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Índice

Introdução.......................................................................................................................................2
Direito classico (Direito Romano).................................................................................................3
HISTORIA DO DIREITO..........................................................................................................3
PERĺODOS DE DIREITO ROMANO.......................................................................................3
FONTES DO DIREITO ROMANO..........................................................................................4
CARACTERISTICAS DO DIREITO ROMANO.................................................................5
Importancia do Direito Romano.............................................................................................5
O período do Direito Romano universal................................................................................6
O direito publico romano...........................................................................................................7
A separação entre Direito Publico e Privado..............................................................................7
As origens e de Roma.............................................................................................................8
A lei das Doze tabuas.............................................................................................................8
Importância da lei das Doze Tabuas.........................................................................................10
As fontes do Direito durante o Dominato................................................................................10
A constituição Diocleciana-Constantiniana.........................................................................10
O Império Absoluto e as Fontes...........................................................................................11
Conclusão.....................................................................................................................................12
Referencias Bibliográficas...........................................................................................................13
Introdução
O direito clássico refere-se ao corpo de leis que vigoram entre o povo
antigo romano, compiladas e codificadas por Justiniano I. esse período e
conhecido como o período clássico do Direito Romano e compreende os
seculos II ac ate o seculo III dc. Durante esse tempo, houve muitas
inovações e aperfeiçoamento do direito.

Em resumo o direito clássico e fundamental para o estudo do direito


romano, pois e nesse período que muitos dos grandes jurisconsultos
romanos, como Gaio e Ulpiano, contribuíram para a formação das teorias,
instituições e modelos que serviram de base para o desenvolvimento
posterior do direito romano.
Direito classico (Direito Romano)
O direito romano é denominado a ordem jurídica que regia a sociedade da Roma antiga,
desde a sua fundação (em 753 AC) até a queda do império no seculo V DC.C, embora
tenha permanecido em uso no império romano oriental (Bizâncio) até 1453.

Foi compilado como um todo no século VI pelo imperador Bizantino Justiniano l, em


um volume de leis conhecido como Corpus Juris Civilis (“Corpo de Direito Civil”), e
impresso pela primeira vez por Dionisio de Godfrey em 1583, em Genebra.

O referido texto e as leis nele contidas são de extrema importância na historia jurídica
da humanidade , uma vez que serviram de base para os textos jurídicos de múltiplas
outras culturas e civilizações. Tanto é que existe ainda um ramo do direito especializado
no seu estudo, denominado Romanística.

Para compreender plenamente o Direito Romano, é conveniente examinar suas


características e sua historia, mas em termos amplos pode ser entendido a partir do
conceito de Ius(“Direito”), contrastado com Fas(“vontade divina”), separando assim
para a primeira vez o exercício legal da religião. Isto permitiu o surgimento de vários
ramos do direitoː Ius Civile (“Direito Civil”), Ius Naturale (“Direito Natural”),muitos
dos quais ainda e hoje existem.

HISTORIA DO DIREITO
A historia do direito abrange mais de mil anos de legislação e mudanças na forma de
entender a lei e a legalidade, desde o primeiro aparecimento da lei das doze tabuas em
439 AC. Aproximadamente, até o código de justiniano. Seu nascimento vem do
costume (que insoiraria o Direito Consuetudinario), e surgiria como um modelo de
regulação da sociedade que garantiria a paz social diante dos plebeus e da hierarquia
que apoiava os imperadores e pretores pela igualdade e o senado.

Lembremos que a republica romana oscilou constantemente entre a democracia e a


ditadura, para acabar se tornando um império que conquistaria quase todo mundo,
levando sua lei a todos os cantos que colonizou. Assim, o direito romano tornou se o
suporte da legalidade das colônias romanas na Europa , Asia, e Africa, e isso se reflete
na história jurídica de cada reino em que o império romano foi dividido após seu
colapso.

