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APRENDIZAGEM-E-METODOLOGIAS-EM-RELAÇÃO-AOS-SUJEITOS-COM-ALTAS-HABILIDADES
APRENDIZAGEM-E-METODOLOGIAS-EM-RELAÇÃO-AOS-SUJEITOS-COM-ALTAS-HABILIDADES
2 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 2
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2 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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3 ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO SUAS CARACTERÍSTICAS E
EVOLUÇÃO
Fonte: sipad.ufpr.br
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De acordo com Guenther e Rondini (2012), termos como dotação, capacidade
elevada ou talento aparecem de forma extensa e sobreposta na literatura nacional e
internacional, sendo necessário defini-los de forma mais especifica. Alguns
esclarecimentos sobre essa mudança de terminologia são baseados em pesquisas
realizadas por Angoff (1988), Howe, Davidson e Sloboda (1998) e Gagné (1999).
De acordo com os autores, expressões como talento e dotação referem-se às
habilidades humanas e denotam pessoas muito produtivas. No entanto, enquanto dom
expressa a ideia de possuir e usar uma alta habilidade natural, esta é entendida como
uma disposição ou inclinação, mas está ligada ao conceito de algo dado ao sujeito,
ou seja, originário do plano genético, a partir de uma combinação de cromossomos e
ordenamento da cadeia gênica, embora não fixo (GUENTER, 2010); o talento pode
ser entendido como a capacidade de se desenvolver sistematicamente com base no
aprendizado, treinamento e prática.
Além disso, o conceito de competência estaria associado à força física ou
mental para aprender e fazer algo sem que seja ensinado ou treinado; a ideia de
aptidão (relacionada ao seu potencial) associada ao conceito de dotação em
diferentes campos ou campos de ação); e definir competências como resultado de
aprendizagem e/ou treinamento intencional.
Portanto, para que o talento exista é preciso dotação da mesma forma que as
aptidões existentes precisam ser desenvolvidas para que o talento exista, incluindo
uma dualidade de processos. Assim, pode-se observar que a expressão alta
habilidade/superdotação expressa o duplo processo envolvido nesse tema,
destacando tanto os talentos dessas disciplinas quanto os aspectos que precisam ser
desenvolvidos para possuir talentos.
Considerando a passagem das publicações brasileiras ao longo do tempo,
percebe-se que as três primeiras publicações neste sentido no Brasil trouxeram uma
divergência no uso da terminologia, uma vez que Kaseff utilizou o termo “supernormal”
em 1931, enquanto Pinto utilizou a expressão “mais capazes” em 1932. E ainda no
mesmo ano, o termo “bem-dotados”. Posteriormente, na Lei das Diretrizes e Bases de
1961, observou-se o uso da palavra “excepcionais”, que fazia jus ao atendimento de
pessoas com deficiência quanto pessoas com altas habilidades. O uso da palavra "
superdotado " apareceu em documentos oficiais em 1971, após o seminário de
Superdotados da Universidade de Brasília, e foi usado por quase 20 anos.
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Em 1994, com o lançamento da Política Nacional de Educação Especial,
passou a ser utilizado o termo altas habilidades. A partir daí o uso do termo em
documento varia entre superdotação e altas habilidades, às vezes usando "e/ou",
como segue: "alta habilidade e/ou gênio", indicando que pode ser um ou outro, o outro,
ou ambos juntos.
A palavra superdotação também aparece entre parênteses, assim: "alta
habilidade (superdotação)", indicando uma interpretação de alta habilidade. Em
seguida, as Diretrizes Nacionais de Educação Especial da Educação Básica utilizam
o termo “altas habilidades/superdotação” para indicar que ambos possuem a mesma
definição, embora expressem conceitos diferentes, conforme discutido anteriormente.
Notadamente, as diversidades dos termos existentes estão associadas a
diferentes formas de conceituar altas habilidades/ superdotação, o que é consistente
com as mudanças que o conceito de inteligência sofreu ao longo do tempo.
