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CAPITULO VII Na terra natal dos escravos: Africa Ocidental MISSOES PROTESTANTES Missoes britdnicas para a Serra Leoa e Nigéria 0 ESTABELECIMENTO DE ESCRAVOS LIBERTADOS NA SERRA LEOA No julgamento de Somerset, em 1772, conduzido por Granville Sharp, membro da famosa Seita Humanitéria de Clapham (Clapham Evangelical Sect), 0 Supremo Tribunal Britanico decidiu que a lei inglesa nao prevé a detengdo forgada de um es- cravo, pelo que «todo o escravo que ponha um pé em territ6rio britanico, ipso facto, tor- na-se livre». Esta determinagao foi razo suficiente para muitos escravos escaparem aos seus senhores e, depois de um curto espaco de tempo, os portos de Londres e Liver- pool estavam cheios de «pobres negros», que se conservavam vivos através da men- dicancia ou do roubo. Assim, alguns filantropos conceberam o plano de os repatriar Para o seu torrao natal origindrio, na Africa Ocidental. Com este propésito, fundaram lum estabelecimento na Serra Leoa. Em 1787, chegou ali um primeiro grupo de 400 homens. Estes sofreram severamente por causa do clima, da populagdo indigena, bem ‘como dos comerciantes de escravos. Também lhes faltava um ideal moral e coestio Social, o que pode, em parte, explicar-se pelo facto de serem pessoas duplamente de- izadas. S6 um pequeno grupo, de entre eles, sobreviveu. Em 1792, tentou-se re- mecar, de forma mais cuidadosamente planeada, com a fundagdo de Freetown. A a colénia foi povoada por cerca de 1 100 escravos, emancipados da Nova Esedcia nada), Era sustentada pela Companhia Britdnica para a Serra Leoa (British Sierra 1e Company), que tinha, no seu programa, «a introdugio da civilizacdo em Africa meio de um novo comércio». Porém, as velhas dificuldades juntou-se uma nova: uspeita no que dizia respeito As intengdes da companhia, de tal modo que, em 108, 0 governo britdnico teve de salvar a situagdo, assumindo o governo da Serra como colénia da Coroa. . . Os novos colonos eram todos cristdos protestantes, a maior parte deles baptistas todistas, e tinham os seus proprios pastores. Mas a esperanca de que aquela comu- lade se viesse a tornar um farol de luz, brilhando entre pagaos € mugulmanos, nao materializou. Por outro lado, também néo foi feliz a historia dos primeiros missio- ios ingleses, que escolheram o estabelecimento da Serra oe como sua base. Esta ia ser o terreno ideal para eles, pois era 0 nico ponto de Africa em que 0 comér- de escravos era ilegal. Os primeiros dois missiondrios chegaram em Dezembro de 109 Scanned with CamScanner 5 muitos mais de varias sociedades britdnicas, sendo ach, das as tentativas para evangelizar a populagao natiya falha. que fazia da Serra Leoa «a sepultura do hom havia uma falta de preparagdo da parte dos ni siondrios, que se desencorajavam rapidamente da sua tarefa. ° nico emprendine, to que durou alguns anos, foi uma escola para criangas escravas, res lads nati susu, das margens do rio Ponga (1808-1817). O seu Primei - issionro, Petey Greig, foi assassinado por comerciantes fulas. Mais tarde, tendo os chefes condey cendido, novamente, com 0 tréfico de escravos, tornou-se forgoso 0 encerramenig a 1795, e seguiram-se-lhe: mais importante; mas to e ram. A razio mais 6bvia era o clima, branco»; a um nivel mais profundo, escola. ; _ De facto, foi a revivescéncia do comércio de escravos, ea sua supressio pela ma. rinha britdnica, que forneceram a oportunidade para um éxito missionério duradourp, Milthares de africanos libertados foram trazidos para a Serra Leoa. Nos fins de 1825, © seu ntimero total era de 18000. Como todos eram pagaos, foi iniciado, entre eles um trabalho missiondrio em larga escala, sendo construidas escolas e igrejas nos |p. cais onde se estabeleciam. O mais espetacular progresso, um dos tais estabelecimen. tos, foi o de Regent’s Town (Cidade do Regente), sob direc¢fo de William Johnson. 