PERĺODOS DE DIREITO ROMANO


A historia do direito romano e normalmente dividida nos seguintes períodosː

 O PERIODO MONÁRQUICO. Estende-se desde meados do seculo VIII AC


com a fundação de Roma ate o ano 509 AC, quando o rei Tarquínio, o
orgulhoso, cujo o governo despótico foi o ultimo exercido pelos reis romanos, e
expulso da cidade, dando origem a republica romana.
 O PERIODO REPUBLICANO . começa com a queda da monarquia no inicio do
seculo V AC, que culmina com autorga pelo senado romano de poderes
absolutos a Octávio Augusto no ano 27, nesse período foi publicada a lei das XII
tabuas dando o inicio formal ao direito romano e construindo um estado de
poderes equilibrados: um grupo de magistrados foi eleito democraticamente em
assembleias populares a cargo de funções atribuídas enquanto o senado estava
encarregado de imitir consultas ao senado com força de lei.
 PERIODO DO PRINCIPADO. Começa no ano 27 AC, apos a crise politica que
afetou a republica e permitiu o surgimento de um estado autoritário, sujeito a
vontade da Auctoritas do príncipe ou imperador como Augusto (27 AC – 14
DC ) Calígula ( 37 -41 DC ), Nero ( 54 – 68 DC) entre outros. Roma atingiu sua
extensão territorial máxima neste período : 5 milhões de quilómetros quadrados.
 O PERIODO DO DENOMINADO. Também conhecido como império absoluto,
teve inicio em meados do seculo II DC, ate o ano 476, quando o império romano
ocidental entra em colapso e desaparece . É uma época de poder absoluto do
estado, nas mãos do imperador, que governa através das constituições imperiais.
No ano de 380 o império assumiu o Cristianismo como religião oficial e
posteriormente foi dividido em duas partes, das quais nasceu o império romano
do Oriente.
 O PERIODO JUSTINIA. Também chamada de governo de justiniano , vai de
527 a d.C, e é o momento em que a complicação justiniano do Direito Romano e
publicada no ano 549, marcando o fim de sua historia. Apos a morte de
Justiniano , foi erguido o império Bizantino, um estado bastante medieval, que
durou ate o seculo 15, quando caiu nas mãos dos turcos.

FONTES DO DIREITO ROMANO


Como todos os aspectos do direito, o romano tem suas fontes, que podemos estudar
separadamente da seguinte forma:

 O mos maiorum. O costume dos ancestrais e a primeira das fontes direito


Romana. É constituído pelo costume ( commom law), através de um conjuntos
de regras herdadas da tradição ancestral e veneradas na Roma antiga, que foram
transmitidas na famílias e que serviram para contrastar as tradições romanas
com as helenizantes ou asiáticas.
 O fontes justinianas. Aqueles compilados pelo imperador justinianos I em sua
obra corpus iuris civils que inclui : o código ou códex ( vetus ) que copilou as
constituições imperiais o resumo ou pandectas que contem uma ordem
cronológicas dos vários assuntos, em ordem cronológica ao longo de 50 livros
diferentes; as instituições ou institutos que contem uma síntese de doutrinas e
preceitos em quatros livros que constituem um tratado elemente de direito; O
código Justiniano ou O novo Codigo que e a versão encomendada pelo
imperador a Joao da Capadocia, inspirada em todos os itens acima ; e, por fim ,
os Romances que compõem o código definitivo promulgado por Justiniano.
 Fontes extrajustinianas . Eles compreendem dois conjutos de textos não
relacionados a obras de Justiniano:
 Fragmentos de jurista do período classico . como estão as instituições de Gayo;
os fragmentos do sententiarium libri V ad filium de paulo; O Tituli ex corpore
Ulpiani cujo autor e desconhecido; partes muito escasso do Papianiano responsa; um
apêndice de Ars grammatica de Dositheus; e a Scholia descoberta no Monte sinai.
 A coleção de outrs constituições imperiais . Como o fragmenta do Vaticano, que são os
restos de uma coleção particular de passagens de juristas Classicos e leis imperiais
encntradas em um palimpsesto na Biblioteca do vaticano.

CARACTERISTICAS DO DIREITO ROMANO


O direito romano, de maneira muito ampla, distinguia varias maneiras de entender o
direito não apenas, como já foi dito, entre Ius(direito) e fas (vontade divina), mas
também entre o direito publico, que regula a acçao do estado e garante o bem estar geral
dos cidadãos, e o direito privado , que regula os acordos e transações entre eles, tendo
em vista a ideia de justiça defendida pelas instituições.

