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Incêndios Florestais
Portugal dispõe de uma vasta área florestal que está a ser lentamente reduzida pelo abate maciço de
árvores, pela poluição e pelos incêndios que deflagram na época quente e que ajudam à desertificação,
urna vez que, a seguir ao Verão, as chuvas e o vento aceleram a erosão do solo nu.
As florestas são ecossistemas essenciais no controlo da humidade, temperatura e composição do ar. O
seu abate e queima indiscriminada permitem a acumulação de dióxido de carbono na atmosfera, o que
leva ao efeito de estufa e à extinção de grande número de espécies do nosso património natural.
Lê os seguintes textos:
Um violento incêndio estava ontem a destruir extensas áreas de floresta, em Vilar de Veiga, Terras de
Bouro, em plena Serra do Geres. (...) Segundo o Presidente do Conselho Directivo dos Baldios de Vilar
da Veiga, José Silva, "devem ter ardido 300 hectares de pinheiros bravos, com cerca de 15 anos de
crescimento, quase todos pertencentes a áreas baldias da nossa freguesia".
As zonas atingidas, que servem de habitat a javalis e a corços, são de muito difícil acesso, o que dificul-
tou a intervenção dos autotanques (...)
O Governo poderá vir a agravar as penas judiciais a aplicar aos incendiários como forma de prevenir os
fogos florestais.
I
Florestas ávidas p'ra darem III
Sombra, frescura, beleza Crimes horrendos, intolerantes
Entre chilreies cantarem Só vós jovens, podeis travar
Maravilhas à Mãe Natureza Com respeito e vigilantes
S' amanhã quereis sonhar!
II
Mas há mãos assassinas
Destroem por prazer, ambição M.G.D., Margló, Cartaxo, 2000
Transformam florestas em cinzas
Em chamas o "nosso pulmão"