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Anvisa suspende anúncio do

iogurte Activia
ANGELA PINHO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou


ontem a suspensão em todo o país da propaganda do iogurte
Activia, fabricado pela Danone.

A agência afirmou que "as peças publicitárias induzem o


consumidor à idéia de que a ingestão do produto é solução
definitiva para problemas de constipação intestinal [funcionamento
irregular do intestino]", quando ele "apenas contribui no equilíbrio da
flora intestinal e seu consumo deve estar associado a uma
alimentação saudável e à prática de exercícios físicos".

Desse modo, segundo entendimento da Anvisa, o consumidor


poderia ser levado a retardar a procura por um médico e por um
diagnóstico de doenças graves que causam os problemas
intestinais.

A agência disse que estão liberadas propagandas do iogurte que


não apresentem os mesmos problemas, já que não há qualquer
irregularidade com o produto.

O comercial do Activia diz que "seu consumo deve estar associado


a uma dieta equilibrada e hábitos de vida saudáveis" e convida o
telespectador a um "desafio": "Regule seu intestino. Tenha sim uma
vida mais saudável. Faça o desafio: tome Activia todos os dias. Se
não funcionar, a Danone devolve o seu dinheiro".

A Anvisa apontou ainda outra irregularidade na publicidade -ela não


menciona se o produto contém ou não glúten. A exigência é feita
porque há pessoas que possuem alergia à proteína.

A Danone informou, por meio de nota, que "não foi diretamente


notificada e aguarda, portanto, os fundamentos que justificam tal
iniciativa [a suspensão da propaganda]".
O texto afirma ainda que "a empresa reitera que Activia ajuda a
regular o trânsito intestinal".

A decisão da Anvisa de suspender a propaganda do iogurte foi


publicada ontem no "Diário Oficial" da União e, segundo a agência,
já está em vigor.

Os veículos de comunicação que continuarem a reproduzir a


propaganda estão sujeitos à serem multados entre R$ 2.000 e R$
1,5 milhão.

Pesquisa da UnB divulgada anteontem mostra que o Activia é o


sexto alimento mais anunciado na Rede Globo. O trabalho analisou
as peças publicitárias veiculadas entre agosto de 2006 e agosto de
2007.

Fonte
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2806200840.htm

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As toxinas e os químicos dos alimentos não


naturais, são a causa de um grande número de
enfermidades
Por Kevin Trudeau,

“Vamos falar sobre o que pomos nos nossos corpos. Pomos


coisas no nosso corpo através da boca, do nariz, dos ouvidos e da
pele. Falemos do que entra pela boca.
Penso que o Jack LaLane disse-o da melhor forma. O Jack
LaLane é um ser humano incrível, está na casa dos noventa, mas é
vibrante, saudável e forte. Ele não fica doente, é um indivíduo
dinâmico e saudável. O Jack diz que se foi feito pelo homem, não é
para comer. É aí que reside o cerne da questão: o que é ingerido
devia estar conforme aos desígnios da natureza. Se o homem fez,
você não o devia comer. Se comer uma maçã, poder pensar que é
uma maçã, que o homem não a fez e por isso pode comê-la. Bem,
temos um problema. Quase todas as frutas e vegetais são, hoje em
dia, feitos pelo homem.
Sabia que frutos e vegetais têm sido geneticamente modificados
pelo homem para se tornarem mais resistentes às doenças? Tem
de compreender que a indústria alimentar é igual à indústria
farmacêutica, só o dinheiro é que importa.
Quem produz comida tal como um agricultor, tem o seu negócio e
tem de vender mais e produzir mais a custos reduzidos para ganhar
dinheiro. Por isso, o que os agricultores fazem é ver como podem
cultivar digamos o máximo de maçãs, de cenouras ou de cebolas
no seu campo de cultivo, como podem produzir no mais curto
espaço de tempo com uma maior redução de custos de modo ao
lucro ser maior. A solução é mexer com a mãe-natureza e mudar
estes frutos e vegetais naturais com qualquer mistura vinda dum
laboratório para que eles cresçam mais e mais depressa, contra o
curso natural das coisas e tornando-os resistentes à doença. Assim
certificam-se que terão uma colheita completa e que poderão
vender mais e ganhar mais dinheiro. Por isso, através dessa
modificação, a sua cenoura completamente natural já não é natural,
é um produto feito pelo homem. (pág.77-78) .......

