigo para 0 qual tenha sido designado; salvos em ordem manifestamente legais nos termos da Lei; XXV - omitir-se nos cuidados com a integridade fisica ou moral de preso sob sua custédia, ainda que proviséria; XXVI - negligenciar a guarda de documentos, objetos ou valores que receber em razio do servigo, possibilitando que se danifiquem, extraviem ou que sejam subtraidos por outrem; _ _XXVII - praticar, em servigo ou em decorréncia dele, ofensas fisicas, verbais ou escritas, ainda que por meio eletrénico, contra servidores ou terceiros, salvo se em legitima defesa; XXVIII - recusar-se a exercer a fungdo em que se encontrar legalmente investido sob a alegagdo de evitar risco pessoal ou outro motivo sem justificativa legal; XXIX - omitir-se na apuragéo de falta disciplinar ou, no sendo competente para a investigagao, deixar de comunicé-la a autoridade competente; XXX - dar causa a investigagao ¢ a procedimento administrativo disciplinar contra servidor, imputando-Ihe infragdo de que sabe inocente; ' 2XXXI - ceder a terceiros ou fazer uso indevido de documento funcional, arma, algema ou bens do Estado; XXXII - aplicar indevidamente dinheiro piblico ou particular de que tiver a posse, em razio de suas fungdes; XXXII - exercer qualquer atividade remunerada quando o servidor se encontrar licenciado ara tratamento de satide, salvo quando compativel com a licenga concedida e quando a atividade for licitamente acumulavel; XXXIV - permutar servigo ou tuo de trabalho sem autorizagio do superior imediato ou em desacordo com a norma vigente; ¢ XXXV - exercer suas fungdes quando constatado que ¢ dependente quimico, cas: observaré o seguin a) a dependéncia quimica devera ser atestada por pericia médica; b) uma vez constada a dependéncia quimica, policial penal seré imediatamente afast suas flungdes, por meio de licenga médica, para tratamento e certificagio do estado de satide e da apti para 0 retomno as atividades funcionais; ©) havendo recusa do policial penal ao tratamento, a dependéncia quimica ndo afastard as Penalidades advindas em funco de infragées funcionais por ele cometidas, se constatada sua capacidade de discernimento por laudo médico a ser realizado por Pericia Médica Oficial; d) as penalidades a que se refere a alinea anterior deverao resultar de procedimento administrativo disciplinar que assegure o contraditério e a ampla defesa; e) arecusa ao tratamento sera objeto de apuragio em procedimento administrativo disciplinar ‘no qual, atestada a inaptidao do Policial Penal ao servigo,¢ assegurados os principios do contraditorio e da ampla defesa, poder resultar a demissdo a bem do servico ptiblico; #) este inciso no se aplica ao caso de policial penal ter sido flagrado efetivamente no exercicio de suas fungdes fazendo uso da substincia entorpecente, caso em que transcorrera 0 devido Procedimento Administrativo Disciplinar para apurar a conduta; ¢ 8) encaminhamento do policial penal a tratamento assistido pelo estado. § 1° E vedado aos integrantes do cargo de Policial Penal o exereicio de qualquer carreira, Profissio ou atividade remunerada, inclusive junto a Orgios Piiblicos, ressalvado, desde que haja compatibilidade de horarios, 0 disposto no inciso XVI do art. 37 da Constituigao Federal, § 2° 0 disposto neste artigo nao exclui a nevessidade de observancia dos demais diplomas legais anteriores aplicaveis ao cargo de agente penitenciério/policial