De maneira semelhante, diferenciava dois conceitos fundamentais: Ius (Direito), oque e


justo e equitativo em si mesmo e, portanto obrigatória; e Lex (Lei), aquela ordenada por
escrito pelas autoridades estaduais. Todo o corpo do direito romano foi inspirado por
essa oposição.

Devemos também notar que para o direito romano o ser humano não era
necessariamente um cidadão mas sim aqueles que a lei reconhecia como tais, estando os
escravos excluídos de qualquer direito. Assim, existiam três formas de cidadania com
base no seu grau de liberdade:

 Pessoas livres. Aqueles que sempre foram (ingénuos) e aqueles que


conquistaram sua liberdade depois de serem escravos (Libertinos)
 Colonos. Eles estavam em um estado intermediário entre a liberdade e a
escravidão. Condenados por toda a vida ao cultivo dos territórios romanos de
cuja deserção eles se tornaram escravos.
 Escravos . pessoas que não eram donas de si mesmas, mas faziam parte da
herança de outras pessoas.

Embora não estivessem no nível de escravos ou colonos, as mulheres


ocupavam um lugar de subordinação nesse sistema jurídico em relação aos
homens.

Importancia do Direito Romano


O direito romano não e apenas “ a base das constituições dos países ocidentais
e orientais” (especialmente seu direito civil e comercial) que faziam parte do
imperio colonial romano, mas também incorporavam os estatutos da igreja
católica que governavam o seu funcionamento ate na idade media, quando o
impreio romano já havia dissolvido.
Quase todas as instituições republicanas que existem hoje tem sua origem no
direito romano e também em muitos sistemas jurídicos, como o direito comum
anglo-saxao.

O período do Direito Romano universal


O primeiro corresponde ao alvorecer de Roma e sua constituição como e
Estado-Cidade. O Direito e fundamentalmente consuetudinário. O formalismo e
extremo, nesta fase.

O segundo surge com a expansão de Roma e com a consequente necessecidade


de dar resposta as exigências dessa nova etapa.

Os costumes antigos- os mores maiorum- mantem-se sagrados e inalteráveis. A


maleabilidade que as novas situações reivindicaram e assegurada pelo trabalho
interpretativo dos dos jurisconsultos – a jurisprudência-, pela intervenção do
pretor e pela criação do ius gentium.

O terceiro e o período da influencia universal de Roma, do seu Impreio e do seu Direito.


Todo o sistema se altera substancialmente. E o diminio quase exclusivo das
constituições imperiais, a afirmação do ius honorarium , a génese do Direito Romano
vulgar, a influencia incipiente e paulatina do cristianismo.

O Direito Romano foi, de inicio, um Direito costumeiro.

Durante seculos o costume foi um modo esencial de criação jurídica. Eram, então, seus
requisitos definidores a longa duração e a racionalidade.

A influencia do costume foi, de resto, em Roma, sempre decisiva no Direito Privado.


Porque, aqui, as leis nunca representaram uma alternativa solida aos mores mairum.

Como era a vida das pessoas em Roma? O que escondia esta disciplina juridica?

Ora bem, nem todos os habitantes eram considerados pessoas juridicamente capazes.
Nem todos podiam ser titulares de situações jurídica.

Os escravos eram objectos. Os estrangeiros eram incapazes. Os que estivessem sujeitos


ao poder dos pater familiae também.

Mas, claro que, também neste aspecto, o decurso do tempo impos alterações. E,
algumas, de vulto.

Os escravos puderam passar a libertos.


A cidadania foi alargada a latinidade, abarangendo os habitantes do Lacio. E, mais
tarde, com a constituição de Caracala (212), estendeu-se a todos os súbditos romanos.

A pátria potestas passou a poder ser ultrapassada pela emancipatio.

O direito era exclusivo dos cidadãos. So estes eram capazes. E, por isso, a solução pelos
tribunais dos litígios privados suponha a cidadania das partes litigantes.