“O mesmo se aplica aos laticínios porque com a utilização de


medicamentos, de hormônios do crescimento, a pasteurização e a
homogeneização, os laticínios são um grande motivo de
preocupação, salvo no caso de serem biológicos, não pasteurizados
e homogeneizados. Existem dois aspectos essenciais a considerar
quanto aos laticínios, um é a pasteurização e outro a
homogeneização. A pasteurização é aquecer o laticínio a uma
temperatura muito alta para matar qualquer bactéria, e o problema é
que este processo também mata as enzimas do leite, tornando-o
muito mais difícil de digerir e tornando-o num produto não natural.
Mas o mais importante e o mais perigoso é a homogeneização.
Lembra-se do leiteiro? Dantes o leiteiro ia a nossa casa entregar
o leite. Porque é que precisávamos dum leiteiro? Porque é que não
podíamos comprar o leite diretamente da loja? Porque o leite
azedava muito depressa, estragava-se em poucos dias.
A indústria alimentar achou que estava a perder dinheiro por não
vender o leite nas lojas por causa dele se estragar muito depressa.
Por isso, foi encontrada uma solução incrível, um processo
chamado homogeneização. Quando o leiteiro entregava o nosso
leite, pode lembrar-se que a nata se separava do leite. Você tinha
de retirar a nata antes de beber o leite. O processo de
homogeneização faz com que o leite gire a grandes velocidades,
destruindo os conjuntos de moléculas no interior do leite para a nata
não se separar do leite. Assim sendo, o leite não se estraga em
poucos dias, pode até durar algumas semanas antes de se
estragar. Agora que a indústria alimentar pode fazer com que o leite
seja transportado, pode pô-lo nas prateleiras e vendê-lo, o leiteiro já
não é necessário. O problema é que o leite homogeneizado e
pasteurizado, bem como todos os laticínios, não são naturais. Os
conjuntos de moléculas são num número tão reduzido que ferem as
suas artérias. Elas obstruem o seu aparelho digestivo, tornando
muito difícil digerir a comida, o que é uma das maiores causas do
refluxo gastro-esofágico, da obesidade, das alergias e da prisão de
ventre. E o ferimento das artérias faz com que o colesterol LDL se
agarre às artérias, uma das grandes causas da arteriosclerose e
das doenças cardíacas. A questão é que os laticínios pasteurizados
e homogeneizados não são naturais, os laticínios naturais, 100%
biológicos, são naturais. Laticínios biológicos naturais, são naturais.
Lembre-se do que o Jack LaLane disse, que se o homem fez, não é
para comer.” (pág. 79-80).

“A indústria alimentar coloca dezenas de milhares de ingredientes


químicos na comida e, em muitos casos, não têm de os indicar no
rótulo. Como é que eles se safam? Com a ajuda dos nossos amigos
os representantes dos lobbies e pagando aos políticos e aos
elementos da Entidade Reguladora dos Alimentos e dos
Medicamentos (FDA). É só o dinheiro que importa.
Mas isso é mau? Os aditivos colocados nos alimentos são
químicos não naturais e tóxicos. Eles afetam de forma negativa o
organismo, suprimem o seu sistema imunológico tornando-o mais
suscetível a doenças, fazendo-o envelhecer mais depressa e
alterando o pH do seu corpo de alcalino para ácido. Isto significa
que está mais vulnerável ao câncer, às doenças cardíacas, à
diabetes, às alergias, etc., etc., etc.” (pág. 81).

