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PROCESSO nº:
NOME DO RECORRENTE, já devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe que move em face do PARTE CONTRÁRIA (RECORRIDO),
igualmente qualificado, em razão da sentença proferida, vem, perante Vossa Excelência, interpor, nos termos do Art. 42 da Lei 9.099/95,
tempestivamente,
RECURSO INOMINADO
para que seja enviado ao Egrégio Colégio recursal, pelas razões de fato e de direito em anexo.
Outrossim, requer, o recebimento do recurso e apreciação do pedido de benefício da justiça gratuita, em caso de denegação pelo juízo a quo, nos
Termos em que,
Pede deferimento.
NOME DO ADVOGADO(A)
OAB/UF
PROCESSO nº:
EGRÉGIA ____ TURMA RECURSAL DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E DAS RELAÇÕES DE CONSUMO DE CIDADE/UF
1. DA TEMPESTIVIDADE
O sistema registrou ciência da sentença// A sentença foi proferida no dia XX/XX/XXXX, de acordo com a intimação de ID Nº XXXXXXXXX, sendo o
presente recurso inominado interposto na data DATA DO DIA QUE ESTÁ PROTOCOLANDO O RECURSO, logo encontra-se tempestivo.
Posto isto, em que pese o notável saber jurídico do juízo a quo, requer que a respeitável sentença seja totalmente modificada, pelas razões
Douto(a) Relator(a), o recorrente deixa de recolher as custas referentes ao preparo, visto ter requerido o benefício da justiça gratuita na inicial, o que
não foi indeferido pelo Juízo no prazo legal do art. 5º da Lei Federal nº 1.060/50, restando tacitamente concedido.
No entanto, por zelo, com arrimo no art. 99, caput, e §3º, do CPC, requer a este juízo a manutenção da concessão do benefício à gratuidade da
justiça, a fim de que o recorrente consiga exercer o seu direito constitucional de acesso ao judiciário, sem comprometer com sua renda financeira e
de sua família.
3. DA SÍNTESE DA DEMANDA
Apresentar neste momento uma breve síntese dos fatos narrados na inicial e na manifestação, bem como o que aconteceu ao decorrer no processo
Em ato contínuo, o juízo monocrático extinguiu o processo com resolução de mérito//extinguiu o processo sem resolução de mérito, com base no art.
Colocar o artigo que o juiz menciona na sentença, julgamento improcedentes os pleitos da inicial.
Ora, não assiste razão a referida decisão, devendo ser modificada, por isso requer, esta parte recorrente, a sua reforma por se tratar de questão
de justiça, uma vez que tal entendimento destoa da lei e da jurisprudência pátria, como ficará demonstrado a seguir.
4. DO MÉRITO
NESTE TÓPICO, REBATER ALGUNS PONTOS DA SENTENÇA QUE ACHE PERTINENTE, PARA QUE SEJA MELHOR EXPLICADO AOS DESEMBARGADORES
OU JUÍZES DAS TURMAS RECURSAIS OS PONTOS A SEREM MODIFICADOS DE ACORDO COM A SENTENÇA APRESENTADA PELO JUÍZO AD QUO,
LOGO EM SEGUIDA, VIRÃO OS TÓPICOS DE CADA PONTO DA SENTENÇA QUE NÃO FOI CONCEDIDO (DANOS MATERIAIS, DANOS MORAIS,
Ora, Douto(a) Relator(a), a sentença trouxe, de forma equivocada, que os descontos eram devidos, contudo, salienta-se que,
O recorrido, na condição de prestador de serviços, agiu de forma abusiva e de má fé com o recorrente, em flagrante agressão ao Código de Defesa
dos Consumidores, violando os princípios basilares do equilíbrio contratual e da transparência, não prestando a informação devida ao consumidor
e não protegendo-o de práticas e cláusulas abusivas, o que configura a responsabilização pela conduta ilegal e a consequente condenação cabível,
Comprovada a má-fé do recorrido, a parte recorrente faz jus a receber a devolução, em dobro, das quantias descontadas, acrescido de juros e
correção monetária nos termos do artigo 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor.
Nesse sentido, citamos o posicionamento do Supremo Tribunal de Justiça a respeito do tema, que assim dispôs:
(Colocar jurisprudência que caiba a cada caso, bem como é preferencial que seja do seu estado e atualizada)
Com efeito, é inegável a prática abusiva do recorrido e a irregularidade perpetrada, que interviu ilegalmente no direito do recorrente, sendo prova
suficiente para caracterizar a má-fé e, por conseguinte, a condenação à devolução, em dobro e corrigida, dos valores indevidamente descontados no
O Código Civil, inclusive, diz que aquele que, sem justa causa, se enriquecer à custa de outrem, será obrigado a restituir o indevidamente auferido,
feita a atualização dos valores monetários. Segundo o parágrafo único do seu art. 884 dispõe que: “se o enriquecimento tiver por objeto coisa
determinada, quem a recebeu é obrigado a restituí-la, e, se a coisa não mais subsistir, a restituição se fará pelo valor do bem na época em que foi
exigido”. Ainda, no mesmo código, o art. 885, assevera que: “A restituição é devida, não só quando não tenha havido causa que justifique o
Nesse sentido, segue recentes julgados, que condenaram o recorrido em casos análogos:
(Colocar jurisprudência que caiba a cada caso, bem como é preferencial que seja do seu estado e atualizada)
Ante o exposto, resta explícito que houve subtração injusta de dinheiro do recorrente, pugnando, assim, pela reforma da sentença de primeiro
grau, colocar o pedido que você quer que seja modificado, pertinentes às cobranças indevidas, além de restituir o valor pago indevidamente, em
5. DOS PEDIDOS
Pelo exposto, invocando, pois, os conhecimentos dessa Colenda Turma Recursal, a recorrente requer que o presente Recurso Inominado seja recebido
nos efeitos devolutivo e suspensivo, segundo as razões aduzidas. Neste sentido, requer:
a) Que seja mantida e/ou concedida, caso o juiz a quo denegue, o benefício da justiça gratuita para as instâncias de 1° e 2° grau, requerido no
instrumento procuratório, nos termos dos arts. 98 e 99, caput e § 3°, CPC, e da Lei Federal 1.060/50, bem como pleiteia-se o reconhecimento dos
b) Que seja o presente recurso acolhido e provido para modificar in totum a sentença de 1º grau, julgando procedentes os pedidos do recorrente;
c) Reconheça a má-fé praticada pelo recorrido e a condenação do pagamento, em dobro, de todo valor indevidamente descontados, com a
e) Condene o recorrido nas custas processuais e honorários advocatícios no importe de 20% do valor da causa, por ser medida de direito.
Nestes termos,
NOME DO ADVOGADO(A)
OAB/UF