O Direito era pessoal. Aos romanos aplicava-se Direito Romano-o ius civile. Aos
estrangeiros – aos peregrinos-, não.

O direito publico romano


Certamente, o legado romano em matéria privada em muito ultrapassa a experiencia
politica. Quando dizemos isso nos não nos expressamos em função da dimenssa oj da
fidalguia da herança em matéria privada, pois tanto em sede de Direito Publico quanto
Privado, a experiencia romana em muito contribui para a formação do Direito
Ocidental. O que queremos crer, em verdade, e que os institutos romanos de Direito
Privado sobrevivem no ocidente em seu cerne, sem que a evolução dos tempos os viesse
a modificar em sua essência. Vejamos os elementos constitutivos do direito romano,
quais sejam: as pessoas (personae) - os homens ou seres abstratos de pura criação
jurídica- e as coisas (res)- os objectos corpóreos ou abstratos, de oura criação
intelectiva, considerados como submetidos em ato ou potencia as necessidades, a
utilidade ou aos prazeres- continuam fornecendo o substracto sobre o qual se edificou o
Direito Privado Ocidental.

Some-se a ambos elementos os fatos(ou atos) jurídicos, que, em género, englobam o


transito e a circulação dos direitos. De outra parte, a ideia de Estado, com organização
burocrática e aparato coercitivo modificou-se no decurso da historia ocidental.
Sobretudo, a fragmentação territorial e do poder por que passou a europa, seguimento
do Feudalismo, contribuíram para esmaecer o colorido do direito publico. E não apenas
isso. Os textos de matéria privada são muito maiores em volume e sofisticação. Esse
obscurecimento do direito romano levou Savigy inclusive a afirmar que o direito
romano não havia sido recebido no direito moderno.

Nesse sentido, também afirma Paul Koschaker que os estudos do direito romano não
são nada alem do estudo do direito romano privado.

A separação entre Direito Publico e Privado


A separação entre direito público e privado constitui um dos pilares da ciência do
direito. Efetivamente, o direito e único. Contudo, tanto didática, quanto
epistemologicamente, a segmentação assim efetuada e de estrema valia para a
compreensão dos princípios e valores que imantam cada um dos ramos de direito que
se apoiem quer sob abobada publica, quer sob os zimbório privado.

As expressões de direito publico (ius publicam) e direito privado (ius privatum)


aparecem em cotejo apenas uma vez mas nas fontes romanas. E, nesta passagem, aoenas
se elegia tubeiro, um jurista mui doutro, “conhecedor do direito publico e privado”.
As origens e de Roma
E correntemente aceita a hipótese de que a civilização romana tenha se originado de
uma liga de propósitos militares, que congregavam três diferentes etnias- sabinos,
latinos e etruscos-. A liga septmontium. Some-se a isso, a tradicional imagem mítica do
rapto das mulheres sabinas por Rômulo (de origem etrusca), e Ter-se-á,
perfunctoriamente, o quadro do surgimento étnico da civilização romana.

A história da fundação de Roma remonta, contudo, a cidade grega de Troia.


Supostamente, segundo nos narra a lenda da fundação da cidade, Rômulo e Remo eram
descendentes maternos do troiano Eneias, incumbido pelo destino de fundar a segunda
troia, destruída pelos gregos. Desde que a própria existência de troia fora questionada
por Díon Chrysostomus, a questão de se saber se, efetivamente, Eneias chegara a Itália
ganha corpo na historiografia romana. A superação desta historiografia ingénua leva-
nos, agora, a um ponto ainda mais distante: além da grega chegou ate Roma, ou é
nativamente romana? Há substrato fático que de ensejo a elaboração mítica?

A lei das Doze tabuas


A lei das doze tabuas foi um conjunto de leis elaboradas no período da republica
romana, por pressão dos plebeus.

Instituídas em 451 ac. Ali estavam escritas as leis que determinavam como deveriam ser
os julgamentos, as punições para os devedores e o poder do pai sobre a família.