Fonte:
“Curas Naturais Que Eles Não Querem que Você Saiba” – Kevin
Trudeau, Editora Alliance Publishing Group, Inc., Espanha, 2007

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DOS DERIVADOS DO LEITE AO CÂNCER DE MAMA

Capítulo 1
Um caso extraordinário

Dr. Raphaël Nogier,


Clínico em Lyon, consultor junto à Organização Mundial de Saúde,
lecionando e encarregado das relações internacionais junto ao
grupo lionês de estudos médicos, profere regularmente
conferências em uma quinzena de países. Já publicou inúmeros
artigos no exterior.

Na vida de um homem há encontros em especial que deixam pela


vida inteira um traço indelével. Assim, algumas pessoas nos
marcam com sua contribuição.
O mesmo ocorre com um médico. Nós clínicos, passamos a
metade de nossa vida fechados em nossos consultórios. Voltamos à
noite cansados, mas ao mesmo tempo felizes com os resultados
obtidos, assim como deprimidos por termos cruzado com tanta
miséria humana.
Num dia de consulta desfilam todo tipo de pacientes: tímidos,
covardes, frouxos, fanfarrões, corajosos, mas raramente seres
excepcionais.
Eu os chamo de “príncipes”, eles ou elas, os que saem do normal
e cujas reações são belas, tão imprevistas que são. Aqueles ou
aquelas cujo essencial é invisível aos olhos.
Nesse dia, eu iria encontrar uma princesa.
Quando ela entrou na sala do meu consultório, essa pequenina
mulher me olhou com olhos espantados do alto de seu metro e
meio. Magra, miúda, ela se sentou com distinção. Depois das
apresentações de costume, eu lhe perguntei:
– Em duas palavras, me diga do que padece.
– De um câncer de mama!
Eu ergui os olhos do papel:
– Me conte.
Ela se expressou com tato e polidez. Sem nenhuma queixa, ela
descreveu seus males como se fossem os de outra pessoa.
A história havia começado em 1985. Ela tinha 27 anos. Seu
ginecologista tinha descoberto um grave tumor no seio esquerdo no
quarto supero-externo. Ele imediatamente lhe indicou um cirurgião
que, praticando a ablação do seio, infelizmente constatou que
inúmeros gânglios sob o braço, estavam também contaminados.
Depois da operação, ela passou por tratamentos de quimioterapia
e uma radioterapia, consultando regularmente seu cancerologista.
Até 1991 tudo parecia caminhar bem. Em junho de 1992, ela teve
uma dor ciática; seu médico de família lhe prescreveu radiografias
simples, que evidenciaram uma coluna vertebral lombar normal. O
médico então lhe administrou antiinflamatórios de acordo com o
costume em vigor. As dores não tendo cedido, Christine consultou
novamente o cancerologista. Ele lhe participou seus temores e a
aconselhou que se submetesse a uma tomografia. Esse exame
permite detectar nos ossos, lesões que podem passar
despercebidas nas radiografias simples.