Fonte: institutoinclusaobrasil.com.br
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a pré-história, o que está relacionado a crenças e valores culturais que existem no ser
humano nos contextos em diferentes momentos.
A conceituação de superdotação se divide em três etapas principais, a saber:
a primeira etapa, do período pré-histórico ao início do século XX, na qual o
superdotação se caracteriza seja pela ideia de inspiração divina ou por sua
associação com o mito, louco; a segunda etapa, desde o advento da teoria fatorial da
inteligência até aproximadamente a segunda metade do século XX; a terceira etapa,
a partir deste período, foi caracterizada por valores contextuais na compreensão da
inteligência e altas habilidades/superdotação.
Observa-se que na primeira etapa, as pessoas entendem inicialmente que o
dom virá da intervenção de Deus (BILIMORIA, 2011; PEREIRA, 2000). Nesse período,
filósofos como Platão, Aristóteles, Descartes, Locke e Kant fizeram importantes
contribuições ao conceito de inteligência, influenciando a concepção existente de
superdotação, uma vez que a concepção existente de inteligência está relacionada à
alma e ao espírito.
Platão foi um racionalista que entendeu que o conhecimento era construído
através da análise lógica. Para ele, mente e corpo possuem propriedades diferentes,
tendo o corpo pouca influência sobre a mente. A inteligência, em sua concepção, seria
um grande atributo da alma, próxima do que se conhece como sabedoria. Ao mesmo
tempo, Aristóteles era um empirista que afirmava que o conhecimento é adquirido por
meio de evidências empíricas, por meio da experiência e da observação. Segundo
ele, a inteligência estará ligada à sabedoria e ao entendimento, e está relacionada ao
bom senso na tomada de decisões.
Com o advento do Renascimento e o grande florescimento da cultura e da
ciência, a mente passou a ser entendida como uma função do cérebro e do sistema
nervoso, o que acabou levando ao estudo das diferenças individuais. No entanto, a
noção do tempo ligando instabilidade emocional, grandes ideias e desvio à insanidade
ou genialidade reforçou a noção de uma conexão entre anormalidade e genialidade,
levando à ideia que ainda existem até hoje de que crianças superdotadas são
diferentes, fisicamente são fracas e neuróticas. É nesse contexto que a superdotação
não é mais entendido como um atributo outorgado pelo divino, mas é associado à
loucura.
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Nesse período, para o racionalista Descartes, a razão era a única forma segura
de adquirir conhecimento. No entanto, pensar é a função fundamental da mente,
enquanto o corpo, como essência material, será responsável por todos os demais
processos. Sua tese criou um dualismo segundo o qual o mundo físico do qual o corpo
faz parte e o mundo das ideias, o mundo espiritual, representam diferentes entidades
independentes. Nesse sentido, o conhecimento toma a forma de ideias descobertas
no intelecto e desenvolvidas na mente.
Em contraste, Locke, um empirista, baseou-se no método da observação
empírica, afirmando que o conhecimento vem da vida e da experiência; pois a mente
é como uma folha de papel em branco, cheia de experiências subsequentes que
registram o conhecimento sobre o assunto. Em seguida, Kant aborda tanto as
posições empiristas quanto as racionalistas, sintetizando, observando que ambas são
importantes para o conhecimento.
Foi nesse contexto que surgiu o método científico, ampliando a produção
tecnológica da época, e suas ideias impactaram a psicologia, abrindo a segunda fase
de conceituação da superdotação, marcada pelo surgimento e valorização das
medidas de inteligência.
Foi nessa época, começando com o teórico Francis Galton, que defendia a tese
de que as habilidades mentais são herdadas geneticamente, assim que o foco nos
estudos das diferenças individuais começou a surgir. Para entender essas diferenças,
o teórico construiu instrumentos, como baterias de testes sensoriais, argumentando
que a inteligência é função da habilidade psicofísica.