penal desde que no sc apresentem conflitantes ao previsto nesta Lei Complementar. ‘Art. 50. O cometimento de crimes hediondos, na forma da Lei Federal n° 8.072, de 25 de julho de 1990, ou equiparados é punivel com demissao, cassago de aposentadoria e/ou destituicao de cargo em comissio. TITULO IV DISPOSIGOES GERAIS Art. 51. A autoridade que tiver ciéncia de irregularidade no ambito do servigo da Policia Penal é obrigada a promover a sua apuragdo imediata ou encaminhar para apuragdo de autoridade responsavel.. Pardgrafo tinico. A apuragio de que trata o caput deste artigo se daré mediante instauragéo de procedimento disciplinar pela Corregedoria-Geral do Sistema Penitenciario da SEJUS. Art. 52. O disposto nesta lei nio afasta a aplicagdo, de forma complementar, da Lei Complementar n° 728, de 27 de agosto de 2013 ¢ de outros Atos Normativos da Secretaria de Estado da Justiga. TITULO V DAS DISPOSIGOES FINAIS Art. 53, A Tabela de Cargos de Diego Superior da Secretaria de Estado da Justiga - SEJUS, constante no Anexo II da Lei Complementar n° 965, de 20 de dezembro de 2017, passa a vigorar conforme © Anexo I desta Lei Complementar. Art. 54. A Tabela de Fungdes Gratificadas da Secretaria de Estado da Justica - SEJUS, constante no Anexo III da Lei Complementar n° 965, de 2017, passa a vigorar conforme o Anexo II desta Lei Complementar. ‘Art, 58. © Quadro de GRUPO OCUPACIONAL EM ATIVIDADE PENITENCIARIA (NIVEL MEDIO), constante no Anexo I da Lei Complementar n° 728, de 2013, passa a vigorar conforme 0 Anexo III desta Lei Complementar. Art. 56. O Anexo II-A da Lei Complementar n° 728, de 2013, passa a vigorar conforme 0 Anexo IV desta Lei Complementar. Art, 57. Fica criado no ambito da Secretaria de Estado da Justiga 0 cargo de Secretério de Estado da Justiga Adjunto, CDS - 14. ___ Art. 58. Fica criado no Ambito da Secretaria de Estado da Justiga o cargo de Diretor Administrativo da Policia Penal, CDS - 10. Art. 59. O cargo de Diretor Executivo, atualmente cédigo CDS-10, passa a ser classificado como CDS-13. Art. 60. O cargo de Coordenador-Geral do Sistema Penitenciario, atualmente cédigo CDS-9, passa a ter nova nomenclatura de Diretor Geral da Policia Penal, conforme Anexo | e seré transformado em CDS-14, Art. 61. O cargo de Corregedor-Geral, atualmente cédigo CDS-8, passa a ser classificado como CDS-10. ‘Art. 62, As despesas decorrentes da aplicagio das disposigdes desta Lei Complementar correrdo por conta de dotagio oreamentaria da Secretaria de Estado da Justiga - SEJUS, suplementada, se necessario. Art. 63. © Poder Executivo poderé regulamentar, mediante Decreto, o disposto nesta Lei Complementar. ‘Art. 64. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicagdo, sendo que os cargos criados por meio deste Ato Normativo serao instituldos apés o término do estado de calamidade plblica, bem como os seus efeitos financeiros, a partir de 1° de janeiro de 2022, em consonincia com 0 disposto na Lei Complementar Federal n° 173, de 27 de maio de 2020. cats ANEXOI “ANEXO IL CARGOS DE DIREGAO SUPERIOR - ADMINISTRAGAO PUBLICA ESTADUAL DIRETA E INDIRETA Secretaria de Estado da Justica - SEJUS. Cargo Quant. ‘Simbolo Secretario de Estado da Justiga 1 SUBSIDIO Secretario de Estado da Justiga Adjunto 1 cDs-14 Diretor Administrativo da Policia Penal 1 iE cDs-10 Presidente de CPPAD jos cDs-03, Chefe de Cartério COGER 1 cDs-03 - cS Ouvidor ic 1 CDs-08 Diretor