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ESTATUTOS DO PSICOLARANJA

PARTE I
GENERALIDADES

Artigo 1º
Definição

O Psicolaranja, adiante Psico, é um blog criado para debater os temas da


actualidade, com especial pendor para a política nacional.

Artigo 2º
Pluralidade e Conteúdos

O blog é democrático não só na amplitude de ideias dos seus diversos


membros, adiante Psicóticos, como no respeito pela opinião dos
comentadores.

Artigo 3º
Linha editorial

1 – Os textos publicados respeitarão sempre a dignidade das pessoas e


instituições a que se reportem, sem prejuízo da liberdade de expressão e do
estilo contundente, vigoroso, humorístico ou apaixonado de que possam ser
revestidos.
2 – Os artigos publicados pelos Psicóticos podem ser livremente
comentados, mas não serão tolerados:
a) Comentários incompreensíveis
b) Comentários contendo ofensas ou acusações a terceiros sobre factos
não provados
c) Comentários contendo linguagem grosseira
3 – Os Psicóticos não terão quaisquer limitações, quer no conteúdo quer na
forma. É, no entanto, recomendado que escrevam textos curtos, sintéticos e
acompanhados de imagem. Sugere-se igualmente um limite máximo de
dois artigos por semana.

Artigo 4º
Isenção e responsabilidade

1 – Sem prejuízo da livre opinião, o blog não é uma arma de arremesso


para lutas internas no seio da família social-democrata. Pretende-se um
espaço para combate político aos adversários do PSD, da JSD, de Portugal
e dos valores e princípios que fundam a nossa democracia.
2 - Cada Psicótico responde individualmente pelos seus textos.

Artigo 5º
Criação e Fundadores

1 – O Psico foi criado por Paulo Colaço e Bruno Ribeiro na sequência da


Universidade de Verão de 2006.
2 – Para além dos seus criadores, os Psicóticos Fundadores foram: Adriana
Neves, Inês Aguiar Branco, Inês Cassiano, José Baptista, José Pedro
Salgado, Margarida Lopes, Marta Rocha, Rita Pedro, Rita Vasconcelos,
Sandra Pimentel e Tiago Sá Carneiro.
3 – O primeiro artigo publicado no Psico teve lugar a 16 de Setembro de
2006.

PARTE II
MEMBROS DO PSICO

Artigo 6º
Tipos de Membro

Há duas qualidades de membros do Psico:


1 – Psicóticos Efectivos, adiante Psicóticos
2 – Psicóticos Convidados, adiante Convidados

Artigo 7º
Psicóticos Juniores

1 – Compete ao Conselho Editorial aceitar ou rejeitar a admissão de novos


membros, sob proposta de qualquer Psicótico.
2 – Só podem ser propostos antigos alunos da UV que já tenham actividade
no Psico.
3 – Entende-se por UV a Universidade de Verão organizada pela JSD, pelo
PSD e pelo Instituto Francisco Sá Carneiro.
4 – Recebida a proposta, o Conselho Editorial ausculta os restantes
Psicóticos e toma a sua decisão segundo critérios de sensatez e prudência,
ponderando as diversas opiniões colhidas.

Artigo 8º
Psicóticos Convidados

O AB ou o Conselho Editorial, por iniciativa própria ou proposta de um ou


mais Psicóticos, podem convidar não psicóticos para escreverem um artigo
a publicar no Psico.

Artigo 9º
Requisitos de participação

1 – Não podem ser admitidos Psicóticos que recusem revelar a sua


identidade.
2 – É considerada psicose latente a inobservância dos parâmetros de
participação fixados no número 4 do presente artigo.
3 – A psicose latente pode implicar uma avaliação de manutenção da
qualidade de Psicótico a efectuar pelo Conselho Editorial.
4 – Os parâmetros de participação são:
a) pelo menos 2 artigos de 2 em 2 meses;
b) participação frequente e pertinente nas discussões nas caixas de
comentário dos diversos artigos do Psico.

PARTE III
ESTRUTURA ORGÂNICA

Artigo 10º
Órgãos do Psico

Os órgãos do Psico são:


a) O Psico-Congresso
b) O Administrador do Blog
c) O Conselho Editorial
d) As Refeições Plenárias

Artigo 11º
Psico-Congresso
1 – O Congresso do Psico é a reunião magna de todos os membros
efectivos.
2 – Tem como objectivos estabelecer a linha editorial, definir as regras
internas, projectar as grandes linhas de actuação do Psico e fixar a quota
anual.
3 – Compete igualmente ao Psico-Congresso eleger o Administrador do
Blog e o Conselho Editorial.
4 – O Congresso nunca pode ter lugar em local e data que não obtenham a
aprovação da maioria dos Psicóticos em efectividade de funções.
5 – Agendado um Congresso, o Conselho Editorial reúne para aprovar o
respectivo Regulamento que será lançado a debate aos restantes psicóticos
com uma semana de antecedência.
6 – O Psico-Congresso só pode decidir validamente quando presente a
maioria dos seus membros ou quando, através de delegações de voto, se
encontre representada a maioria dos Psicóticos.
7 – Todas as deliberações são tomadas por maioria dos membros presentes
8 – As votações secretas e as alterações estatutárias exigem a presença da
maioria dos Psicóticos, não contando para o efeito as delegações de voto.
9 – Não podem ser delegados votos no AB.