Para este fim, ele criou um laboratório antropométrico de demonstração em
1884. É também desse entendimento que surgiu a teoria da inteligência fixa, segundo
a qual a inteligência permanece constante desde o nascimento até a morte de um
sujeito independentemente dos fatores ambientais.
Alfred Binet discorda desse conceito, apontando que esses testes não têm
acesso a processos intelectuais mais complexos, como imaginação e compreensão.
Em 1904, ele e seu colaborador Theodore Simon foram solicitados a desenvolver um
teste de inteligência para distinguir entre pessoas sem deficiência e aquelas
consideradas "deficientes mentais" para que fossem colocadas em classes
separadas. Eles começaram a medir a inteligência em função da capacidade de
aprendizagem em um ambiente acadêmico, argumentando que o julgamento é crucial
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para a inteligência, não acuidade, força ou habilidade psicofísica (STERNBERG;
STERNBERG, 2016).
Binet propôs uma escala de medida de inteligência, composta por uma série de
testes de dificuldade crescente, permitindo uma classificação graduada entre
diferentes inteligências, definindo o grau de desenvolvimento intelectual, composta
por 30 itens que vão desde o movimento da cabeça e dos olhos associados à visão,
e envolvem problemas para distinguir termos abstratos e exigindo conhecimento
lexical.
Os resultados do teste determinaram a idade mental de cada criança (nível
médio de inteligência em relação à idade cronológica) com base em comparações de
inteligência entre crianças de diferentes idades (BINET, s.d.). Então, em 1911, o
psicólogo William Stern propôs o que hoje é entendido como uma medida do quociente
de inteligência (QI), que é a idade mental de uma criança dividida por sua idade
cronológica, multiplicada por 100 ( Virgolim, 2005, 2014).
O teste de Binet começou a ser utilizado por muitos acadêmicos e
pesquisadores, e o uso do teste para medir a inteligência tornou-se bastante
frequente, inclusive em ambientes escolares. Diversas revisões do teste,
originalmente produzidas por Binet, surgiram, com destaque para uma versão
adaptada de Terman intitulada Stanford-Binet Intelligence Scale (ALENCAR; FLEITH,
2001). Essa escala é considerada um padrão para testes de inteligência e ainda hoje
é amplamente utilizada (STERNBERG; STERNBERG, 2016).
Coincidindo com o advento dos testes de inteligência, o discípulo de Galton, o
psicólogo Charles Spearman, desenvolveu uma técnica de análise fatorial para
pesquisa de inteligência em 1904. Entendendo a inteligência como uma estrutura
teórica e inalterável que é herdada e subjacente a todo funcionamento intelectual, ele
concluiu que a inteligência pode ser entendida como dois fatores, um único fator geral,
que ele chamou de fator /g/, que contém todas as atividades intelectuais e um conjunto
específico de fatores que se referem à capacidade única de um sujeito para realizar
uma tarefa ou teste
Foi nessa fase que surgiram diversos estudos com o objetivo de identificar as
características de sujeitos com níveis mais elevados de desenvolvimento intelectual,
e o estudo longitudinal de Terman em 1920 é considerado o primeiro estudo
significativo de habilidades mentais superiores. Este estudo teve como objetivo refutar
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as noções então existentes de doença, desajuste social e desequilíbrio em crianças
superdotadas.
Para isso, ele testou mais de 250.000 crianças, identificando 1.528 crianças
(idade média de 12 anos, 90% branca e classe média alta, QI 140 ou superior, e
relatado por professores de cinco grandes cidades da Califórnia) como muito
inteligentes). Como resultado, foi relatada a presença de sujeitos considerados
superiores aos demais em saúde, ajustamento social, atitudes morais e desempenho
escolar.