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A tomografia revelou lesões patentes (metástases) ao nível da 6ª
e 7ª vértebras cervicais, da 1ª, 3ª e 5ª vértebras lombares. Christine
se submeteu a uma nova série de radiações. Um mês mais tarde, a
conselho de seu enfermeiro, ela me contactou.
Esta mulher me contou toda a sua história sem pestanejar. Sua
formação de engenheira lhe havia ensinado a precisão, a ser
concisa. Ela me expôs os fatos de uma maneira brutal.
“Gostaria que o senhor me ajudasse”.
Amparado por meu bom senso e principalmente por minha boa
vontade, eu a tomei pelas mãos. Ela passou por sua radioterapia e
injeções para cimentar suas vértebras a fim de consolidar os ossos
atingidos.
Todas as semanas, eu acompanho seu estado geral. Cada
consulta é um aprendizado, onde sem dúvida essa melhora
excepcional me dá muito mais do que eu posso lhe dar em troca.
Após três meses de tratamento, tivemos uma má notícia: há
metástases pulmonares e hepáticas. Sua respiração se torna cada
vez mais difícil. É estabelecido um tratamento por meio de
cortisona, seguido de uma quimioterapia. Os sinais respiratórios
melhoram pouco a pouco. Hoje, Christine está melhor. No momento
em que estou escrevendo, ela foi passar uns dias no campo, com
seu marido e seus dois filhos de 8 e 9 anos.
Passou-se um ano desde que a conheci. Não há um dia sem que
eu pense nela. Alguns casos são mais dolorosos do que os outros.
Quando uma moléstia grave atinge uma pessoa em plena flor da
idade, o médico, com freqüência, se comove em seu foro íntimo,
mas por pudor, ele pouco discute, com medo de abordar temas tão
terríveis como a morte.
Christine, esta se encarregou de sua vida. Ela sabe que seu caso
é gravíssimo, frequentemente falávamos sobre isso. Durante
nossas conversas, abordávamos todos os assuntos: a vida, a
morte, Deus. Ela não se fecha em si mesma, mas prefere se abrir
ao mundo exterior. Ela recusa todo tratamento antidepressivo, todo
tranqüilizante. Ela luta.
Um dia, quando ela estava deitada sobre a maca, e que eu
apalpava seu abdômen distendido por um empanzinamento, eu
perguntava sobre sua vida passada. Sua história pode parecer
banal. Para mim foi uma revelação.
Christine nasceu numa família unida. Ela é a mais velha de cinco
irmãs. As outras quatro, todas gozam de boa saúde.
Após ter feito um bacharelado brilhante, prosseguiu seus estudos
científicos, se casou, teve dois filhos. Foi em 1985, com 27 anos,
que apareceu um caroço no seio. Christine nunca tomou remédios,
nunca usou a pílula, e nunca esteve gravemente enferma. Quando
criança ela era esguia, e tinha anginas freqüentes. Ela pratica
esporte, não fuma, não bebe. Em sua família, ninguém, nem sua
mãe, nem suas tias, jamais tiveram um câncer de mama.
Aparentemente, nada pode, portanto, explicar o surgimento dessa
terrível doença.
Sem dúvida tendo mais tempo do que de costume, tive a idéia de
lhe perguntar sobre seus pais. De fato, os choques afetivos
favorecem o aparecimento de um câncer. Fazendo-lhe essa
pergunta, eu lhe prestei uma ajuda.
– Meu pai era alegre e bom para nós, ela me respondeu. Um
espírito aberto que nos acrescentou muito.
Não... nada desse lado, pensei.
Mais por polidez que por interesse, eu ainda perguntei:
– Que seu pai fazia?

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– Dirigia uma leiteria.
De repente, minhas idéias se entrechocaram. O tempo parou, ele
não mais existia. Acho que fiquei silencioso por um bom tempo, pois
Christine me perguntou:
– O senhor está pensando em alguma coisa?
É claro, eu estava pensando em alguma coisa. Como não havia
pensado mais cedo! Isso me parecia tão evidente!
O câncer de mama se desenvolve muitos anos antes de aparecer.
Mais de oito anos se passaram entre o surgimento de uma célula
cancerosa e o momento em que o tumor, de alguns milímetros, é
palpável ao médico. O câncer, que aparece mais nas mulheres que
sofrem dores nos seios ou mastoses, não seria provocado por uma
intolerância aos derivados do leite?
Após alguns minutos de reflexão, eu lhe fiz as duas últimas
perguntas:
– Seus pais a alimentaram com muitos produtos à base de leite?
– Meu pai sempre nos trazia muitos iogurtes para casa.
Frequentemente eu tomava uns seis por dia.
– Sua mãe a amamentou?
– Não, minha mãe tinha tido um abcesso no seio, e nunca me
amamentou!

Quando Christine saiu de meu consultório, eu estava pensativo.