Tabua I

Estabelece as normas dos processos, como se deve fazer a abertura e o encerramento de


um julgamento, a obrigação do reu comparecer ao julgamento, etc. isso garantia aos
plebeus que os processos ocorriam dentro de normas precisas e não inventadas no
momento.

Tabua II

Acredita-se que continuava descrever os procedimentos no direito processual, como a


presença obrigatória do juiz durante o julgamento. Também tratava sobre o furto e suas
punições. Assim como a tabua I, fixava uma rotina para a realização dos julgamentos.

Tabua III

Ao contrario da anterior, esta tabua possue trechos completos. Fala sobre o julgamento e
das penas que deveriam ser aplicadas aos devedores. Uma das punições, por exemplo,
afirmava que os credores poderiam vender o devedor para saldar a divida contraída.

Igualmente, decretava que uma propriedade tomada do inimigo poderia voltar ao antigo
dono por meio da força. Esta lei deve ser entendida dentro do seu contexto histórico,
pois a escravidão era permitida em roma. Também consagra o direito de propriedade
privada, inculive quando esta pertencia ao inimigo.

Tabua IV
Expõe os poderes de chefes de família, conhecido como “pater familias” o pai detinha o
direito de matar um filho que nascesse com alguma deformidade, por exemplo.da
mesma forma podia vende-lo como escravo. Esta lei expressa como o chefe de família
era poderoso na Roma antiga, com pouca participação das mulheres e menores de idade.

Tabua V

Caracterizada as heranças e tutelas. Indicavam que se uma pessoa morre-se sem


herdeiros ou testamento, quem receberia a herança seria o parente mais próximo. Esta
lei garantia que os bens de uma família permaneceriam nesta mesma família, sem que
um governante ou outra pessoa pudesse toma-los.

Tabua VI

Esta descrevia como deveria ser a compra e a venda de propriedades. Como as mulheres
eram vistas como objetos, também aqui se explica as condições pelas quais o marido
deve proceder ao rejeitar a pessoa. Novamente, se poe em evidencia o grande poder que
pai de família tinha nesta sociedade.

Tabua VII

Aborda os direitos cometidos contra a propriedade, seja um bem imóvel ou um escravo.


Se alguém destruiu algo, devera pagar a construção ou ser punido por esta ação. Trata-
se de uma regra aplicada ate hoje nos direitos dos países ocidentais.

Tabua VIII

Estabelecia as medidas entre as propriedades vizinhas e regras de convivência entre os


vizinhos. Igualmente determinava as distancias que deveriam ser deixadas livres para
construção de caminhos entre as propriedades. Estas normas são seguidas dentro do
direito pulico que estipula as regras de coexistência entre a população.

Tabua IX

Assegurava as regras do direito publico, por isso acredita-se que era uma continuação da
anterior. Proibia a entrega de um concidadão ao inimigo e a realização de assembleias
noturnas.

As regras da tabua IX tinham como objetivo punir aqueles que fossem contra o regime.
Politico e Roma e garantir a fidelidade de seus cidadãos ao governo.

Tabua X

Estabelecia as leis onde se garantia o respeito aos túmulos e aos mortos. Estas normas
tinham como fim impedir que as tumbas fossem saqueadas por ladroes ou profanadas
por inimigos políticos do falecido.
Tabua XI

Determinava a proibição do casamento entre patrícios e plebeus. Esta lei buscava


garantir que os privilégios continuariam nas mãos dos patrícios e não seriam perdidos
através das alianças matrimoniais. Esta proibição acabaria com a lei Canuleia, em 445
ac.

Tabua XII

A última casa versava sobre questões de direito privado como furtos ou a apropriação de
objetos de forma indediva (invasões ou durante a ausência dos proprietários, por
exemplo). Neste ultimo estavam incluídos os escravos.

Esta lei visava garantir a propriedade privada tanto dos plebeus como dos patrícios.

Importância da lei das Doze Tabuas


A lei da XII Tabuas foi importante porque, pela primeira vez na história de Roma as
normas estavam escritas, a assim, não corriam o risco de ser manipuladas.