Embora o estudo tenha sido fortemente criticado por selecionar apenas
participantes brancos e de classe média ou alta, e por não levar em conta as
influências ambientais na análise, os autores contribuíram para uma visão mais
"aceitável" de pessoas superdotadas relacionado ao misticismo presente na análise
Outro estudo muito respeitado neste campo foi desenvolvido por Hollingworth
(1942), que pela primeira vez destacou a necessidade de as escolas educarem
crianças com habilidades superiores para o seu próprio bem-estar e o da sociedade
como um todo, essas crianças acreditavam que frequentar a escola era uma perda de
tempo por causa das diferenças em suas habilidades e requisitos escolares. Além
disso, também foram encontradas as questões levantadas por esses sujeitos sobre o
sentido da vida e do universo, e as dificuldades nas relações sociais.
Os estudos descritivos e de mensuração da genialidade, desenvolvidos por
Terman, e mais focados nas questões do mundo interior dessas crianças,
desenvolvidos por Hollingworth, foram seguidos por vários estudos posteriores sobre
o tema, por meio dos quais foram identificados estudos que precisavam ser feitos
programas para alunos de alta capacidade e a importância das escolas no processo.
Relacionado a essas mudanças, o conceito do que se entende por inteligência
e sua mensuração continua mudando, surgindo visões mais diversas e dinâmicas.
Partindo dos mesmos princípios fatoriais que existiam em teorias anteriores,
Thurstone propôs originalmente em 1938 uma teoria da inteligência baseada em
fatores gerais de ordem superior relacionados a oito habilidades mentais principais:
compreensão da linguagem, fluência da linguagem, números, memória, velocidade
perceptiva, raciocínio indutivo e visualização espacial. Mais tarde, em meados do
século 20, Cattel reuniu as duas teorias, afirmando que o fator g seria um fator
universal e comum, derivado da relação entre os fatores propostos por Thurstone.
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Guilford, um dos primeiros autores a propor uma visão multidimensional da
inteligência, construída sobre as habilidades primárias propostas por Thurstone e, na
década de 1960, desenvolveu um sistema mais complexo de 120 habilidades
primárias compostas por operações, conteúdos e produtos. Como perspectiva
multidimensional, Thurstone discute o papel de outras habilidades cognitivas na
inteligência, como a criatividade.
Desta forma, ao longo do tempo, foi dada atenção ao conceito, quantificação e
medição da inteligência. Essas visões iniciais se concentraram em seu estudo,
pertencentes ao século XIX e início do século XX, partindo de conceitos unicistas e
assumindo que essa capacidade mental é inata, fixa, abstrata e universal, podendo
ser medida em um teste composto por tarefas ou problemas. No entanto, a partir de
meados do século XX, essa visão foi substituída por uma concepção de diversidade
e dinâmica baseada em dimensões contextuais, iniciando a terceira fase de
conceituação de talento, na qual as características apresentadas por pessoas com
altas habilidades/superdotação e a desenvoltura que manifestam em outras áreas
passam a ser mais valorizadas do que QI.
Três teóricos que contribuíram muito para essa mudança no conceito de
inteligência, cujas ideias influenciaram como as altas habilidades/superdotação, são:
Gardner, Sternberg e Lenzuli. A partir da década de 1980, Gardner, em sua teoria das
inteligências múltiplas, enfatizou as propriedades únicas que existem entre os vários
aspectos da inteligência, enquanto Sternberg, na teoria triárquica da inteligência de
1985, enfatizou como esses diferentes aspectos funcionam juntos.
De acordo com a teoria das inteligências múltiplas, existem oito inteligências
diferentes (linguística, lógico-matemática, espacial, musical, física, cinestésica,
interpessoal, interpessoal e natural) porque cada uma constitui um sistema
independente, embora possam interagir entre si, produzir desempenho inteligente. Por
outro lado, a tríade da inteligência enfatiza que a inteligência inclui habilidades
analíticas, criativas e práticas, e está relacionada a aspectos do mundo interno do
sujeito, suas experiências anteriores e seu mundo externo.