4 sua primeira preocupacio era a evangelizagio, e a segunda era a alfabetizagao geral; depois vinha o bem-estar social, com a intengao de ensinar um oficio a cada homem, A evangelizagio significava, para ele, uma real conversio do coracio. Portanto, em oposigaio ao governador, que via no baptismo, principalmente, um sinal de civiliza- ao aplicado a quem quer que o pedisse, Johnson baptizava, somente, aqueles que, depois de 4 a 5 meses de instrugao, davam sinais claros de interesse espiritual. Apesar das suas mais rigorosas exigéncias, no final da sua actividade de sete anos, em 1823, Regent’s Town contava 410 comungantes. Entretanto, as sete outras comunidades da CMS contavam em conjunto apenas 193 (Groves I, 275-279). Como estégio final no seu sistema educacional, os missionérios estabeleceram uma escola central, 0 Fourah Bay College, em 1827. Meio século mais tarde (1876), este colégio foi associado & Universidade de Durham, habilitando, assim, os seUs¢ tudantes a prepararem-se para os rimieiro tier pao niedio on académicos britanicos. O primeiro estudante ‘ ra 0 referido colégio foi Samuel Ajayi Cr bispo nige- riano de que falaremos em breve. ay! Crowther, 0 futuro bisp DA SERRA LEOA A TERRA DOS TORUBAS ~ NIGERIA Sodeke, 0 ditigente da cidade errs i Vos fugitivos de todas as paren Sit OS bragos aos refugiados Egbas ¢ 208 8% fis rocedentes da Serra Lega St © Pt €Ci0u, especialmente, os retoradse™ ber Protecedio brit 0a, Poi: itdnica contra og cae através da intervengio deless 0 “nimigos da cidade, Foi com esta esP*" Scanned with CamScanner no espirito que ele recebeu, da maneira mais amistos yinham visitar 0s «seus» cristos da Serra Le Entre os metodistas, o primeiro missio: Thomas Birch Freeman. Veio em 1842, ¢ deixoy i ili Graft Badary. 0 porto de Abeokuta (De Grate oman, Wiliam de byblico em Cape Coast, ver seceao 4 deste capitulo). A CMS veio um ano mats cute, e decidiu iniciar uma missio entre os Iorubas, com Abeokuta como seu priming posto, Trés ministros com as suas esposa hhegaram S € quatro professores africanos chegaram em 1846. Eram chefiados por Henry Townsend, Com ele veio Samuel Crowther, um joruba e, entio, jd ministro ordenado, o q : jual logo foi reconhecido fi ba, i r pela sua mice pela sua irma, que o tinham perdido 25 anos antes, Esta foi apenas uma das muites eu. nides de familias que tiveram lugar quando os Iorubas libertados retornaram da Serra Leoa. Estes encontros criaram uma atitude favordvel em relagdo 4 Gra-Bretanha e aos seus missionérios. Contudo, os Egbas s6 permitiam que a f& crista fosse pregada aos Saros, isto €, aos tetornados da Serra Leoa, e nao aos nativos propriamente ditos, Eles permitiam aos seus filhos aprender as artes do homem branco, mas nao abando- nar a religido dos seus antepassados. Assim, havia frequentemente perseguicao a0 nivel doméstico, embora publicamente fosse professada a liberdade religiosa. Dois anos depois, s6 cinco pessoas tinham sido baptizadas, entre elas a mie e a irma de Crowther Groves II, 57). Embora a influéncia religiosa dos missiondrios fosse pequena, o seu impacto po- Iitico cresceu firmemente. Abeokuta estava rodeada de inimigos, sendo o mais peri- g0s0 o rei Gezo do Daomé, um antigo vassalo de Oyo, o qual desejava as mesmas ter- ras que desejavam os Egbas. Em 1851, ele avangou com um exército de dez a quinze mil soldados bem armados, incluindo as suas temidas mulheres-guerreiras. Abeokuta teria sido, facilmente, a sua presa, se os missiondrios nao tivessem organizado a de- fesa e 0 governo britanico enviado alguma ajuda. A esmagadora derrota de Gezo foi um duplo triunfo para o Cristianismo: por intervengao dos missionérios, acordou-se em trocar prisioneiros, e a vit6ria foi geralmente atribufda & ajuda do Deus dos ctistiios (Groves II, 55). A perseguigdo cessou em Abeokuta © muitos outros chefes iorubas exprimiram 0 desejo de ter missionérios. Entre 1852 ¢ 1857, as grandes cidades de Ibadan, Ijaye, Oyo, Ilesha e Ogbomosho, receberam missGes cristas (para além da CMS, também Baptistas da América, sendo Thomas J. Bowen © seu mais famoso pioneito), Henry Townsend jé sonhava com um estado Tor cristo, ido ab a cchefia de Abeokuta, a cidade que na Gri-Bretanha era saudada como «! lo Sol nos Trépicos». . ida- O nico elemento perturbador naquela drea ae rel Kote be aa ice Getinha sido, desde a sua origem um ninth 16 tinhaese autoproclamado governa- Soko hava destronado o seu pacifico tio AKtoye € tin rca dor da cidade. Quando ele atacou os erstiios em Badaars or Akitoye no trono, por meio de uma operagao naval © OEE TTA sionrios. Mas broibindo o tatico de escravos € garantindo 9 Nt A ara cidade, de tal modo Kosoko, que tinha fugido para o interior er Lagos, relutantemente, mas devi- ue, em 1861, 0 governo de Sua Magestade ane’ fi i