As idéias iam e vinham. Eu estava obcecado por esta hipótese: o
câncer de mama é provocado, em muitos casos por uma
intolerância aos derivados do leite?
Eu tentava organizar meus pensamentos. Como e por que
ninguém pensou antes? A última peça do quebra-cabeças parecia,
portanto, que tinha sido colocada no lugar. Era preciso ir mais longe
e tratar de anular ou confirmar essa hipótese de trabalho. Sem
dúvida, serão necessários muitos anos. Assim como dizia no
primeiro capítulo, as novas mazelas da sociedade são tantas, que
sempre se pode especular sobre a toxicidade de um produto.
Por isso hoje me é impossível aliar de maneira formal a
intolerância aos derivados do leite e o câncer de mama. Uma vez
esse livro publicado, espero que colaboradores, centros de
pesquisa, tratem, por meio de estudos, de criticar minha forma de
agir, dando prosseguimento.
Hoje eu dou avanço à uma hipótese, dando o melhor apoio
possível. Farei como Demócrito que ensinava que através do
pensamento tudo se pode conceber e descobrir.
Num primeiro momento, eu reli toda a bibliografia atual sobre o
câncer de mama, sua epidemiologia, e seu tratamento. Depois,
peguei meu cajado de peregrino e fui bater à porta dos hospitais
para interrogar as mulheres atingidas pelo câncer de mama. Lá, eu
muitas vezes fiquei chocado em ver o espírito refratário de alguns
cancerologistas. Outros, a quem eu expunha minhas idéias, me
acolhiam com cortesia e me autorizavam a interrogar as pacientes
sobre sua alimentação. Durante minhas férias, eu percorri as
cidades de Poitou e as aldeias de Touraine, perguntando aos
farmacêuticos se conheciam mulheres suscetíveis de me dar
respostas.
Eu seria ingrato se não dissesse a verdade toda. Fui amplamente
ajudado nesse trabalho pela Sra. Valérie Bachellier, que também se
deslocou aos hospitais, e cuja eficácia em obter resultados ficou
provada de forma espantosa.

Pág 54
Paralelamente, escrevia à FAO (Organização das Nações Unidas
para Alimentação e Agricultura), à OMS (Organização Mundial de
Saúde), e às diversas embaixadas para conhecer o consumo de
leite nos diversos países.
Aí mais uma vez, eu me defrontei com dificuldades. Os números
não eram facilmente obtidos, o serviço das embaixadas não é
gratuito.
Um estudo nunca é simples e não se faz sem tenacidade. Foi,
portanto, à força de empenho, de cartas, de discussões com
profissionais, que pude obter informações e responder à muitas
perguntas:

– Existe em cada país uma correlação entre o consumo de


derivados do leite e o câncer de mama?
– O câncer de mama existe no animal selvagem?
– O que ocorre com o aleitamento maternal?
– As mulheres que sofrem de câncer de mama apresentam outros
sinais de intolerância aos derivados do leite?
– Haveria um teste biológico para detectar uma intolerância aos
derivados do leite?

É em função dessas cinco questões que será possível


estabelecer um conjunto de argumentos aptos a formular uma
hipótese.
Uma resposta afirmativa apenas à uma ou duas destas questões
não permite formar uma idéia do assunto. É o conjunto de
respostas, se estas se direcionam no mesmo sentido, que vai forjar
a convicção íntima, como um juiz de instrução. Quando uma criança
tem dor na barriga, isso não quer forçosamente dizer que tenha
comido chocolate. Por outro lado, se houver chocolate na boca, e o
tablete tenha sumido e ela se queixa de dores abdominais,
dispomos de um feixe de argumentos que levam legitimamente a
pensar que ela comeu este tablete de chocolate que esteja faltando.
Esse estudo depende de sorte: trata-se de trazer à luz muitos
indicadores concordantes.
Porém, antes de ir mais longe, convém comparar a composição
do leite de vaca à do leite humano a fim de compreender sua
toxicidade potencial.

(fonte: trecho do livro “O Leite que ameaça as Mulheres”, Dr.


Raphaël Nogier, págs. 51 a 54).
Livro:

“O Leite que ameaça as Mulheres”, Dr. Raphaël Nogier, Um


documento explosivo: o consumo de derivados do leite teria uma
influência preponderante sobre os cânceres de mama. Ícone
Edirora, 1999.

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