No período monárquico como as leis eram transmitidas de forma oral, somente os


patrícios a conheciam. Desta forma, os plebeus estavam sempre em desvantagem, pois
não havia nenhuma garantia de um processo justo. Por isso, os plebeus exigem
mudanças neste sistema. Em primeiro lugar conseguem a criação da figura do “tribuno
da plebe”, um cargo político para defender seus interesses.

As fontes do Direito durante o Dominato

A constituição Diocleciana-Constantiniana
A constituição inaugurada por Augusto foi, aos poucos, sendo erodida. A monarquia vai
se acentuando, engolfando as antigas instituições republicanas, com modificações que
serão consagradas nos impérios de Diocleciano e Constantino, durante a segunda
metade do seculo III.

As ingerências persa e, sobretudo, barbara do norte da europa, impõe a reorganização


militar do império, que não lograriam sustentar uma barreira única, coesa e substancial.
A sustentação inicial das fronteiras vem pelas mãos de um conjunto de cadilhos
militares, que contribuem, com sua autoridade militar local, para a fragmentação do
vasto territorial. Os núcleos bárbaros que se vão instalando no seio das fronteiras
colaboras para com o surgimento de um contingente isolado de pessoas, que não
usufruem da cidadania romana, sendo-lhes vedado, inclusive, o matrimónio. As
dificuldades financeiras decorrentes das guerras civis somam-se as agruras da
manutenção imperial. No campo dos costumes, o cristianismo avança, promovendo um
verdadeiro cisma entre cristãos e pagãos, no âmago do império.

A chamada constituição diocleciana-constantiniana e marcada, de uma parte, pela


absoluta concentração de poderes nas mãos do imperados e, de outro, pela cisão do
império em Imperio Romano do Ocidente e Imperio Romano Oriental, aquele sediado
em Roma-conquanto o imperador residisse em Milão ou Ravena-este sediado em
Nicomedia ou Antioquia e, apos, em Bizâncio, futura Constantinopla. os eixos da nova
da nova constituição eram, pós, a divisão geográfica do império, que contaria com dois
Augustus, e a divisão do poder, fazendo conviver com cada imperador um caesar ,que
participava das funções de governo- convistas, bem assim, a sucessão- estabelecendo-se
uma espécie de tetrarquia dos dois impérios.

O Império Absoluto e as Fontes


A concentração de poderes na figura do imperator repercute, de modo direto, no plano
normativo e na diversidade das fontes. A inica fonte que subsiste são as constituições
imperais, que passam assim denominar leges. O direito antigo, recolhido das leis
comiciais, dos senatusconsulta, dos editos e da doutrina, e englobado em uma única
categoria, que passa a se denominar ius vetus ou, simplesmente, ius, massa normativa,
muitas vezes constante apenas de referencias indiretas diutrinárias, que se opõe a ordem
emanada do soberano. Teodósio II elimina a distinção entre leges perfectae, minus
quam perfectae e imperfectae, impondo a sanção de nulidade a todo e qualquer ato
contrário a lei.
Conclusão
Em suma, o estudo do Direito Classico Romano revela a profundidade e a durabilidade
dos princípios jurídicos que moldaram não apenas a sociedade romana antiga, mas
também influenciaram sistemas jurídicos em todo o mundo. Através da analise das
instituições legais romanas, como o jus civile, o jus gentium e o jus naturale, podemos
entender não apenas a evolução do direito, mas também as bases morais e éticas que
sustentam as leis. Embora tenhamos percorrido um longo caminho desde a Roma antiga,
muitos dos conceitos e princípios legais que ela estabeleceu continuam a moldar nossa
compreensão moderna de justiça e direito. Portanto e crucial reconhecer e valorizar a
herança deixada pelo direito clássico romano, pois ela continua a influenciar e inspirar o
desenvolvimento jurídico e social em todo o mundo.
Referencias Bibliográficas
Todamateria.com.br/lei-das-doze-tabuas/

APPHUN, Charles.De la Republique,Des Lois. Paris: Garnier, 1932.

ARANGIO-RUIZ, Vincenzo; GUARINO, António. Breviarum iuris romani. Milano:


Giuffrè, 1951.

Marcelo Rebelo De Sousa- Introdução ao Estudo do Direito

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