rossecucao da sua declarada po- 0 a0 facto de niio encontrar «aberta outra inner e eves 57 iy Sequiido'o 'itica de fazer desaparecer 0 comércio de e! mn sa possivel, os missionérios, que Scanned with CamScanner primeiro governador, esta anexagio causou grande suspeigao entre os chefes iorubas, Estes temiam «que o territério de Lagos se expanda gradualmente, até engolir todos 05 Estados vizinhos» (Ayandele, 13). Censuravam os missiondrios, que tinham suge- rido, durante anos, essa acgfio. Quando, algum tempo mais tarde, as missGes recusa- ram apoiar uma guerra de desforra, conduzida pelos Egbas contra Ibadan, e, para além disso, o governador de Lagos iniciou uma agressiva politica anti-egba, o destino dos missiondrios ficou selado. Em 1867, todos os pregadores brancos foram expul- sos. Os do interior retiraram-se voluntariamente. S6 os missiondrios africanos pude- ram ficar. S6 em 1880 é que um retorno permanente se tornou possivel. Por essa data, os clas iorubas tinham entrado num beco sem safda, depois de uma guerra de 16 anos, Assim, aceitaram a mediagao dos missiondrios e, em 1886, assinaram um f paz, pelo qual consentiam e aceitavam a protec¢ao e 0 comércio com os Brit 'S6 os Egbas e os Ijebus rejeitaram o pacto. Os chefes egbas de Abeokuta procura- ram fazer um tratado com a Franga, mas foram derrotados pela facgiio protestante da cidade (uns 6000 de uma populagiio de 40000 almas). Os Ijebus, «a mais inteligente, a mais industriosa e a mais astuta de todas as tribos costeiras, que se agarravam, te- nazmente, is suas tradigdes tribais, foram submetidos pela forca das armas. Embora a expedigao contra os Ijebus — que tinham constantemente molestado os missionrios na sua progressiio para o interior — tenha sido advogada pelos missionarios, a tribo tomou-se extremamente receptiva ao Cristianismo. Isto em parte foi devido ao seu desapontamento com a sua religidio juju — antes da expedigo eles tinham sacrificado sua divindade 200 homens e mulheres -, e, em parte, 4 queda do seu rei (considera- do divino), que era agora substitufdo pelos administradores militares britanicos. Sendo profundamente religiosos, eles nao podiam deixar de admitir que o poder do homem branco residia na sua religidio. (Ayandele, p. 156, apresenta outras razdes como a concentragiio de missionétios e a possibilidade de encontrar trabalho gragas & instrugdo oferecida pela escola.) O movimento missiondrio afro-americano na Libéria Os americanos negros e a Africa. Os americanos negros — como gostam de se chamar os descendentes dos escravos afticanos nos Estados Unidos — tinham, mesmo antes da emancipagio ', um grande interesse na evangelizagiio da sua terra-mae. Em 1782, alguns dos seus pastores do Sul foram para Nova Escécia, a colénia canadiana, €m que os britinicos tinham estabelecido os escravos que tinham lutado do seu lado na guerra da Independéncia Americana, e alguns seguiram o grupo que emigrou para a Serra Leoa. Em 1815, os Baptistas negros de Richmond fundaram a sua prépria so- Letitde missionéria e foram os primeiros africanos a enviar pregadores para Africa: Senda ce eae nn TERE, que foram para a Libéria, em 1822. No ano 1840, foram ties ds eis deen lades missionérias negras, uma pelos Baptistas, e outra por ctis- © denominagSes. Mas a grande actividade missiondria afro-americana teve * Aaboligiio da. francesa)” 4 e#t¥Y aura NO E.ULA, deu-se em 1865, por obra de Abraham Lincoln (Nota dt M2 Scanned with CamScanner lugar, s6 depois da emanc can Methodist Episcopalian Church A motivagdo dos missionarios negros, segundo Wilmore, tem sido sempre a de «levantar e dar dignidade a homens e mulheres, que sofreram da mesma humilhagao. e da dominagdo branca experimentada Pela didspora (Negros da América)», Sylvia Jacobs insiste em que eles tinham «uma atitude de ares muito menos pater- nalistas do que a dos brancos» (p. 18). E bom manter este jufzo em mente, pois a his. t6ria da Serra Leoa e da Libéria comprova o evidente fracasso do amélgama dos «re- tornados a patria» com a sociedade local, tendo o seu testemunho cristdo sido prejudicado pela sua luta pela sobrevivéncia. Libéria, a coldnia de negros americanos. Como a Serra Leoa, a Libéria foi em primeiro lugar, no uma missio, mas, antes, um lugar para restabelecer «pessoas li- vres de cor dos Estados Unidos». Esperava-se que, no seu primitivo