Regional da Policia Penal 3 CDS-08 Gerente de Tecnologia da Informagao el 1 CDS-08 Gerente de Satide 1 CDS-08 Gerente de Reinsergio Social 1 fi CDS-08 Gerente de Projetos e Convénios et 1 CDS-08 Gerente de Patriménio e Logistica 1 cDs-08 Gerente de Informagio ¢ Inteligéncia 1 CDS-08 Gerente de Gestio de Pessoas 1 cDs-08 |Gerente Administrativo ¢ Financeiro ea CDs-08 Diretor Executivo 1 CDS-13 Corregedor-Geral 1 CDS-10 [Diretor Geral da Policia Penal Coordenador de Infraestrutura Ty cDs-09 Chefe de Nicleo de Servicos Gerais de Infraestrutura 3 CDS-05 Assessor IV 3 cDs-04 Assessor II 2 cps-02 ‘Assessor IIL z 10 | cDs-03 ‘Assessor VIII 3 CDs-08 Assessor IX 6 cDs-09 Assessor V 7 CDS-05 Assessor VI 1 CDs-06 Gerente da Politica de Altemativas Penais 1 CDS-06 Chefe de Gabinete 4 ‘CDS-09 Controlador Interno 1 CDS-08 Assessor VI 1 CDs-07 a TOTAL 93 " (NR) ANEXO II “ANEXO III FUNGAO GRATIFICADA - ADMINISTRAGAO DIRETA E INDIRETA Secretaria de Estado da Justiga - SEJUS Cargo Quant. | Simbolo Assistente de Classificagdo para Individualizagao da Pena 5 FG-3 Chef de Escolta Penitenciéria 1 FG-3 Chefe de Nicleo V u FG-5 Chefe de Nacleo de Inteligéncia ¢ Planejamento Operacional 2 FG-5 Chefe de Niicleo III ros | B Chefe de Seguranga de Plantéo de Estabelecimento Penal FG-1 Chefe de Nuicleo Administrative de Casa de Detengaio | Chefe de Nicleo Administrativo de Coldnia Agricola 2 FG-3 Chefe de Niicleo Administrativo de Penitenciaria 7 FG-5 /Chefe de Nucleo Administrativo de Penitencidria IIT 5 FG-3 /Diretor de Albergue 13 FG-3 Diretor de Cadeia Publica 12 FG-3 Chefe de Nitcleo de Seguranga de Casa de Detencao 12 FG-4 eel ‘Chefe de Nuicleo de Seguranga de Colénia Agricola 2 FG-4 Chefe de Nuicleo de Seguranca de Penitencidria b Chefe de Nitcleo de Seguranga de Estabelecimento Penal IV \Chefe de Nucleo Administrativo de Estabelecimento Penal Chefe de Niicleo de Individualizagio da Pena Assessor de Projetos para Individualizagao da Pena \Chefe de Nuicleo de Seguranga de Penitenciaria Diretor de Semiaberto £ FG-5 aa Diretor do Grupo de Agdes Penitenciérias Especiais 1 FG-5 Diretor da Casa de Detengao ' 1 FG-7 _|Diretor da Casa de Detengio V 8 FG-5 Diretor de Colénia Agricola FG-5 Diretor de Penitenciaria nl FG-7 Diretor de Penitencidria V Ti FG-5 ——} ‘Assessor de Niicleo Administrativo 10 FG-2 Chefe de Nicleo de Gestdo de Pessoas 1 FG-6 Chefe do Nitcleo de Folha de Pagamento 1 FG-6 Diretor da Escola Estadual de Servigos Penais 1 FG-7 TOTAL 263 (NR) ANEXO II “ANEXO I \ GRUPO OCUPACIONAL EM ATIVIDADE PENITENCIARIA. (NIVEL MEDIO) eas copIGO | — CARGO. ] cLasses QUANTIDADE Oficial Policial Penal | Especial 500 — Inspetor Policial Penal | 3* Classe 950 Comissério Policial | AP-600 Bea 2" Classe 1.750 Agente Policial Penal | 1" Classe 3.000 TOTAL 6.200 ” (NR) ANEXO IV “ANEXO I-A - Vencimento 2.358,22 2.618,32 2.825,55 [30850] ” (NR) Documento assinado eletronicamente por Marcos José Rocha dos Santos, Governador, em 24/08/2021, 8s 19:31, conforme horério oficial de Brasil seus §§ 12 e 22, do Decreto n? 21.794, de 5 Abril de 2017, ‘com fundamento no artigo 18 caput Bagg BE iigee A autenticidade deste documento pode ser conferda no site portal do SE, informando © eédigo verificador 0019954242 e 0 cédigo CRC D7770ED4. ‘Caso respondsa este Projeto de Lei Complementar,indicar expressamente o Processo né 0033.146996/2021-54 Governed tad de RONDONIA GOVERNO DO ESTADO DE