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5 TEORIA DOS TRÊS ANÉIS – UMA IMPORTANTE CONTRIBUIÇÃO PARA O
PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS MAIS
CAPAZES
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Envolvimento com a
Habilidade acima da
tarefa (motivação) e
média
criatividade.
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enriqueçam habilidades são fundamentais para ajudar os alunos a se desenvolverem
nas áreas em que são mais capazes, considerando não apenas os alunos
superdotados, mas todos. Se todos os alunos tiverem necessidade de acesso a
oportunidades enriquecedoras e devidamente serem motivados, não há espaços
separados para os alunos com altas habilidades, porque para um aprendizado eficaz
e reconhecimento das potencialidades de cada um basta que os alunos sejam
valorizados. A escola, como ambiente inclusivo, precisa acolher a todos caso
contrário, contribuem para a obsolescência dessas competências e a consequente
estagnação.
Fonte: psicoedu.com.br
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Tabela 1: sugestões para os professores observarem as características dos
alunos.
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Fonte: Adaptado de Lima (2008, p. 13-14).
Outro inciso que precisa ser levado em conta é o III do artigo da mesma
legislação, que trata da necessidade de os professores atenderem alunos de nível
médio ou superior, levando em consideração que já existem recomendações no Brasil
relacionadas ao atendimento desses alunos, como as contidas na Resolução
CNE/CEB N. 2/2001.
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A suposição contida nesta prescrição é que por mais notável que seja esse
talento, é difícil para um indivíduo atingir a excelência sem estímulo e cuidado
adequados. Alunos com alta habilidade/superdotação merecem cuidados que
valorizem e respeitem suas necessidades educacionais diferenciadas em termos de
talentos, aptidões e interesses. A suposição contida nesta prescrição é que por mais
notável que seja as habilidades, é difícil para um indivíduo atingir a excelência sem
estímulo e cuidado adequados.
Desta forma, é importante que as crianças com alta habilidade/superdotação,
sejam atendidas desde cedo, pois normalmente demonstram habilidades especiais de
linguagem, motricidade e cognição, comparado com as demais. Devendo
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que a escola se proponha a ser inclusiva, com desempenhos dos profissionais e apoio
das famílias.
Esses alunos requerem um planejamento especial nas salas de recursos.
Todavia, há um grande interesse nesse contexto escolar em saber como é
desenvolvida essa supervisão da aprendizagem.
Um aspecto que vale a pena acrescentar é o desenvolvimento de atividades
em grupos menores. Recomenda-se que as salas de aula com alunos com alta
habilidade/superdotados, não sejam salas com muitos alunos, para facilitar a
interação, observação e apreciação das diferenças individuais.
Dos tipos de modalidades de atendimento, a classe regular é aquela com a qual
a maioria das pessoas está mais familiarizada, pois sob a política de educação
inclusiva, todos os alunos superdotados ou não superdotados têm o direito de receber
educação na classe regular.
Como as atividades desenvolvidas requerem apoio paralelo ou conjunto para
garantir que os alunos permaneçam interessados e motivados, os professores
regulares podem receber instruções técnicas especializadas para fazer as melhores
escolhas sobre como propor e conduzir as atividades conforme sugerido abaixo da
lista de verificação.
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Enfatizar a importância
de diversos pequenos
Valorizar os projetos que
relatórios da pesquisa,
Deixar cada aluno trabalhar desenvolvam habilidades
que são preferíveis a
segundo seu próprio nível e relacionadas à investigação
um longo relatório,
ritmo, na medida do independente, à iniciativa, à
especialmente se o
possível. originalidade e ao trabalho
aluno ainda não
criativo
desempenha bem esse
trabalho
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Essas recomendações devem ser dadas na medida do possível a todos os
alunos da turma regular, ou seja, a lista deve ser utilizada para todos os alunos
independentemente do talento, pois tais medidas levam a melhores notas para os
alunos.