Artigo 12º
Administrador do Blog

1 – O AB representa o Blog e preside ao Psico-Congresso, ao Conselho


Editorial e às Refeições Plenárias.
2 – Compete ao Administrador gerir a área técnica do site, tomando as
medidas que achar convenientes para o seu bom funcionamento e
cumprimento dos presentes Estatutos.
3 – O seu mandato é de um ano a contar da eleição.

Artigo 13º
Conselho Editorial

1 – Conselho Editorial é presidido pelo AB e integra mais três Psicóticos


eleitos em Congresso.
2 – Compete ao Conselho Editorial organizar os Eventos do PsicoLaranja.
3 – É igualmente da responsabilidade do Conselho Editorial fiscalizar o
desempenho do AB e funcionar como órgão de recurso das suas decisões.
4 – Em casos devidamente fundamentados, o Conselho Editorial pode
expulsar membros do blog, com recurso ao plenário de Psicóticos.
5 – As suas decisões são tomadas por maioria, tendo o AB direito a voto
apenas em casos de empate.
Artigo 14º
Actos Eleitorais

1 – Todas as eleições são por voto secreto.


2 – Este voto não é delegável.
3 – A eleição do AB processa-se do seguinte modo:
a) Em Congresso, abre-se um período nunca superior a 30 minutos para
apresentação de candidaturas;
b) Cada Psicótico presente tem direito a um voto;
c) É eleito o candidato que tiver mais votos e toma posse no final do
Congresso.
4 – A eleição do Conselho Editorial processa-se do seguinte modo:
a) Os membros presentes anunciarão em voz alta a sua disponibilidade ou
indisponibilidade para o lugar;
b) É distribuído um boletim de voto a cada Psicótico presente que vota
obrigatoriamente em três Psicóticos sob pena de nulidade do boletim.
5 – Em caso de empate no apuramento do terceiro elemento mais votado,
repete-se a votação apenas para esse caso.
6 – Devem igualmente ser seriados os três seguintes mais votados para
efeitos de suplência nos casos de vacatura.
7 – O Conselheiro Editorial mais votado substitui interinamente o AB em
caso de vacatura, até ao final do mandato deste.

Artigo 15º
Destituição

Sob proposta de quatro Psicóticos e aprovação maioritária, qualquer titular


de cargos no Psico pode ser destituído das suas funções.

Artigo 16º
Refeições Plenárias

1 – As Refeições Plenárias são o órgão deliberativo mais importante entre


Psico-Congressos.
2 – São repastos convocados pelo AB para:
a) apreciar a vida interna do Psico;
b) acompanhar a organização dos Eventos do Psico;
c) discutir temas gerais;
d) e para exercer o salutar CCC, vulgo, comida, convívio e copos.

PARTE IV
ACTIVIDADES
Artigo 17º
Definição

A actividade do Psicolaranja pode revestir a forma de debates temáticos,


encontros, visitas, tomadas de posição e outras iniciativas, da
responsabilidade do Psico, podendo ter a parceria de estruturas da JSD e do
PSD, bem como da sociedade civil.

Artigo 18º
Objectivos

O âmbito da actividade, na esteira do artigo anterior, pretende ser uma


extensão do blog, promovendo o convívio, o esclarecimento, a troca de
ideias e a busca do conhecimento, numa partilha mais presencial.

Artigo 19º
Periodicidade

Recomenda-se ao Conselho Editorial a organização de pelo menos uma


actividade em cada três meses.

Artigo 20º
Organização

Após ouvir os restantes Psicóticos, compete ao Conselho Editorial definir,


nomeadamente:
a) data e local;
b) tema
c) possíveis oradores
d) possíveis co-organizadores
e) âmbito da divulgação
f) público-alvo

PARTE V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 21º
Muito importante

Em qualquer votação não secreta a unanimidade equivale à rejeição da


proposta
Artigo 22º
Interpretação e Integração

A interpretação dos presentes Estatutos e a integração das suas lacunas


compete ao AB com recurso para o Conselho Editorial.

Artigo 23º
Aprovação e Revisão

1 – Compete ao Psico-Congresso aprovar e rever os presentes Estatutos.


2 – Quando a maioria dos Psicóticos o autorizar, os Estatutos podem ser
aprovados ou revistos em troca de e-mails ou Refeição Plenária, sujeitando-
se o novo texto à ratificação no primeiro Psico-Congresso subsequente.

Apresentado no I Psico-Congresso, Marinha Grande, 4/Março/2007


Aprovado na Refeição Plenária de Lazarim, Almada, 29/Julho/2007
Ratificado no II Psico-Congresso, Évora, 24 de Novembro de 2007
Revisto no III Psico-Congresso de Lazarim, Almada, 1/Março/2008

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