RONDONIA » Secretaria de Estado da Justiga - SEJUS Oficio n? 8204/2021/SEJUS-GAB Asenhora ELLEN REIS ARAUJO TRINDADE Diretora Técnica-Legislativa Assunto: Minuta de Projeto de Lei Ref. Regulamentagao da Policia Penal Senhora Diretora, 1 ‘Ao tempo que externo os meus sinceros votos de estima de apreso, sirvo-me do presente para encaminhar cépia da Minuta de Projeto de Lei, sob o ID n® 0017163403, que " Regulamenta a Policia Penal no Estado de Rondénia e dé outras providéncias no ambito da Secretaria de Justica", submetendo a apreciacao e demais deliberacdes dessa egrégia Diretoria Técnica Legislativa. Atenciosamente, MARCUS CASTELO BRANCO ALVES SEMERARO RITO Secreta de Estado da Justica Documento assinado eletronicamente por Marcus Castelo Branco Alves Semeraro Rito, Secretério(a), em 06/04/2021, as 12:42, conforme horério oficial de Brasilia, com fundamento no artigo 18 caput e seus §§ 12 e 28, do Decreto n? 21,794, de § Abril de 2017, E A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEI, informando 0 cédigo verificador 0017171808 e o cédigo CRC 96921048. ———————— ee Referncia: Caso responds este Ofco,indicar expressamente o Processo n®0033.146996/2021-54 ‘SEI n® 0057173805 seep cn ng nuns npn yn ee pe OHNO ‘orsa2 ‘0500 ‘uyuanqued ewonis op F290 Jopeto.ve) vrsa> “50509 | jug pod ep Fe85 sown}q/99 29peuepL00D ers ‘0r509 onproang 09880 ors ‘ae e084 e109 ep oMeASUIIPY 13000 rs0> ‘oe | see insnr ep opeis3 ap ounipy op.205 sass zr sasan zr] sasswer | “Ur OPADE ‘ ‘ i ne exsodout rere sojen | opoqus royen | ojoquys opuvo ‘wwwouva/ssmt | suodsuenxeny | opnes xy | eae _ “ouppouaquag eworss op [8199 49p9801209 8 [e494 ePsog ep 105 sx0:10/oUFDUEILag euYsS oP 18199 1opev9p:009 ‘onnoere s0194 9p s08se> top 509 fojoquys ep ogee owea wag ‘JeuadePOg ep oANENSIURUPY 20:10» eSHSnT EP OpeRS] AP eLHIE:25 EP OWNIpY OYsIa1>6 9p s08LED sop OESEUD e wo>FeNUE O1}92UEUY ORCL vena Ssiras eSusn ep opnsg op eHeaes ‘wINpaNO’ e overne do Estado de RONDONIA Secretaria de Estado da Justiga - SETUS DECLARACAO. Adequacdo Orcamentéria Declaramos para os fins previstos no inciso Il, do art. 16 da Lei Complementar n? 101 de 04 de maio de 2000, que a despesa relativa a possivel criagdo dos cargos de Secretario Adjunto da Secretaria de Estado da Justica e Diretor Administrative da Policia Penal, bem como alteragdo de __simbolos CDS dos cargos de Diretor Executivo, Coordenador Geral do Sistema Penitencigrio/t Geral da Policia Penal e Corregedor Geral do Sistema Penitenciério, previstas no Titulo V da Minute de Frojeto de Lel (ID 0020088834), tem adequagao orcamentéria com os limites aplicados a Unidade Gestora 21001 - Secretaria de Estado de Justica. ~ Programa de Aplicacdo: 21.001.14.122.1015.2091 ¢ 21.001.14.122.1015.2234 Atenciosamente, Porto Velho, 20 de agosto de 2021. MARCUS CASTELO BRANCO ALVES SEMERARO RITO Secretario de Estado de Justica lox, | Oocumento assinado eletronicamente por Marcus Castelo Branco Alves Semeraro Rito, : BJ secretério(a), em 20/08/2021, 3s 15:27, conforme hordris afctal ac Brasilia, com fundamento no cag artigo 18 caput e seus §§ 1° e 2°, do Decreto n® 21,794, de 5 Abril de 2017, A autenticidade deste documento pode ser conferida no site portal do SEL, informando 0 cédigo verificador 0020134769 e o cédigo CRC 03E17F 06, jicar expressamente 0 Processo n® 0033.146996/2021 54 SEIn# 0020134769

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