torrdo natal, eles poderiam ser mais felizes; pelo menos, a gente poder-se-ia ver livre deles, ja que aos olhos dos antigos proprietarios de escravos, os negros livres eram maior incémodo que os préprios escravos. Em 1820, chegou o primeiro grupo, ¢ foi encaminhado pelos missionérios de Freetown para o Cabo Mesurado, que se tornou Monrévia (nome tomado do Presi- dente Monroe), tendo o pais ficado com o nome de Libéria (Terra da Liberdade). Os colonizadores viviam em condig6es precérias, dependentes apenas da Sociedade de Colonizaciio, jé que o governo americano recusou sempre qualquer responsabilidade ¢ isto até ao ponto de funciondrios britanicos terem ameagado anexar a colénia A Serra Leoa. Como resultado disto, em 1847, a Sociedade incitou os ento 4000 colo- nizadores, a formarem uma repiblica independente ¢ tomarem conta de si mesmos. Assim, em 26 de Julho de 1847, foi proclamada a Reptiblica da Libéria — 0 primeiro Pais independente, ao sul do Sara, dos tempos modernos. : Entre os primeiros missiondrios, salientou-se 0 ministro baptista, Lott Carey. Este chegou mesmo a assumir o governo da col6nia, mas morreu cedo (1828). Nos Vinte anos seguintes, cinco sociedades missionérias vieram trabalhar para a Libéria, Mas o grande ntimero de mortos entre o pessoal, bem como a hostilidade da Popula- $0 local, entravou o trabalho. A presenga dos colonizadores tinha atraido os missio- Rétios, mas os primeiros constituiram o principal obstéculo ao trabalho de evange- lizagao dos segundos, Nao s6 se mantinham afastados da populagdo local, agarrando- -Se 4 sua maneira americana de viver — na Reptblica, eles chegavam mesmo a recusar 0s nativos quaisquer direitos civis — mas também tinham tendéncia para ee cada vez mais terra, o que fazia deles uma ameaga para a gente do pais. a én adoptaram a politica de proibir, precisamente, aquilo de que viviam as populagdes pate if 9 i ? Grande depressio: grave crise econémica no final do séc. XIX, que muito afectou a populagzo amer ‘cana, em particular os Negros. (Nota da ed. francesa.) 113 Scanned with CamScanner i bebidas alcodlicas. Daf que as ty aixagio see tibes do interior, com medo de perderem 0 seu dominio sobre gy ero a quartl do século xIx, € que se Miao ur Progresso vsivel Depois da emancipagiio dos negros, nos Estados ‘Uni los, Dea pane ga le afro-ame. ricanos, procurando um futuro melhor na sua patri ances! sane av roan O Atlin. tico e dirigiram para a Libéria 0 seu zelo missiondrio renascido. A: as Terejas er. clusivamente negras (a AME e a AME Sion) foram as primeiras a vir, a foram mais mal sucedidas do que as sociedades Metodistas e Baptistas, com pessoal misto, negro © branco, Mas foi devido ao esforgo conjunto de todas elas que, depois de 150 anos de evangelizaco na Libéria, pelo menos um quinto da populago local aceitou a men. sagem do Evangelho. Apéstolos negros das {ndias Ocidentais - A missaio a Calabar {NDIOS OCIDENTAIS PARA O GANA, FERNANDO PO E CALABAR Depois do Acto de Emancipagio de 1833, a populagao negra das {ndias Ociden- tais tornou-se uma fonte potencial de recrutamento para as missdes africanas. A pri- meira tentativa foi feita pela Missio Basileia, em 1840. O seu empreendimento no Gana tinha cafdo por terra depois de uma provaeio de 12 anos, principalmente por causa da febre. Esperava-se que os africanos das {ndias Ocidentais seriam mais resis- tentes ao clima. Dois anos mais tarde, um grupo de 24 emigrantes da Jamaica, in- cluindo seis familias de lavradores, assentaram arraiais em Akropong, na serra de Aquapim, a 80 quilémetros de Acra. Havia, contudo, a barreira da lingua e um senti- mento de superioridade, que impedia os emigrantes de fundarem uma «colénia do céu». Nunca passaram de uma comunidade insignificante. Uma segunda tentativa foi feita pela Sociedade Missiondria Baptista da Jamaica. Dois missionérios, que chegaram a ilha de Fernando Pé, numa visita exploratoria, ¢™ Janeiro de 1841, comecaram a trabalhar entre os escravos libertados em Port Clarence (actualmente Malabo). Voltaram trés anos mais tarde, acompanhados por algumas fa- fee ee ace, professores ¢ colonos. Mas quando, em Leis Afico de escriivo: tinta sido emprestada 4 Grd-Bretanha como base cont! 5 = Transfer iw mlssiondiics Baptistas receberam notificagdo para se ter ; eee

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