Fonte: brasilescola.uol.com.br
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Quanto às características comportamentais dos alunos com altas
habilidades/superdotação, podem se destacar as seguintes:
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Ao discutir as características dos grupos de superdotados, há sempre o risco
de assumir falsamente que há pouca variação individual entre eles. Existem muitas
diferenças entre uma pessoa altamente inteligente e s outra que não deve ser
negligenciada ao considera-las como um grupo. Assumir a homogeneidade entre os
gênios equivale a ignorar o fato de que uma restrição em uma única variável não tem
um efeito igualmente restritivo em outras variáveis, ainda que possa haver um alto
grau de correlação entre elas.
As características indicadas não são exatamente aplicáveis a todas as pessoas
dotadas. “Como todos são diferentes de todos, não há necessidade de generalizar,
todos os superdotados os apresentam, ou os apresentam da mesma forma ou com a
mesma intensidade.
Embora ainda existam alguns gargalos e não haja respostas imediatas, o
progresso e a pesquisa sobre pessoas superdotadas continuam a evoluir. Erros e
estereótipos alimentam rótulos que criam preconceitos e impedem que essa evolução
traga o desenvolvimento em grande escala que a área precisa.
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espaços familiares. Pesquisas e estudos têm mostrado que ainda há muito o que
estudar, analisar e confrontar sobre essa questão.
Pesquisas mostram a necessidade de desmistificar para que tanto os
superdotados/altamente qualificados quanto os professores e a própria sociedade
sejam inclusivos para realmente acolher e engajá-los de forma inclusiva. Nesse
sentido, a desmistificação é necessária para subsidiar a formação continuada dos
profissionais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem. Assim,
compreensivelmente, pesquisar e compreender mitos é eficaz para o trabalho dos
principais gênios e profissionais incluídos no processo.
Vejamos agora os mitos, na visão de Winner (1998):
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2°- Refere-se à convicção de que as crianças que
possuem domínios voltados para atividades
corporais, artísticas e esportivas são consideradas
talentosas, e não dotadas. Winner (1998) “utiliza
três características para definir comportamentos
de crianças superdotadas, em primeiro lugar a
precocidade em aprender, em sequência a
insistência em fazer as coisas ao seu modo
(criatividade) e a terceira consiste na fúria por
dominar o que estão predestinadas a fazer”.
O
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8°- Alguns professores e
profissionais envolvidos em
educação afirmam que
todas as crianças são iguais
e por essa razão todas são
superdotadas.
De acordo com Winner (1998), a visão de que todas as crianças são
superdotadas é academicamente errônea, e vai de desencontro à educação especial
para alunos com altas habilidades/superdotação, alunos com necessidades especiais
e crianças com algum tipo de deficiências.
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9 SUPERDOTAÇÃO: FAMÍLIA E ESCOLA
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10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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DELOU, C. M. C. Lista Base de Indicadores de Superdotação. In: SEMINÁRIO
SOBRE PROFISSIONALIZAÇÃO E INSERÇÃO DE SUPERDOTADOS E
TALENTOSOS NO MERCADO DE TRABALHO, 1998, Rio de Janeiro.
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BARBOSA, A. A. de A.; FREITAS, K. R. S. de O.; FERREIRA, S. P. A.; GONÇALVES,
F. M. S. Dialogismo na produção de sentidos em leitura de textos escritos.
Entretextos, v. 20, n. 2, p. 105-120, 2020.
BARROS, M. Retrato do artista quando coisa. Rio de Janeiro: Editora Record, 1998.
BINET, A. (s.d.). New methods for the diagnosis of the intellectual level of
subnormals. Tradução E. S. Kite. Vineland: Publications of the Training School
at Vineland (Edição original de 1905; Tradução original de 1916). Disponível em:
http://psychclassics.yorku.ca/Binet/binet1.htm. Acesso em: 10 out. 2019.
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